Amigos do jazz + bossa

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A VIDA É BELA


Diz-se da vida que ela é boa. Mas não é nem um pouco justa. Com os músicos de jazz não é diferente. Mais grave: com muitos deles a vida não foi nem boa e nem justa. O pianista, compositor e arranjador Freddie Redd é mais um exemplo de quão injusta pode ser a vida de um músico talentoso, mas que jamais fez concessões ou abriu mão de sua integridade artística. Mas é bom que se diga que, apesar da relativa obscuridade, jamais se deixou abater ou demonstrou qualquer tipo de rancor por conta da falta de reconhecimento. Para ele, apesar de tudo, a vida nunca deixou de ser bela.

Entretanto, por uma dessas coincidências da vida, o grande momento desse pianista extraordinário está intimamente ligado à dura vida dos músicos de jazz, dos órfãos do Sonho Americano, dos despossuídos, dos junkies, dos excluídos. De gente como os personagens do musical “The Connection”, um clássico Off-Broadway escrito por Jack Gelber e que desabou como um tapa na cara do estabilishment americano em 1959. Redd estava lá, ajudando a escrever uma página importante da arte contemporânea.

Mas, para chegar até lá, Redd percorreu um longo caminho. Nascido em Nova Iorque no dia 29 de maio de 1928, a música não tinha em sua vida uma grande importância. Até que, em meados dos anos 40, ouviu uma gravação de Charlie Parker e Dizzy Gillespie – “Shaw' Nuff” – e tudo mudou. A música havia feito a sua magia e cabia a Redd recuperar o longo tempo perdido. A oportunidade veio no exército, que serviu entre 1946 e 1949, onde se dedicou ao aprendizado do piano. Com uma enorme dedicação e um considerável talento musical, ele superou as dificuldades de ter começado tão tarde os seus estudos musicais e logo se tornou um habilíssimo pianista, chegando a integrar a orquestra da corporação.

Dispensado das forças armadas, ouvia compulsivamente os grandes mestres do piano, desde os clássicos Fats Waller e Willie “The Lion” Smith aos revolucionários Bud Powell e Thelonious Monk. Consta que a admiração por Powell era tamanha que Redd copiava até mesmo o seu corte de cabelo. Seus amigos na época acabariam se tornando figuras importantes do jazz, como os saxofonistas Sonny Rollins e Jackie McLean e o baterista Art Taylor. Ao mesmo tempo, o pianista iniciava uma promissora carreira profissional que, em pouco tempo, faria dele um dos mais requisitados músicos de apoio de Nova Iorque.

Seu primeiro emprego foi na banda do baterista Johnny Mills. A seguir, vieram trabalhos com o guitarrista Tiny Grimes (ao lado de quem fez a sua primeira gravação, em 1951), Cootie Williams, Jo Jones, Oscar Pettiford, Art Blakey, Ike Quebec, Howard McGhee, Coleman Hawkins (segundo Redd, o melhor patrão que já teve e o que melhor remunerava seus músicos), Joe Roland, Tina Brooks, Charles Mingus, Gigi Gryce, Lou Donaldson, Gene Ammons e Art Farmer, entre outros.

Em 1955, lançou seu primeiro álbum como líder, para a Prestige, ao lado de John Ore e Ron Jefferson. Sua primeira viagem internacional ocorreu em 1956, como integrante da banda da cantora Ernestine Anderson. Na Suécia, chegou a gravar um álbum para o selo Metronome, sem maior repercussão.

De volta aos Estados Unidos, Redd fixou-se em San Francisco, a convite de Charles Mingus. Curioso é que, pouco tempo depois, o pianista deixou a banda, por conta de um desentendimento com o líder. Os dois chegaram a sair no braço, mas tudo terminou, aparentemente, sem maiores conseqüências. Aparentemente, apenas, porque o temperamental Mingus preparava uma vingança. Alguns dias depois da briga, o quinteto iria se apresentar no Novo México e, no caminho, o líder pretendia pedir a Redd que descesse do carro para checar os pneus do veículo. Uma vez fora do automóvel, o rotundo baixista iria deixar o pianista, literalmente, a ver navios em pleno deserto.

Alertado por Dannie Richmond, o esperto Redd não embarcou com a banda e perdeu uma excelente oportunidade de cruzar a pé o deserto do Novo México, lar do simpático – e venenoso – monstro de gila. Continuou por algum tempo em San Francisco, trabalhando como pianista fixo do clube Jimbo’s Bop City e como músico de estúdio da gravadora Riverside. A cidade o inspirou a compor “San Francisco Suíte For Jazz Trio”, incluída no álbum de mesmo nome, gravado para a Riverside ainda em 1956. No disco, Redd teve a companhia do baixista George Tucker e do baterista Al Dreares.

Em 1957 resolveu voltar para Nova Iorque, onde continuou a atuar como músico de apoio, tendo excursionado com o trompetista sueco Rolf Ericsson, em turnê pelos Estados Unidos, durante boa parte daquele ano. Morando em Greenwich Village, bairro boêmio de Nova Iorque, e cercado de músicos, atores, poetas e intelectuais, Redd compartilhava com uma plêiade de gente talentosa as incertezas e os prazeres da vida artística. Por intermédio de um amigo comum, o ator e saxofonista Gary Goodrow, o pianista assistiu a alguns ensaios da peça “The Connection” e conheceu o seu autor, o dramaturgo Jack Gelber.

O convite para compor a trilha sonora foi feito e, imediatamente, aceito por Redd, que também acabou participando da montagem como ator, representando o papel de um pianista. Outros três músicos também estavam naquela primeira montagem: o saxofonista Jackie McLean, o baixista Michael Mattos e o baterista Larry Ritchie, O cotidiano barra-pesada vivido por muitos músicos de jazz, movido a quantidades astronômicas de drogas, é retratado sem nenhum glamour.

A peça estreou em julho de 1959 e foi um estrondoso sucesso de público e crítica, merecendo rasgados elogios de intelectuais como Edward Albee, Norman Mailler e Allen Ginsberg. Encenada pela companhia teatral de vanguarda “The Living Theatre”, a peça foi montada também em Londres e Paris e recebeu três prêmios Obie, concedidos pelo prestigioso jornal The Village Voice, incluindo o de melhor ator.

Graças à boa receptividade de seu trabalho, Redd foi contratado pela Blue Note, onde gravaria três discos no início dos anos 60, incluindo um álbum dedicado às suas composições para a peça, intitulado “Music From The Connection”, em 1960. Esse álbum, juntamente com “Sidewinder” (1963), de Lee Morgan, e “Song For My Father” (1965), de Horace Silver, ajudou resgatar o prestígio do hard bop e devolveu-lhe a relevância, aparentemente perdida após o surgimento do free jazz de Ornette Coleman e Cecil Taylor.

Embora tenha recebido inúmeros elogios por parte da crítica especializada, tenha influenciado gerações de novos músicos e seja considerado, até hoje, a obra-prima da carreira de Redd, o álbum não repetiu, em termos comerciais, a trajetória vitoriosa da peça – que continua a ser encenada até hoje e que, em uma de suas montagens, teve ninguém menos que o hoje badalado Morgan Freeman em um dos papéis principais.

O segundo disco, “Shades Of Redd”, gravado no mesmo ano, também mereceu críticas extremamente positivas, mas as vendas foram pouco animadoras. O terceiro disco, “Redd’s Blues”, inexplicavelmente, foi mantido fora de catálogo pela Blue Note, durante quase trinta anos. Esse disco, considerado uma obra menor na rarefeita carreira fonográfica de Redd, somente foi lançado em LP em 1988 e em cd 2002, embora seja pleno de qualidades.

A primeira delas, como de hábito em qualquer produção da Blue Note sob a batuta do mago Rudy Van Gelder, é a impecável qualidade da gravação. A segunda, é reunir alguns dos músicos mais talentosos e menos reconhecidos da história do jazz, pois além do líder, integram o sexteto os underrateds Tina Brooks (sax tenor) e Benny Bailey (trompete). Completam o time o altoísta Jackie McLean, o baixista Paul Chambers e o desconhecido baterista Sir John Godfrey.

Aliás, Godfrey, sobre quem não há muitas informações disponíveis, a não ser que era jamaicano e que havia feito a sua carreira em orquestras de R&B, é severamente criticado por sua pouca intimidade com a bateria e sua atuação, decerto, não está à altura da excelência técnica dos demais companheiros. Os impagáveis Richard Cook e Brian Morton, autores do ótimo “The Penguin Guide For Jazz Recording”, vaticinam, com o seu corrosivo humor britânico: “não se sabe porque Godfrey recebeu o título de Sir, mas certamente não foi por suas habilidades como baterista”.

Os críticos, como se sabe, costumam ser injustos – como a vida – e este álbum, gravado no dia 17 de janeiro de 1961, é uma prova disso. Redd é um compositor astuto – todos os seis temas são de sua autoria – e dono de uma enorme intimidade com o blues e o bebop. Melodista brilhante, sabe como poucos produzir jazz da melhor qualidade e isso faz com que a audição do disco seja gratificante, da primeira à última faixa. Além disso, é um intérprete vigoroso e emotivo, características que se impregnam à sua execução.

A explosiva “Now” abre o álbum com a energia típica do hard bop. Rápido e direto, o tema é de uma simplicidade franciscana, mas executado com o entusiasmo mundano de uma escola de samba. O toque percussivo de Redd mostra a influência de dois outros obscuros – e talentosos – pianistas nova-iorquinos: Herbie Nichols e Elmo Hope. McLean, Brooks e Bailey, duelam de forma incisiva enquanto Chambers perpetra um solo devastador. Godfrey não compromete e sua batida é bastante correta.

“Cute Doot” é expansiva e alegre, com citações à clássica “Diamonds Are A Girl’s Best Friend”, discretas tinturas latinas e referências explícitas às orquestras tradicionais de New Orleans. Godfrey surpreende, com sua pegada firme e sem hesitações. O solo do líder é feérico, mas o maior destaque fica por conta das esfuziantes incursões do intrépido Bailey, indiscutivelmente um dos mais técnicos trompetistas da história do jazz.

Em “Old Spice”, nota-se a presença inebriante do blues. Chambers carrega a sessão rítmica – leia-se Godfrey – nas costas, mantendo o groove do tema e ainda solando de maneira absolutamente genial. Se o baterista parece um pouco perdido, especialmente em suas intervenções durante os solos dos colegas, McLean e Brooks reinam soberanos. Todos os recursos possíveis de um sax alto e de um sax tenor são esmiuçados nos breves solos dos dois mestres. Fabulosa a presença de Redd, com seu toque espaçado, à Monk, enquanto o extraordinário Bailey exibe sua técnica soberba, desta feita fazendo um empolgante uso da surdina.

“Blues For Betsy” é um tema dos mais complexos e bem elaborados. Sua melodia quebradiça e suas harmonias repletas de alternâncias a tornam um dos momentos mais memoráveis do disco. Brooks consegue sintetizar uma quantidade enorme de referências, incluindo aí o jazz de vanguarda, em seu solo primoroso. Redd não abre mão da estrutura do blues, embora a subverta de maneira bastante arrojada. Chambers destila a sua proverbial maestria com o arco e o pobre Godfrey, cercado por tantas feras, se equivoca ao querer soar como o inimitável Art Blakey. Nada que comprometa a qualidade da faixa, mas deixa o ouvinte a imaginar como seria o resultado se nas baquetas estivesse o próprio Blakey ou o genial Philly Joe Jones.

Como ninguém é de ferro, o sexteto diminui um pouco a temperatura nas duas últimas faixas. “Somewhere”, hard bop em tempo médio, sincopado, apresenta uma melodia contagiante. Os instrumentos de sopro ficam extremamente à vontade em um contexto assim, já que há bastante espaço para os solos. O entrosamento entre Redd e Chambers chega às raias da perfeição e Godfrey, formado no R&B, não tem maiores dificuldades para acompanhar as linhas mestras traçadas pelo baixo e pelo piano.

Já “Love Lost”, como o próprio nome sugere, é uma típica balada sessentista, tributária das estruturas monkianas e com direito a uma pungente atuação de Bailey. Fazendo algumas citações a standards como “All The Way” e “Ruby, My Dear”, Redd transpira emotividade e leveza. Godfrey soa um pouco afoito em algumas passagens, mas não empana o brilho da melodia. Ideal para ouvir a dois.

Consta que essa gravação foi o pivô do rompimento entre o pianista e a gravadora. Alfred Lion, proprietário da Blue Note, queria que a banda ensaiasse antes da gravação e Redd queria que esta fosse a mais espontânea possível, motivo pelo qual aboliu os ensaios. O pianista gravou o álbum da forma que quis, mas Lion, insatisfeito com o resultado, deu o troco: manteve o disco na geladeira. Os atritos entre Lion e Redd acabaram por minar a relação dos dois e o contrato do músico foi prematuramente encerrado. Uma pena, pois a associação com a Blue Note poderia ter rendido ainda muitos – e excelentes – frutos.

Após a ruptura do contrato com a Blue Note, Redd deixou os Estados Unidos em busca de novas oportunidades de trabalho. Morou em Guadalajara, no México, onde trabalhou como músico de uma rede de TV local. Depois de um ano no país, mais uma mudança, desta feita para a Europa. Ali, morou e trabalhou na Dinamarca, na Alemanha, na França, na Holanda e na Inglaterra. No final dos anos 60, gravou com o pop star James Taylor, e em 1974, cansado da vida errante, voltou em definitivo para os Estados Unidos, estabelecendo-se em Los Angeles.

Alternando-se entre Los Angeles e Nova Iorque, Redd gravou relativamente poucos discos como líder. Em mais de sessenta anos de carreira, foram cerca de 15 álbuns, a maioria deles para pequenos selos, como Interplay, New Jazz, Uptown e Milestone. Apesar disso, até hoje mantém-se em constante atividade, apresentando-se em clubes e festivais ao redor do mundo.

Entre concertos ao lado de músicos da nova geração, como o saxofonista Donald Harrison, o baterista Tony Marcucci e o baixista Dwayne Burno, e veteranos como os saxofonistas Teddy Edwards, Curtis Peagler e Junior Cook, o baixista Al McKibbon e o baterista Billy Higgins, Redd vem mantendo acesa a paixão pela música, mesmo que isso implique em pouco reconhecimento.

Em seu mais novo trabalho, chamado “Freddie Redd And His International Jazz Connection” (Fair Play, 2005), o pianista faz uma releitura do score da peça que lhe deu notoriedade no mundo do jazz. Desde 1990 mora em Pacifica, cidade próxima a San Francisco, e não abandona a simplicidade que costuma ser a principal característica dos verdadeiros sábios. E, sem dúvida, inscreveu seu nome entre os grandes do jazz, embora nem de longe usufrua do prestígio proporcional à relevância de sua obra.

A agenda não é tão concorrida quanto a de outros músicos de sua envergadura. Em entrevista recente, Redd reconhece esse fato, mas não demonstra qualquer arrependimento por suas escolhas. Ao contrário, exibe aquela espécie de altivez típica de quem preza muito a própria dignidade. Segundo ele, “o telefone não toca tanto quanto eu gostaria. Acho que muita gente nem sabe que eu ainda estou na ativa. Mas não tem problema, músicos de jazz parecem ter mesmo uma certa dificuldade de comunicação”.

Seja como for, o octogenário Redd continua a trilhar os seus próprios caminhos e a sua paixão pela música pode ser medida pela seguinte declaração: “Eu quero sentir a música – isso é que é a verdadeira alegria para mim. Se você não sente a música, é melhor que não mexa com ela. Eu nunca sei de que forma a música vai se manifestar, mas eu quero estar presente. É esse sentimento que tem me mantido firme durante todo esse tempo. Eu amo a música”. E nós amamos a música de Freddie Redd.

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19 comentários:

.Edinho disse...

Grande Érico !
Depois de ter ficado fora do ar durante algum tempo, estou de volta aqui nos seus comentários para mais uma vez parabenizar por suas belas cronicas .
muito bom o som desse Freddie Redd !

figbatera disse...

Muito bom, Érico; é tanta informação que vc nem tem deixado espaço entre as linhas, né? rs
Mais uma grande resenha, rica em conteúdo.

APÓSTOLO disse...

Estimado ÉRICO:

Mais um dos magos das 88, com um toque superlativo.
É dificil encotrar palavras para beleza desse quilate.
Bela postagem, grato pela música.

APÓSTOLO disse...

ÉRICO:

Em tempo e por justiça, FREDDIE REDD sempre foi foco de Mestre LULA (o do bem) no programa radiofônico "O Assunto é Jazz", o fita azul dos programas de JAZZ, infelizmente já fora do ar.
Era habitual que LULA rodasse faixas de FREDDIE, pelo talento, técnica e "feeling" desse pianista.

Érico Cordeiro disse...

Caros Edinho (welcome back), Fig e Apóstolo,
Sejam muito bem-vindos. O primeiro disco do Redd que ouvi foi o The Connection, porque tinha lido a respeito da peça. Depois vieram os outros dois da Blue Note e um da OJC (o seu 1º).
Ouço sempre, sobretudo por causa do McLean, que é um grande saxofonista.
Mestre Lulla, como sempre, antenado!
Quanto à dificuldade na leitura, peço perdão mas não sei o que fazer. Tanto no Mozila quanto no Chrome tá tudo beleza. Tenta usar outro navegador, meu embaixador Fig!
Grande abraço aos três!!!!

Salsa disse...

Esse está em destaque na discoteca. Deixei outro Red lá no quintal - red Garland. Outro gigante.

Érico Cordeiro disse...

Mestre Salsa, seja bem-vindo!
Acho que a cor do jazz, realmente, é vermelha.
"Corre e vai dizer pro meu benzin
Um dizer assim
Que o jazz
É vermelhin..." (rs, rs, rs).
Tô passando no quintal!!!

Sergio disse...

Seu san, eu prometi pra mim mesmo que só comento, de agora em diante aqui, depois de ler o texto da postagem.

Então, quem comenta agora em meu lugar, até parece mas não sou eu!

Mas mesmo o Sônico legítimo ia amar o tocante ao Lula (o do bem), modus mais elegante de lembrar q há um do mal, não há.

Mas não sou eu, viu, seu san!

Assinado,
O outro.

Érico Cordeiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Érico Cordeiro disse...

Acho que você anda lendo muito Fernando Pessoa, com aquele monte de heterônimos (rs, rs, rs).
Seja bem-vindo, Oligofredo!!!!

Sergio disse...

Antes fosse Pessoa tão grata seu san. Acho que ando vendo muito o Maluf mesmo.

Mas como ainda não li a postagem...

Érico Cordeiro disse...

Então tudo bem.
Seja bem-vindo, Paulo Salim!!!

Sergio disse...

E agora, seu Érico san? Um 1º tempo totalmente superior, certo. Só q do outro lado tinha time e tinha técnico, pra corrigir o q estava errado no 1º.

E vem cá, o time do Dunga, não era aquele pela disciplina, não tanto pela técnica?

Até a nossa ovelhinha do rebanho, parecia, desde o 1º jogo, incorporada no exu!...

Bom, eu enxergo o lado positivo nessa Copa. E são vários!

Além do mais, lugar do Hexa é no Maraca!

Abraços solidários.

Érico Cordeiro disse...

Fazer o que, né Mr. San!
Depois de um ótimo primeiro tempo, com promessa de mais "caixa" no segundo, aquela coisa horrorosa do segundo.
Bye, bye, Dunga! Tomara que a CBF tenha juízo e coloque um técnico de verdade. O fato do sujeito ter sido um bom jogador não o credencia como técnico.
Agora, é esperar 2014!

pituco disse...

signore érico san,

citando f.pessoa sobre os ditos injustiçados...rs

"o mundo é para quem nasce para o conquistar...e não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão" (tabacaria)

talvez, as conquistas desses homens tenham outros valores, não será isso?

abraçsons
tô ouvindo a radiola...piramidal

nydia bonetti disse...

"É a vida e é bonita e é bonita..." Apesar de injusta. E a boa música nos ajuda a viver. Beijo grande, Érico!

Érico Cordeiro disse...

Caros Pituco e Nydia,
Sejam-muito bem-vindos. Tê-los aqui no barzinho é sempre muito prazeroso!
Há muitas formas de conquistar o mundo. Construir uma obra digna, seja na música, seja na literatura, é uma forma de fazê-lo. Acho que Redd, à sua modesta maneira, conquistou o mundo. Pessoa e Saramago idem.
E apesar das injustiças, a vida segue sendo bonita!
Grande abraço aos dois queridos amigos!!!

ana disse...

Olá Érico,
Venho agradecer a sua visita a minha casa (In)Cultura.

Comungo também do gosto pelo Jazz e Bossa Nova. Gostei do seu blog.
Voltarei. :)

Érico Cordeiro disse...

Oi, Ana,
Seja muito bem-vinda - é uma honra tê-la a bordo.
Espero encontrá-la sempre por aqui e da minha parte estarei sempre no (In)Cultura, ótimo blog sobre cultura.
Um fraterno abraço!

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