Publicado há alguns anos, o livro “The Cow Went To The Swamp” (A vaca foi pro brejo) é uma hilariante coleção de expressões idiomáticas em português, vertidas para o idioma de Shakespeare de forma absolutamente literal. Há desde uma prosaica “Casa de ferreiro, espeto de pau” (creio que traduzida como “Blacksmith’s house, skewer stick”) até a inacreditável “Rodar a baiana” (algo como “To whril the woman from Bahia”). Millôr Fernandes, autor do livro, antecipava-se em algumas décadas ao precário serviço prestado pelo Babel Vista e pelo Google Tradutor!
Li esse livro há muitos anos e não o encontrei em minhas prateleiras – acho que emprestei para alguém e não peguei de volta. Assim, não sei dizer se a expressão “Santo de casa não faz milagre” consta do compêndio, mas o pianista Kenny Drew é um caso típico dessa modalidade de santo, tão comum em nossas plagas. Ou, melhor dizendo, “home saint doesn’t make miracle”, já que ele precisou sair do país para obter o reconhecimento que os Estados Unidos jamais lhe deram.
Um dos maiores pianistas do hard bop, Kenny Drew nasceu em Nova Iorque, no dia 28 de agosto de 1928. Com apenas cinco anos, já tomava as primeiras lições de piano e aos oito já executava concorridos recitais. Ainda na infância, apaixonou-se pelo jazz, graças às audições dos discos de Fats Waller e Art Tatum, suas primeiras influências. Na escola, continuou o aprendizado do piano, mas o vírus do jazz já o havia contaminado irremediavelmente.
Em meados da década de 40, outra guinada em sua orientação musical: sai o booggie wooggie e o swing e entra o bebop professado por Bud Powell, Thelonious Monk e Charlie Parker. Juntamente com o também pianista Walter Bishop Jr. e outros amigos de infância, como Sonny Rollins, Jackie McLean e Art Taylor, Kenny começou a tocar no circuito dos clubes da Grande Maçã. O programa preferido desses jovens e talentosos músicos era ver os ídolos Parker, Monk e Powell, nas infinitas jams que rolavam na mítica Rua 52.
Em 1950, Drew participou de suas primeiras gravações, acompanhando o “Howard McGhee's All Stars”, com quem já tocava regularmente desde o ano anterior. Em seguida, vieram trabalhos com Charlie Parker, Sonny Stitt, Jackie McLean, Grant Green, Tina Brooks, Coleman Hawkins, Kenny Dorham, Sonny Rollins, Lester Young, Zoot Sims, Milt Jackson, Art Blakey, Buddy DeFranco, Ben Webster, Clifford Brown, Dinah Washington, Buddy Rich, Art Farmer, Paul Chambers, Dexter Godon (participou do aclamado “One Flight Up,” gravado em Paris, em 1964) e John Coltrane (acompanhou Trane no seminal “Blue Train”).
Embora fosse um músico de relativo prestígio no circuito de Nova Iorque, Drew ainda passava longe de distribuir autógrafos pelas ruas. Por essa razão, em meados dos anos 50 o pianista resolveu se mudar para Los Angeles. Montou um quarteto com Joe Maini, Leroy Vinnegar e Lawrence Marable e gravou alguns discos pela Pacific e pela Jazz West, acompanhando nomes como Jack Sheldon, Jane Fielding, Paul Quinichette, Sonny Criss e Chet Baker.
Em 1957, acompanhou a cantora Dinah Washington em uma turnê, que culminou com o seu retorno a Nova Iorque. Atuou como sideman em inúmeras gravações para a Blue Note e outros selos importantes, voltou a tocar no circuito dos clubes de jazz e chegou a substituir o pianista Freddie Redd na peça “The Connection”, cujo elogiado score musical havia sido composto por Redd.
Embora já tivesse lançado alguns discos como líder, para selos como Norgran, Pacific, Jazz West e Riverside, o grande disco da carreira de Drew foi produzido pela mesma Blue Note da qual ele era um dos mais prolíficos sideman. “Undercurrent” foi gravado nos estúdios Van Gelder, no dia 11 de dezembro de 1960. Com Drew, estavam Freddie Hubbard no trompete, Hank Mobley no sax tenor, Sam Jones no baixo e Louis Hayes na bateria. Todas as composições são do pianista.
Na faixa de abertura, também chamada “Undercurrent”, Drew e Jones conduzem uma introdução matadora – baixo e piano dialogando na estratosfera, até a entrada dos demais instrumentos. O azeitado quinteto abriu a caixa de ferramentas (“opened the tool box”) e produziu um bebop moderno – há mesmo breves citações da clássica Be-bop, de Gillespie – rápido, certeiro, inebriante, com Hubbard em estado de graça.
“Funk-Cosity” mantém o alto nível composicional. Demonstrando ser bastante versátil, Drew elaborou um hard bop vigoroso, cheio de modulações e bastante influenciada pelo blues. O piano do líder é soberbo, denso, cheio de clima. Hubbard e Mobley resolvem pintar os canecos (“to paint the mugs”) e estabelecem diálogos fabulosos, enquanto os experientes Hayes e Jones mantêm-se firmes na condução rítmica.
Mais esfuziante ainda, “Lion’s Den” tem um balanço digno de um Horace Silver, cheia de groove. Hubbard provoca Mobley com o seu trompete mágico e o saxofonista, que não era de engolir sapos (“to swallow frogs”), responde à altura. O toque de Drew é límpido e seu solo é uma aula magna de ritmo, leveza e agilidade. A dupla Jones-Hayes, entrosada por anos no quinteto de Cannonball Adderley, é uma usina de ritmo e precisão.
Outro grande momento é “The Pot’s On”, rico em idéias e em combustibilidade. O combo chuta o pau da barraca (“kick the tent pole”) e manda ver um tema altamente inflamável, tributário do soul-jazz feito por Bobby Timmons e Lee Morgan. Os metais duelam a maior parte do tempo e Mobley demonstra porque merece estar no panteão dos grandes tenoristas das décadas de 50 e 60. O solo de Hubbard é de uma intensidade contagiante e o de Drew não fica nada a dever àquilo que de melhor se fez no piano hard bopper de qualquer tempo. A conferir, a exuberante performance de Hayes.
Como se pode presumir pelo título, “Groovin’ The Blues” é um bem acabado blues, no qual o destaque absoluto é, mais uma vez, o sax de Mobley. Seu elaboradíssimo solo, plangente e cheio de riffs, deveria ser objeto de estudos pelos jovens saxofonistas – há citações a Parker e a Rollins. A atmosfera do Delta do Mississipi aparece com maior intensidade na abordagem do líder, que não deixa almoço prá janta (“not leave lunch to dinner”). Sam Jones imprime a sua marca, ao perpetrar um solo magistral e a bateria de Hayes, soturna como uma encruzilhada de New Orleans ameia-noite, compõe o clima de maneira irretocável.
Emulando o grande Erroll Gardner, Kenny transborda elegância e lirismo na belíssima “Ballade” – no que é ajudado, sobremaneira, pelo trompete impressionista de Hubbard. Um disco fabuloso, tido e havido como um dos pontos altos da discografia de Drew – e poucos jazzófilos haverão de contestar essa afirmação, pois o que é do homem, o bicho não come (“what is man’s, the animal doesn’t eat”).
Em 1961, Drew tomou a decisão que muitos dos seus compatriotas acabaram tomando nos anos 60 e 70: picou a mula (ou melhor, “stinged the mule”) em direção ao Velho Continente. Ali foi recebido de braços abertos e recomeçou a carreira, atingindo uma popularidade até então inédita. Fixou residência em Paris e, em 1964, mudou-se para Copenhagen, onde abriu uma editora musical e um pequeno selo, chamado Matrix, e tornou-se o pianista por excelência do Café Montmartre, um dos mais tradicionais clubes de jazz da Europa.
Excursionou pelo mundo inteiro, participando de festivais e concertos, tornando-se um dos mais queridos jazzistas do disputado mercado japonês. Nessa época, acompanhou ou foi acompanhado por diversos “expatriados”, como Johnny Griffin, Harry “Sweets” Edison, Dexter Gordon, Art Taylor e Slide Hampton, além de ter tocado com grandes nomes do jazz europeu, como Stéphane Grappelli, Philipe Catherine e Jean-Luc Ponty.
Também compôs, juntamente com Dexter Gordon, a trilha sonora do filme “Pornografi”, uma espécie de pornô-musical, dirigido por um certo Ale Ege, em 1971. Além disso, gravou diversos álbuns para selos como Xanadu e, sobretudo, SteepleChase e firmou uma consistente parceria com o baixista dinamarquês Niels-Henning Ørsted Pedersen, de quem se tornaria grande amigo. Drew faleceu no dia 04 de agosto de 1993, em Copenhagen.
Talvez a maior obra de Drew, para além de sua fenomenal discografia, tenha sido o também pianista Kenny Drew Jr., que herdou do pai o talento superlativo – é considerado um dos pianistas mais brilhantes e laureados da nova geração. Drew Jr. vem mantendo o ótimo nome da família e já gravou ao lado de feras como Stanley Jordan, Michael Mossman, Steve Slagle, Ron McLure, Stanley Turrentine, Warren Vaché e Sadao Watanabe. Afinal de contas, “filho de peixe, peixinho é” – ou melhor, “fish’s son, little fish is”.
66 comentários:
Aha, cheguei primeiro.
Retorno de um bom encontro e encontro um bom motivo para alongar a noite um pouco mais. Drew tem um toque espetacular, com notas límpidas e encorpadas que quase se permitem ser tocadas pelos ouvintes. Mesmo quando é um bop como esse que agora ouço. Eu tenho esse disco e assino embaixo de tudo que "sua incelença" disse/escreveu. Os navegantes podem gastar a poupança porque vale a pena.
Prezado Mr. Cordeiro, que bela resenha, digna de constar de um guia. E, na verdade, a Europa sempre foi mais capaz de identificar e acolher carinhosamente os grandes músicos de jazz negros, considerados por muitos norte-americanos como meros bufões. Foi assim, na condição de grande artista que muitos desses músicos partiram para a Europa desde cedo, como Sidney Bechet, o único músico do Classic Jazz capaz de equiparar-se ou, para alguns, sobrepujar Louis Armstrong em virtuosismo e gênio inventivo.
Quanto ao álbum, sou suspeito: gosto de 110% do que Drew gravou.
Grande abraço, JL.
SALSA,
o encontro foi mesmo muito bom!A gente saca pelo humor!
Mas, esse lugar aqui não é prá navegante desavisado, não!
Primeiro gostar só não basta! Precisa estudar o ouvido. Botar o tempo no controle e deixando os meninos com a vizinha conjugar o ver deleitar. Mas não é isso que v. depois do seu bom encontro tá pensando não1
Érico tá aí que não nos deixa mentir! Não é primo professor?
Abcs saudosos
Maysa
Prezado ÉRICO:
Mais um belo gol musical, quanto à resenha e ao discaço pinçado do melhor.
Som de primeiram, JAZZ do bom e para todo o sempre.
Poxa, ao abrir a caixa de comentários e me deparar com as ilustres presenças de Mr. Salsa, Mr. Lester, prima Maysa e Mestre Apóstolo!!
É prá aperfeiçoar o inglês e dizer: "Then, I'll go to the galley" (aí eu vou prá galera")!!!
Obrigado pelas palavras generosas e que bom que vocês gostam desse disco - realmente é "sound fom more than a meter" (som prá mais de metro).
Abração a todos e desculpem a anglomania (acho que fiquei com a síndrome da "Cow went to the swamp" - rs, rs, rs).
Quando comecei a frequentar o blog de mr.Cordeiro pensei: "he is a trembling pickax", mas "I broke my face". O homen entende e conhece as boas coisas do jazz. Então pude constatar que "my cow went to the swamp". Tenho esse 'Undercurrent' e "it's a male cockroach!". Ótima resenha do Kenny Drew e "ingrês tamém é curtura" (parece o Lula falando).
Erico,
agora não consigo nem ver o podcast para ouvir as musicas postadas,talvez algum problema tecnico. Tentarei mais tarde.
Kenny Drew é o pianista que esta em "Blue Train",disco de John Coltrane e que pra mim é absolutamente indispensavel pra quem gosta de jazz,absolutamente indispensavel,repito. Só por isso ele ja seria importante.
Otimo texto ,muito informativo e bem humorado.
Abraço
Grande Érico,
perfeita tua resenha para o álbum deste fantástico músico. A turma por aqui já é iniciada, mas não custa nada deixar a indicação para quem não tem o álbum, lá no HBJ pode ser encontrado o link, nos comentários do post. http://hotbeatjazz.blogspot.com/search/label/kenny%20drew
qualquer problema no link é só avisar que upo novamente "are two little sticks"
abraços em todos
Mauro Perez
Grandes Predador, Tandeta e Mauro,
It's a pleasure to meet you (dá-lhe sessão The book is on the table).
Pois é, o Kenny Drew é um pianista de quem gosto muito - embora tenha pouca coisa dele como líder.
Só pela participação no álbum Blue Train ele já merece figurar na galeria dos grandes nomes do jazz. O Undercurrent é uma demonstração cabal desse talento.
E, graças ao Mauro, os amigos que ainda não possuem esse disco podem agora desfrutar dessa preciosidade sonora.
Obrigado pelas presenças e um grande abraço aos três!!!
Seu Cordeiro, vivendo grande fase também no movediço terreno do fino humor .Faltou apenas colocar a tradução lusa da marca de cigarro Pall Mall.Drew era ótimo.O filho , miraculosamente,é muito melhor.
Essa é uma declaração bombástica e vindo de quem vem... Quer dizer q o filho é melhor? Q pratão para uma discução banquete!
Quem se habilita?
discussão, please.
Ô Seu Edú, essa tradução eu não conheço - por favor, faça as vezes da casa e divida conosco esta tradução (já imagino, mas não me atrevo a dizer).
Seu San Sérgio, valeu a presença - e a discussão está posta: quem é melhor o fish ou o little fish?
Abração aos dois!!!
Bastante divertida e muito elucidativa resenha.
Quanto à "discussão" provocada pelo edú (sic) e proposta pelo Sérgio, acho melhor ficar com os dois...
Um grande abraço a todos os cumpanheiro aqui do blog! (autor e comentaristas)
Cara, só por curiosidade,... , Qual é a sua profissão? Tu trabalha com jornalismo ou algo relativo a isso? Abrs
Deve ser professor de inglês. A última celebridade q se formou com ele foi o tbm professor Joel Santana.
Isso foi só uma desculpa pr'um desbafo: NEEENSE! Cuuuca!
Seu Cordeiro, quem me contou essa foi o Juca Chaves que foi meu vizinho de bairro por vários anos antes de se mandar para Itapoã(Ba).Fico lhe devendo a tradução bilíngue para Campos do Jordão.Tirada maravilhosa do Sérgião.Favor recomendar ao Fluminense que ele se conduza na absoluta cordialidade e sem surpresas - principalmente no domingão - pra segundona.O lugar que lhe é de direito pelo campeonato que disputou.
Prezados Fig, Caio, Sérgio (o tricolor esperançoso) e Edú (o palmeirense que tá vendo a barca virar),
Bom, não vejo ninguém à minha frente. Time é isso - coloca logo um monte de pontos à frente do segundo colocado na reta final, prá não dar moleza.
Seu Fig, resposta mais mineira impossível, sô!!!
Caio, digamos que eu seja obrigado a escrever algumas centenas de páginas todos os meses - mas nenhuma delas me dá tanto prazer quanto as resenhas do Jazz + Bossa!
Pois é Seu San Sérgio, bela campanha a do Cuca, pena que ele chegou com vinte rodadas de atraso. Mas o Fred tá comendo a bola - chamou a responsabilidade para si, gostei de ver.
Quanto à tradução, pode mandar por e-mail, ok Seu Edú?
Abração!!!
a discussão do fish ou little fish pode ser interessante mas desconfio que não vai a lugar algum, meu medo é um incauto propor a mesma coisa com relação ao Ravi Coltrane e o pai (essa foi forte,eu sei...). Seu Sérgio, com relação ao fluzão (essa foi mais forte ainda, tb sei..., lembrei do que meu saudoso pai dizia aos amigos dele quando eu era ainda um garoto, dizia taxativo o velho: "esse garoto não gosta de futebol, ele torce para o fluminense!" To começando a achar que ele sabia mais das coisas do que eu imaginava. Em todo o caso, bola pra frente, mas de preferência acertando o gol!
Abraços
Grande Mauro,
Que maldade com a enorme, imensa, gigantesca torcida tricolor (a van que os transportava quase pifa depois que um dos seus 12 ocupantes leu o seu comentário).
Ravi e John é uma parada duríssima - acho que vai ficar 50% x 50% (rs, rs, rs).
Valeu meu compadre!!!!
Maravilha. Além de tudo, é tricolor.
Mas sometimes fish's son is NOT fish. Tenho cinco filhos - dois flamenguistas, dois vascaínos e um - pasme - americano. Coisas da vida.
Pelamordedeus, Dade - leia o comentário comm atenção, please!!!
Veja bem:
"Bom, não vejo ninguém à minha frente. Time é isso - coloca logo um monte de pontos à frente do segundo colocado na reta final, prá não dar moleza."
Ou seja, sou CRUZMALTINO - e agora mais ainda, que pusemos na rua o tenebroso Tô Rico Miranda.
QQuando falei do tricolor, tava sacaneando o querido amigo Sérgio Sônico. Veja só:
"Que maldade com a enorme, imensa, gigantesca torcida tricolor (a van que os transportava quase pifa depois que um dos seus 12 ocupantes leu o seu comentário)".
Ou seja, que imensa torcida é essa, que cabe numa van?
Decerto, tenho uma simpatia pelo Flu e pelo Bota, por conta de serem times do Rio (acho que o futyebol carioca precisa voltar a ser grande, como sempre foi).
Mas prá mim, podem todos (inclusive aquele time que não se pronuncia o nome e que tem como símbolo um pássaro que come lixo) ir prá terceirona!!!!
VAAAAAASSCOOOOOOOOOOOOOOO!!!
Vamos todos cantar decoração!!!!
O primeirotime carioca a admitir negros em seu plantel.
O primeiro (e único) time a sercampeão Sul-Americano invicto.
Bom,querida Dade, não me leve a mal (gosto tanto do Vasco quanto do jazz) - só queria desfazer o mal entendido.
Respeitosas saudações aos seus dois sábios filhos VASCAÍNOS!!!!
Um fraterno abraço!!!
A Dade é uma Monalisa, ou seja, tinha q ser tricolor!
Seu, Érico, vc que ama a música, a melhor do mundo, e sabe tudo a respeito, convenhamos, "cruzmaltino" soa como um bonde, amigo! Que não é aquele bucólico de Santa Tereza. É o bonde do terrô. Bonde sinistro do arrastão. Fazê o quê? Na natureza a perfeição é algo bem qqr nota, certo? Você fez uma escolha na vida ainda sem muita maturidade e teve q sustentar. Afinal macho q é macho pode mudar até de sexo, mas de time do coração aí já é viadagi.
Eu não sei se foi o pai do Mauro q disse a frase, às avessas, rodriguiana. Ela é boa, mas alguém tem alguma dúvida d q quem a disse era framengo? Por minha vez, não quero nem saber, o timinho ta reagindo! Agora é: que venha o ‘porlco’ q a gente ta seco pá castrá!
É Seu San,
Cada qual com sua cruz!!!
A Cruzmaltina é levinha, levinha.
Já a Cruz Tricolor tá meio pesadinha, né?
Bom, tô torcendo por vocês no domingo, viu?
E ano que vem não vai ser essa moleza na primeirona!!!!!
Abração!!!
Bem, paixões futebolísticas a parte, está tudo corretíssimo, seu san (e pq ñ estaria?). Texto, humor na medida, escolha de artista e álbum, etc, etc, etc... Mas o q ficou como presente - e o mr., em suas aulas, sempre deixa algum(s) - foi a cantora, mulher longilínea, belíssima e de voz aveludada, sexy e elegante Jane Fielding. Essa eu não conhecia.
Ouvindo agora neste exato now, 'Round Midnight' do álbum "Jane Fielding with the Kenny Drew Quintet - Embers Glow" (1956).
Valeu, seu Érico. E, claro q torço pro Vasco! Ainda mais depois q escorraçaram do posto vitalício aquele escroque charuteiro asqueroso do Eurico Mirando (a renda e borderô), sou simpático ao Vascão – na 1ª divisão.
Valeu, Meu Garimpeiro,
E detonem o verdão (é prá dar emoção ao campeonato, viu seu Edú).
Acho que desses times todos que estão brigando pelo título, prefiro que fique com o Atlético Mineiro!!!
E obrigado pela dica - também não conheço a moça, só de ouvir falar.
Abração!!!!
Voltando a falar ,só um pouquinho,de jazz:
Ravi Coltrane é um grande musico. Vi ao vivo e tenho discos. Como todo sax tenor de jazz contemporaneo ha clara influencia de John Coltrane mas no caso de Ravi ha uma mais clara e presente influencia: Wayne Shorter,tanto tocando quanto compondo. Seus discos são excelentes,musica criativa com ideias ritmicas novas e uma grande profundidade musical. Não por mera coincidencia Wayne Shorter foi quando jovem uma especie de protegido de John Coltrane. Vale demais conhecer a musica de Ravi Coltrane,um senhor musico e que não se vale de ser filho de quem é para se impor. Sou fã do cara. Requisito,sem a menor cerimonia, uma resenha sobre ele.
Ninguem pode se comparar a Coltrane ou Parker, eles são a medida pela qual os outros se medem,são os criadores da linguagem usada por praticamente 100% dos musicos de jazz de hoje em dia,pelo menos os bons,é claro.
E mais uma coincidencia:
Kenny Drew Jr. tocou com Steve Slagle que é um outro grande musico,saxes alto e soprano. Ele esteve por uns meses aqui no Rio em 1985( sou da antiga mesmo) tocando com musicos brasileiros. Ele aprendeu um pouco de portugues e algumas girias e expressões populares. De uma delas a versão em ingles que ele usava era:"is it soft enough or you want some more?"(é mole ou quer mais?)
Abraço
Aí, Mr. Tandeta,
Entrou no clima "the book is on the table" legal.
Do Ravi Coltrane, só conheço o "From The Round Box" - com a Geri Allen no piano. É meio "solto" demais pro meu gosto - embora em alguns momentos lembre o Wayne Shorter, mas bem mais hermético.
Clima pesadão, meio avant-garde - não é muito a minha praia.
Mas, de fato, ele não parece ser o tipo de cara que se vale da figura do pai prá tocar a sua carreira.
Vou até procurar outros discos do cara, já que vem bem recomendado - aceito sugestões (e você tá me devendo uma dica do Foster, lembra?).
Abração, quer dizer, "big holds"!
grande erico
santo de casa ou nao..o cara eh bom mesmo hen?
kenny drew. demais.
o livro do Millor adoraria devorar...me deliciei com o do Mario Prata q viajou com a origem de expressoes brasileiras.."Sera o Benedito?" vc conhece? eh muito bom e divertido.
agora, sobre o Dan Jordan, deixei um toque pra vc no meu blog e repito aqui...acho dificil descolar os CDs, ele anda doente e a produzao independente, fez poucas copias....o contato com ele esta dificil recentemente..proxima semana vou passar na escola do AA e se tiver lah eu pego pra vc..se nao, se quizer te envio copia dos meus..oK?
qualquer coisa me contate via email tbm..
paulphoto@live.com
abs
paul
Grande Paul,
Vi o seu recado no Muza e deixei um comentário lá também.
Valeu mesmo, meu amigo.
Vou aguardar - tomara que ainda seja possível encontrar os cds (aí a gente vê como eu faço prá pagar os discos e o transporte).
Mas se não der, ficarei muito feliz em recebê-los via e-mail.
Mantenhamos contato.
E obrigado pela presença e pelo comentário!!!
Abração!
Erico,
estaremos enviando Ravi Coltrane e Frank Foster ,esse num disco especial em dupla com o tambem saxofonista Frank Wess,ambos estão com seus nomes em milhares de discos, alguns importantissimos.
Frank Foster gravou alguns discos na decada de 60 que,verdade seja dita, são bem fraquinhos,um deles com Alan Dawson na bateria ,mas nem assim .
Mas é um Mestre do sax tenor e vale sempre a pena ouvir os Mestres.
Abraço
Valeu, Mestre André!!
Aguardo ansioso o presente.
Abração!!!
Caro Érico,
explique a um dos seus confessados seguidores identificado , por conta própria e ausência de constrangimento - “como um dos maiores conhecedores de jazz do pais " a inutilidade do pleonasmo vicioso.Principalmente na abertura de um texto informativo.Errinho à toa bom só aquela bossa do Roberto Menescal e do Ronaldo Bôscoli.
érico san,
resenha providencial pra 'unblock the liver'...rs
ouvia calderazzo-san, quando acessei aqui...'but your podcast is invictus'one'...rs
abraçsons pacíficos
Mestres Edú e Pituco-San,
Sejam bem vindos.
Valeu pelas palavras gentis, meu embaixador.
E Seu Mr. Edú, I didn't understand?!?!?
Tô esperando o e-mail com a tradução!!!
Abraços fraternos!
Prezado ÉRICO:
Como previsto seu VASCÃO já está preparando-se para a 1ª rodada do turno do BRASILEIRÃO da série A de 2010. Ano de Copa do Mundo, ano de VASCÃO.....
Valeu Mestre,
Tudo conspira para que 2010 seja um ano de redenção. Um bom time como base (precisamos de alguns reforços, é certo), um presidente que ama o clube e um técnico competente.
Agora é manter o rumo e que a caravela continue a singrar os mares da glória!!!
Abração!
Caro Sîr Érico,
como Jazz tem sempre algo de brilho, sonho...e como diz a personagem central do filme "1900 - o pianista do mar": "como a brisa que invade os quartos dos bordéis etc." Entendi esse seu VASSCOOOO! Enfim, acho Dò em Dor menor! Parabéns por essa superação! Rssssssss.
Pô Seu Mr. Parangolé, Visconde de Itapecuru,
O seu Cruzeiro tá fazendo bonito - a virada de ontem foi bacana!
Mas ano que vem não vai ser essa moleza prá vocês. Preparem-se!!!
E muito bacana essa frase: "como a brisa que invade os quartos dos bordéis" - acho que o som do jazz se espalha por essa brisa mundana.
Abração!!!
Parabéns Vascaino! Vasquin na 2ªdona foi dinamite pura. Mas... Sem mas, nem menos. As pessoas não podem ser perfeitas. Vai contra a natureza. Abraços! Saudações tricolores.
Mas ó, se o flusão ganhar hoje...
Me socorre, Zégalo... VOCÊS VÃO TER QUE ME ENGOLIR!
Seu Mr. San Sérgio,
Tô torcendo pelo Flu (quero que o Atlético Mineiro ou o Cruzeiro seja campeão esse ano, prá variar um pouco).
Abs.
Mil perdões, Érico! Nadica de nada contra o Vascão, inda mais agora, todo prosa na primeira :))
Mas é que as três cores supracitadas me atraem desde pequenininha e me ofuscam, não é culpa minha. Apesar da situação desfavorável, barbeiragens e - gulp! - torcida nem tão gigantesca.
Meus vascaínos andam rindo à toa. Mas o americano inda sofre mais que eu, tadinho.
E obrigada ao Sérgio pela Mona Lisa, não mereço tanto, mesmo de alguém de tão bom gosto.
Abraços!
Prezada Dade,
Como disse, eu até tenho uma certa simpatia pelo Botafogo e pelo Flu (parabéns pela vitória de hoje).
Mas meu coração pulsa mesmo é pelo Vascão.
Agora, torcer pelo querido Ameriquinha (cujo hino é belíssimo) é um ato de heroísmo, nos dias de hoje.
E ao pessoal do VejaBlog, só tenho a agradecer. Valeu mesmo!!!
Grande abraço à Dade e ao Dário Dutra!!!
Érico,
Quando saiu esse CD, Ira Gitler escreveu que "Kenny Drew era um pianista coltraneano, ou seja, influenciado por Coltrane.
John Lester,
Já que voce é 110% fã de Kenny Drew, suponho que tenha os três fantásticos CDs dele em duo com Niels-Henning Orsted-Pedersen, da SteepleChase. Incomparáveis!!!
Keep swinging,
Raffaelli
Mestre Raffaelli,
Seja mais que bem-vindo!
Algo me dizia que você era fã do Kenny Drew - e acho que acertei em minhas previsões.
Não conheço os discos com o Niels-Henning, pois achar álbuns da SteepleChase por aqui é uma tarefa hercúlea (creio que não tenho nem 20 discos dessa gravadora fantástica, incluindo alguns do Paul Bley, do Dexter Gordon e do Duke Jordan).
Mas valeu a sugestão - já vou colocar na listinha!!!
Grande abraço!!!!
Érico,
Agora não é sobre jazz, mas sobre futebol.
O Hino do América é um plágio descaradíssimo da velha canção dos estudantes americanos intitulada "Row, row, row, my boat".
Por sinal, tenho mais de 400 plágios catalogados com prova documental gravada.
Um dos mais descarados é "Cidade Maravilhosa", plágio indecente de "Paramount on Parade".
Outro plágio descarado é "Emoções", cópia indecente de "I wanna be around".
Há incontáveis plágios por aqui: "Bananera", "Cachaça Mecânica", "Triste", "Tá chegando a hora", "Oh! Minas Gerais", "Ad Vinhas", "O Barquinho", "Madalena", "Esse Teu Olhar", "Minha Namorada", "Ninguém me ama", "Faceira", etc, etc, etc, são centenas e centenas......
Keep swinging,
Raffaelli
Mestre Raffaelli,
Sempre achei "Emoções" muito parecida com "I wanna be around" (especialmente com Tony Bennet) - mas supunha ser por causa dos arranjos. Agora, não creio mais nessa hipótese.
E ainda tem Copacabana, que eu acho muito parecida com I'll Remember April.
Mas às vezes uma melodia é criada por cima de outra, como uma espécie de "inspiração", sem que isso se caracterize como plágio - há várias composições de Parker que foram construídas sobre a melodia de outras músicas.
Mas é um tema espinhoso esse!!
Abração
Èrico,
Quando uma melodia é plagiada por outra, não há a mínima dúvida do plágio porque foi chupada "ipsi litteris".
Com relação a Parker, permita-me uma observação pertinente: ele nunca plagiou melodia alguma (nem Dizzy, Bud, Dameron, Monk ou outros), mas construiu dezenas de composições SOBRE AS HARMONIAS DE OUTRAS, ESPECIALMENTE I GOT RHYTHM, NUNCA SOBRE QUALQUER MELODIA.
Por sinal, as harmonias de I Got Rhythm ou mesmos apenas seus acordes (o que é diferente das harmonias) proporcionaram novas composições de melodias inteiramente diferentes de I Got Rhythm; basta ouvir "Anthropology", por exemplo, cuja melodia nada tem de I got Rhythm, mas é baseada nas harmonias da composição de Gershwin. E quem diria que "Groovin' High", de Dizzy, é sobre as harmonias da então desconhecida "Whispering" ? São essas algumas descobertas dos boppers que mudaram frontalmente a arte da composição no jazz.
A propósito, a orquestra de Count Basie dos anos 40 e 50 gravou "n" temas baseados nas harmonias de "I Got Rhythm".
Também Duke Ellington compõs alguns temas baseados em harmonias de outras canções. "Cotton Tail", por exemplo, é sobre as harmonias de I Got Rhythm, com uma passagem dos saxes em uníssono que, de certa forma, antecipam a linguagem do bebop.
Quanto a "Copacabana" É plágio de "I'll Remember April".
Keep swinging,
Raffaelli
Mestre Raffaelli,
Perdoe o meu precário conhecimento de teoria musical. Na verdade quis dizer harmonia e não melodia.
Não entendo muito bem como a coisa funciona do ponto de vista técnico, mas amigos meus músicos já me falaram sobre a diferença (preciso conversar mais um pouco com o Victor Castro, o grande violonista açoreano que está residindo aqui em São Luís e é, além de um músico soberbo, uma figura humana de primeira qualidade - e é louco por jazz, com uma paixão óbvia por guitarristas). Vou lhe mandar um pequeno exemplo da arte desse craque, por e-mail!
Abração.
Prezado Èrico,
Nunca ouvi falar em Victor Castro, mas pela sua descrição deve ser um músico talentoso. Ele gravou algum disco ? Que tipo de música toca ? Fiquei curioso.
A propósito de composições baseadas nas harmonias de outra música, tenho uma historinha interessante.
Em 1956 fui ouvir o fabuloso quinteto de Clifford Brown-Max Roach no extinto Basin Street. Já entrei lá ansiosíssimo, acho que suava frio só de pensar que daí a pouco estariam no palco. Quando entraram no palco, senti um arrepio porque atacaram de cara "Daahoud". Fiquei petrificado. Clifford, Rollins, Richard Powell, George Morrow e Maximiliano Barata na bateria faziam tudo parecer familiar, mas ao mesmo tempo parecia bastante irreal que eu estivesse ali. Era de suar frio ouvir aquele conjunto.
Após aproximadamente hora e meia daquela música inacreditavelmente irresistível, onde todos os músicos tocavam com a alma e o coração, eu estava mentalmente exausto pelo dilúvio musical que caiu sobre mim, estupefato, parecia um sonho.
Demorei uns 5 ou 10 minutos para recuperar-me do choque, foi demais para um simples mortal brasileiro desprepartado para aquele encontro.
Terminado o set, corri ao palco em busca dos respedctivos autógrafos. Minha mão tremia segurando meu livro de autógrafos até que aproximei-me de Clifford Brown. Educadíssimo, gentil e solícito, perguntou meu nome e escreveu uma linda dedicatória. Então, já algo recuperado, perguntei-lhe porque Max Roach anunciara o último número como "Stompin' at the Savoy", mas o quinteto tocou "Byas-a-Drink", de Don Byas, que é baseado nas harmonias de "Stompin' at the Savoy". Dando uma gostosa gargalhada, Clifford esclareceu: "It is because he (Max) is old fashioned", ou seja, como ele (Max) era da antiga, citou a composição "Stompin' at the Savoy", ignorando o título do tema que tocaram baseado naquele clássico da era do swing.
Em 1989, quando Max Roach tocou no Free Jazz Festival pela primeira vez, mostrei-lhe o autógrafo de Clifford Brown e as lágrimas desceram do rosto dele. Quando mostrei-lhe a foto que tirei do túmulo de Clifford, em 1969, puxou um lenço do bolso para enxugar outras lágrimas. Fiquei contagiado pela emoção de Max e pedi-lhe desculpas por ocasionar-lhe esse impacto, ao que ele agradeceu dando-me um beijo no rosto.
Keep swinging,
Raffaelli
O que mais dizer, mestre?
Depois de suas palavras é correr prá estante e ouvir o magistral Clifford Brown and Max Roach at Basin Street - agora me sinto como se estivesse lá também.
Quanto ao Victor, dê uma olhada na sua caixa de e-mails, ok?.
Grande abraço!!!
Érico e demais correligionários,
ADENDO: após aquela noite inesquecível no Basin Street, em abril de 1956, ninguém poderia imaginar que dois meses depois, em junho, Clifford Brown e Richard Powell perderiam a vida naquele trágico acidente de automóvel na Pennsylvania Turnpike. Segundo alguns relatos, Max Roach pedira a eles que não viajassem naquela noite chuvosa e o fizessem no dia seguinte, mas o imponderável aconteceu. Triste, muito triste.
Raffaelli
Salvo engano, Mestre Raffaelli, era a esposa do Powell que dirigia o carro e, ainda por cima, tinha problema de miopia.
Imagine o que Brown poderia ter feito com mais dez ou 20 anos de estrada...
Abração!!!
Erico,
Sim, foi a esposa do Richard Powell quem dirigiu o carro que acidentou-se na Pennsylvania Turnpike. Li em algum lugar que o carro era novinho em folha e ela ainda não se familiarizara com o mesmo.
Uma hora e pouco antes do acidente
Clifford Brown participou de uma jam session na loja de instrumentos musicais do baterista Ellis Tollin, que foi editada no disco "The Beginning and the End". Ali ouvimos as últimas gravações de Clifford, que, terminado o último tema (creio ter sido "Indiana", mas não tenho certeza), despediu-se de todos agradecendo a acolhida e que na volta de Chicago (onde o quinteto dele e Max tocaria) iria lá abraçar o pessoal. Uma ovação cobriu as últimas palavras de Clifford. A seguir, ele entrou no carro com Richard e a esposa deste para viajarem. Menos de uma hora depois os três estavam mortos.
Raffaelli
Prezado RAFFAELLI:
A última gravação de CLIFFORD BROWN foi em sexteto, no Music City Club, Filadélfia, havendo controvérsia sobre a data = 31/maio ou 25/junho/1956 (véspera do acidente de automóvel que vitimou Clifford). O sexteto formou com Clifford Brown, Billy Root e Mel "Ziggy" Vines nos saxes.tenor, Sam Dockery (piano), Ace Tisone (baixo) e Ellis Tollin (bateria).
As faixas gravadas constam efetiamente do album da Columbia “Clifford Brown - The Beginning And The End” (A Night In Tunisia, Donna Lee / "Indiana" e Walkin').
Em 26/Junho/1956 Clifford Brown empreende viagem de automóvel para Elkhart, Indiana, com o propósito de comprar um novo trumpete; o automóvel é dirigido pela esposa de Richie Powell e ocorre o acidente fatal em que morrem os três.
Esse CD da Colúmbia faz parte da série "Columbia Jazz - Masterpieces"(com justos motivos) e agrega mais 02 faixas de 1952 = "I Come From Jamaica" e "Ida Red".
Bela digitação:
.............constam efetivamente do.........
Repito o que disse no comentário que fiz no post sobre o Lou Donaldson:
ver os mestres Apóstolo e Raffaelli, trocando figurinhas, bem aqui, no meu modesto bloguinho - apaixonado por futebol que sou, é como se eu tivesse assistindo a uma tabelinha Pelé x Garrincha - não tenho palavras para agradecê-los!!!
Um grande e fraterno abraço aos dois!!!!
Caro Apóstolo akd Pedro Cardoso,
Perfeitamente, em matéria de discogrfaia, você é imbatível - disso sei há muito tempo.
Aquelas foram as últimas gravações de Clifford. Portanto, as últims notas tocadas por ele foram as que ouvimos no final de "Indiana".
Uma hora dessas vou colocar a foto do túmulo de Clifford Brown que tirei no cemitério de Wilmington, Delaware, quando fui entrevistar a esposa dele Larua Anderson Brown.
E contarei a curiosa história que me proporcionou ir a Wilmington.
Keep swinging,
Raffaelli
Desculpem:
CORREÇÃO: Larue Anderson Brown, não Larua Anderson Brown.
Keep swinging,
Raffaelli
Mestre Raffaelli,
Estamos todos aguardando a história, que se anuncia saborosa (como de hábito).
Um fraterno abraço!!!!
Prezado Érico em primeiro meus agradecimentos pela força do destaque do Glossário do Jazz, segundo me penitenciando de pouco requentar este blog realmente muito bom e bem feito. Você sabe, além do CJUB e do HCP tenho compromissos de trabalho, enfim acho que este é meu primeiro comentário, porém prometo me dedicar mais a este blog realmente feito com carinho por quem gosta muito de Jazz. Seu podcast que estou ouvindo agora (ainda em Paris) está ótimo. Adquirí coisas incríveis por aqui e depois faço uma divulgação, ok? Um grande abraço
Mario Jorge
Corrigindo não é requentar!!! e sim frequentar.
Mario Jorge
Estimado MÁRIO:
Frequente e requente, que o ÉRICO merece, e muito.
Conte-nos tudo o que adquiriu, sem esconder nada.....
Prezados MaJor e Apóstolo,
Grande honra ter no Jazz + Bossa dois dos mais ilustres e atuantes cavaleiros da távola redonda cejubiana - fico honrado e só posso conclamar ao primeiro a se juntar à nossa confraria virtual. Fique à vontade, pois a casa é sua!!!!
E peço também que divida conosco os frutos de suas andanças pela cidade luz - estamos ansiosos para conhecer as suas recentes descobertas!!!!
Um fraterno abraço aos dois!
Érico e demais correligionários,
Claro que sempre admirei Kenny Drew, desde seu primeiro LP para a Blue Note, lá pelos idos de 1951.
A propósito, recomendo entusiasticamente, sem qualquer restrição, o CD "Kenny Drew Trio", da Riverside, gravado em 1956 com Paul Chambers e Philly Joe Jones.
Sobra inspiração, entusiasmo, criatividade e uma interatividade entre os músicos que nos obriga a ouvir e reouvir essa maravilha. O que esses caras tocam vai muito além da imaginação.....
A foto da capa é do criativo Roy De Carava, falecido semana passada.
1 Caravan
2 Come Rain Or Come Shine
3 Ruby, My Dear
4 Weird-O
5 Taking A Chance On Love
6 When You Wish Upon A Star
7 Blues For Nica
8 It's Only A Paper Moon
Keep swinging,
Raffaelli
Mestre Raffaelli, como sempre muito feliz em suas dicas.
Esse disco eu tenho, a capa é realmente muito bonita (dois garotinhos, um branco e outro negro, aparecem conversando - ou seja, a mensagem anti-racista é maravilhosa).
Um discaço mesmo!!!!
Valeu, Mestre!!!!
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