Amigos do jazz + bossa

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

ENVELHECENDO COMO OS MELHORES VINHOS


Na mitologia do bebop, Cecil McKenzie Payne está para o sax barítono assim como Dizzy Gillespie está para o trompete, Charlie Parker para o sax alto e J. J. Johnson para o trombone. Foi um pioneiro, um desbravador, um músico que pode se orgulhar da trajetória singular e absolutamente original. Infelizmente, jamais obteve a mesma visibilidade que seus pares anteriormente citados. Tampouco conseguiu o mesmo prestígio que baritonistas mais novos.

Para o bem ou para o mal, enquanto saxofonistas como Gerry Mulligan ou Pepper Adams tiveram, por parte da crítica e do público, reconhecimento compatível com seus talentos, Payne ainda remanesce nas sombras. Mas tanto Mulligan quanto Adams sempre souberam reconhecer a importância de Cecil para o desenvolvimento do sax barítono no jazz e não hesitam em incluí-lo no rol de suas influências mais importantes. Conhecer um pouco de sua vida e obra é tarefa que se impõe a todos aqueles que gostam do jazz – e essa talvez seja a melhor forma de homenageá-lo.

Nascido no Brooklyn, Nova Iorque, no dia 14 de dezembro de 1922, Payne teve uma infância normal. Nada faria supor que o garoto, que gostava de cantar e tocar guitarra, fosse se dedicar seriamente à música, até que o dia mágico chegou. A revelação veio pelas ondas do radio, quando o jovem Cecil tinha apenas 13 anos. Lester Young, astro da orquestra de Count Basie, emendava um fabuloso solo em “Honeysuckle Rose” e o vírus do jazz contaminou o garoto para todo o sempre. Pouco depois, seria a vez de assistir, ao vivo, a uma apresentação da orquestra de Basie no Teatro Bedford e constatar a incrível musicalidade de Pres.

Ainda sob o impacto do que havia visto e ouvido, o jovem Payne pediu ao pai um saxofone alto de presente, no que foi prontamente atendido. Logo, logo, começou a receber as primeiras lições, pelas mãos de um saxofonista do bairro, chamado Pete Brown. Não demorou muito para que o garoto começasse a participar de suas primeiras jams, nas quais pontuavam outros jovens músicos de Nova Iorque, como Randy Weston, Max Roach, Wynton Kelly, Ahmed Abdul-Malik e Duke Jordan.

Reza a lenda que os pais de Cecil queriam que ele fosse dentista, profissão pela qual o futuro músico não nutria a menor simpatia. Para sepultar de vez os desejos paternos, o jovem justificou seu desinteresse pela carreira com um argumento simples, mas poderoso: “Ora pai, quem é que iria querer freqüentar um dentista chamado Dr. Payne?”.

Na época, Cecil fazia parte de uma banda chamada Boys High School, que era integrada pelo amigo Roach, pelo trompetista Victor Coulson, pelo pianista Allen Tinney e pelo baixista Leonard Gaskin. O grupo costumava se apresentar no o Monroe’s Uptown House e consta que o próprio Charlie Parker chegou a se apresentar algumas vezes com os garotos.

A rotina de gigs foi quebrada com a convocação para servir o exército, em 1942. Na corporação, Payne tocou em diversas orquestras e se dedicou a mais dois instrumentos de sopro: a flauta e a clarineta. Em 1946, após ter rodado o mundo – serviu até em Okinawa, no Japão – Cecil foi dispensado e voltou a Nova Iorque, decidido a levar adiante a carreira musical.

O primeiro emprego foi na banda de Clarence Biggs, onde começou a tocar sax barítono. Também fez algumas gravações, como altoísta, sob a liderança de J. J. Johnson, até se unir à orquestra do trompetista Roy Eldridge, que então funcionava como atração fixa do clube Spotlight. Foi durante o período em que esteve na big band de Eldridge que Payne trocou, definitivamente, o sax alto pelo barítono.

Determinado a descobrir os mistérios do instrumento, aproveitava o tempo livre para aperfeiçoar suas habilidades em clubes como o Putnam, o Tony’s e o K & C. Foi o primeiro baritonista a transpor para o instrumento as indóceis harmonias do bebop e, por conta dos solos incendiários e da arrojada concepção musical, sua reputação no disputado circuito musical de Nova Iorque só aumentava.

Por essa razão, o Dizzy Gillespie o convidou para integrar a sua orquestra, fato que representou um divisor de águas na carreira do saxofonista. Payne ajudou a moldar a identidade da banda, que contava com a presença de monstros da estatura de Milt Jackson, Ray Brown, Chano Pozo e James Moody, e participou de gravações célebres, como “Cubano-Be, Cubano-Bop”, “Ow!” ou “Stay on It”.

Em 1949, deixou a orquestra de Gillespie, para investor na carreira solo. Gravou para a Decca seu primeiro álbum como líder, à frente de um combo que incluía o pianista Duke Jordan e o trompetista Kenny Dorham. Devido à pouca repercussão do trabalho, Payne aceitou o convite de Tadd Dameron e juntou-se à banda do pianista, permanecendo ali até 1950.

Depois, viriam trabalhos ao lado de James Moody, em 1951, Coleman Hawkins, em 1952, e Illinois Jacquet, de 1954 a1956. Ainda em 1956, excursionou pela Europa com o velho amigo Randy Weston r gravou para a Savoy o LP “Patterns Of Jazz”. Em 1957, ele e Pepper Adams atuaram ao lado de John Coltrane nas gravações do álbum “Dakar”. Até então, Cecil já havia atuado, como sideman, em gravações sob a liderança de Ernie Henry, Earl Coleman, King Pleasure, Clark Terry, Matthew Gee, Jimmy Cleveland, Dinah Washington, Kenny Burrell, Randy Weston, Cannonball Adderley e outros mais.

O ano de 1958 marcou o afastamento temporário dos palcos e estúdios. Payne decidiu trocar a música pelo trabalho de corretor de imóveis, na imobiliária do seu pai. Felizmente, em 1960 ele desistiu de vender casas e apartamentos e voltou à música. A partir daí vieram trabalhos com Machito, Kenny Drew, Lionel Hampton, Benny Golson, Kenny Dorham, Lucky Thompson e Woody Herman.

Atuou na peça “The Connection”, do dramaturgo Jack Gelber, e, em 1961, lançou o tributo “Performing Charlie Parker Music”, acompanhado por Clark Terry, Ron Carter, Duke Jordan e Charlie Persip. Em 1969, mais de 30 anos depois de ter ouvido Lester Young na orquestra de Count Basie, fato que definiu a sua escolha profissional, Payne juntou-se à orquestra do pianista e ali permaneceu por cerca de três anos.

Gravou com regularidade para pequenos selos como Xanadu e Muse e em 1974 integrou a New York Jazz Repertory Company, ao lado de quem excursionou pela Europa com o musical “The Musical Life of Charlie Parker”. No elenco estelar, nomes como os saxofonistas Sonny Stitt, Charles McPherson, Eddie “Lockjaw Davis e Budd Johnson, o pianista Earl Hines, os trompetistas Red Rodney e Ray Copeland, o trombonista Curtis Fuller, o baixista Earl May, o baterista Mickey Roker e o cantor Billy Eckstine.

Na década de 80, Payne agregou-se ao projeto Dameronia, banda comandada por Philly Joe Jones com o objetivo de celebrar a música do pianista, compositor e arranjador Tadd Dameron. A morte de Philly, em 1985, determinou a separação do grupo, que chegou a contar com os talentos de gente como Frank Wess, Walter Davis Jr. e Johnny Coles. Um dos momentos memoráveis de sua carreira nos anos 80 foi o reencontro com o velho parceiro Illinois Jacquet, que rendeu uma aclamada temporada em diversos clubes de Nova Iorque. Payne liderou diversos combos naquela década, boa parte deles contando com a inestimável presença do pianista Richard Wyands.

No início dos anos 90, Payne passou a integrar o cast da gravadora Delmark, por onde lançou alguns dos melhores discos de sua longeva carreira. Um deles é o estupendo “Chic Boom: Live At The Jazz Showcase”, gravado ao vivo no badalado clube Jazz Showcase, em Chicago, nos dias 17 e 19 de agosto de 2000. O álbum conta com os talentos do tenorista Eric Alexander, do baterista Joe Farnsworth, do baixista John Webber, do trompetista Jim Rotondi e do pianista Harold Mabern.

Cecil, do alto de impressionantes 77 anos, dá uma aula de vitalidade e incendeia os seus comandados, que respondem à altura. Todas as composições são de autoria do velho saxofonista, sendo que algumas em parceria com Farnsworth, exceto o standard “Here's That Rainy Day”, de Sonny Burke e Jimmy Van Heusen.

Na primeira faixa, “Chic Boom”, o sexteto faz uma vigorosa travessia pelos mares revoltos do hard bop. Muita energia e disposição, sobretudo por parte do líder, de Rotondi e do ultravirtuose Alexander, cujos solos parecem desafiar as leis da mecânica. Harold Mabern, que na época estava com 64 anos, é uma enciclopédia viva do blues e seu piano arredio dialoga com os metais com intensidade de um vulcão.

“Ding-A-Ling”, fruto da parceria Farnsworth/Payne, vem em seguida, mantendo a mesma pegada. Os solos do líder são extremamente intrincados e demonstram as razões pelas quais ele é idolatrado por baritonistas das mais diversas gerações – de Gerry Mulligan a Ronnie Cuber. Fabulosas também são as performance de Rotondi, um dos mais exuberantes trompetistas da atualidade, e do dínamo Farnsworth.

Em seguida, mais uma composição da dupla, “You Will Be Mine Tonight”, uma charmosa balada romântica que muda radicalmente a atmosfera do concerto. Payne transita com sobriedade e lirismo pelos climas amenos e Rotondi, fazendo usa da surdina, mostra que absorveu bem as lições de Miles Davis – é eloqüente, mesmo utilizando poucas notas. Mabern brilha em um solo curto, mas de elevada carga emocional.

“Bosco” é a composição mais elaborada do álbum, com elementos de blues e de música latina. Farnsworth tem um senso rítmico dos mais apurados e sua percussão é vigorosa. O sopro do líder conjuga robustez e entusiasmo, demonstrando que o jazz, sobretudo nas apresentações ao vivo, deve primar pela espontaneidade, acima de tudo. Alexander chega a ser insolente em seu solo – o ouvinte fica perplexo, tentando entender como alguém consegue construir solos de tamanha complexidade técnica. Instigado pelo tenorista, o versátil Rotondi agora apresenta a sua faceta incendiária, com ecos de Clifford Brown.

“Here's That Rainy Day” revela a versatilidade do líder, que usa a flauta com a mesma desenvoltura com que maneja o sax barítono. Mabern tem uma atuação memorável, brincando com o teclado com a alegria de um garoto, fazendo citações ao tema do desenho Popeye e à indefectível “Misty”. Weber tem a oportunidade de exibir um admirável senso melódico e uma ótima capacidade de improvisação.

Voltando ao clima vulcânico das primeiras faixas, “Cit Sac” é um tema dos mais energéticos, com o sexteto tocando na velocidade do som e interagindo de maneira telepática, fazendo citações a “I’ll Remember April”. Alexander é uma usina de imaginação e técnica, conseguindo ser original e, ao mesmo tempo, reverente à escola de grandes improvisadores do tenor, especialmente o Coltrane da época da Prestige/Blue Note e o Sonny Rollins do início dos anos 60. A vigorosa percussão de Farnsworth e o endiabrado trompete de Rotondi também se destacam.

“Theme” encerra o álbum em alto astral. É quase uma vinheta de pouco mais de três minutos, onde o sexteto se diverte com uma bem-humorada incursão pelo swing e pelo bebop. Durante a apresentação da banda, os entusiásticos aplausos para os músicos, sobretudo para o líder e para Mabern – chamado de “The Iron-Man of the keyboard” – indicam que a noitada deve ter sido inesquecível para a audiência. Sorte nossa que, com o disco em mãos, podemos nos transportar para aquelas noites mágicas de agosto, como se estivéssemos ali, ao lado do palco.

Cecil viveu momentos difíceis com a chegada do século XXI. Embora se mantivesse ativo, realizando concertos em clubes de Nova Iorque como o Smoke, um glaucoma o obrigou a reduzir drasticamente os shows e gravações. Sem esmorecer, enfrentou a doença e as dificuldades financeiras com o apoio da Jazz Foundation of America, que bancou boa parte das despesas com tratamento médico.

No início de 2006, foi diagnosticado um câncer de próstata, que o forçou a uma aposentadoria não programada e que acabaria por ceifar-lhe a vida, no dia 27 de novembro de 2007. Primo do trompetista Marcus Belgrave e irmão da cantora Cavril Payne, Cecil legou à posteridade uma obra honesta e digna, embora, infelizmente, não muito conhecida.

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21 comentários:

Salsa disse...

Boa lembrança, Érico. Payne merece. E nós também.

Érico Cordeiro disse...

Grande Salsa,
Maus um underrated, cujo trabalho é pouco conhecido. Mas é muito bom - esses discos da Delmark são todos top de linha.
Abração!

PREDADOR.- disse...

Resenha irrepreensível do Payne, baritonista que merecia mais atenção e visibilidade do que realmente teve, ao longo de sua carreira musical. Mais uma vez, parabéns mr.Cordeiro. Da gravadora Delmark e com quase todo esse mesmo pessoal do "Chick Boom", temos outros albums que valem a pena ouvir: "Payne's Window", "Scotch and Milk", "Cerupa" e o excelente "With These Hands" com o pianista Randy Weston, da gravadora OJC. Quanto ao receio que você demonstrou no blog do Salsa de perguntar-me o que seria um disco tipo "pau dentro", explico sem receios: disco "com andamento rápido do começo ao fim das musicas", caso do Takes Charge, do Cannonball. Detalhes no blog do Salsa. É isso!

José Domingos Raffaelli disse...

The man who never sleep rides again!

Impossível não cair no lugar comum repetindo essa frase após degustar a mais recente resenha do nosso comandante em chefe ou nosso Nat Hentoff, se preferirem. Como sempre, auas observações precisas focalizam o âmago das interpretações e dos solos com o habitual ouvido clínico e poder de observação que nos habituamos e apreciamos.

Sou admirador de Cecil Payne há muitos anos, desde quando ouvi seu inesquecível e maravilhoso solo em "My Kinda Love", gravada por Sarah Vaughan em 1947 para o selo Musicraft. Aquele solo encantou-me de tal maneira que, metido a tocar sax-alto, tentava reproduzí-lo nota por nota sem sucesso, claro.

Mas, aquele solo ficou na minha memória e, em 1998, ao ouvir Cecil Payne em New York, no intervalo mencionei o referido solo, mas ele afirmou que eu estava enganado, pois jamais gravara com Sarah Vaughan. Insisti que gravou e ele continuou negando até que criei coragem cantarolando seu solo. Arregalando os olhos, esboçando um enorme sorriso à medida que eu solfejava, começou a lembrar repetindo: "That's it, that's it" e deu-me um forte abraço. Ele simplesmente esquecera que gravara aquele solo incomparável.

Cecil e Duke Jordan foram amigos inseparáveis desde os tempos de juventude no Harlem e gravaram vários discos juntos. Também fizeram parte do sexteto que o trompetista Rolf Erickson levou à Europa em 1956 e gravou um espetacular LP para a Emarcy.

Tenho vários CDs em que a dupla toca com a classe, o refinamento e a suprema criatividade que esses dois grandes astros (infelizmente underrateds) perpetuaram com a categoria que fez deles os ícones que os verdadeiros conhecedores de jazz sempre apreciaram e reconheceram.

Keep swinging,

Raffaelli

José Domingos Raffaelli disse...

Erico e demais amigos,

Adendo: além de Duke Jordan e Cecil Payne, o sexteto de Rolf Erickson doi integrado por John Simmons (baixo) e Art Taylor (bateria). Há um ballad medley que é de chorar de tão bonito....

Keep swinging,
Raffaelli

José Domingos Raffaelli disse...

Érico e demais amigos,

Desculpem o novo adendo: completou o sexteto a cantora Ernestine Anderson.

Keep swinging,
Raffaelli

Érico Cordeiro disse...

Mestres Predador e Raffaelli,
Obrigado pelas presenças ilustres e pelas palavras generosas.
Ao primeiro, digo que já tinha passado lá pelo salsabarzinho e visto sua resposta - pois então já saquei e o Cannonball Takes Charge se enquadra nessa prosaica qualificação. Assim como os discos mencionados (tenho o Cerupa e o With These Hands e vou atrás do "Payne's Window" e do "Scotch and Milk", tão bem recomendados - a qualidade sonora dos discos da Delmark é fantástica, lembra a Blue Note sob a batuta do Van Gelder).
Mestre Raffaelli não apenas viu e ouviu os grandes entre os grandes - ele também conviveu com eles e até lhes refrescou a memória!!!!
Acho que você pode ser chamado Mr. Jazz, sem qualquer exagero nessa afirmação!!!!
Se não for incômodo, será que essas gravações do Payne com o Erickson foram lançadas em cd? Dei uma procurada no Amazon, e encontrei o Rolf Ericson & His All American Stars, mas não tem a relação de músicos e saiu pela Fresh Sound (o catálogo da EmArcy, salvo engano, é da Verve hoje em dia, não é?). Será que é esse disco?
Um fraterno abraço aos dois!!!!!

Joe Carter disse...

Olá Mestre Raffaelli e outros:

Em meados da década de 1980 eu tive o prazer de casal de produzir e tocar em uma única sessão de gravação, o baterista menos liderada por Cecil Payne, intitulado Casbah. Os outros membros do grupo eram o pianista Richard Wyands eo baixista James Stafford. Cecil e eu então co-liderou um grupo que jogou em muitos clubes noturnos de Nova York na época: Birdland, The Angry Squire, J's, Barry Harris' Cultural de Teatro e outros. Alguns dos músicos que se juntaram a nós neste grupo foram Al Harewood, Junior Cook, Bill Hardman, Charles Davis, Lisle Atkinson e Walter Bishop, Jr. Aqueles eram bons tempos.

Joe Carter

Érico Cordeiro disse...

Caro Joe,
É uma honra tê-lo aqui no jazzbarzinho, você que é um dos mais respeitados e talentosos guitarristas da atualidade.
Por favor, junte-se à nossa confraria e venha sempre que puder.
Esse quarteto realmente é de primeira: Stafford James (baixista que tocou com Coltrane), Richard Wyands, Cecil Payne e você - realmente uma combinação poderosa de talentos!
Um fraterno abraço e venha sempre que desejar, ok?

PREDADOR.- disse...

Mr.Cordeiro, vou novamente dar um pitaco que talvez poderá lhe ajudar na busca do disco recomendado por mr.Raffaelli, do Rolf Ericson & Cecil Payne. Album= "Rolf Ericson and His All American Stars"(LP Emarcy MG 36106)
Músicas:
-Forecast
-Vacker Flicka
-Visby Groove Alley
-Jordu
-Flight to Jordan
-Ballad Medley: I cover the waterfront/Laura/Everything happens to me
-This time the dreams on me
Pessoal:
Rolf Erickson(tp),Cecil Payne(bs),
Duke Jordan(p), John Simmons(b) e Art Taylor (d). Gravações de 1956realizadas em Stockholm.
O álbum(CD) da FreshSounds mencionado por você, contempla as musicas do LP da Emarcy mais uma seção de gravações do Ericson & Payne "Live at Folkets Park", também de 1956 na Suécia, com Ernestine Anderson(vo), Freddie Redd(p), Lars Gullin(bs), Tommy Potter(b) e Joe Harris(d). Mas atenção! : o álbum alvo é o CD da FRESH SOUNDS(SPAIN) Nr. FSR CD 464. Existem outros parecidos que não incluem a totalidade das músicas contidas no LP original da Emarcy/Metronome Lebel. OK?

Érico Cordeiro disse...

Beleza, Mr. Predador,
Vou tentar achar!
Abração!

APÓSTOLO disse...

Prezados ÉRICO, PREDADOR e RAFFAELLI:
Uma bela resenha para um belo músico, capitaneando comentários que nos fazem "desenterrar" clássicos e reviver momentos de pura emoção, técnica e o mais puro JAZZ.

Érico Cordeiro disse...

Caro Apóstolo,
Apesar de pouco badalado - nem dá para comparar com a fama de um Mulligan, por exemplo - o Payne é um clássico.
Legal tê-lo descoberto e mais legal ainda poder dividir com os amigos algumas informações sobre esse grande artista!
Abração!

Joe Carter disse...

Caro Erico:

É um prazer visitar seu blog. Blogs de qualidade, como o seu, estão se tornando difíceis de encontrar.

Obrigado pelas amáveis palavras sobre mim. Vou tentar enviar-lhe "Casbah", em vários dias. Eu acho que você vai gostar.

Abraços.
Joe C.

pituco disse...

érico san,

resenha e visitas bacanudas...

vou ouvir a radiola logo mais

abraçsons

Érico Cordeiro disse...

Caros Joe e Pituco,
Sejam muito bem-vindos.
Ao primeiro, digo que ficarei no aguardo, ansiosamente. Meu e-mail é:
ericorenatoserra@gmail.com
Ao segundo, tenho certeza de que vai curtir o som "bacanudo" de Mr. Payne.
Abração!

José Domingos Raffaelli disse...

Érico e demais amigos deste blog,

Essa turma não brinca em serviço. O CD com Cecil Payne no grupo do Rold Erickson é exatamente o que os confrades Predador e Apóstolo informaram, provando que aqui ninguém dorme de touca estando sempre alerta (como os escoteiros) e com eles não precisamos consultar discografias ou outra fonte na internet.

Pessoal, JOE CARTER é um grande amigo meu há muitos anos desde quando nos conhecemos em New York. Por sinal, na minha homepage há uma entrevista que fizeram com ele sobre mim onde ele enche a minha bola.... É um amigão!!

Ele também tocou no Rio três vezes, sempre com sucesso.

"Casbah" é um excelente CD gravado para o selo do Joe no qual Cecil também toca flauta em "Casbah", clássico do genial mago Tedd Dameron. Segundo contou-me, sua composição "Bosco" foi em homenagem a João Bosco.

Keep swinging,
Raffaelli

José Domingos Raffaelli disse...

Érico e demais compatriotas musicais,

James Stafford viveu algum tempo em Curitiba, se não me falha a memória por volta dos anos 70, onde tocou em duo com o flautista Celso Pirata, músico conhecidíssimo nas rodas musicais da capital paranaense mas que ultimamente, pelo que soube, vive e toca em New York, a capital mundial do jazz.

Keep swinging,
Raffaelli

Sergio disse...

Jazzão altamente hardicore contagiante, seu meu mestre. Até onde ouvi, 2ª faixa... Deixei o comentário aberto e o som fechei, fui pro almoço, voltei e na 3ª... q q acontece? O coro continua comendo na cade noca!

Não conhecia este álbum. Como sempre, bela dica, seu mr..

Tou meio em falta k. Uma pena. Mas é aquilo de sempre, postagens cheias de informação, uma pena não lê-las com a atenção merecida. E diante a tantos elogios dos convivas, o q dá mesmo é constrangimento. Logo eu, que nada sei perdendo as aulas... Mas a culpa não é de toda minha não. É o dinheiro, esse maldito!, seu Érico meu sam... Se nois não corre atrás dele, ele é q não vem correno atrás de nóis!

Mas olha (alfinetada/rs...) teu amigo, o ilustre Bicudo, está dando um depoimento lá no (procês) tucano Sônico,, seu meu bom Érico, não viu ainda? Que passa, seu juiz? Sem tempo tbm? Se o problema for dinheiro tbm eu te empresto - uns limões e de quebra, um caniço e samburá...

Abraços!

Em tempo: deixa ver se entendi, em Bosco (estava ouvindo ainda) a faixa com uma citação à samba jazz de summertime? Alguém viu isso (tá no texto? Ai ai ai... Q constrangimento...

Sergio disse...

Ops. Explicando o mal escrito:

"Em tempo: deixa ver se entendi, em Bosco (estava ouvindo ainda) a faixa SE ENCERRA com uma citação à samba jazz de summertime?" É isso?

Érico Cordeiro disse...

Caros Raffaelli e Sérgio,
Sejam mais que bem-vindos. Ao primeiro, digo que assim que puder, ouvirei o Casbah com todo prazer. E se Bosco é uma homenagem ao nosso João, tá mais do que explicada a sinuosidade da faixa.
Pelo que li do Carter, ele é uma verdadeira fera!!!!
Ao segundo, digo que está perdoado :) afinal, correr atrás do din din faz parte da condição humana.
Comentando do meio do oceano Atlântico, a bordo do ferry-boat.
Não esqueci dos amigos, é que essa semana foi puxada. Não tive tempo sequer de postar resenha nova - vou fazê-lo agora, pois acabei de concluir aqui mesmo no barcão.
Chegando em casa vou ouvir a faixa, Mr. Sérgio, mas se seus ouvidos apuradods captaram acordes de Summertime, é bem possível, já que em gravação ao vivo os caras adoram colocar trechos de outras músicas naquelas que estão tocando.
Abração aos dois.

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