Um personagem marcante na vida de um ator ou de uma atriz pode ser uma faca de dois gumes. Se, por um lado, um papel inesquecível pode levá-lo(a) ao estrelato, também pode marcá-lo(a) de tal maneira que, muitas vezes, o personagem se torna maior que o próprio intérprete. Foi o que aconteceu, por exemplo, com Mark Hamill, que viveu nas telas o bravo Luke Skywalker, personagem principal dos três primeiros filmes da série Guerra nas Estrelas, mas que jamais teve outro papel de igual destaque.
E alguém poderia associar o nome de William Shatner a outro personagem que não James Kirk, o eterno capitão da nave Enterprise, na série televisiva – e, posteriormente, cinematográfica – Jornada nas Estrelas? Nenhum outro ator parecia mais talhado para viver o Super-Homem que Christopher Reeve, cuja carreira jamais decolou, embora ele tenha tido excelentes atuações em “Monsenhor”, “Em algum lugar do passado” e “Armadilha mortal”, este último ao lado do genial Michael Caine.
O circunspecto pistoleiro Shane, de “Os brutos também amam”, marcou a vida de Alan Ladd de tal maneira que ele jamais conseguiu se livrar do personagem e morreu em 1964, em conseqüência de uma overdose de álcool e antidepressivos, desiludido com a carreira artística. Outros atores encaram com bom humor e uma certa dose de resignação a armadilha do personagem único. Até hoje Adam West colhe os louros por sua atuação como o Batman da série televisiva exibida pela ABC entre 1966 e 1968 e, sem qualquer constrangimento, costuma aparecer em convenções de histórias em quadrinho, vestindo o uniforme do personagem.
A maldição parece pesar com mais intensidade em atores jovens ou crianças. Jennifer Gray e Macaulay Culkin até que tentaram, mas jamais conseguiram se livrar dos papéis vividos em “Dirty Dancing” e “Esqueceram de mim”, respectivamente. Ricky Schoder emocionou o mundo nos anos 70, ao viver o filho de um boxeador decadente em “O campeão”, mas, depois disso, a sua carreira se limitou a papeis inexpressivos no cinema e na TV. Ralph Macchio será sempre lembrado como o garoto franzino que se torna um mestre das artes marciais, no clássico oitentista “Karate Kid”, mas o único papel de algum relevo que fez depois foi no fraco “Meu primo Vinnie”, com o insuportável Joe Pesci.
Claro que há inúmeros exemplos de grandes atores que souberam redirecionar suas carreiras e conseguiram vencer o desafio de ter vivido um personagem extremamente carismático. 007 poderia ter aprisionado Sean Connery para sempre, como fez, por exemplo, com Roger Moore. Mas o escocês soube se reinventar e em sua carreira despontam outros personagens tão inesquecíveis quanto o charmoso espião britânico, como o frade William de Baskerville, em “O nome da rosa”, ou o incorruptível Jim Malone, em “Os intocáveis”, que lhe rendeu o Oscar de melhor ator coadjuvante.
Harrison Ford está presente em duas das mais bem-sucedidas franquias do cinema: “Guerra nas estrelas” e “Caçadores da arca perdida”. Mas jamais se acomodou com os louros do sucesso e deixou para trás o cínico Han Solo, que havia escancarado as portas da fama, e o impagável Indiana Jones, que o elevou à categoria de superstar, para encarar personagens de grande carga dramática, como o detetive Ricky Deckard, no extraordinário “Blade Runner”, e o policial John Book, em “A testemunha”, pequena obra-prima de Peter Weir.
Hannibal Lecter era um brilhante psiquiatra, que costumava ajudar a polícia em investigações sobre assassinos seriais. Mas escondia um segredo terrível: o insaciável apetite por carne humana. Lecter também poderia tragar o seu intérprete para o perigoso limbo do personagem único, se esse intérprete não fosse o exuberante Anthony Hopkins, cuja versatilidade permitiu-lhe evitar a tentação da auto-indulgência e viver novos desafios. Seu talento deu uma nova dimensão a figuras históricas como o pintor Pablo Picasso, no filme “Os amores de Picasso” e os ex-presidentes norte-americanos Quincy Adams e Richard Nixon, respectivamente, em “Amistad” e “Nixon”, além de ter criado personagens inesquecíveis, como o obsessivo Van Helsing, em “Drácula”, e o fleumático Mr. Stevens, o mordomo dividido entre o amor e as obrigações profissionais em “Vestígios do dia”.
Ainda que muitos queiram reduzir Jimmy Wilbur Cobb a “músico de um álbum só”, esse fabuloso baterista também soube, a exemplo dos citados Harrison Ford, Sean Conery e Anthony Hopkins, se livrar dos estigmas e chegou aos oitenta anos esbanjando saúde, vitalidade e muita alegria de viver. É claro que seu nome está fortemente associado a Miles Davis, cuja banda integrou por quase seis anos. Mas por mais que alguns fãs do jazz queiram rotulá-lo, ele é muito mais do que o simples baterista de “Kind Of Blue”.
Nascido no dia 20 de janeiro de 1929 em Washington, D.C. Autodidata, começou a tocar bateria por brincadeira, ainda na infância. Em pouco tempo, já possuía um ótimo domínio técnico do instrumento e somente na adolescência é que realizou alguns estudos formais, com Jack Dennett, um percussionista da cidade, envolvido com a música erudita. Jimmy se tornou profissional no final dos anos 40 e tocou com Charlie Rouse, Leo Parker, Frank Wess, Billie Holiday e Pearl Bailey, sempre na região de Washington.
Em 1949 foi contratado pelo saxofonista Earl Bostic, ao lado de quem fez as suas primeiras gravações. Bostic fazia muito sucesso na época, e sua banda foi uma das pioneiras no R&B. Durante aquele período, Cobb conheceu um jovem saxofonista em início de carreira, chamado John Coltrane, com quem voltaria a trabalhar alguns anos depois, já na banda de Miles Davis.
Insatisfeito com o tipo de música que Bostic fazia, Cobb, já profundamente seduzido pela batida do bebop, deixou a banda em 1951, para acompanhar a cantora Dinah Washington. Foram cerca de quatro anos de uma relação que extrapolou o âmbito musical, e o baterista viveu um rápido, porém intenso, romance com a temperamental cantora. Os dois chegaram a dividir um apartamento na 7ª Avenida, em Nova Iorque, no mesmo prédio em que moravam o pianista Erroll Garner e o casal Dizzy e Lorraine Gillespie.
Com o fim da parceria amorosa e musical, em 1955, Cobb continuou em Nova Iorque e tocou com uma infinidade de grandes músicos. Clark Terry, Dizzy Gillespie e Stan Getz foram alguns deles. No ano seguinte, faria parte do quinteto de Cannonball Adderly, onde pontuavam o irmão deste, Nat, o pianista Junior Mance e o baixista Sam Jones. O grupo foi desfeito naquele mesmo ano, mas Cannonball e Cobb continuaram amigos.
Em 1958, por indicação de Adderley, Jimmy foi contratado por Miles Davis, para substituir o excelente Philly Joe Jones. Embora o estilo de Cobb seja menos expansivo que o de Jones, ele se adequou perfeitamente à sonoridade da banda e a parceria com Davis se estendeu por vários anos. Além de “Kind of Blue”, de 1959, Cobb participou de muitos outros álbuns do trompetista, como “Sketches of Spain”, “Someday My Prince Will Come”, “Live at the Blackhawk” e “Porgy and Bess”.
A associação com Miles encerrou-se em 1963, quando Jimmy foi substituído por Tony Williams. Ele então formou um trio com dois ex-companheiros da banda de Davis, o pianista Wynton Kelly e o baixista Paul Chambers, um dos melhores pequenos conjuntos dos anos sessenta. O trio gravou extensivamente para a Vee Jay e está presente em álbuns de gente do calibre de Kenny Burrell, J. J. Johnson e, sobretudo, Wes Montgomery.
O trio foi desfeito no final dos anos 60 e Cobb foi trabalhar com Sarah Vaughn, com quem permaneceu por nove anos. O baterista esteve no Brasil em várias ocasiões, acompanhando a cantora. Numa delas, participou de um show histórico em Vitória, no dia dia 23 de outubro de 1977, no Teatro Carlos Gomes. Produzido pelo notável Marien Calixte e pelo amigo e blogueiro Rogério Coimbra, o show foi um dos momentos mais marcantes do jazz no Espírito Santo. A banda da cantora era integrada, então, pelo pianista Carl Schroeder e pelo baixista Walter Booker.
Coimbra relembra, com muito humor, o que se passou naqueles dias, incluindo um passeio de Fusca “envenenado” e um jantar em homenagem à Diva: “Houve resistência por parte do grupo, mas, diante de insistência minha e de Arlindo Castro, embarcamos no meu fusquinha. Eu dirigindo, Sassy ao meu lado e, no banco atrás, aquela montanha de carne: Walter Brooker e Jimmy Cobb esmagando Arlindinho. Mr Booker providenciou outra cigarrilha mágica. Com os vidros cerrados, para não poluir a cidade, ficamos a passear pela Praia do Canto e Camburi, num tempo que parecia não terminar. De repente, Mrs. Vaughn sentenciou: “I’m hungry, let’s eat”. Lembrei que em Vitória não tinha nada aberto àquela hora. Ponderei sobre o jantar e que seria simpático comparecermos; o ambiente seria agradável, sem tietagem e tudo mais que a convencesse a ir. A larica falou mais alto”.
Chegando na casa da anfitriã, Sarah matou o apetite e, depois, sentou-se ao piano para tocar e cantar até o dia amanhecer. Rogério relembra que naquela noite não desgrudou de Cobb, a fim de “ouvir as histórias de Miles Davis e John Coltrane. Ele portava no bolso de sua camisa um pente que a cada minuto tirava e passava no cabelo. E contava histórias como se estivesse executando um longo solo de bateria. Schroeder não apareceu no jantar”.
Jimmy permaneceu com Sarah até 1979, quando deixou a banda para montar um novo trio, desta feita em parceria com o pianista Joe Albany. Como sideman, seu nome pode ser lido nas capas de álbuns de feras como Ricky Ford, Nancy Wilson, Dave Holland, Gil Evans, Sonny Stitt, Nat Adderley, Hank Jones, Ron Carter, George Coleman, David “Fathead” Newman, Geri Allen, Nick Brignola, Jimmy Cleveland, Red Garland, Joe Henderson, Ernie Royal, Billy Mitchell, Bobby Timmons, Jerome Richardson, Tito Puente, Ernie Watts, Bill Evans, Julian Priester, Richard Wyands, Von Freeman, Richie Cole, David Amram, apenas para citar alguns.
Jimmy tem uma discografia relativamente pequena, para um artista há tanto tempo na Estrada. São cerca de 20 álbuns, distribuídos por selos como Sound Hills, Milestone, Concord, Philology, Nagel Hayer Records e JVC. Nesses discos, o baterista conta com as presenças de alguns dos maiores nomes do jazz, das mais diversas gerações, tais como Freddie Hubbard, Dave Leibman, Michael Brecker, Eddie Gomez, Jon Faddis, Christian McBride, Javon Jackson, Cedar Walton, Hank Jones e Eric Alexander.
Em meados da década de 90, ele montou o “Jimmy Cobb's Mob”, banda com a qual lançou alguns ótimos álbuns. Um deles é o excelente “Only for the Pure of Heart”, gravado para a Fable Records, no dia 19 de janeiro de 1998. Ao lado do baterista, atuam Richard Wyands no piano, Peter Bernstein na guitarra e John Webber no contrabaixo.
“Delilah” é uma composição de Victor Young e faz parte da trilha sonora de “Sansão e Dalila”. A versão do quarteto explora as sonoridades latinas como o bolero e a salsa e é bastante diferente da célebre interpretação de Max Roach e Clifford Brown. A percussão de Cobb é discreta e permite que Wyands e Bernstein construam solos longos e eloqüentes. O guitarrista tem uma atuação tranqüila e relaxada, e sua sonoridade se mantém próxima à de Jim Hall.
Andrew Tex Allen é um trompetista pouco conhecido, mas é um grande compositor e comparece com três temas: “Say Little Mama Say”, a faixa-título e “Ma Turk”. Na primeira, o bebop é a principal referência, com direito a improvisações exuberantes por parte de Webber, Bernstein e Wyands e a um poderoso suporte rítmico por parte de Cobb, especialmente na parte final do tema. A segunda é uma valsa executada em tempo médio e que conta com uma atuação de gala do guitarrista. A última é uma balada contemplativa, na qual fulgura a guitarra inebriante de Bernstein e a classe do líder, um engenhoso artesão de texturas.
“Stars Fell on Alabama” foi composta por Frank Perkins e Mitchell Parish e é um standard dos mais conhecidos. O quarteto faz uma releitura sóbria, arrimada na sonoridade elegante e límpida de Bernstein. Dentre as inúmeras virtudes de Cobb, está a sua capacidade de criar nuances sonoras hipnóticas e sua destreza no uso dos pratos. Nesta faixa, essas características se evidenciam e mostram a importância do silêncio e do senso de tempo para um baterista.
O saxofonista Jimmy Heath é o autor de “Gingerbread Boy”, na qual se pode perceber com maior nitidez a excelência da arte percussiva de Cobb. Ele prefere uma abordagem equilibrada à opulência rítmica, embora saiba fazer rufar os tambores com muita energia, como demonstra o seu exuberante solo. Outro destaque é a vigorosa performance do guitarrista, que se entrega às harmonias com a ferocidade e a urgência de um Grant Green.
A enigmática “Johhny Red” foi composta pelo baixista John Webber, que tem aqui uma excelente oportunidade para exibir suas qualidades como solista. Impecável no acompanhamento, ele demonstra igual perícia ao improvisar e uma profunda intimidade com o blues. O tema possui dissonâncias tipicamente monkianas e as oscilações de ritmo e andamento são soberbamente captadas pelo líder, com o auxílio sempre empolgante de Bernstein.
“Smile” é resultado da parceria entre Charlie Chaplin, Geoff Parsons e John Turner e a interpretação do quarteto é vibrante e extrovertida. Wyands tem aqui a sua atuação mais exuberante, com direito a solos atrevidos e de enorme expressividade. Cobb e o pianista dialogam em altíssima temperatura, no estilo pergunta-e-resposta, e Webber brilha em uma interpretação musculosa.
Peter Bernstein compôs “Vida Blue”, um blues sincopado e reflexivo, no qual o guitarrista transborda emotividade e ardor, com uma interpretação calorosa e de grande intensidade. Apoiado pelo contrabaixo volumoso e ritmado de Webber e pelo piano visceral de Wyands, Bernstein faz uma belíssima ponte entre o blues eletrificado de Chicago, estridente e urbano, e o blues do Delta do Mississipi, rural e cadenciado. Discreto, Cobb usa os pratos com maestria e parcimônia.
“Riverside” é a segunda composição de Webber incluída no álbum e foi escolhida para encerrar os trabalhos. Bebop cadenciado e melódico, possui uma levada irresistível, especialmente por conta das incendiárias performances de Bernstein e do líder. A velocidade e a precisão de Wyands também empolgam. Um disco que encanta e confirma todas as qualidades de Cobb como executante e bandleader.
O baterista mantém uma longa e prolífica associação com a Chesky Records, desde 2002, quando gravou o elogiado álbum “Four Generations of Miles”, onde se reúne com outros três ex-integrantes das bandas de Miles Davis, o guitarrista Mike Stern, o baixista Ron Carter e o saxofonista George Coleman. Em 2007, foi a vez de “Cobb’s Corner”, que conta com as participações de Roy Hargrove no trompete, Ronnie Mathews no piano e Peter Washington no contrabaixo. Em 2009 Jimmy se reuniu mais uma vez com Hargrove, para as gravações do sensacional “Jazz In The Key Of Blue”, onde também atuam o guitarrista Russell Malone e o baixista John Webber.
Uma das facetas menos conhecidas de Cobb é a de respeitado educador musical. Todos os anos, ele ministra cursos na Stanford University, dentro do seu programa University’s Jazz Workshop. Ele já deu aulas na Parsons New School for Jazz and Contemporary Music, em Nova Iorque, na University of Greensboro, na Carolina do Norte, na San Francisco State University, e na badalada Berklee’s College of Music, em Boston, além de realizar oficinas e seminários ao redor do mundo.
Único remanescente do sexteto de Davis, Jimmy escreveu, em 2000, o prefácio do livro “Kind of Blue – The Making of the Miles Davis Masterpiece”, do jornalista Ashley Kahn. Ele também tem recebido uma vasta gama de homenagens ao longo dos seus mais de sessenta anos de carreira. Em junho de 2008, recebeu o Don Redman Heritage Award e em outubro do mesmo ano a National Endowment for the Arts (NEA) o agraciou com o título de Jazz Master, a mais alta honraria concedida a um músico de jazz.
No ano seguinte, Cobb viajou pelo mundo, liderando a poderosa “So What Band”, com a qual fez uma infinidade de concertos em homenagem aos cinqüenta anos de “Kind of Blue”. A seu lado, os talentos de Javon Jackson (sax tenor), Wallace Roney (trompete), Buster Williams (contrabaixo), Larry Willis (piano), Vincent Herring (sax alto). A turnê se estendeu por 25 países, entre eles Canadá, Inglaterra, Espanha, Suécia, França, Portugal, Áustria, Bélgica e Suíça. No Brasil, o show foi realizado nos dias 14 e 15 de maio, em São Paulo, durante a edição de 2009 do Bridgestone Music Festival.
O baterista continua a atuar com regularidade e a fazer shows pelo mundo, incluindo países como China, Japão, África do Sul e Austrália. Seu prestígio como músico e educador se mantém intacto e recentemente, em maio de 2011, recebeu a The President Medal, honraria concedida pela San Francisco State University, cujo programa de estudos jazzísticos Cobb ajudou a montar.
Exímio acompanhante, Jimmy se destaca pela capacidade de imprimir grande coesão aos grupos em que toca e não vê problema algum em abrir mão do brilho individual em prol da atuação coletiva. Segundo o crítico Richard Cook, ele “é preciso como um relógio, muito paciente e possui pouco interesse em solos, preferindo empurrar a banda e, geralmente, o faz com muito swing”.
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36 comentários:
Hoje estou precisando da calmaria do Jazz
A casa é sua, minha cara! E se quer uma sugestão, vá no post sobre o Von Freeman (tá nos marcadores) e ouça a versão deslumbrante de The First Time I Ever Saw Your Face - é de arrepiar.
Um ótimo dia para você e obrigado pela visita!
Uma página de bom gosto e conhecimento que nos faz viajar pelo mundo maravilhoso das canções.
Gostei de conhecer por aqui.
Abraços
Oi, Malu.
Seja muito bem-vinda e obrigado pelas palavras generosas.
Já fiz uma visita nos seus blogs e prometo que voltarei mais vezes.
Espero que você também venha sempre por aqui!
Um ótimo dia para você!
érico san,
o jazzandbossa tá bem frequentado...parabéns
uma aula sempre...valeô
lembrando tb o recèm falecido peter falk que viveu meio século de detetive columbo...e no brasil, nosso querido carlinho moreno, o garoto bom bril...rs
abraçsons e curtindo a radiola...
É isso aí, Mr. Pituco.
E a lista é grande mesmo: Larry Hagman conseguiu emplacar dois papéis, o major Nelson em Jeannie é um gênio e o J. R. Ewing em Dallas.
Telly Savallas fez o Kojak e não brilhou no cinema.
Falando em Carlinhos Moreno, por onde ele anda?
Abraços deste lado do mundo, meu embaixador!
Estimado ÉRICO:
Com Peter Bernstein na guitarra é covardia. Bela gravação, que ainda não conhecia (lamentável para mim, mas correrei atrás).
Excelente resenha e Cobb sempre foi mais que "Kind Of Blue", por mais incensado que este seja (de minha parte vale pelo que carrega de domínio do tempo, pela consolidação da "modalidade" e de Bill Evans, mesmo que a este Miles tenha negado créditos e US$).
O prefácio de Cobb em 03/julho/2000 para o livro, ressalta muito bem a importância dos músicos dentro da igreja: Bill Evans, Wynton Kelly, Paul Chambers, Coltrane e Cannonball, para referir-se a Miles no final quando foca o "estilo" ("a coisa modal").
As notas de contra-capa do LP, da autoria de Bill Evans, são as definitivas.
Enfim, preferências são tão pessoais quanto temporárias.
Nice retrospective on Jimmy Cobb's career in Jazz. Obviously, artists move on and their music changes over time. And while his work with Cannonball, Miles and Sassy is certainly memorable, Jimmy is playing wonderful drums today. Thanks for giving him this recognition, Erico. Kind regards, Steve Cerra
Caros Mestres Apóstolo e Steve,
É uma honra tê-los a bordo - ao segundo, aproveito para dar um seja bem-vindo especial (special welcome) e dizer que o Jazz Profiles é fonte permanente de consultas.
O Cobb é aquele tipo de baterista discreto e que lembra dois outros octogenários célebres: Roy Haynes e Chico Hamilton. Ouvi-lo tocar é sempre um prazer e essa gravação é fantástica. O Kind of Blue segue sendo um dos grandes momentos do jazz ou como diz o próprio Cobb nas notas, um disco Made In Heaven".
Steve, I hope Mr. Cobb keeps playing and making friends all over the world for many and many years. He is a great master!
Grande abraço aos dois e Keep swinging!
http://www.mediafire.com/?5bzr94u51a3uq54
JOHN CONTRANE - BAHIA
http://www.mediafire.com/?o5r06gu6ei3knvh
MILES DAVIS E JOHN COLTRANE
http://www.mediafire.com/?6caeewc2s2gdl5i
JOHN COLTRANE - STANDARD COLTRANE
http://www.mediafire.com/?p6own242cl6gh40
KENNY BURRELL E JOHN COLTRANE
TODOS COM JIMMY COBB A BATERIA
http://www.mediafire.com/?mn3hldwnzym
PROJET KIND OF BLUE
JIMMY COBB
http://www.mediafire.com/?mty23mjmzjz
FANTASTIC FRANK STROZIER PART 2
http://www.mediafire.com/?wk5jwkfrdnw
FANTASTIC FRANK STROZIER PART1
Valeu, mestre Renato!
http://www.youtube.com/watch?v=QanW25hB7V8
JIMMY COBB SO WHAT BAND
BOA NOITE A TODOS
Apesar do ano de gravação(1998),este álbum do Cobb é bastante agradável. Aliou-se ao competente guitarrista Bernstein e ao excelente pianista Wyands para fazer um trabalho verdadeiramente jazzístico, pois, o "ambiente musical" daquele ano estava impregnado de rock, fusion, música experimental, rap e outras baboseiras. Desenterrou Delilah, tema de filme mais velho que vento sul, do tempo de Dom João Côrno que, se não me engano foi também gravado por Clifford Brown. Nada contra a música, inclusive gosto do tema. Muito bom mr.Cordeiro. Quanto as gravações do Moacyr Peixoto e de Dick Farney, irei providenciar a "transferência" com a ajuda do Capitão Lester no início da próxima semana.(Esta semana estou "atolado" de obrigações à cumprir). Manterei contato através de seu blog. Saudações vascaínas.
Meu caro Predador,
É sempre uma honra e um prazer tê-lo a bordo, ainda mais quando não detona as postagens.
Aqui, na preparação de mais um post, misturando Robin Hood e jazz - espere e verá. Tenho o disco do Brown em que ele interpreta Delilah, tema do célebre filme estrelado por Victor Mature.
Aguardo os presentes virtuais, ansioso e muito feliz com a deferência.
Abração!
Estimado ÉRICO e sempre oportuno PREDADOR:
O tema "Delilah" de Victor Young (que infelizmente sempre nos faz recordar o terrível "canastrão" Victor Mature no jurássico "Sansão e Dalila") foi gravado pelo espetacular e inesquecível quinteto de Clifford Brown (ele mais Harold Land, Richie Powell,
George Morrow e Max Roach) em Los Angeles, dia 02/agosto/1954 nos estúdios da Capitol, com 8'06".
Foi lançado no Brasil em "LP" duplo (disco 1, lado "A", faixa 1) dentro da "EmArcy Jazz Series" e aquí distribuido pela "Phonogram": é peça de valor jazzístico inestimável.
Foi também utilizado na série "Jazz Edition" em estojo "Quadromania" e sob o título "Clifford Brown - Easy Living" (CD 2, faixa 12), cometendo o erro de indicar "New York" como o local da gravação.
Mestre Apóstolo,
Essa versão é primorosa. Tenho esse cd do Clifford Brown Max Roach Quintet. Quanto ao Victor Mature, lembro da inesquecível fala da mortífera Hedy Lamarr:
- Eu poderia ter amado você, Sansão, com um ardor que deixaria qualquer outro amor parecer gelo. Eu teria ido com você para o Egito, deixado tudo para trás. Viveria só para você. Mas só um grito daquela leitosa flor danita e você corre aos pés dela... Nenhum homem abandona Dalila!
Shakespeare já dizia que o fogo do inferno não se compara à fúria dse uma mulher desprezada!
Como diria Henrique Villegas, "prostitutas que los pariu". Eu não era nem nascido quando esse filme Sansão e Dalila fazia sucesso arrebatador nos Cinemas, destroçando os corações da mulherada, embora aguentar o canastrão Victor Mature era dose. Alguém me contou isto. Agora convenhamos, você mr.Cordeiro e mr.Apóstolo desenterraram lembranças de um épico que é mais velho que o rascunho da bíblia. Haja Deus!!!
Erico,
Jimmy Cobb não esta entre meus preferidos mas o considero um Mestre da bateria no jazz. Pensamento confuso e contraditorio, exatamente como eu. Na verdade tenho "mixed emotions" (eu ,hein ?!) em relação a ele. Muitas gravações eu o acho um pouco travado e sem fluencia em outras sua condução é brilhante. Enfim , dilemas bateristicos proprios pra um veterano divagar nos fins de tarde em dias sem gigs.
Abraço
Grande TANDETA com direito a todas as dicotomias possíveis, faceis de serem conduzidas, sonhadas e entendidas por ele, músico fora-de-série que é, mas vedada a nós, que felizmente não estragamos a música mais a apreciamos com toda a alma.
Saudades dos comentários sempre oportunos do TANDETA ! ! !
Absolvo-me do jazz para absolvê-lo contentante; deixei de comparecer para estar presente se que ninguém me interrompesse. Que ótimo! Estive livre e pude contemplar a boa música. Depois, vou te contar como iludir quem nunca esteve aqui.
Pode volatilar.
Vocês já sabem o caminho.
É triangular, mas cheio de espinhos de licor.
(fruta a escolher)
Beijos.
estará seguro quando econtara a melhor flor.
Caros Predador, Tandeta, Apóstolo e Fio Cultural (já dei uma passada no seu blog e voltarei lá muitas vezes),
Sejam muito bem-vindos.
Só mesmo um baterista pra tirar o Mestre Tandeta da "toca" - conheci o Victor e o Barrozo e falei de você, meu amigo. Eles forasm super simpáticos, assim como a Ithamara Koorax, que além de muito simples é extremamente afetuosa e simpática. Faltou você por aqui.
Mr. Predador, se duvidar, você fez parte do filme, como elenco de apoio - não venha com essa de que você nasceu depois de Sansão e Dalila, afinal os destruidores espaciais chegam às centenas de milhares de anos. E "rascunho da bíblia" é ótimo.
Mestre Apóstolo, essas contradições do Tandeta são "coisas de artista", como diria Vovô Acácio.
Fio Cultural, espero que você tenha gostado do blog e que se junte à nossa confraria.
Um grande abraço a todos!
Acidentes surreais acontecem.
Tenho há bom tempo o álbum abordado, porém, outro dia por pura distração deixei a bandeja do dvd do PC aberta. Na pressa de atender o telefone, esbarrei nela, a bainha da calça enganchou-se na peça, resultado, arranquei-a-a a força do PC. Daí que, como o álbum está arquivado em DVD, tenho que esperar o técnico pra rememorar.
Porém, no melhor album do grande James Carter, disquinho modernaço, de 2008, Present Tense está lá, na faixa 5: SONG OF DELILAH, se for a mesma - ouvirei ainda – o tema está mais do que muito bem representado.
Em tempo: Seu san, seu presente foi entregue.
Que acidente maluco, Mr. San. Tomara que o técnico conserte logo essa parada - ouvindo agora a sua sugestão - Song of Delilah - no ótimo álbum Present Tense.
Um arranjo meio oriental, com uma atuação espetacular do Carter. Realmente é a mesma música, mas além do título ser um pouco diferente, nos créditos, além do Victor Young constam também os nomes de Jay Livingston e Ray Evans.
Obrigado pela deferência - e será que o nosso amigo gaitista gostou do livro? Tomara que sim!
Abração - me escreve um e-mail, com detalhes!!!
Nada como retornar ao país dos tambores ouvindo Mr. Cobb.
Grande abraço, JL.
Welcome, My Capitan!
Bom sabê-lo em terras tupiniquins e melhor ainda, encontrá-lo nas noites musicais do jazzbarzinho.
Abração.
Querido Érico,
resenha maravilhosa. Já que você começou falando de cinema, enquanto lia a resenha me lembrei da Shirley Temple, atriz prodígio que foi, quando adulta não obteve o mesmo sucesso. O filme estrelado por ela chamado "O Pássaro azul" é maravilhoso. O vi várias vezes quando criança, me encantava.
Agora quanto ao Mr. Cobb's, adorei!Um abração e ótimo final de semana. Kátia.
Неофициальный форум поддержки shop-script & webasyst[/b] Тематика форума: Обсуждение работы интернет магазинов на движке shop-script, обмен опытом, тестирование новых или уже известных модулей, участие в разработке новых решений и/или дополнений для shop-script, использующихся в интернет-продажах. нулл движка размещен не будет.:-] Что касаемо модулей и прочего, берется материал из открытых источников. Если интересный материал имеет какие-нибудь непосредственное авторство или права, то только с согласия автора!!!
hola que tal! estuve visitando tu blog y me pareció interesante, Me encantaría enlazar tu blog en los míos y de esta forma ambos nos ayudamos a difundir nuestras páginas. además estoy segura que su blog sería de mucho interés para mis visitantes!.Si puede sírvase a contactarme ariadna143@gmail.com
saludos
Querida Kátia, Ariadna e anônimo russo (?),
Sejam bem-vindos.
Pois é, esqueci da Shirley Temple, amiga! Um pecado realmente - pois embora ela tenha feito muitos filmes, sempre repetia o mesmo papel de garotinha levada e sapeca.
Ao visitante russo, agradeço a presença e digo, sem medo de errar: Неофициальный форум поддержки, Неофициальный форум поддержки e mais Неофициальный форум поддержки!
Ariadna, dei uma passada em seus blogs - quanta disposição, menina - e vou entrar em contato.
Abraços aos três!
Estimado ÉRICO:
Em tempo e com uma pequena correção para nosso prezado moscovita = движке обмен опытом, тестирование новых или уже известных модулей, участие в разработке новых решений и/или дополнений для, использующихся в интернет-продажах. нулл движка размещен не будет.
Na verdade a versão é uma mas os fatos, como escreví acima, são utros.
Por enquanto é só.
Depois dessa explanação, só me resta concordar com você, mestre!
Abração e um ótimo fim de semana pra toda a família apostólica.
Dê uma passada no endereço abaixo. Provavelmente estarei no Rio nesses dias (vou fazer uns exames e consultas e aproveitar para lançar o Confesso que ouvi durante o evento):
http://blogdabaden.blogspot.com/2011/08/ii-festival-de-colntrabaixos-do-rio-de.html
Li e ouvi; gostei!
Sucesso procê lá no Rio!
Mestre Fig,
Vamos lá, não é meu amigo? Espero vê-lo por lá, para podermos repetir a dobradinha de Vitória!
O Festival de Contrabaixos vai ser o bicho! Pode ir se programando.
Mudando de assunto, em breve pinta por aqui uma menção a sua excelsa pessoa (na verdade o post é sobre o Sal Nistico, que tocou com seu grande amigo Afonsinho, de Cataguazes).
Abração!
куда лучше всего пойти учиться в перми на туризм после 9 класса?
[url=http://www.asiabooking.biz]виллы на Бали[/url]
Olá, Érico! Parabéns pelo blog! Passo por aqui para parabenizá-lo pelo espaço, pelos textos e ótimas ideias na abordagem dos teus ensaios. Gostei demais! Fiquei feliz por estar participando do Blogoesia Poemastê, que é mais voltado à 'alguma tentativa' de poesia e textos livres; tudo o que saia da minha cabeça. Quando puder, visite o 'Cupim de Sebo' (blogúsica), relacionado à arte dos sons. Ainda está no início, pois, tenho muito o que aprender deste 'bloguniverso paralelo'. Se curtir, siga-me por lá, também! Grande abraço, muita saúde, e tudo de bom!
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