“Todo domingo havia banda
No coreto do jardim
E já de longe a gente ouvia
A tuba do Serafim...
Porém um dia, entrou um gato
Na tuba do Serafim
E o resultado
Dessa melódica
Foi que a tuba tocou assim:
Tum Tum Tum – miau – Tum Tum Tum Tum Tum – miau...”
É impossível para quem tem mais de 30 esquecer os impagáveis versos da antiga composição de Braguinha e Alberto Ribeiro que, no início dos anos 80, fez um estrondoso sucesso com a “Turma do Balão Mágico”. Lembro desta música toda vez que ouço o disco “Ray Draper Quintet Featuring John Coltrane” – e não me pergunte a razão, porque se existe uma coisa que a tuba do Draper não possui é gato.
Raymond Allen Draper nasceu no dia 03 de agosto de 1940, em Nova Iorque e desde muito novo se revelou um fenômeno de musicalidade. A mãe era pianista e o pai era um trompetista semi-profissional, que chegou a tocar com Jelly Roll Morton. Estudou na prestigiosa Manhattan School of Music, de onde saiu, na segunda metade dos anos 50, para encantar o mundo do jazz com seu talento e precocidade.
Com apenas 16 anos e ainda freqüentando o ginásio (na High School For The Performing Arts), gravou seu primeiro álbum como líder, chamado “Tuba Sounds”, para a Prestige, em março de 1957. Ao lado de Draper, estavam Webster Young (um jovem trompetista que a trabalhou com Hampton Hawes, Billie Holiday e John Coltrane) e os experientes Jackie McLean (que já havia usado Draper em seu disco “Jackie Mclean And Co.”, gravado em fevereiro daquele ano), Mal Waldron, James “Spanky” De Brest e Ben Dixon.
Draper é considerado um dos mais completos músicos surgidos nos anos 50, mas por ter escolhido um instrumento pouco usado no jazz moderno, seu trabalho não teve a mesma repercussão e nem a mesma popularidade que, certamente, teria se tivesse se dedicado, por exemplo, ao trompete ou ao saxofone. Quando da gravação do primeiro álbum, ele pontuava em alguns obscuros grupos de jazz de Nova Iorque, como o Jazz Unlimited e o Jazz Disciples, mas já chamava a atenção dos críticos.
Curioso é que a tuba era bastante comum nas orquestras e combos de jazz pré-swing – até hoje é muito usada nas bandas jazz tradicional, especialmente aquelas que tocam pelas ruas de New Orleans. Seus registros são os mais graves dentre os instrumentos de sopro, e ela exige do músico não apenas um enorme fôlego, mas também um excelente preparo físico, já que seu peso pode chegar aos vinte quilos.
Talvez por conta desse desconforto – imagine-se swingando a noite inteira com um instrumento de 20 kg apoiado em seu pescoço – a tuba tenha sido substituída pelo contrabaixo acústico – outro instrumento de nada modestas proporções mas que, pelo menos, possui uma haste metálica para apoiá-lo no chão, não exigindo do contrabaixista o mesmo esforço físico de quem toca a tuba.
Durante a era do swing, quando a tuba foi definitivamente relegada a um plano secundário, não eram muitos os músicos que se aventuraram a dominar aquele retumbante objeto. Embora geralmente usassem a tuba como um segundo instrumento (caso do trombonista Slide Hampton e dos baixistas Laymon Jackson, June Cole, Bill Benford, Peter Briggs e Red Callender foram alguns deles), esses músicos foram importantes porque a mantiveram em certa evidência.
No jazz moderno, especialmente no bebop, no hard bop e nas escolas posteriores, a dificuldade é ainda maior. Além de Draper, apenas Howard Johnson (trabalhou com Charles Mingus, Roland Kirk, Carla Bley, Archie Shepp e Gil Evans, mas também tocava sax barítono e clarinete baixo), Daniel Perantoni (respeitado educador musical e membro da Saint Louis Brass Quintet e da Matteson-Phillips Tubajazz Consort) e Bill Barber (integrante da orquestra de Claude Thornhill e que acompanhou Miles Davis em álbuns como “Birth Of The Cool”, “Sketches of Spain” e “Miles Ahead”) receberam alguma atenção por seu trabalho.
Voltando a Draper. Não bastasse ser um solista de enormes recursos técnicos, ele ainda era compositor (entre as suas obras constam incursões pela música erudita, tendo inclusive composto uma sinfonia) e arranjador bastante prolífico e criativo. Para se ter uma idéia de quão abusado era o garoto, em sua segunda aventura discográfica como líder, dividiu os estúdios com ninguém menos que John Coltrane – e tocando de igual para igual.
A façanha está registrada no álbum “Ray Draper Quintet Featuring John Coltrane”, gravado para a New Jazz (em cd, saiu pela OJC), em 20 de dezembro de 1957, nos estúdios Van Gelder e com produção de Bob Weinstock. No meio desse duelo de feras, estavam o pianista Gil Coggins (tocou com Miles Davis e Lester Young), o baixista James “Spanky” DeBrest (integrou os Jazz Messengers e o quinteto de J. J. Johnson) e o baterista Larry Ritchie (com trabalhos com B. B. King, Phineas Newborn e Sonny Rollins).
“Clifford’s Kappa”, de Draper, abre o disco e o que chama a atenção é o comportamento impetuoso e incisivo do jovem líder, que não se intimida em ter à sua frente um músico que, à época, já caminhava a passos largos para figurar no panteão dos maiores nomes do jazz, após a gravação do espetacular “Blue Train”, apenas três meses antes. Trane, aliás, não é nem um pouco condescendente com o garoto e faz aquilo que sabia fazer de melhor: solos incandescentes, tecnicamente complexos e altamente inventivos. Hard bop malemolente e de primeiríssima qualidade.
Outra composição de Draper, “Filidia” inicia como um chamado tribal, cortesia de Ritchie. Fabulosa a integração entre a tuba e o sax tenor, com um riff poderosamente pegajoso e um estilo jungle pontuando o tema o tempo inteiro. Trane hipnotiza o ouvinte com seu solo imprevisível e o arrojado Draper mostra que a tuba, quando executada com maestria, serve tanto para integrar a sessão rítmica como para brilhar na linha de frente. E ainda tem o belíssimo solo de Coggins.
Em “Two Sons”, outro tema de Draper, a intensidade do duelo entre Trane e Draper (autor do tema e também de um dos mais vigorosos solos do disco) transparece praticamente o tempo inteiro. Os dois virtuoses dialogam no idioma do fogo e da lava, acelerando o andamento e explorando ao máximo cada possibilidade harmônica. Ótimo o entrosamento entre De Brest e Coggins.
Sonny Rollins certamente ficaria orgulhoso de ver a fabulosa versão de “Paul’s Pal”, cheia de swing e um tantinho de malandragem. O solo de Coggins é preciso, sem pirotecnias, apenas técnica refinada e excelente senso de harmonia. Critica-se a postura dos três integrantes da sessão rítmica, por uma postura, às vezes, discreta demais. Mas é apenas ranzinzice dos críticos – afinal, quantos músicos no universo teriam peito para desafiar um John Coltrane na ponta dos cascos? De qualquer forma, aqui Coggins, De Brest e, sobretudo, Ritchie estão inteiramente à vontade – talvez seja a faixa mais relaxada do álbum.
Outro destaque do disco é a fabulosa versão de “Under Paris Skies”, de Hubert Giraud (mais conhecida por seu nome original, “Sous le ciel de Paris”, gravada por Edith Piaf, Yves Montand e Coleman Hawkins), na qual Ritchie dá uma aula magna de ritmo e swing. O quinteto desmonta e reconstrói o tema, brincando com suas harmonias e o encorpado som da tuba faz um interessantíssimo contraponto com a delicada sonoridade do acordeom, presente na maioria das versões francesas da canção.
Para encerrar, uma releitura da balada “I Hadn’t Anyone Till You”, de Ray Noble, a única da qual Coltrane não participa. Draper mostra que a tuba, apesar da opulência do seu som, também pode soar delicada e emotiva. Estalando os dedos e balançando a cabeça, o ouvinte acaba de ouvir o álbum inteiro e vai, contente e satisfeito, guardar essa preciosidade na estante, junto aos seus discos favoritos. Ou não! Certamente ele vai querer ouvi-lo outra vez e, na mente, a musiquinha recomeça a tocar – “Todo domingo havia banda”...
Depois de haver gravado dois álbuns como líder, Draper tocou com Donald Byrd, Max Roach (com quem permaneceu de 1958 e 1959), Don Cherry, Philly Joe Jones, Horace Tapscott, Sonny Criss, Archie Shepp, Brother Jack McDuff e Howard Johnson. Voltou a tocar com Coltrane no álbum “Like Sonny”, de 1958, certamente um dos menos badalados discos do saxofonista. Também atuou ao lado do cantor e pianista Dr. John (ícone da música de New Orleans e mestre na mistura de zydeco, jazz, blues, boogie-woogie e pop), na gravação do álbum “The Sun, Moon & Herbs”, de 1971, que contou com as participações dos astros Mick Jagger e Eric Clapton.
Problemas com drogas, especialmente a heroína, impediram que Draper desenvolvesse uma carreira mais consistente – ele chegou a ser preso no final dos anos 60. Todavia, muitos historiadores atribuem a ele (e não a Miles Davis) o título de criador do fusion, cerca de três anos antes do lançamento de “Bitches Brew” (gravado entre 1969/1970).
Draper liderava um grupo composto pelo trombonista George Bohannon, pelo saxofonista Hadley Caliman, pelo baixista John Duke, pelo baterista Paul Lagos e pelo guitarrista Tom Trujillo, que se apresentava com regularidade no clube Hollywood's Whiskey a Go Go e fazia uma vigorosa mistura de jazz com elementos de rock and roll. O grupo, que geralmente dividia as sessões com a banda psicodélica The Nazz, causou uma considerável repercussão no cenário musical de Los Angeles.
No final dos anos 60, Draper passou um período na Europa, acompanhando Don Cherry e Archie Shepp, mas logo voltou aos Estados Unidos, onde trabalhou como freelancer e liderou alguns conjuntos, por onde passaram o trompetista Don Sleet e o saxofonista Ernie Watts. Posteriormente, conseguiu montar uma nova banda, ao lado do velho companheiro Paul Lagos, do saxofonista Richard Aplan, do trompetista Phil Woods e do baixista Ron Johnson. A banda, denominada “Red Beans and Rice” e voltada para o fusion, obteve alguma notoriedade e chegou a abrir shows para Jimi Hendrix, Jethro Tull e Gil Scott Heron, mas desavenças internas impediram-na de alçar maiores vôos e o grupo logo se desfez.
Desiludido com a cena musical da Califórnia, Draper resolveu voltar para Nova Iorque, onde trabalhou como professor e arranjador. Com o apoio da família, conseguiu dar a volta por cima e se livrar da heroína. Quando tudo parecia se encaminhar para que ele voltasse a brilhar na cena musical, as teias do destino novamente o enredaram – e, desta vez, definitivamente.
No dia 1º de novembro de 1982, ao sair de uma agência bancária do Harlem, Draper foi assaltado por uma gang de delinqüentes juvenis. Não reagiu ao assalto e entregou o dinheiro aos bandidos. Não foi o suficiente. Um deles, de apenas 13 anos, disparou um tiro contra o músico, calando para sempre uma das vozes mais originais do jazz em todos os tempos.
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Caros amigos do Jazz + Bossa, por motivos de força maior (o GCast não está mais aceitando upload de músicas), tive que dar uma modificada na forma de disponibilizar as músicas dos artistas postados. Estou usando o DivShare, mas como ainda estou longe de dominar o novo formato, só consegui colocar uma música (geralmente ponho duas ou três, de acordo com o tamanho do arquivo). De qualquer forma, vou tentar fazer o melhor possível.
Quanto aos demais artistas postados, o podcast vai continuar, só que agora não será mais automático. Assim, o amigo que quiser ouvir as músicas mais antigas só vai ter o trabalho de apertar o play e ouvir, ok? Desculpem o transtorno, mas essa foi a melhor solução que eu encontrei. Se alguém souber de um modo mais fácil de criar um podcast (free, of course – RS, RS, RS) e que possa ser disponibilizado na página, por favor, fique à vontade. Valeu!
PS.: O nome da faixa postada é "Filidia".
PS.: Ficou legalzinho o som, mas se alguém souber como diminuir o tamanho da radiola e como colocar mais de uma música, eu agradeço!!!
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34 comentários:
Gran disco este de Drapper y Coltrane (una de mis primeras escuchas de Jazz). No sabía como había muerto Drapper, curioso drama. En mi blog utiliza para poner música "goear.com" y no me da muchos problemas. Gracias por la musica.
mr. eric..(kk)
beleza de som dos cobras ai hen.
olha vc pergunta sobre com diminuir o div share ai...a unica sugestão q posso te dar é, se te interessar, postar como eu posto no meu blog...só q a musica executa se vc clicar nelas..
é usando este site..
http://www.boxstr.net/
qualquer duvida nos falamos via email.
no mais
grandioso post & blog
abs
paul
Caros Dizzy e Paul,
Bienvenidos e obrigado pelas dicas. Estou em fase de testes - na verdade gostei do DivShare, mas gostaria de saber usar melhor seus recursos.
Vou dar uma olhada nos sites indicados.
Quanto ao Draper, a história dele é meio maluca mesmo. Que coisa, quando se preparava prá voltar à cena musical...
Valeu pelas presenças e um abração aos dois!
Esse disco é uma maravilha! Uma das primeiras dicas q peguei no jazzseen lá nos dois mil e séticos tempos de minha real iniciação no jazz. Boa pedida, seu San.
A reclamar só a falta de um Pando surpresa da postagem anterior.
E por falar na anterior, tou aceitando tbm sem reclamar se me mandares, caso tenha claro, o Night-Train. Só consegui dele a capa q é bem misteriosa e instigante...
Abraços!
Valeu, Seu San,
O Draper foi uma descoberta Sônica - comprei depois da sua postagem!
Pena que não tenha o Night Train - mas o Gin vai pintar em breve. Deixa só eu chegar em casa.
Abração!
Ô¬Ô
Mr. Érico,
excelente postagem, como sempre!
Já te enviei emeio tentando te auxiliar, se vc seguir os passos que te enviei tua radiola vai ficar no mesmo tamanho das que uso no HBJ. É facinho, lá tem a receita do bôlo.
Abraços
Ô¬Ô
Valeu, Mr. Mauro.
E muito obrigado - vou tentar dar uma consertada!
Abração!
Ficou bom assim, Érico; o DivShare ficou legal!
Valeu, Fig.
Se não fosse o Meuro (Hot Beat Jazz) eu ainda tava patinando!
Abração, meu embaixador nas terras d'El Rey!
érico,
o divshare é bem bacanudo...aliás, conseguiste postar duas músicas, não é não?...e na minha opinião combinou com o blog...
e que fôlego e preparo físico pra tocar e transportar esse instrumento...rs...não é verdade?...e paul's pal ficou piramidal...curti pacas.
abraçsons a 0ºC com ventos siberianos...rs
Embaixador Pituco,
Obrigado pela força - também achei que ficou legal - e graças ao Mauro, que me deu os toques.
Manda um pouco desse frio prá cá, porque São Luís tá dissolvendo de calor - acho que tá 36º.
Abração!
Esse eu tenho. E a radiola ficou bacana.
Valeu, Mestre Salsa,
É fácil de instalar1
Ei, mas que história é essa de "Fechado prá balanço"?
Nananinanão!!!!!
Pelamordedeus!!!!
Não faz isso com a gente, Mr. Salsa!
Saco cheio, muito trabalho e coisa e tal. Fechado PRO balanço. Música, agora, só tocando e nos blogs dos amigos.
Vamos conversar, Mr. Salsa!
Como diria o glorioso FHC: "assim não dá, assim não pode"!!!
Descobrí que mr.Salsa não vai mais para São Luis e sim para Colatina, cidade importante no interior do ES. Agora o cara vai trabalhar, a vida dura irá verdadeiramente começar, chega de moleza. Assim sendo teremos que fazer uma modificação no pseudônimo de mr.Salsa, de "Steve Lacy do Maranhão" para "Steve Lacy de Colatina". É mole? Aliás, esta historinha está completamente fora do contexto "Ray Draper", que, apesar de tentar inovar com a tuba no jazz, é "chato p´ra cacete". Neste disco salvou-o John Coltrane. Se ainda estivesse vivo, o Draper, iria convidá-lo para tocar na bandinha carnavalesca de Manguinhos, comandada pelo meu amigo "Neném-borrado".
Esse é o Predador!
Além de destruidor espacial, ainda é um detetive dos mais competentes.
Pô, mas o Draper chato?
Peralá, meu caro! Esse disco é muito bacanudo, como já vaticinou o Pituco.
Mr. Salsa agora irá inundar Colatina com muito jazz, a bordo do seu sax tenor!
E viva a gloriosa bandinha carnavalesca de Manguinhos, comandada pelo grande "Neném-borrado"!!!
Abração!
Muito legal, Erico. Impossível pensar em tuba sem lembrar dessa nossa música. A minha avó Violeta me ensinou essa música e cantava pra mim. Ela me ensinou muitas músicas de criança.
Um beijo com carinho, boa semana!
Cara Valéria,
Seja bem-vinda!
E quem é que nunca foi ninado com o som dessa musiquinha, não é?
Uma ótima semana prá você também e um abraço fraterno!!!
Érico bagunçando o coreto, hem!
Tenho uma versão cantada pela Nara Leão. adoro. gato na tuba parece poema de Vinícius de Moraes. se não é, deveria ser!! supervaleu a dica quentíssima, não conhecia Ray Draper, vou baixar agora mesmo.
Salsa,
adorei. o frango tá qualquer coisa Rogério Skylab.
odiei!!! vc não pode fechar o blog! jamais! tentei deixar o comentário lá, mas...
abraços a todos.
Abndréa,
Seja bem vinda!
A versão da Nara eu não sei se tenho - vou dar uma procurada - mas a música é muito legalzinha. Creio que no blog do Sérgio Sônico tenha um link pro disco do Draper - vale a pena, pois ele é ótimo.
E apoiado!! Também odiei essa idéia do Salsa de "Fechado pro balanço".
Valeu pela presença e até sempre.
Abraços fraternos!
Meus camaradas, passou por aqui a banda da Preta Gil! Poizé, mané, acredite se quisé. Agorinha agorinha... Há 10 mil cervejas atrás. E abalando Bangu! Mas só agora pensei a respeito.
Buáááá! Porque qualquer bebê 50tão q lembra do mito Leila da infância, quando soma 2 + 2 não precisa ser um gênio pra saber que esse mundo ta perdido?!
Ouvindo Techno, curtindo! E vendo o lusco fusco do fantástico, pela janela da vizinhança enquanto a caravan, de vans e taxis cruzam a ponte do Jardin de Alah.
Tô me guardando pra quando o carnaval passar.
Eu também, Seu San!
Eu também!
Que raio de tanta cerveja mal utilizada, sô!!!
Pois é seu Érico, o Techno foi a última alternativa pra combater o tédio. Uma coisa q só descobri ontem, até eu sou turista na minha cidade nessa nova versão um-bloco-em-cada-esquina. Que o carnaval de rua do Rio revitalizou de montão de uns anos pra cá não há dúvida. E ia bem, mas ocorre q vagabundo é folião adicto aqui e a overdose de exagero aportou pelo visto, pra ficar por aqui. Então o techno tbm foi uma forma de protesto. Mas eu gosto de alguma coisa da música eletrônica dançante. Gosto sim. Mas, no fim das contas ontem, o tédio venceu tudo, meu amigo e vc e todo mundo já passou por experiência assim, com ou sem música eletrônica.
Mas já passou.
Em tempo: a frase é Tô me guardando pra quando o carnaval CHEGAR. Se não pode contra ele, junte-se ao melhor dele.
Alalaô, bom amigo - que o calô tá de las-K!
Mr. Sônico,
Pois eu continuo me guardando pra quando o carnaval PASSAR!
Não vejo mais graça nessa folia pagã (até desfilava em escola de samba, a gloriosa Turma do Quinto, ia prá baile e prá rua (Bandida e, mais prá trás, Banda do Graffitti), mas hoje chega! Aliás, já faz alguns anos que o carnaval virou um troço chatíssimo, com esse axé insuportável, ess tal de ê ê ê, ô ô ô, tira o pé do chão, joga a mãe prá cima, põe as quatro patas no chão...
Não dá mais, seu San!
Retirar-me-ei!
KKK... "Tira o pé do chão" é inflamar todas as falanges. E por extensão das ambas anatomias! Do corpo e a do crime! É tira o pé do chão e põe no paredão.
Voltando à postagem... Sacanagi, seu Predador. Tudo bem q tuba pode ter lá seus desconfortos, mas o Drapper deu foi aula, pelo menos neste álbum.
Concordo em GNG!
Acho que o Predador tá com espaçonite aguda (uma sinusite espacial)!
Abração!
"Tum Tum Tum – miau – Tum Tum Tum Tum Tum – miau...”
Sempre uma delícia passar por aqui, Edson. :) Beijo.
Oi, Nydia,
Você é sempre muito bem vinda, trazendo até nós um pouco de poesia!!!
Um fraterno abraço!
Que aula, heim?...entrou um gato na tuba. Muito bom. bj
Pois é, Adriana.
Acho que você é muito nova prá ter ouvido a versão do Balão Mágico, mas ela tocava muuuuuito no comecinho dos anos 80.
Ainda bem que o Draper era mais cuidadoso com o instrumento dele e não vacilou como o glorioso Serafim - rs, rs, rs!!!
Abração!!!!
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