Nascido no Harlem no dia 10 de abril de 1927, no Harlem, em uma família extremamente musical, Walter Bishop Jr. é um dos maiores pianistas do bebop – embora também tenha feito interessantes incursões pelo hard bop e pelo soul jazz. O pai, Walter Bishop Sr., era um compositor que gozou de alguma popularidade nas décadas de 20 e 30, tendo sido amigo de Fats Waller, Eubie Blake e Andy Razaf. Sua composição mais conhecida é “Swing, Brother, Swing”, gravada por Billie Holiday, Count Basie e Willie “The Lion” Smith.
Crescendo em um ambiente tão estimulante, era natural que o pequeno Bishop desenvolvesse um enorme interesse pela música. Dentre os amigos de infância, muitos futuros astros, como Kenny Drew, Jackie McLean, Sonny Rollins e Art Taylor. Abandonou os estudos ainda na adolescência, para se tornar músico profissional, unindo-se a uma banda de R&B que tocava em bailes e casas noturnas do Harlem.
Em 1945 entrou para o exército, permanecendo ali por cerca de dois anos. Em 1947, após cumprir o serviço militar, Bishop passa a freqüentar os clubes de Nova Iorque, especialmente o Minton’s, e se encanta, particularmente, com a exuberância de Bud Powell, que toma o lugar de Nat Cole e Art Tatum no rol de influências do jovem pianista. Nessa época, começaram a aparecer os primeiros convites para acompanhar alguns dos principais nomes do jazz que se apresentavam em Nova Iorque.
Bishop tocou com Art Blakey (com quem fez a sua primeira gravação, em 1947), Charlie Parker (seria, de 1950 até 1955, um dos pianistas preferidos de Bird), Gene Ammons, Oscar Pettiford, Eric Dolphy, Stan Getz, Wild Bill Moore, Doc Cheatham, Kai Winding, Milt Jackson, Miles Davis, Lee Konitz, Zoot Sims, Kenny Dorham, Jackie McLean, Hank Mobley, Kenny Clarke, Curtis Fuller, Clark Terry, Blue Mitchell, Junior Cook, Paul Gonsalves, Charlie Rouse, Sonny Rollins, Max Roach, Terry Gibbs, Cecil Payne, Roland Kirk e outros.
Embora sua atuação como acompanhante seja muito bem documentada e seu conceito entre os músicos de jazz seja elevadíssimo, Bishop jamais teve a mesma popularidade que outros pianistas ligados ao bebop ou ao hard bop, como o próprio Bud Powell, Oscar Peterson ou Horace Silver. Em 1963, seu trio dividia o palco do Five Spot Café, em Nova Iorque, com niguém menos que Thelonious Monk e seu quarteto. No ano seguinte, Bishop excursionou com o vibrafonista Terry Gibbs.
Ainda na década de 60 montou talvez o seu trio mais conhecido, com Jimmy Garrison e Granville T. Hogan, e que era atração fixa nas noites de segunda feira do Birdland. No final da década, resolveu se dedicar mais à teoria musical, tendo estudado na Juilliard School Of Music, onde foi aluno de Hall Overton (um pianista e compositor pouco conhecido, mas que trabalhou com Jimmy Raney, Teddy Charles e Stan Getz).
Dentro da sua pequena (mas bastante consistente) discografia como líder, um dos momentos mais interessantes é, certamente, é “The Walter Bishop Jr. Trio”, gravado entre 1962 e 1963 e lançado pela Prestige. Além do pianista, atuam no álbum o baixista Butch Warren (mais conhecido por seu trabalho ao lado de Thelonious Monk) e os bateristas Granville T. Hogan (veterano da banda de Earl Bostic, que no disco atua em apenas quatro faixas) e Jimmy Cobb (integrante regular dos grupos de Miles Davis, nas 12 faixas restantes).
Uma característica comum a todas as faixas é a duração relativamente curta: poucas excedem os três minutos. Há diversas composições do líder, além de diversos standards. “Tell It The Way It Is” (de Bishop e de Addison Amor) e “Things Ain’t”What They Used To Be” (de Duke Ellington) são temas calcados no blues, mas tocados com o swing de quem possui uma inquestionável vocação bop.
A dupla Rodgers e Hart ganha uma versão fabulosa de “Falling In Love With Love”, na qual o destaque absoluto é o piano de Bishop, que evoca as harmonias impossíveis do ídolo Bud Powell e revela o seu lado de improvisador nato. Sensacional a participação de Cobb. A sacolejante “33rd Off 3rd” é outro grande momento, com sua contagiante mistura de blues e R&B.
Dentre os muitos standards, merecem atenção mais detida a musculosa versão de “Summertime” (dos irmãos Gershwin), com uma intensa pegada bluesy mas com muito swing, além de “Love For Sale” e “Easy To Love”, duas das mais belas composições de Cole Porter, que ganham arranjos bastante energéticos (a primeira, com um delicioso tempero latino, acrescido pela batida mágica de Cobb).
O trio faz uma tentativa de exploração da bossa-nova em “Dottie’s Theme” (outro tema de Addison Amor), mas não é lá muito bem sucedido. Melhores performances podem ser ouvidas nas incendiárias “Dinkum”, “Getting Off The Ground” e “Easy Walk”, as duas últimas de autoria do pianista, que recorda, com muita inventividade e alta dose de swing, os tempos em que atuou com Bird.
“The Bishop Moves” é uma interessante incursão pelo hard bop, com as nervosas baquetas de Hogan pulsando alucinadamente e Bishop tingindo de blues esse ótimo tema. A balada “I Thought About You”, de Jimmy Van Heusen e Johnny Mercer, ganha um arranjo reverente, quase confessional, com citações de “Straight, No Chaser”, de Monk.
Completam o set “Take One Of My Pills”, “Theme On A Legend” e a belíssima “Our Romance Is Over”, uma balada sentimental e delicada, executada com a leveza e a melancolia que o título exige. Um grande músico, cuja obra – se não pode ser enquadrada entre as mais originais do jazz – é extremamente honesta e clama por ser reconhecida. Poucos discos são mais que indicados para começarmos a conhecer melhor o talento desse pianista tão talentoso do que este “The Walter Bishop Jr. Trio”.
No começo da década de 70 mudou-se para Los Angeles, onde deu aulas de música em diversas escolas locais. De volta a Nova Iorque, em 1975, integrou a big band de Clark Terry e o Supersax. Também tocou com o velho amigo Blue Mitchell e escreveu um livro sobre a improvisação jazzística, chamado “A Study in Fourths”.
Nos anos 70 flertou com o R&B e o soul jazz. Lançou o elogiado "Soul Village", de 1977, pela Muse Records, ao lado de Randy Brecker e no qual tocava piano Fender Rhodes. Também merece registro a participação no álbum “Child’s Dance” (1973), dos Jazz Messengers, onde dividia o piano com George Cables, Cedar Walton e John Hicks.
Na década de 80, Bishop, que também era poeta e costumava recitar seus poemas nos shows que fazia, foi professor da Hartt Scholl (departamento de música, dança e teatro da Universidade de Hartford). Nesse período, uma das associações mais constantes foi com o saxofonista Bob Mover, ao lado de quem fez diversas turnês, incluindo aclamadas participações em festivais na França e em Israel. Em sua temporada na Europa, é importante destacar a sua participação na Paris Reunion Band, banda formada em 1984, para homenagear Kenny Clarke e sua obra, em uma formação que incluía Nathan Davis, Joe Henderson, Woody Shaw, Nat Adderley, Curtis Fuller, Jimmy Woode e Idris Muhammad.
Walter Bishop Jr. permaneceu em atividade até o final dos anos 90, se apresentando habitualmente no circuito de clubes de Manhattan e participando com regularidade de festivais, como o Charlie Parker Jazz Festival (foi uma das atrações mais aplaudidas da edição de 1995, tocando com a Larry Ridley's Jazz Legacy Ensemble, cuja formação incluía o trompetista Virgil Jones e James Spaulding no sax alto). Ele faleceu, em conseqüência de um ataque cardíaco, no dia 24 de fevereiro de 1998, em Nova Iorque.
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35 comentários:
erico
já li alguns poemas do Bishop, são realmente interessantes.
sua musicalidade é refinadissima.
ande maneiro
caia de amores por
conte do jeito q for
eu pensei em vc
bela seleção
abs
paul
Grande Paul,
Seja bem-vindo.
Concordo com você sobre a musicalidade refinada do Bishop. Lamentavelmente, não conheço seus poemas - que tal publicar alguns no Muza?
Abração!!!
érico san,
confesso que não tenho nenhuma 'missa' do pianista como líder...mas, como side-coroinha o bispo é o 'bicho'...sonzaço...rs
valeô a dica...
abraçsons
Érico,
Grande sacada esse CD de Walter Bishop Jr., o segundo pianbista favorito de Charlie Parker (o primeiro foi o grande Duke Jordan).
Walter foi um dos melhores pianistas revelados no período bebop, tendo gravado com um batalháo de astros, como você ressaltou.
Walter introduziu no jazz o acompanhamento em acordes de quarta, muitíssimo imitado posteriormente à exaustão por Red Garland, Herbie Hancock, Horace Parlan, Chick Corea, Duke Pearson e outros.
Infelizmente, pouco lembrado nos dias atuais, seu nome quase perdeu-se na poeira do tempo, como com tantos outros grandes músicos.
Keep swinging,
Raffaelli
P.S. Acabo de ler a notícia da morte do guitarrista Herb Ellis.
Caros confrades,
Descumpem o mau jeito
ERRATA;
IMPROVISAÇÃO EM ACORDES DE QUARTA"
E NÃO "acompanhamentos de quarta"
Keep swinging,
Raffaelli
Coincidência das coincidências: depois de desempoeirar um CD, com o título "sugestivo" de MILESTONES, resolvi ouví-lo no computador e enquanto ouvia resolvi dar uma passadinha, como de costume, nesse blog. Qual a coincidência?? O disco que ouvia era simplesmente do trio mais conhecido nas noites de segunda feira do Birdland, liderado por Walter Bishop Jr., o pianista enfocado por mr.Cordiero, alias sempre com um texto completo e elucidativo. (A título de curiosidade o disco Milestenes é uma gravação da Black Lion, de 1961com o famoso trio: Walter Bishop Jr., Jimmy Garrison e Granville Theodore Hogan ou simplesmente G.T.Hogan). Muito boa a sua resenha mr.Cordeiro. ="Cortamos as "Asa" e estamos partindo, por incrível que pareça, após "cortar as Asa", para voôs mais altos: o "Timão" do Paraná"=.
Já estou lhe chamando até de Cordiero. Deve ser a euforia por duas vitórias consecutivas. Desculpe-me, onde se lê mr.Cordiero leia-se mr.Cordeiro
Ô¬Ô
Mister Érico
parece até que foi combinado, postamos no mesmo dia dois da mesma turminha, o Walter Bishop e o Sonny Rollins. Já imaginou que maravilha morar nesta vizinhança?
Abraços
Ô¬Ô
Prezados ÉRICO e RAFFAELLI:
Alguns "pitacos", como apelidam os de até 20 anos.
Para meu gosto incluiria nesse duo de Mestre RAFAELLI(WALTER BISHOP Jr. e DUKE JORDAN), o não menos primoroso BARRY HARRIS, professor da mais alta categoria.
WALTER BISOP Jr. gravou pela primeira vez com PARKER (substituindo ninguém menos que BUD POWELL) na noite de 17/maio/1950, no Birdland e com apenas 22 "aninhos"). No dia seguinte, 18/maio e também no Birdland, BISHOP já formou como titular ao lado de PARKER, FATS NAVARRO, MILES DAVIS, J.J.JOHNSON, BREW MOORE, CURLEY RUSSELL e ART BLAKEY = de dar água na boca ! ! !
No ano de 1951 BISHOP voltou a gravar com PARKER (janeiro, março, abril e junho).
Em 1952 e no mês de janeiro, novamente com PARKER, em estúdio, ficou registrada a última sessão "latina" de PARKER ("Mama Inez", "La Cucaracha", "Estrellita", "Begin Teh Beguine" e "La Paloma"). Nesse mesmo ano de 1952, em setembro e no "Rockland Palace" de New York, novamente BISHOP esteve presente ao lado de PARKER (com cordas), em gravação tomada ao vivo, assim como na sessão de 14/novembro no "Carnegie Hall" (também com cordas).
Em janeiro/1953 e ao lado de PARKER (na gravação do selo Prestige "Charlie Chan") e de BISHOP (em estúdio de New York), alinharam SONNY ROLLINS, MILES DAVIS, PERCY HEATH e PHILLY JOE JONES. Parece que BISHOP foi um permanente catalizador de formações estrelares ! ! ! No mês de março desse mesmo ano lá estavam lado-a-lado PARKER e BISHOP, no "Bandbox" de New York.
1954 registra as últimas gravações de BISHOP com PARKER, nos meses de março(estúdio "Fine Sounds" de New York), no "Birdland" em agosto e, finalmente, em dezembro e no mesmo estúdio de março. A gravação realizada em dezembro de 1954 foi a última de PARKER em estúdio.
Se essas gravações não são um senhor "curriculum" para um pianista, então nada mais existe.
A lembrança de nosso estimado ÉRICO com a postagem de WALTERR BISHOP Jr. é mais que relevante, já que além de ressaltar o trabalho desse maestro das 88 teclas, nos remete a todo o universo "parkeriano".
ÉRICO = nota 11 e bola 7 no fundo ! ! !
Uau!!! O barzinho está movimentado hoje! Sejam bem-vindos amigos Pituco Raffaelli, Predador (saudações cruzmaltinas) e Mauro,
O Bishop é um pianista muito respeitado entre os músicos, mas não muito conhecido do grande público. Importantíssimo, pois era dos preferidos de Bird e um dos principais nomes da jovem cena bop de Nova Iorque, ao lado de outras feras como Jackie McLean, Art Taylor e Sonny Rollins!
Fiquei em dúvida entre postar este Trio e o Milestone (dele só possuo estes dois discos como líder), mas acabei optando pelo primeiro, embora o segundo também seja espetacular!!!!
Infelizmente, a notícia triste fica por conta da morte do guitarrista Herb Ellis, um dos grandes nomes da guitarra jazzística, embora fosse muito discreto e sua carreira como líder bastante modesta (do ponto de vista quantitativo, porque qualitativamente é maravilhosa).
Grande abraço a todos e uma Feliz Páscoa!!!!
Mestre Apóstolo,
Postagens simultâneas - o que interpreto como excelente augúrio para o nosso Vascão!!!!
Seja bem-vindo e obrigado pelas informações preciosas - falar em Bird, no Brasil, é falar em Apóstolo e seus mais do que confiáveis alfarrábios (sou testemunha ocular e auditiva da excelência das fontes e da capacidade e da dedicação do pesquisador - afinal, estive pessoalmente, e por duas vezes, na Sala do tesouro!!!! - rs, rs, rs).
O Jazz + Bossa dá a sua modesta contribuição no resgate desses músicos maravilhosos, que tanto nos deram e que permanecem vivos, com sua arte, em nossos ouvidos e corações!
Grande abraço e uma ótima Páscoa para você, para a querida Matilde e para toda a "Família Apostólica"!!!!
Caros Érico e demais confrades,
Com relação à sessão de Parker gravando música latina, entre os temas figura "Tico Tico no Fubá" (dos parceiros Beethoven e Zequinha de Abreu).
No curso da história do jazz que leciono há mais de 15 anos, no capítulo sobre bebop dou amplo destaque à obra de Parker, também toco "Tico Tico no Fubá" sem informar qual é o tema. Quando Bird entra na exposição do tema os alunos ficam muito surpresos por ser "Tico Tico", pois além de Parker tocar a música sem qualquer erro, entra numa improvisação sensacional e inimaginável porque "Tico Tico no Fubá", assim como "Aquarela do Brasil" e outras do gênero, é absolutamente inimprovisável.
São coisas de gênio, sem dúvida alguma.
Boa Páscoa a todos e keep swinging,
Raffaelli
Mestre Raffaelli,
Infelizmente não possuo esse registro do Tico Tico no Fubá - ouvi uma única vez, na casa de um amigo, num box com as sessões completas para a Verve.
Realmente é coisa de gênio!
Acho que a listinha vai aumentar um pouquinho - rs, rs, rs!!!
Grande abraço!
Érico e companheiros do jazz,
Desculpem mais uma vez cortar o baralho da moçada, mas sou mesmo incorrigível e mal educado. Aqui volto para sugerir um excelnte CD do trompetista Kenny Dorham (em minha opinião, um dos mais underrateds da história do jazz, a quem nunca deram o devido valor) intitulado "MATADOR/INTA SOMETHING". São duas sessões, a primeira, "Matador", em estúdio, e a segunda, "Inta Something", ao vivo, em San Francisco. Jackie McLean toca em "Maador", um surpreendente CD em que KD mostra, além de improvisador fluente e inventivo, era um compositor de talento. Em "Inta Something", além de KD tocam Jackie McLean e Walter Bishop Jr. (não lembro do baixista e baterista). Todos tocam "além da imaginação" e Bishop exibe sua formidável inventividade técnica improvisacional em acordes de quarta. Eis a relação das faixas:
1. Matador Listen
2. Melanie Listen
3. Smile Listen
4. Beautiful Love Listen
5. There Goes My Heart Listen
6. Prelude Listen
7. Mas
8. It Could Happen to You Listen
9. Let's Face the Music and Dance Listen
10. No Two People Listen
11. Lover Man Listen
12. San Francisco Beat Listen
De 1 a 7 são de "MATADOR"
As demais, de "INTA SOMETHING".
"San Francisco Beat" é de estarrecer! Confiram atentamente o que toca Walter Bishop Jr.
Keep swinging,
Raffaelli
P.S. Só voltarei a aborrecê-los DEPOIS da Páscoa. Até lá
Aborrecer, Mestre? Jamais!!!!
Acabo de ver o disco Matador no site do Amazon e qualquer hora dessas ele entra no "pacote".
Com um time desses e uma seleção musical tão primorosa (fora que o Dorham é um dos meus xodós no trompete), é impossível não ter.
Pobres cartõezinhos (rs, rs, rs)...
Um fraterno abraço, Mestre e obrigado por mais uma dica valiosa (como de hábito, ora pois pois!!!!).
Estimados ÉRICO e RAFFAELLI:
"TICO TICO" (no Fubá) foi gravada por PARKER em 02 ocasiões.
A 1ª no dia 10/julho/1948 em sessão vespertina no "The Onix Club" de New York, ocasião em que o pianista foi DUKE JORDAN (completaram o quinteto MILES DAVIS, TOMMY POTTER e MAX ROACH). À noite o mesmo quinteto atuou no mesmo local, mas não executou o "TICO TICO".
A 2ª ocasião foi no dia 12/março/1951 (citado em meu comentário anterio como março/1951), ao lado de WALTER BISHOP Jr. / piano, TEDDY KOTICK / baixo, ROY HAYNES / bateria e bongô e conga a cargo, respectivamente. de JOE MANGUAL e LUIS MIRANDA. Essa sessão, em estúdio, foi perpetuada pela VERVE e lançada em album duplo (LP's) no Brasil, a partir das gravações originais da MERCURY RECORDS. Da mesma sessão constam "MY LITTLE SUEDE SHOES", "UN POQUITO DE TU AMOR", "FIESTA", "WHY DO I LOVE YOU?".
Para não desgastar Pituco termo: postagem obeliscal, seu san.
Caro Érico, que buen post has hecho de Walter Bishop, un gran pianista y compositor, uno de los pianistas preferidos por Charlie Parker. Me han gustado los temas que has subido de este gran músico.
Caros Apóstolo, Sérgio (gostei do obeliscal) e Hector,
Bienvenidos!
O selo de qualidade Parker não é para qualquer um! Quem tocou com ele imprimiu seu nome na história do jazz.
Pena que a discografia do Bishop, como líder, seja tão escassa!
Abraços fraternos aos três!
Ô¬Ô
Amigos, Érico, Apóstolo, Raffaelli, e todos os demais do barzinho,
em virtude da gravação do Tico-Tico ter dado tanto assunto, sinto-me na obrigação de avisar que ela estará disponível no HBJ, no sábado. O tema em questão foi lançado pela Mercury, detentora dos fonogramas da Clef, no 10 polegadas "South of The Border", este álbum está entre os q selecionei para fazer parte da série HotBeatJazz 10' Series. Quem ainda não teve o prazer de ouvir, ou possuir uma cópia, a oportunidade virá no sábado!
Abraços a todos
Ô¬Ô
É, amigos!
O pessoal não é mole não! Aqui a galera extermina o ofídio e exibe não apenas o porrete como também o corpo sem vida do pobre animal!!!!
Mr. Mauro, sem querer roubar o epíteto de Garimpeiro tão duramente conquistado pelo Sérgio e nem o de Arqueólogo atribuído ao Mestre MaJor, creio ser pertinente denominá-lo, doravante, de o "Museólogo do Jazz", com todo louvor!!!
PS.: por favor, nada de achar que há nesse atributo qualquer demérito, afinal os museus - e eu que estive há pouco no MASP e pude me emocionar com obras de Velasquez, Picasso, Monet, Van Gogh e outros - são espaços vivos e fundamentais na preservação da cultura e da memória.
Grande abraço!
Ô¬Ô
Perfeitamente entendido a homenagem, e adoro a palavra epíteto, ainda terei um filho com este nome. mas os museus e o que pretendo fazer no HBJ são bastante pertinentes sim, perpetuar a memória e o prazer gerado pela apreciação da obra de arte. Fico muito feliz com meu epíteto! ....que palavra linda....Epíteto! vai já lavar as mãos pra almoçar....esse garoto me dá muito orgulho.....Epíteto! não arranhe os 10 polegadas!
Ô¬Ô
Grande Mauro,
E se tiver uma filha, que tal Prosopopéia? Já pensou?
- Epíteto e Prosopopéia, não mexam nos cds! Vamos já fazer a lição de casa!
Como diria o San Sérgio, seria obeliscal!!!
Abração!
Érico está sendo um prazer aos poucos conhecer sobre jazz. Eu, sinceramente, não sei cantar e nem ao menos dedilhar cordas, porém sei que sei ouvir. Talvez, decorrente de minha descendência afro-germânica e luso-italiana, ou seja, misturaram tudo e tudo virou brasilidade. Parabéns pelo seu trabalho que propicia momentos de satisfação musical.
Caro Jorge,
Seja muito bem-vindo.
Estamos no mesmo barco, amigo - também não toco absolutamente nada, mas morro de vontade de aprender (comprei um sax alto há alguns meses, mas ainda não consigo tirar nenhuma melodia - mas um dia eu chego lá).
Fique à vontade aqui no barzinho virtual e volte sempre, ok?
Um fraterno abraço e uma ótima Páscoa!!!
Bem, diante de comentários tão abalizados, resta-me parabenizar Mr. Cordeiro e sua bela resenha sobre um bom discípulo de Bud Powell.
Grande abraço, JL.
Master Lester,
É sempre uma honra tê-lo a bordo!
Seja bem-vindo ao barzinho e muito obrigado pelas palavras generosas!
Tin Tin!
À saúde de Bishop e Powell, que devem estar fazendo um belíssimo fuzuê-bop nas concorridas jams celestiais, às quais se juntou recentemente o discreto Heerb Ellis!
Abração!
Ô¬Ô
Prosopopéia é uma grande sugestão, até te convidarei para ser o padrinho. Eu tinha pensado em Parcimônia, acho singelo e muito feminino. Se forem gêmeas, vc batiza as duas, Prosopopéia e Parcimônia, ok?
Abraços Paschoais
Ô¬Ô
Convite feito, convite aceito, Mr. Mauro!
Abração!
Esse teve uma vida plena e feliz, né? E ainda era poeta!
Beijos, querido Érico. Uma feliz Páscoa com muita alegria, fertilidade e prosperidade. Beijos!
Cara Valéria,
É isso aí: viveu de sua arte, tocou com os maiores e ainda escrevia poesias!
Chiquérrima a foto!!!! Muito bacana mesmo (se fosse apostar diria que foi em Liboa)!
Uma excelente Páscoa prá você, com muito chocolate e muita paz e alegria!!! Um fraterno abraço!
Seu san, eu te juro q pensei o mesmo!, fazer daquele rosto perfeito papel de parede. Mas com essa onda doida de pedofilia – o que as visitas iriam pensar? -, preferi manter na tela a inofensiva imagem da Jéssica Rabbit – ela é dimaior. E, fantasia por fantasia, para cinquentão solteiro convicto, o mais sensato é ficar no campo dos desenhos animados.
Mas dou a maior força pra vc por a imagem de Rachel Hurd Wood estampada na tela. Afinal és um amante da beleza... e, (bem) casado, com filhos, que mal há?
Abraços!
Abraços!
Pois é, Seu San,
Como se diz por aqui, olhar não tira pedaço!
E aí, que tal uma sessão "As certinhas do Serjão"?
Valeu!
Gostei daqui...Quanta informação. Bjos achocolatados
Cara Sandra,
Seja muito bem-vinda e junte-se à nossa confraria!
Já estou seguindo seu blog e espero vê-la por aqui sempre.
Uma ótima Páscoa para você e sua família, com muita paz, alegria e - é claro - muito chocolate!!!!
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