Provavelmente, bem poucos fãs de jazz se dariam ao
trabalho de sair de casa para assistir a uma apresentação de um sujeito chamado
Andreas Ludwig Priwin, ainda mais sabendo que o dito cujo é alemão, não é
mesmo? Imagine a seguinte cena. Na porta do Shelly Manne’s Hole, do Lighthouse
Café ou do Haig’s, alguns dos clubes mais importantes da Costa Oeste, uma placa
indicando: “Hoje, às 20:00, show com Andreas Ludwig Priwin e seu trio”!
Nada animador, não é mesmo? Acontece que as aparências enganam
e o senhor Andreas Ludwig não apenas era capaz de abarrotar qualquer clube em
que tocasse como também foi, durante os anos 50 e 60, um dos mais populares
pianistas do jazz. Seus discos, gravados para RCA, Contemporary e Columbia,
estavam sempre entre os mais vendidos da parada jazzística e ao longo da sua
mais que prolífica carreira ele receberia, entre dezenas de outros prêmios,
quatro Oscars e dez Grammys. Claro que, para isso, o fato dele ter trocado o
pomposo nome Andreas Ludwig Priwin para o mais simples André Previn deve ter
ajudado bastante, não é mesmo?
Esse verdadeiro gigante da música do século XX nasceu no
dia 06 de abril de 1929, em Berlim, em uma família de origem judaica. Sua mãe
era a dona de casa Charlotte Epstein e seu pai o advogado Jack Priwin, um
apaixonado por música e pianista amador, que se proclamava parente distante do
compositor Gustav Mahler. Andreas foi uma criança-prodígio. Aos seis anos já
era capaz de executar algumas peças ao piano e aos sete ingressou no rigoroso
Berlin Royal Conservatory.
Tudo se encaminhava para que o garoto desenvolvesse uma
sólida e confortável carreira na música erudita em sua terra natal, mas a
situação política alemã daquele período era dramática. Governado por um tirano
ensandecido chamado Adolf Hitler, o país sucumbiu, vertiginosamente, ao apelo
totalitário do nazismo e Hitler empreendeu uma furiosa perseguição aos
comunistas, homossexuais e, sobretudo, aos judeus, responsabilizados por todos
os malogros econômicos por que passava a Alemanha.
A família Priwin foi obrigada a fugir da Alemanha em 1938,
estabelecendo-se na França. Na capital francesa, o jovem pianista ainda teve
tempo de estudar no não menos prestigioso Conservatoire de Paris, antes de ser, novamente, obrigado a
se refugiar em outro país, no ano seguinte. É que com a eclosão da II Guerra
Mundial, a França capitularia frente às forças germânicas e, em pouco tempo, a
situação dos judeus residentes no território francês se tornaria igualmente
perigosa.
André, nome que adotaria nos Estados Unidos, seus pais e
seu irmão mais velho, Steve, se mudaram para a Califórnia, fixando residência
em Los Angeles. Um tio de seu pai, chamado Charles Previn, era diretor musical
da Universal Studios e foi através dele que André começou a travar seus
primeiros contatos com o jazz. Suas primeiras influências foram,
respectivamente, Art Tatum e Nat Cole. O amálgama de dois estilos tão
diferentes deu a Previn uma característica bastante pessoal, sendo capaz de
dedilhar o teclado com a exuberância e a velocidade do primeiro, sem abrir mão
do refinamento e da leveza tão caros ao segundo.
O pai, que na Alemanha podia proporcionar à família uma
vida confortável, teve que trabalhar como professor particular de piano, pois
seu inglês ia pouco além do básico. André recorda aqueles tempos difíceis: “Meu
pai não podia exercer a advocacia, por causa da barreira da língua. Eu só
percebi, bem mais tarde, que ele foi um verdadeiro herói. Saiu da Alemanha sem
um centavo no bolso, não falava uma palavra de inglês, tinha uma família para
sustentar e, ainda assim, conseguiu superar todos os obstáculos. O que ele fez
foi realmente heróico. Ele era um homem extraordinário”.
Em 1943, Previn se naturalizou cidadão norte-americano e
enquanto fazia seus estudos regulares na Beverly Hills High School, mantinha
uma exaustiva rotina de treinamento e estudos de piano clássico, sob a tutela
de Joseph Achron e do celebrado Mario Castelnuovo-Tedesco. Em 1946 o pianista
montou um dueto com o flautista Richard M. Sherman, que chegou a fazer algumas
gravações para pequenos selos como a Monarch Records e a Sunset Records. Em
1948, ele começou a sua longa relação com os estúdios de Hollywood, atuando,
sobretudo, como arranjador e seu primeiro emprego foi na então poderosa MGM.
Entre 1950 e 1952, o pianista foi obrigado a interromper a
carreira musical para servir às forças armadas. Longe de ser um período de
inatividade musical, sua permanência no exército lhe permitiu uma intensa troca
de informações musicais com outros músicos. Além disso, foi ali que ele pôde
conhecer melhor o trabalho de gênios como Charlie Parker, Dizzy Gillespie e Bud
Powell e se aprofundar nas harmonias desafiadoras do bebop.
Ao fim do serviço militar, Previn retornou a Los Angeles e
dedicou-se a uma vertiginosa rotina de trabalho. Ao mesmo tempo em que se
consolidava como um requisitado arranjador na MGM, atuava como pianista
freelancer, orquestrava e regia orquestras de gravadoras como RCA, Decca, Verve
e Columbia e se apresentava como concertista erudito. Como arranjador ou
pianista, seu nome pode ser lido nos créditos de álbuns de gente do quilate de
Ella Fitzgerald, Mel Tormé, Frank Sinatra, Shorty Rogers, Russ Freeman e Barney
Kessel, entre outros
Além de tudo isso, Previn ainda encontrava tempo para participar
um soberbo trio de jazz, sob a liderança do baterista Shelly Manne e com a
participação do baixista Leroy Vinnegar. Foi a bordo dessa formação que Previn
iniciou a sua prolífica associação com a gravadora Contemporary, cujo ponto de
partida foi o álbum “Shelly Manne & His Friends”, de 1956.
Ainda naquele ano e também com Manne como líder, o trio
grava o magistral “My Fair Lady” (1956), que faz uma releitura jazzística do
célebre musical da Broadway, cujo score foi composto por Alan Jay Lerner e
Frederick Loewe. O trio passou por algumas modificações. A primeira delas foi a
saída de Vinnegar, substituído pelo não menos talentoso Red Mitchell, ocasião
em que o grupo passou a se chamar “André Previn and His Pals”.
Foi essa a formação usada para gravar dois outros discos
baseados em musicais da Broadway: “Gigi” (abril de 1958), também da dupla Lerner
& Loewe, e “Pal Joey” (outubro de 1958), dos geniais Richard Rodgers e
Lorenz Hart. Ambos foram muito bem acolhidos por crítica e público, mas o trio
sofreu outra baixa, pois logo após a gravação desse LP, seria a vez de Manne
deixar o grupo, para se dedicar apenas ao seu quinteto, o “Shelly Manne &
His Men”.
O período na Contemporary foi
marcado por vários excelentes álbuns, mas um deles se destaca por sua qualidade
superior: o maravilhoso “King Size!”. Gravado em Los Angeles, no dia 26 de
novembro de 1958, com produção de Lester Koenig, o disco se alinha entre as
obras mais brilhantes do pianista na seara jazzística. No acompanhamento, dois
dos mais requisitados e competentes músicos da Costa Oeste, o velho parceiro
Red Mitchell e o baterista Frankie Capp, a quem coube a difícil tarefa de
substituir Manne.
A clássica “I'll Remember
April”, de Buddy Johnson, Don Raye e Gene DePaul, foi escolhida para a abertura
dos trabalhos. Com um andamento rápido e vibrante, a faixa permite que André
expresse toda a sua reverência por seu primeiro ídolo, Art Tatum, adotando uma
postura incisiva ao teclado, despejando as notas com uma velocidade assombrosa,
mas sempre de maneira concatenada e lúcida. Mitchell é infalível na marcação e
empolgante nos solos, enquanto Capp se mostra um baterista ágil e de grande
perspicácia rítmica, sendo particularmente notável a sua habilidade com os
pratos.
O blues “Much Too Late”, de
autoria do líder, é denso, pesado, com uma pegada bastante tradicional e um
clima sombrio, opressivo, quase lancinante em algumas passagens. É também a
mais longa faixa do disco, com quase dez minutos de emotividade em estado bruto
e a intimidade e a reverência de Previn para com o estilo, nascido nas
pantanosas entranhas do Rio Mississipi, são comoventes. O contrabaixo opulento
de Mitchell, sempre transitando pelos registros mais graves, ajuda a tornar a
audição uma experiência próxima do sobrenatural.
A atmosfera muda radicalmente
com a ensolarada versão de “You’d Be So Nice To Come Home”, deliciosa iguaria
sonora da lavra de Cole Porter. O acabamento melódico refinado, a técnica
soberba, a perícia na elaboração das harmonias, enfim, todas as qualidades de
um grande executante se revelam por inteiro na abordagem do pianista. Previn já
era, então, um músico completamente maduro do ponto de vista artístico, na
plenitude da sua criatividade e, mais que isso, é um intérprete sensível e de
um irrepreensível apuro estético. Seus parceiros na empreitada dignificam o
papel de coadjuvantes, jamais tentando ofuscar o líder, embora tenham, eles
próprios, espaço suficiente para brilhar.
Em “It Could Happen To You”, uma
composição de James
Van Heusen e Johnny Burke, o trio opta por um arranjo delicado e impõe ao
tema um clima etéreo e um andamento mais lento que o habitual. Se na primeira
faixa Previn adotou o estilo exuberante de Tatum, aqui ele paga tributo a outro
ídolo, Nat Cole, de quem tomou emprestado o bom gosto e a elegância. Utilizando
as escovas com discrição e sobriedade, Capp se revela um valoroso herdeiro da
linhagem de bateristas sofisticados, cujo representante mais notável talvez
seja o fleumático Connie Kay, do Modern Jazz Quartet.
O seminal “Low And Inside” é o
segundo blues de André incluído no álbum. Intenso, mas um pouco mais cadenciado
que o primeiro, ele se caracteriza por uma ênfase maior no aspecto rítmico e
por uma sonoridade mais crua. A percussão marcial de Capp, as intervenções
petrificantes de Mitchell e o piano fantasmagórico de Previn formam uma unidade
sonora coesa, de grande personalidade e completamente imersa na tradição do
blues, não apenas do ponto de vista estritamente melódico e harmônico, mas,
sobretudo, no que diz respeito à atitude dos músicos, cujas interpretações
parecem se originar diretamente das profundezas da alma de cada um deles.
O disco é encerrado com uma
brilhante versão de “I'm Beginning To See The Light”, parceria entre Duke
Ellington e um de seus mais fiéis colaboradores, Johnny Hodges.
Cronologicamente ligado ao swing, o tema ganha um irresistível tempero bop, com
direito a improvisações desconcertantes, trocas alucinadas de compassos e
diálogos enfurecidos entre Previn e seus comandados, especialmente o endiabrado
Capp. Estimulado pela atmosfera de jam session, Mitchell elabora alguns dos
solos mais eletrizantes do disco, ao mesmo tempo em que constrói um precioso
arcabouço harmônico que valoriza ainda mais as interpretações dos seus
companheiros. Um álbum realmente indispensável e, felizmente, disponível em cd,
graças à iniciativa da OJC.
Depois dele, Previn ainda gravaria mais alguns discos,
como líder, pela Contemporary, sendo que alguns deles foram integralmente
dedicados a obras de compositores como Jerome, Vernon Duke e Harold Arlen.
Também acompanharia cantoras como Dinah Shore, em 1960, Doris Day, em 1961, e Julie
Andrews, em 1966. Ainda nos anos 60, ele trocou a Contemporary pela Columbia,
mas seus discos de jazz lançados pela nova gravadora são, qualitativamente,
bastante inferiores, embora tivessem ótimas vendagens.
Além disso, ele mergulhou de cabeça no universo das
trilhas sonoras e passou a priorizar a música erudita, gravando álbuns com
obras de compositores como Mozart, Poulenc e Shostakovich. Deixou a estabilidade
do emprego na Metro-Goldwyn Mayer para trabalhar como freelancer, em 1961, e
não se arrependeu. Seja como regente, arranjador, concertista e compositor,
Previn era um dos nomes mais disputados por estúdios de cinema, TV, orquestras
e gravadoras.
Ele conta porque decidiu abrir mão da estabilidade de um
ótimo emprego, para perseguir outros objetivos: “Na MGM eu sabia que teria
trabalho o ano inteiro e tinha a segurança de um salário fixo ao final do mês.
Mas eu era muito ambicioso, musicalmente falando, para me contentar com aquilo.
Eu confiava no meu talento e era nisso que eu queria apostar. Mas eu também não
gostaria de ser rotulado com aquele estereótipo do maestro arrogante e
egocêntrico. Na verdade, você tem que ter a percepção de que a música é muito
maior do que você. Ter essa consciência impede que a pessoa se torne
deslumbrada com o próprio sucesso”.
Em 1967, Previn assumiu a direção musical da Houston
Symphony Orchestra, em substituição a John Barbirolli. No ano seguinte, uma
mudança radical: o maestro foi convidado para ser o primeiro regente da London
Symphony Orchestra, o que o obrigou a se mudar para a Inglaterra. Então casado
com a atriz Mia Farrow, André morou primeiramente em Londres e, em seguida, em
uma aprazível casa de campo nos arredores de Surrey. O casal teve seis filhos,
três deles adotados.
Durante o seu período na Inglaterra, ele se tornou
conhecido do grande público por apresentar o seu próprio programa televisivo, o
“André Previn’s Music Night”, pela BBC. O jazz e as trilhas sonoras para o
cinema ficaram em segundo plano. André elaborou apenas a trilha de um filme, “Jesus
Christ Superstar”, e isso porque o diretor era o seu grande amigo Norman
Jewison. Desde 1976, ele conciliava o cargo de regente da orquestra londrina
com a direção musical da Pittsburgh Symphony Orchestra, nos Estados Unidos.
Cansado da rotina estafante, em 1979 ele deixou a London Symphony Orchestra e
retornou aos Estados Unidos.
André permaneceria à frente da Pittsburgh Symphony
Orchestra até 1984. Logo em seguida, seria a vez de assumir o posto de
principal regente da Royal Philharmonic Orchestra, cargo que ocupou de 1985 a
1988. Ainda em 1985, Previn foi contratado como diretor musical da Los Angeles
Philharmonic, dividindo a regência com os maestros Kurt Sanderling, Simon
Rattle e Esa-Pekka Salonen. A associação com a orquestra californiana foi
encerrada em 1989, por conta de divergências artísticas com Ernest Fleischmann,
empresário e administrador da filarmônica.
Na década de 90, Previn se reaproximou do universo
jazzístico, mesmo não abrindo mão do seu trabalho na seara erudita. Gravou três
álbuns para a Telarc, tendo Ray Brown no contrabaixo e na guitarra,
revezando-se, os ótimos Joe Pass e Mundell Lowe. Também acompanhou a cantora
lírica Kiri Te Kanawa em suas incursões pelo repertório da grande canção
americana. Outro destaque nesse retorno é o belo álbum “We Got It Good and That
Ain't Bad: An Ellington Songbook” (Deutsche Grammophon, 1999), em dueto com o
contrabaixista David Finck e totalmente dedicado à obra de Duke Ellington.
Em 1998, Previn compôs a sua primeira ópera, “A Streetcar
Named Desire”, baseada na peça de Tenesee Williams e com libreto escrito por
Philip Littell, cuja estréia mundial ocorreu na San Francisco Opera House. Em
2007, seria a vez de “Brief Encounter”, com libretto a cargo de John Caird e
baseada na peça “Still Life”, do dramaturgo inglês Noël Coward. “A Streetcar
Named Desire” foi apresentada foi apresentada na França, Suíça, Alemanha,
Itália e Japão e recebeu o “Grand Prix du Disque”, o mais importante prêmio
musical francês.
Aliás, prêmios são um capítulo à parte na vida de Previn. Além
dos Oscars e dos Grammys, ele é detentor do “German Cross of Merit”, dado pelo
governo alemão, do “Glenn Gould Prize”, concedido pelo governo do Canadá. Ele
também recebeu o “Lifetime Achievement Awards” de instituições como o Kennedy
Center, a London Symphony Orchestra, a gravadora Gramophone Classic, além de um
“Grammy Lifetime Achievement Award”, dado pela Recording Academy. Também ostenta
o pomposo título de “Sir”, concedido pela Rainha Elizabeth II, em 1996.
Suas composições foram gravadas por grandes nomes da
música erudita, como os violinistas Itzhak Perlman e Anne-Sophie Mutter, o
violinista Vladimir Ashkenazy, o violoncelista Yo-Yo Ma, as sopranos Kathleen
Battle e Barbara Bonney, a mezzo-soprano
Janet Baker, o tenor Anthony Dean Griffey e o contrabaixista Roman Patkoló. Previn
atuou como regente convidado, em concertos e gravações, de orquestras como a Boston
Symphony Orchestra, a New York Philharmonic, a Vienna Philharmonic, a NHK
Symphony Orchestra, a Oslo Philarmonic, a Leipzig Gewandhaus Orchestra, a Dresden
Philharmonic, e Czech Philharmonic e incontáveis outras.
Entre suas obras no âmbito da música clássica, destacam-se
a sinfonia “Four Outings”, o “Concerto para Violino e Contrabaixo”, a “Sonata
para Clarinete e Orquestra” e o “Concerto para Harpa e Orquestra”. Em 2009,
durante as comemorações do seu aniversário de 80 anos, o Carnegie Hall promoveu
uma série de quatro concertos, enfocando os mais diversos aspectos de sua
carreira como intérprete, compositor e arranjador.
Aos oitenta e três anos, o maestro continua na ativa,
trabalhando intensamente. Ele odeia novas tecnologias, como internet e
telefones celulares, mas sua aversão mais evidente é quanto à espetacularização
da música erudita e a estratégias de marketing que são feitas para criar e
promover “fenômenos” como o violinista Nigel Kennedy e o pianista Lang Lang,
cujos concertos se notabilizam pelo aspecto teatral. Sobre o pianista chinês,
Previn é enfático: “Aquilo é um circo, sabe? Porque ele não senta no piano e
simplesmente toca? Ele é um pianista fenomenal, mas eu não consigo assisti-lo
um minuto sequer. Ele provavelmente vai ser um fenômeno passageiro, pois as
pessoas vão cansar de tanta encenação”.
Separado de Farrow desde o final dos anos 70, Previn
mantém uma ótima relação com a ex-mulher e a admiração por ela e por seu
engajamento em causas sociais é evidente: “Ela viaja para lugares como Darfur
com a naturalidade de quem vai até Nova Jérsei. Ela tem feito um excelente
trabalho nesses países”. Um dos filhos do casal toca guitarra em uma banda de
rock e o pai não esconde o orgulho: “Ele escolheu a guitarra porque esse é um
instrumento que eu não domino. Não posso culpá-lo. Ele toca em um grupo meio obscuro,
mas é muito bem sucedido. Quando eu falo bem-sucedido, quero dizer que ele toca
muito bem e ama aquilo que faz. Isso é o verdadeiro sucesso”. Desde 1982 ele
está casado com a artista plástica e designer Heather Hales.
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17 comentários:
Mestre,
Sempre gostei do Previn. Desde sempre. Lendo sua resenha, agora muito mais.
Os seus trios californianos, temáticos, seus parceiros..tudo perfeito. Além do jazz, tem o outro lado, o clássico.
Ele deve chegar mesmo ao Brasil breve, não ?
Carreira brilhante, grandes momentos, grandes mulheres, uma vida do bem com a vida.
Acabei de eleger definitivamente Andre Previn como um dos meus ídolos definitivos.
Dos "clássicos", entre americanos e europeus, foi o mais "suingado".
Vou subir na escadinha e ouvir "West Side Story".
Grande lembrança, como sempre.
Um abraço e mande notícias sobre o programa, se poderemos ouvi-lo via web.
érico san,
coincidentemente, dias atrás, postei vídeo da cantora lírica, kiri te kanawa junto com andré pervin...bacanudo pacas...
obrigado por mais essa aula régia sobre o jazz...abrsonoros e segue o som...
Meu bom Coimbra!
Mestre querido e admirado, como é bom recebê-lo no barzinho!
Pois á, o Previn, ao que consta, vai estar no Brasil em breve, mas não sei detalhes e nem se suas apresentações serão na seara erudita ou no nosso bom e velho jazz.
Tenho também os discos da Telarc, com Ray Brown e Joe Pass/Mundell Lowe e são sensacionais, mas esse King Size! é especial pra mim.
Engraçado é que eu pensava que ele era francês, mas só depois eu descobri que ele era alemão!
Um grande craque dos teclados, refinado e muito cheio de swing.
Abraços fraternos!
Meu bom Pituco-Sama!
Que honra recebê-lo aqui na casa.
Retomando as postagens com uma figura exponencial do West Coast Jazz e da música erudita.
Tenho um cd dos dois, onde a diva canta apenas standards do jazz. Maneiríssimo.
Grande abraço, meu embaixador!
Ao que tudo indica, dia 17 de novembro Previn rege a OSB, no Rio, na Sala Tom Jobim (Jardim Botânico).
E o programa da "rádia" ?
Grande Mr. Coimbra.
Quisera eu poder ir!
Bom, tô preparando o piloto. Em breve, mais novidades, ok? A chamada vai ser com Take The A Train!
Abração!
Será que ninguém conhece o pianista "alemão" Previn. Pela quantitidade pífia de participações, parece que não. Vamos lá minha gente, Previn é um dos maiores pianistas de jazz, música erudita... além de ser arranjador e regente de primeira. Ouçam alguns dos discos citados por mr.Cordeiro nesta postagem e poderão comprovar a excelência de exímio pianista na área do Jazz, principalmente os albums gravados pela Contemporary, como lider ou como side man de Shelly Manne. O disco resenhado por você mr.Cordeiro, é excelente e vale uma audição acurada. Parabéns pela postagem e pela escolha do músico e do álbum.
Eu confesso q esperava mais opiniões. Gosto de ver os enciclopédicos além da maioria mais familiarizada no gênero que eu, antes de dar meu pitaco q aqui nem dá pá dá... Conheço pouco o pianista resenhado. Tenho apenas um álbum -bem bom por sinal- com Mundell Lowe, Ray Brown, o "Uptown" (1990) que ainda tenho q reouvir... Daí q, depois de esperar mais opiniões, com o chamdo do Predador vim dar uma força - modestamente, fazer número mesmo...
Seu San... Sem chance de vc poder ir no show do Maurício Enhorn no dia 29 do corrente, né? Falei com ele hoje e ele me pediu pr'eu dizer por ele, q conta com sua presença. Mas, claro, sabe que Maranhão não é Madureira e São Luis tbm não é São Francisco Xavier... Mas, se dé faz uma forço.
Abraços e saudações tricolores torcendo hoje pelo vasquin q até aqui tá 1 a zero.
Sem condições de fazer um comentário minimamente construtivo, por conta da cachoeira de emoções que o meu Vascão me proporcionou!
Alecsandro fez até gol de pênalti! PÊNALTI!
Dia glorioso e com a volta de Dedé, já me imagino em Tóquio, conhecendo meu amigo Pituco. Que venham Chelsea ou Bayern!
Vamos todos cantar de coração!
Ah sim, obrigado pelas presenças, pelas palavras generosas e realmente achei estranha a pouca quantidade de comentários. Espero que os amigos se animem, o Previn merece!
Quanto ao show do Maurício, infelizmente não vai dar - de 24 a 26/05 vou estar em Curitiba - :-)
Abração aos dois!
Que bluesão Flusão esse "Much Too Late", hein, mr. Érico... E com que furor veramente Tricolor esse Previn se expressa... Lembra-me muito um timaço que eu vi jogar ontem.
Saudações... cê já sabe as quais.
Agora vocês vão pegar outra pedreira. Mas tô torcendo pruma final Vasco x Flu. Abração!
... Tem coisas que só acontecam no reino do jazz... Quem diria, mr. Érico esse indesejável descanso que o André Prvin te deu. Não, pq tem músicos que te proporcionam uma agradável canseira é ou não é?
Parece eu na "porta do lojinha", com uma novidade discográfica, que quando gravei pra vender, acreditei que ia sair como laranja madura na feira.
Aí eu te pergunto, tá bixada ô zé ou tem marimbondo no pé?
"Há mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe a nossa vã filosofia" - Caio F. Abreu ou será Clarice Lispector?
Pois é. Estou aqui às voltas com um raríssimo exemplar de Chazz '77. Um disco do Charlie Ventura (último solo da carreira), cujo texto de apresentação do Yanow no allmusic, depois de encher-lhe a bola, diz, no final, o seguinte: "Infelizmente este LP está fora de catálogo desde a morte do produtor e proprietário da gravadora Famous Door, Harry Lim."
O Lp, porque, em CD, o álbum jamais existiu, certo?
E a minha expectativa, então, pra amanhã é grande, em relação a um exemplar tão bom e tão raro. Daí que me pus em teu lugar. Esperando sair dele amanhã (se não chover) e ver gente valorizando a minha, digamos, postagem física do material.
Mas aqui, colaboro com o comentário, só pra dizer que Shazz '77, esse disco existe.
Abração, meu caro. E sorte pra rente.
Corrigindo: Chazz '77.
Postei o dito lá no bloguito, viu, mr.? E deixei 4 faixas para a apreciação da audiência - cada vez mais rala - prestigie, please.
Braço.
Mestre Sérgio,
O sonicbarzinho é minha segunda casa. Já passo lá. O Charlie Ventura é um cara que ajudou muita gente em início de carreira. Realmente, descobrir pérolas é com Vossa Senhoria.
Já viu o post que nosso Mestre Coimbra colocou?
Abração!
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