Amigos do jazz + bossa

terça-feira, 29 de março de 2011

MELODIA SENTIMENTAL




Não há palavras para descrever o carinho e a atenção que me foram dispensados em minha recente estada em Vitória. Cheguei no dia 24, por volta das 08:00, e havia no aeroporto um verdadeiro comitê de boas vindas: meu tio Frutuoso, meu amigo John Lester e todo o staff da armada Jazzseen – o circunspecto Frederico Bravante, o elegante Tobias Serralho (que não apenas é maranhense de boa cepa, mas também um fiel devoto de São José de Ribamar), o descolado Roberto Scardua e a belíssima Paula Nadler, que despertava os olhares sequiosos dos marmanjos do pedaço.


Após uma interminável série de abraços e beijinhos (estes, reservados apenas à Paula, é obvio), embarcamos para um tour gastronômico-musical pela bela orla de Vitória e Vila Velha, onde está localizado aquele verdadeiro santuário do bom gosto chamado Casa Bonita. Por conta de motivos profissionais, meu tio não pôde nos acompanhar na empreitada, mas recomendou que eu não deixasse de provar as delícias da cozinha capixaba, especialmente a moqueca de badejo.


Chegando a Vila Velha, tive a honra de ser apresentado à simpaticíssima Mrs. Lester, Fabiana, anfitriã das mais atenciosas e que logo providenciou hectolitros de café e uma quantidade amazônica de deliciosos biscoitinhos de canela. Sempre regada a um ótimo jazz, a conversa fluía com naturalidade e eu me sentia cada vez mais em casa.


Foi quando adentrou as dependências do recinto o pintor ítalo-capixaba Paulo Nardelli, cujos quadros, no Espírito Santo, são comercializados com exclusividade pela Casa Bonita. Efusivo e descontraído como um bom descendente de italianos, Paulo me pareceu alguém que já conhecia há muito tempo. Não demoramos a entabular uma animada conversa paralela, saindo um pouco do tema central – o jazz, é claro – para falarmos um pouco de artes plásticas, na medida dos meus parcos conhecimentos sobre a matéria.


Nesse momento, Lester propôs que abríssemos uma garrafa do vinho catalão Flor de Englora, safra 2006. Embora ainda fossem 11 da manhã, a proposta foi unanimemente aceita e, enquanto abria a garrafa, Lester explicava que o vinho era elaborado com 63% de Red Grenache, 32% de Carignen, 2% de Merlot, 2% de Syrah e 1% de Ull d'llebre, e era produzido pela Cellers de Baronia. Após os brindes, o líquido precioso foi degustado com sofreguidão pelos presentes e, pouco depois, rumamos, em comboio, para Vitória, onde almoçaríamos no tradicional restaurante Pirão.


Chegando ao local, encontramos o famoso Chico Brahma, um dos expoentes do Clube das Terças, que após as apresentações, desculpou-se por não nos acompanhar, já que estava indo para a sua inescapável aula de jiu-jitsu. Assim, nos estabelecemos em uma animada mesa e iniciamos os trabalhos gastronômicos, sem esquecermos de dar continuidade aos trabalhos etílicos, desta vez à base da deliciosa Antárctica Original. Sob o olhar perplexo do inacreditável Supla – o filho adolescente de Marta e Eduardo Suplicy, que, ao que tudo indica, estava em Vitória para fazer um show – Paula devorava uma casquinha de siri, enquanto os outros se refestelavam com uma saborosa entrada de frutos do mar.


Pedimos algumas moquecas, devoradas com zelo e bonomia, tomamos mais algumas cervejas e nos despedimos – afinal, estava exausto da viagem e precisava descansar um pouco. O sempre solícito John Lester ofereceu-se para levar-me até a casa dos meus tios, no bucólico Jardim da Penha, mas perdeu-se no caminho. Após 40 minutos rodando pelas intermináveis pracinhas do bairro, finalmente chegamos ao destino. Subi, tomei um banho rápido e capotei na cama, a fim de me preparar para o dia seguinte, que se afigurava longo.


Na sexta, dia 25, a primeira coisa que fiz foi uma visita ao poeta, escritor, jornalista e radialista Marien Calixte, que há mais de 50 anos comando o programa “O Som do Jazz”. É o mais antigo programa de jazz da América Latina e vai ao ar às segundas-feiras, das 20h às 22 horas, pela Rádio Universitária FM (104,7 Mhz). Meu tio, que trabalha na UFES, havia falado com ele sobre o livro e ele, gentilmente, nos convidou para uma visita à sua casa. Chegando ali, eu e meu tio tivemos a honra de conhecer um casal maravilhoso. Marien e Dona Teresinha são bem-humorados, educados, inteligentes, alegres, atenciosos e encantadores e nos cobriram de gentilezas.


Meu tio e eu ficamos quase três horas na casa dos dois, conversando e tomando um delicioso suco de pêssego, feitinho na hora. Fiquei encantado com a coleção de discos Marien, que, ao final da visita, nos presenteou com vários livros de sua autoria. Para júbilo da minha modesta pessoa, Marien disse que iria ao lançamento do Confesso e eu, é claro, fiquei embevecido.


À tarde, passeio por Vitória e Vila Velha, desta feita na companhia do meu amigo Antônio Carlos, que veio de São Luís especialmente para o lançamento. Visitamos o Convento de N. Sra. da Penha e, após um rápido happy hour no Saideira, barzinho muito gostoso na Praia do Canto, voltei pro apartamento dos meus tios para tomar um banho e trocar de roupa. Estava chegando o grande momento.


E que noite maravilhosa foi aquela! Estavam todos lá no Wunderbar Kaffee: meus tios Frutuoso e Alzira, minha prima Míriam, Dona Celina e Cristina (mãe e irmã de Alzira) e muitos amigos deles. Os amigos blogueiros Mr. Lester, Salsa, Grijó, Don Oleare, Frederico Bravante, Tobias Serralho, Roberto Scardua e Paula Nadler estavam na fila do gargarejo. O Clube das Terças compareceu em peso: Reinaldo Santos Neves, Chico Brahma, Garibaldi Magalhães, João Luiz, Pedro Nunes, Paulinho da Embratel, Fernando Achiamé e o sensacional Luiz Paixão, decano do jazz no Espírito Santo que, gentilmente, exibiu-me algumas de suas preciosidades: autógrafos de Billie Holliday, Oscar Peterson, J. J. Johnson, Kay Winding, Roy Eldridge, Ray Brown, Dave Brubeck, Buddy Rich, Illinois Jacquet, Gene Krupa e muitos outros. Compromissos anteriores impediram que o amigo blogueiro (e membro do Clube das Terças) Rogério Coimbra comparecesse ao lançamento.



Antônio Carlos levou uma galera enorme, com destaque para o simpaticíssimo Ziel (que além de super gente boa ainda toca guitarra) e o Barney (fã dos esportes radicais, que deu um tempo no paraglider para ir ao lançamento). Meu amigo Luís Cláudio Branco levou os colegas da AMATRA XVII, que compuseram uma das mesas mais animadas e concorridas da noite. Correu à boca miúda que o implacável Predador estava no local, mas, protegido pelo dispositivo de invisibilidade do detonador atômico, não se deixou ver pelos presentes. De qualquer sorte, ninguém soube explicar como o texto “A aboborização de Miles Davis”, de Garibaldi Magalhães, foi parar na minha mesa, com uma singela dedicatória: “Para Mr. Cordeiro, com um abraço do Predador”.


Duas presenças, em especial, me deixaram bastante emocionado: a do amigo Olney Figueiredo, o Figbatera (que saiu de Cataguazes apenas para prestigiar o evento), e do mestre Marien Calixte (devidamente acompanhado por Dona Teresinha). A noite foi animada pelo trio Jazz Letall, que contou com canjas do meu amigo Salsa, de vários músicos locais e do grande Figbatera, que simplesmente deu um show!!! Luiz Paixão mostrou que, aos 85 anos, ainda possui o swing e a disposição de um garoto e cantou vários standards. Realmente, uma noite inesquecível.



Mais tarde, round midnight, eu Salsa, Fig e a esposa ainda encontramos forças para encerrar a noite em grande estilo, no barzinho Devassa, onde devoramos deliciosos pasteizinhos de tutu. A volta para casa foi uma aventura: peguei carona na motocicleta do Salsa e atravessamos a ponte Ayrton Senna a 120 por hora! Ele carregando o Antenor (seu inseparável sax tenor) e eu lutando para não perder o equilíbrio, com a Maria Callas no colo. Bem, a Maria Callas é o sax soprano do Salsa, portanto, nada de pensamentos licenciosos...



No sábado, uma pequena viagem a Domingos Martins, um maravilhoso happy hour no Wunderbar Kaffee (com as excelsas presenças do Salsa, do Fig e de sua esposa) e, à noite, uma deliciosa bacalhoada no apartamento de Mr. Lester, cuja bem aquinhoada coleção de CDs é capaz de provocar inveja em qualquer jazzófilo. Ali tivemos a honra de ouvir um delicioso duo de saxofones: Lester no alto e Salsa no tenor, acompanhados da elegante guitarra de Pedro Nunes.



No domingo, fui até Guarapari com meus tios e Cristina, e comemos deliciosas moquecas de camarão e de badejo, no Curuca. Na segunda, com o coração apertado, voltei a São Luís. Mas Vitória e os inúmeros amigos que fiz por lá, voltaram comigo e estão muito bem agasalhados em um cantinho do meu coração.


Obs.: Esta postagem foi escrita ao som do álbum “Interferências”, do pianista italiano Turi Collura, que me foi dado de presente pelo João Luiz Mazzi (ele também me brindou com o disco “Filigrana”, de sua irmã Ester Mazzi). No disco, Collura está acompanhado por Ney Conceição no baixo acústico, Daniel Garcia nos saxofones, Nelson Faria e Giancarlo Collura nas guitarras, Guilherme Dias Gomes e Daniel Dias nos trompetes, Rafael Barata na bateria e João Schmid nos vocais.


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42 comentários:

Werty disse...

Me gusto bastante. No conocia esta formacion y la verdad me pego. Aunque es parecido a muchas cosas que he escuchado, vale la pena de verdad.

saludos!

Érico Cordeiro disse...

Caro Wery,
Bienvenido!
O Turi Collura é um grande pianista, muito respeitado.
Se puder, tente conseguir esse disco, que é muito bom!
Obrigado pela visita!

MJ FALCÃO disse...

Muitos parabéns pelo encontro e pelos belos dias em Vitória!
Tudo merecido...
Abraço
o falcão

Paul Constantinides disse...

mestre erico
q belo momento
compartilhado aqui conosco.
q continue descendo ao sul, com sua bela obra.
abs
saudações
musicais
paul

figbatera disse...

Foi tudo realmente maravilhoso, Érico, você merece!
Agradeço as elogiosas referências à minha pessoa e digo que tb fiquei muito feliz por conhecê-lo e por ter podido participar de um evento tão bonito e importante para você.
Salsa e Lester foram super gentis conosco e todos os novos amigos nos rodearam com sua simpatia e generosidade.
O seu relato, como sempre, gostoso de ler e retratando com fidelidade os acontecimentos. PARABÉNS, mais uma vez!!!
ABRAÇÃO!

figbatera disse...

ps.: o Som do Collura (e todos esses "cobras") embelezou e enriqueceu a postagem.

João Luiz disse...

Parabéns e obrigado mr.Cordeiro por ter nos proporcionado uma noite agradabilíssima, com o lançamento do "Confesso Que Ouvi" aqui em Vitória. Pessoas como você serão sempre muito bem vindas. Que venham outras publicações!!!

Érico Cordeiro disse...

Caríssimos MJ Falcão, Paul, Fig e João Luiz (você precisa vir mais vezes ao blog, meu caro, sua companhia é sempre agradabilíssima),
Acho que o texto conseguiu dar uma idéia da festa que rolou em Vitória.
Amigos queridos, ótimo papo, música de primeira, canjas especiais, uma noite estrelada e sem chuva (em Vitória chovia há 20 dias, direto - mas foi só o Fig chegar com sua enorme simpatia que o céu desanuviou).
Faltaram os amigos de outras plagas, como você, MJ Falcão, e você, Mr. Paul! Mas em outubro ou novembro nos reencontraremos em Vitória, para o 1º encontro nacional dos blogueiros de jazz!
Um grande abraço a todos e muito obrigado pela força!!!!

Sergio disse...

Que viagem, mr. Érico!

Pois te digo, ler teu acalorado relato foi uma outra. Deu pra sentir o clima.

Cara, então era verdade... a Paula Nadler existe. Juro q acreditava a moça fosse uma abstração ou composição de mr. Lester. rsrsrsrs...

Ouvindo (como trilha do teu 'diário de viagem') John Hicks & Keystone Trio "Heart Beats", safra 1996. Com John Hicks ao piano, George Mraz, baixo e Iris Muhammad na batera.

Rapaz, q disco...

Érico Cordeiro disse...

Mr. Sérgio,
1 - Paula não só existe como é linda, inteligente e entende de jazz prá caramba;
2 - O Keystone Trio é fantástico - não tenho esse disco, mas recomendo o sensacional Newklear Music, cujo repertório é todo de temas do Sonny Rollins;
3 - Faltou você lá, meu amigo!!!!
Abração!

Anônimo disse...

Eu não entendo muito de jazz, mas fiz um tour pelo seu blog e fiquei encantada. E o relato da sua estadia em Vitória, foi encantadora, entusiasta e muito cultural.
Olha, vc está como seguidor do meu blog e eu tentei entrar algumas vezes pelos links que tenho lá, mas todos estavam bloqueados para mim. Esse deu, e estava escondidinho.
Amei seu blog e vou seguir-te para aprender mais do jazz.
abraços

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado ÉRICO:

Inveja não e nunca, mas que fiquei com água na boa, lá isso fiquei.
Mais uma belíssima demonstração de uma verdade já secular e inconteste = o JAZZ é a música que faz amigos.
Você merece ! ! !

Érico Cordeiro disse...

Caros Marly e Apóstolo,
À primeira desejo que se junte à nossa confraria e que venha sempre aqui - como você pode ver nas fotos e na resenha, o jazz é - como disse o meu mestre Apóstolo - "a música que faz amigos".
Caro Mestre, seria maravilhoso se você e D. Matilde tivesse podido ir - iriam se divertir à beça. Faço questão de dizer que o Marien e D. Terezinha me lembraram muito vocês: pela acolhida, pela generosidade, pela recepção fraterna, pela conversa inteligente e espirituosa - não sei se vocês se conhecem pessoalmente, mas tenho certeza que nasceria daí uma belíssima amizade!!!
Como já disse antes, estamos trabalhando na idéia de realizar o 1º encontro de blogueiros de jazz, provavelmente em Vitória. Será uma honra contar com sua excelsa presença (vá se programando, pois provavelmente será na acolhedora Vitória).
Obrigado aos dois e um grande abraço aos dois.

Sergio disse...

Seu Érico, meu amigo, conheci os Keystone tipo anteontem, ouvindo vários discos do John Hicks de quem virei fã instantâneo. Postarei esse disco q vc não conhece e te afirmo: vc tem q conhecer. O do Sonny é muito bom, mas este... Enfim, visite-me ou hoje ou amanhã q o Heart Beat já estará pulsando no sônico.

Quanto à Paula, a brincadeira resultou de seu próprio texto, uma impressão de que tbm foi preciso ver pra acreditar q existe.

Mas voltando ao Heart Beat, ele está à venda usado no amazon por pouco mais de 7 doletas. Quando e se ouvires, vais querer comprar.

Carlos Kurare disse...

Rapaz... morri de inveja!

Estive em Brasília e o conforto do abraço mais quente que tive foi o de um Iguana. Infelizmente ele não tinha telefone!

Pelo jeito em Vitória o Espírito é Santo!

Um abraço!

Carlos Kurare

O que não te mata...te aleja!

Maria disse...

Erico,simpatia,inteligencia,cultura,amizade e elegancia, serão sempre bem vindos,ainda mais vindos de alguem q ainda é talentoso c/ as ideias e palavras...
Sua vinda ao Espirito Santo nos brindou
Parabens
Maria

Érico Cordeiro disse...

Prezados Sérgio, Carlos e Maria,
Sejam muito bem-vindos.
Ao primeiro digo que já vou dar uma chegada no Sonicbarzinho - você não perde tempo!!!
Ao segundo, sugiro uma viagenzinha a Vitória - nada de iguanas, apenas pessoas maravilhosas, hospitaleiras e muito generosas.
Maria, obrigado pelas palavras gentis - com certeza irei outras vezes aí!
Um fraterno abraço aos três!

John Lester disse...

Prezado Érico,

Certas coisas dispensam palavras. Outras simplesmente não as comportam.

Grande abraço, JL.

Érico Cordeiro disse...

Evoé, Lester!

Celijon Ramos disse...

Que elegância mister Lester! Todos estão de parabéns pelo encontro de amigos cujo pretexto foi o lançamento de "Confesso Que Ouvi". Que venham então o 1º encontro de autores de blog de jazz.
Valeu compadre; não fui, mas você me fez sentir ambientado em Vitória com sua crônica da viagem.
Abraço e até quinta-feira em sua casa. Pode ser?

Guen Yokoyama disse...

Érico, parabéns. Pena estar longe – bem Sp não é tão longe –, mas fiquei feliz pelo sucesso do lançamento. Só de ver as fotos, vi que foi muito bom. Abs. Guen

Érico Cordeiro disse...

Caros Celijon e Guen,
Sejam mais que bem-vindos.
Realmente, compadre, foi uma viagem maravilhosa - você fez falta lá! Iria gostar muito do lugar e das pessoas!
Mas oportunidades não faltarão e de logo já faço o convite a você e ao Guen (obrigado pela força e pela torcida - também gostaria que você tivesse ido e se enturmado com a rapaziada maravilhosa): em outubro, programen-se para o "1º encontro de autores de blog de jazz".
E quinta tá marcadíssimo - vai querer o que? Um carpacciozinho, pode ser?
Abração aos dois!

Celijon Ramos disse...

Pode sim, acompanhado de um bom vinho, não?!

Érico Cordeiro disse...

Feito, compadre!

www.amsk.org.br disse...

Caro Érico,
Quando quiser escrever um livro sobre suas viajens, faça-os. Agora entendí porque cozinha e jazz andam juntos e bem acompanhados por um bom vinho, faz sentido.

Com seu carisma você será bem recebido em qualquer lugar. De nossa parte, quando levantarmos voô, estaremos levando um pedacinho surpresa de você ... O livro é muito bom, já tô quase na metade ... fazem 11 horas exatamente que pegamos.

5 bjs, 5 abraços e muitos vurdóns de viajem.

Maria P disse...

Érico,

Seu relato é fantástico e me levou ao Espírito Santo como se eu estivesse entre vocês.

Um abraço.

pituco disse...

érico san,

ainda participarei de um encontros desses por aí...

parabéns pra ti, a todos os mestres e anfitriães

abraçsonoros

PREDADOR.- disse...

Lançamento de livro bastante concorrido, registrando a presença de um grande público, entre blogueiros, personalidades do mundo jazzístico capixaba e outros muitos participantes. Estive presente, de espírito e "detonador atômico" desarmados mas com o dispositivo de "invisibilidade" ativado, para evitar algum "mal estar". As fotografias por si só demonstram que o evento foi um sucesso de público, com mr.Cordeiro, uma figura cordial, descontraída, bem falante e acima de tudo super simpática, chamando para sí a atenção das pessoas presentes. Em uma mesa principal do local, atendia a todos com distinção e fidalguia. Foi nesta mesa que deixei "sorrateiramente" o exemplar da "Aboborização do Miles Davis". No mais, um encontro agradabilíssimo, com música ao vivo e com direito a dedicatória e autógrafo do autor, por conta da aquisição do Confesso que ouvi. Um fato a destacar foi a canja que mr.Olney nos proporcionou. Em certo momento assimiu o comando da bateria e brindou-nos com um show a parte, mostrando sua competência no manejo dos tambores, pratos e baquetas. Sensacional. Gostei muito. A mr.Cordeiro nossos agradecimentos pela coragem e persistência, deixando registrado em livro, a vida e obra dos mais importantes músicos de jazz, relembrando uma boa parte da história de um fantástico lagado musical, que, ao passar dos anos, tende a ser esquecido. Pessoas como você, mr.Cordeiro, são os verdadeiros abnegados que estão sempre "reascendendo a chama" do jazz.

Érico Cordeiro disse...

Caros amigos "Cozinha", Maria Cristina, Pituco e Predador,
Sejam muito bem-vindos e obrigado pelo apoio. Mesmo quem não esteve presente fisicamente (como as amigas da AMSK, a Maria e o Pituco) estava lá, espiritualmente.
De fato, foi uma noite notável, com gente bacana, muitos amigos e uma canja maravilhosa do Mestre Fig!
Pituco, vá se preparando, pois em outubro faremos um movimento bacanudo por lá!
Mr. Predador, pena eu não ter conhecido você pessoalmente, mas será que nenhuma dessas fotos captou a sua intergalática pessoa? Diga aí!!!!
Abraços a todos!

PREDADOR.- disse...

Em certo momento, descuidei-me e desativei o dispositivo de "invisibilidade" e fui captado, por flashes fotográficos. Inclusive um bem próximo a você, mr.Cordeiro. Será que alguém conseguirá identificar-me. Estou correndo sérios riscos!!!

Rogério Coimbra disse...

Mestre Cordeiro,
Seu relato é rico e preciso sobre a grande noite capixaba.
Você estava cercado só de boa gente e de bons cardápios.
Bom que gostou da terrinha.
Retorno à ilha ansioso para pegar o meu exemplar com o Predador, que aliás, está acamado, ressaqueado ainda da noite de sexta passada.
Boa idéia essa do encontro de blogueiros.
Volte sempre.
Lamento de não ter participado de sua festa.
Parabéns pelo sucesso.

Érico Cordeiro disse...

Caros Predador e Coimbra,
Ao primeiro, digo que estou curioso. Vou acionar o mecanismo de detecção fotográfica alienígena.
Ao segundo, digo que senti a sua falta, mas oportunidades não faltarão. Inclusive espero que o encontro de blogueiros dê certo - já me sinto capixaba honorário.
E se o Predador está ressaqueado, as fotos devem mostrá-lo com um copo na mão, não é mesmo?
Abraços aos dois!

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado ÉRICO:

Em tempo e sobre música = Turi Collura é muito bom, mesmo !
Mas acompanhado por craques do nivel de Nelson Faria, Guilherne Dias Gomes (lembra-se do cartaz do "finado" Free Jazz???)e do "gigante" Rafael Barata na batera, é pura covardia.

MARIO JORGE JACQUES disse...

Meu caro Érico o jazz só faz amigos os inimigos não vem através do jazz. Parabéns e um grande abraço. Estou aguardando um dia sua vinda ao Rio e lógico em minha casa na serra, Itaipava (aqui não há perigo de enchentes foram bem longe)
Mario Jorge

Érico Cordeiro disse...

Mestres Apóstolo e MaJor,
É sempre uma honra e um prazer vê-los aqui no jazzbarzinho!
Realmente, o Turi é muito bom - tem faixas no disco em que a influência de Bill Evans é bem visível - ontem à noite Celijon esteve aqui em casa e comentávamos sobre isso, ouvindo o disco. Encerramos a noite com o dvd do Wynton Marsalis e o Willie Nelson tocando blues (um showzaço!).
Mestre MaJor, o convite me deixa profundamente honrado. Quando for ao Rio, vou fazer tudo para ir até Itaipava visitá-lo! Quero muito fazer o lançamento do livro na Cidade Maravilhosa - quem sabe não rola em brave?
Abraços aos dois!

Charlotte disse...

Caro Érico,
confesso que nunca idolatrei o jazz, pois sou meio pop-rock. Mas depois do que li e ouvi dizer a respeito do jazz, dos músicos e do livro que vc lançou sobre eles, fiquei perplexa e estou começando a me apaixonar pelo estilo.
Tipo "amor à primeira vista", sabe?
Curiosa, abri seu blog e estou tão admirada quanto muitos outros que fizeram depoimentos aqui, acredite.
Espero continuar assim, vou continuar visitando o seu blog e os dos vários comentaristas que aparecem por aqui. Olha, quero parabenizá-lo pelo seu livro e espero poder conhecê-lo quando vier lançá-lo aqui no Rio.
E pode ter certeza de que passarei a visitar as casas onde se toca jazz por aqui para ver se é tão bom quanto penso.
Abraços e até breve!

Érico Cordeiro disse...

Cara Charlotte,
Seja muito bem vinda e fico muito feliz com suas palavras. Acho que é esse o papel do blog - reunir amigos e divulgar o jazz para o maior número possível de pessoas.
Tenho certeza que você vai se encantar por esse estilo tão único e tão rico.
Espero em breve poder lançar o livro no Rio - será um enorme prazer conhecê-la, ok?
Um fraterno abraço e junte-se à nossa confraria!

Gustavo Cunha disse...

que maravilha !
acho que vou me mudar pra Vitoria !

abs

Érico Cordeiro disse...

Pode ir sem susto, Mestre Guzz!
O clima lá é maravilhoso, com um monte de gente bacana. Dá pra fazer um monte de gigs.
Se eu pudesse, comprava uma casa na Ilha do Frade e me mudava para lá!
Abração!

.Edinho disse...

Caro Érico,
Só agora de volta ao lar, depois de uma comemoração sem fim do meu aniversário e ainda com o pó da viagem, leio que o lançamento do livro foi um sucesso. Você merece !
Foi uma pena não estar presente para conhecer pessoas tão ilustres! Quem sabe no "Encontro Anual dos Blogueiros do JAZZ ?
Esperando ansioso o lançamento do LIVRO aqui no Rio, desejo que venha muitos ...

Abraços Sonoros,

Érico Cordeiro disse...

Faltou você lá meu caro Edinho!
Mas o "Encontro Anual dos Blogueiros do JAZZ" promete!
E muito obrigado pela força.
Abração.

Anônimo disse...

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