Amigos do jazz + bossa

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

MY NAME IS REECE, DIZZY REECE: UM TROMPETISTA A SERVIÇO DE SUA MAJESTADE


Alguns acham que é o saxofonista Tubby Hayes. Outros, o trompetista Humphrey Littelton. O pianista Victor Feldman também tem boas chances. Dave Holland, assim como John McLaughlin, é outro forte candidato. Boa parte aponta George Shearing, enquanto alguns poucos sufragam o nome de Ronnie Scott. As novas gerações não titubeiam em afirmar que é Evan Parker, embora John Surman tenha lá os seus defensores. Todos grandes músicos, decerto. Mas se fosse instado a escolher o mais importante nome do jazz britânico, eu não hesitaria em afirmar: Dizzy Reece é o maior!

Exagero, muitos dirão. Vejamos o que disse o crítico inglês Kenneth Tynan quando Reece trocou o fog londrino pela efervescência de Nova Iorque, no final dos anos 50: “Demorou muito tempo para que Londres tivesse um músico capaz de mudar os rumos do trompete. Em Dizzy Reece nós encontramos esse alguém e, agora que descobrimos que o temos entre nós, ele nos deixa. Nós sentiremos a sua falta, mas a nossa perda representa um enorme ganho para a América”.

Esse artista surpreendente, súdito de Sua Majestade, a Rainha Elizabeth, nasceu no dia 05 de janeiro de 1931, em Kingston, Jamaica. Seu pai era um pianista do cinema mudo e a música entrou muito cedo na vida do jovem Alphonso Son Reece. Ainda na infância, passava horas ouvindo os ídolos King Oliver, Louis Armstrong e Buck Clayton. O temperamento elétrico e irrequieto – nos dias de hoje, seria politicamente correto chamá-lo de hiperativo – garantiu-lhe o apelido Dizzy.

Também por conta de sua inquietude, os pais o matricularam na severa Alpha School For Boys, instituição para jovens músicos conhecida não apenas pela excelência do ensino, mas também pela disciplina rigorosa que impunha aos seus alunos. Ali permaneceu de 1942 a 1945, iniciando os estudos no saxofone barítono e, em seguida, passando para o trompete. Aos 16 anos, fez as primeiras apresentações profissionais, acompanhando a orquestra de Jack Brown, bastante conhecida na região de Kingston.

Decidido a ampliar seus horizontes musicais e buscando melhores oportunidades profissionais, mudou-se para Liverpool em 1948. No ano seguinte, já atento à revolução do bebop, assistiu em Paris a uma apresentação de Charlie Parker, fato que definiu sua convicção em prol da honorável causa do jazz. Impressionou-se, sobretudo, com a classe e a economia do fraseado do trompetista que acompanhava Bird naquela turnê: Miles Davis.

Tocando em orquestras inglesas e fazendo turnês pela Europa, Dizzy aportou em Londres em 1954. Não tardou a se destacar na cena musical londrina, fazendo apresentações e gravando com Tubby Hayes, Martial Solal, Victor Feldman, Frank Foster, Kenny Clarke, Don Byas, Thad Jones e Ronnie Scott. Suas gravações feitas para selos como Savoy e Tempo chegaram aos Estados Unidos e despertaram o interesse de Alfred Lion, que em 1958 foi a Londres gravar o primeiro disco de Reece para a sua prestigiosa Blue Note.

Músicos americanos, como Art Taylor e Donald Byrd, e britânicos, como Tubby Hayes e Terry Shanon, acompanharam Reece em seu debut e o disco “Blues In Trinity” teve uma boa repercussão por parte do público e da crítica. Convidado por Lion para integrar o cast da Blue Note, Reece mudou-se para os Estados Unidos em outubro do ano seguinte, fixando-se em Nova Iorque.

Participou como sideman de álbuns de Duke Jordan, Art Blakey, Hank Mobley, Andrew Hill e Clifford Jordan, e lançou mais alguns ótimos discos pela Blue Note. Gravando para este selo, no final da década de 50 e início da década de 60, liderou sessões ao lado de grandes feras do jazz, como Walter Bishop Jr., Paul Chambers, Doug Watkins, Stanley Turrentine, Bobby Timmons, Jymie Merritt, Sam Jones e Wynton Kelly, mas não chegou a fazer o sucesso esperado.

Embora os quatro álbuns que lançou pela Blue Note possam ser considerados verdadeiros clássicos do hard bop e tenham sido bastante aclamados pela crítica, merece destaque uma pequena obra-prima que produziu para a Prestige e que, lamentavelmente, ainda permanece na obscuridade. Trata-se do maravilhoso “Asia Minor”, gravado em 13 de março de 1962, nos estúdios de Rudy Van Gelder.

A seleção de craques escolhidos para acompanhar Reece impressiona: Cecil Payne (sax barítono), Joe Farrell (sax tenor e flauta), Hank Jones (piano), Ron Carter (baixo) e Charlie Persip (bateria), todos em excelente forma e com um apetite aparentemente insaciável. O azeitadíssimo sexteto executa seis temas belíssimos, alternando a necessária doçura nos temas mais amenos com uma elevadíssima voltagem nos temas mais acelerados.

O compositor Reece dá o ar de sua graça em três belos temas: “The Shadow Of Khan”, na qual Farrell e Payne desmontam e reconstroem o arcabouço harmônico inúmeras vezes, sempre com alta dose de adrenalina e paixão, “Yamask” e “Ackmet”, ambas pinceladas com um discreto acento oriental, em grande parte graças à belíssima flauta de Farrel, destacando-se a atuação devastadora do líder. Nas três, a atuação da sessão rítmica é impecável, merecendo especial atenção os belíssimos solos engendrados pelo elegantérrimo Jones.

Uma interpretação memorável da canção mexicana “The Story Of Love”, de Carlos Almarán (que ganhou título e letra em inglês de George Thorn), dá a medida da versatilidade e da desenvoltura de Reece. Ele incorpora um verdadeiro mariachi e perpetra um solo caliente, emocional como se a história de amor cantada na composição fosse sua. As intervenções do sax de Payne são fabulosas e bateria em ebulição de Persip acrescenta uma boa dose de swing ao tema.

Há uma certa austeridade na forma como Reece interpreta a indefectível “Summertime”, que ganha um contorno quase marcial – reflexo, talvez, de sua condição de súdito da Rainha da Inglaterra. O blues está presente em toda a sua intensidade, especialmente por conta da extraordinária atuação de Carter e Persip. Mais uma vez, Payne executa um solo inebriante, incisivo, e o lânguido saxofone de Farrell parece descrever, com riqueza de detalhes, a vida nos campos do sul dos Estados Unidos, onde “fish are jumpin’ and the cotton is high”.

Uma emocionada homenagem a Bird advém da lindíssima “Spiritus Parkus”, composição de Payne, um hard bop enviesado, cheio de alternativas harmônicas, com Reece, Payne e Farrell desafiando-se mutuamente, com direito a solos extremamente arrojados, quase transgressores, do trio. Jones, com seu solo impressionista, reveste de uma comedida elegância a faixa, que está à altura da genialidade do homenageado.

Após “Asia Minor”, Reece só voltaria a gravar como líder em 1970, no álbum “From In To Out”, lançado pelo selo Futura. Durante esse hiato, dedicou-se à literatura (é autor de alguns romances e livros infantis) e mergulhou de cabeça no estudo da música oriental e da cultura indiana. Nos anos 70 e 80, residindo novamente na Europa, tocou com Dexter Gordon, Roy Haynes, Clifford Jordan, Albert Dailey, Ted Curson, Victor Feldman, Duke Jordan, John Gilmore e Philly Joe Jones.

Também integrou a Paris Reunion Band, orquestra criada pelo saxofonista Nathan Davis para homenagear o falecido Kenny Clarke e que teve em suas fileiras músicos como Johnny Griffin, Slide Hampton, Kenny Drew, Woody Shaw e Idris Muhammed. Nos anos 90 a sua associação mais regular foi com a big band de Clifford Jordan, com quem chegou a gravar alguns álbuns. Ele permanece em atividade, alternando incursões pela música e pela literatura e os seus álbuns gravados para a Blue Note foram compilados pela Mosaic, que em 2004 lançou o obrigatório “Mosaic Select”. Atualmente, o culto e articulado Dizzy Reece reside em Nova Iorque, na companhia do seu gato Gino.

24 comentários:

edú disse...

O blogue esta mais incrementado q filho de alfaiate indo para a o baile de formatura.Além das evidentes virtudes do ambiente alia-se a simpatia e ótimo conhecimento do administrador.Registro seu esforço e mérito em promover todas as iniciativas ou blogs q "comungam da mesma fé":a devoção incondicional ao jazz quase acima de todas as outras coisas(rs,rs,rs).

Érico Cordeiro disse...

Aí, Seu Edú velho de guerra,
Pois é, tem gente que joga contra. Já somos tão poucos, se ficarmos nos digladiando e brigando, quem é que vai ficar prá ouvir Coltrane?
E viva Diana Krall, linda e maravilhosa!
E viva Rubalcaba, Moroni, Mehldau, Plaxico, Garret, James Carter, McBride, Anat, Avishai (o baixista e o trompetista) e tantos outros abnegados que não deixam a velha chama do jazz se apagar!!!!
E viva a simplicidade generosa dos Mestres Raffaelli e Apóstolo, sempre acolhedores e avessos à prepotência!!!
E viva Caetano, que tocou com Bollani, ora pois pois (tô invocado!!!!!)
Keep swinging, my friend, Always (e viva Mr. B e Sassy cantando Always também)!!!!!

Salsa disse...

Há alguns anos, Lester presenteou-me com um disco do Reece. Realmente, muito bom. Esse eu ainda não tenho. Vou à caça.
Abraços vitorianos,

Érico Cordeiro disse...

Mestre Salsa,
Folgo em tê-lo de volta!
Que beleza de festival - e seus posts me fazem sentir como se estivesse no meio da multidão, ouvindo todos aqueles grandes músicos!
Valeu - e o disco do Reece vale a pena - se quiser "vou estar anteciPando".
Abração!!!

Andre Tandeta disse...

Erico,
me encontro nesse momento recebendo uma visita de ninguem menos que o ja bastante conhecido, meu "nefando" amigo ha mais de 30 anos,HYJ ,em pessoa e "efluvios".
Ele gostou muito do post e até ameaçou fazer um comentario mas consegui demove-lo com argumentos bastante solidos(ele se encontra ocupado agora tratando da "materia",you know what I mean).
Voce e os demais amigos não merecem ter que testemunhar um verdadeiro assassinato da lingua patria.
Gostamos,eu e ele,muito do texto e do som.Realmente é um musico muito interessante.Tem um som "apertado",bem pessoal e um vocabulario maduro e refinado.
Excelente,parabens. Quanto a "Maiores e Melhores" sugiro deixar pra a revista Exame. Nosso negocio é Arte onde todos que levam a serio o que fazem contribuem para o desenvolvimento do jazz.
HYJ manda dizer que fara uma "revelação" nos proximos dias. Haja paciencia.
Abraço

Érico Cordeiro disse...

Grande Tandeta,
Deixa o cara ser feliz, compadre. E argumentos sólidos?
Não seriam "fumegantes"?
Muito bom contar com as suas excelsas presenças no JAZZ + BOSSA!
Dá um abração no HYJ por mim, ok?
O cara é do bem!
E esse papo de "o melhor", "o maior" - também acho o "ó do borogodó".
Viva o jazz e a amizade!
Amplexos sonoros - e com Dizzy Reece no comando a viagem não tem erro!!!!

Sergio disse...

Tá.

Mas o cara do mahavishnu é chato, a vera, hein... Só aqui tenho coragem de fazer essa afirmativa sem medo de represálias do tipo ter a minha internet sabotada por algum nerd racker sunita prog-roqueiro.

Ásia Minor, tenho. Já já, assim q acabar o delicioso Blues On Bach do MJQ (numa manhã chuvosa de ventos trepidantes dessas, tudo a ver), ponho o Reece pra tocar.

Seu San, meu sumiço se deu por um acréscimo nos freelas e um decréscimo (essa a verdadeira razão) do poder da minha conexão. De repente, o virtua, aquele daquele russo insistente, me avisa que pago caro (ñ tanto pra eles) por um serviço q tinha restrições no uso – fato este que só conheci um ano depois de me tornar cliente. É uma historinha cassete de contar... Em síntese, eu não li bem as entrelinhas nas letrinhas apagadas do contrato q assinava. Agora tenho q passar o resto do mês com o equivalente a uma conexão discada (do tempo do IG) porque tenho um limite preestabelecido – essa a parte, óbvio, o vendedor que me visitou, desfrutou de minha hospitalidade, boa fé e café (bom café!), achou por bem omitir – ou........ disse-me a telemarqueteira robótica, com a friesa dos (rusk) siberianos, acrescento à mensalidade algo irrelevante correspondente a 39,90 r$... Sabe como é né?

Eu sei que sabes, mas já que estou aqui, explico assim mesmo! Eles praticamente, com o poder da mídia Global da Globo, enterraram a concorrência e agora tão com a faca, o queijo e a vontade de te comer o fígado. Fazem o que querem e você é que se... preencha a linha pontilhada.

É por isso que O dia de cão do Michael Douglas é o filme mais educativo que conheço – só armado, seu san, só armado e com a obstinação de um homem bomba!

Voltando ao bom da vida - onde Jazz + Bossa... se inclui -, acabo de baixar e estou ouvindo Presenting Red Mitchell, excelente, seu Érico.
Baixar essas obras de arte de gratis é justo quando me sinto vingado desse mondo carnívoro q nos consome.

Abraços.

Sergio disse...

em tempo, troque o cassete da fita pelo das cacetata.

Érico Cordeiro disse...

Mestre Sonic-boy
Garimpeiro-Mor de todos os sons, estava com saudades de você, meu irmão.
E que parada maluca essa, não?
Os caras nos vendem gato por lebre - sempre. Michael Douglas neles!!!!
E o Reece é muito maneiro nesmo.
Agora, chique mesmo é o sujeito que às 10 da manhã já tá ouvindo Blues On Bach - vai ser chique assim no Leblon, compadre!!!!
Aqui fico com Frank Rosolino -0 cd Free For All (duca!!!!).
Abbração!

Sergio disse...

Pois é, seu Érico, eu li algo a respeito de cravo e piano mesclados nesse MQJ On Bach e fiquei curioso. Mas o disco tem altos e... médios.

O fato é q está complicado mesmo navegar nos blogs e a comparação com internet discada não foi exagero não. É o q me deixa mais p. porque a conexão não deu uma pequena queda e, pq utilizei demais esse mês caiu de 3 gigas pra 1, por exemplo. Do jeito que está perde-se o prazer de navegar. Eu sempre usei direto a internet, isto é, não foi esse mês que eu usei mais que os outros. A coisa é toda feita como uma armadilha, uma bomba relógio pronta pra explodir: uma hora eles te cortam as asas e vc, ou paga mais ou fica assim como estou agora – ciscando no chão. E aí entra a história de, sem concorrência a altura, ou é assim, ou é mãos ao alto, passe a carteira!

Daí q se eu sumir, principalmente ao fim de cada mês, o motivo está explicado. Scabushka!

APÓSTOLO disse...

Prezado ÉRICO:

Mais uma "no cravo" (parabéns porque até agora nenhuma foi "na ferradura").
Dizzy Reece é talento e emoção.
Quanto a qualquer classificação de maiores e melhores, fico fora. Tenho minhas preferências britânicas (por exemplo e declaradamente Tubby Hayes, que me emociona, entre os patrícios dele citados por você), mas em uma ARTE MAIOR com já bem mais de 100 anos e tanto de tradição oral quanto registrada, fica dificil deixar de aprender a cada dia, assim como impossível deixar de adicionar "preferidos" a essas preferências (e põe redundância nisso).
Assim, vamos descobrindo mais e mais beleza musical por seu intermédio, pelos colaboradores do CJUB, pelo bom e quase arqueológico MAJOR (Mário Jorge), pelo sempre querido Mestre LLULLA, pelo JAZZSEEN, por nosso bom J.D.Raphaelli, pelas dicas do EDÚ, pela saudável e o mais das vezes precisa intolerância do TANDETA e por tantas e tantas consultas à internet, às poucas centenas de livros que releio de quando em quando ("catando" mais informações e segredos nas entrelinhas), à audição e apreciação permanente de LP's, K7's, VHS's, CD's e DVD's, além da leitura de publicações especializadas e a escuta do que dizem músicos e apreciadores.
BMais uma vez, parabèns e "keep swinging" que o resto é paisagem.

Érico Cordeiro disse...

Mestre Apóstolo, cujo cavalheirismo é diretamente proporcional à sabedoria!
Caro Sérgio, o garimpeiro cuja bateia virtual é agora objeto da cobiça dos provedores desalmados!
Prazer estar com vocês no JAZZ + BOSSA e em nossas outras casas virtuais!
Na verdade, também não acredito nessa estória de melhor e maior, e concordo com você que no jazz há preferências!
Mas um texto também tem que ter a sua teatralidade e pegar um gancho, não é?
No mais, subscrevo tudo que você, Apóstolo, disse!
Um grande abraço aos dois!!!!

Caio Garrido disse...

Fala Erico, blz!??
legal o blog, com tempo vou ler mais aqui;...
ja está no meus favoritos lá o musicocontemporaneo....
Grande Abrs e muito Jazz na cabeça e no coraçao!

Érico Cordeiro disse...

Prezado Caio,
Seja muito bem vindo. Agreugue-se à nossa confraria.
Vou pôr um link pro blog musicocontemporaeo aqui no JAZZ + BOSSA.
Seu blog é muito bacana, prestigiando os nossos grandes músicos e instrumentistas que, no mais das vezes, têm pouco espaço para divulgar sua arte e suas idéias.
Mais um apaixonado por música a enriquecer a blogsfera e a cerrar fileiras na defesa da música de qualidade.
Um fraterno abraço e até sempre!!!!

edú disse...

Favor conferir para atestar a veracidade do Chico. http://www.futepoca.com.br/2008/02/peru-redondo-e-caceto.html

abraço.

Érico Cordeiro disse...

Vou checar, Seu Mr. Edú.

Celijon Ramos disse...

Oi, Érico.
Aproveitei a folga da greve para atualizar minhas leituras de JAZZ+BOSSA... Por aqui tudo continua tinindo de bom.
Um abração!

PREDADOR.- disse...

Há muito tempo que não me surpreendo mais com o sr.Cordeiro. Ainda mais depois desses últimos e ótimos comentários sobre Teddy Edwards, Sonny Stitt & Oscar Peterson, Sonny Clark, Elmo Hope, Red Mitchell e Dizzy Reece. O Reece realmente um trumpetista de primeira e o sr.Cordeiro tem razâo em destacar, do album "Asia Minor", as músicas Yamask, Spiritus Parkus e The story of love, que conheci nos velhos tempos como "Una estoria de amor" cantada por Lucho Gatica nos parques de diversões da vida. Nunca poderia imaginar que ouviria posteriormente este sucesso latino tocado belíssimamente pelo sexteto de mr.Reece. Quanto ao obrigatório "Mosaic Select" (obrigatório e excelente caixa c/3 cds) vale destacar, dentre várias outras, a faixa 1 do disco 1 Blues in Trinity (um blues de "arrasar quarteirões"). Mais uma vez parabéns sr.Cordeiro pelas elucidativas resenhas e pelo bom gosto.
PS: já estou até pensando em desativar meu "detonador atômico" em relação aos seus comentários.

Érico Cordeiro disse...

Valeu, Celi e Predador.
Quer dizer que o impiedoso guerreiro interestelar é um denodado ouvinte do grande Lucho Gatica?
Legal saber.
Abração aos dois!!!

Sergio disse...

Seu, san, embora o comentário tenha mais valia no andar de baixo, vai a lembrança por aqui mesmo: esquecestes de citar, no conjunto de Reds que colore o jazz de vermelho, um nome q estou tendo o prazer de conhcer agora, Sonny Red. Esse cara é bom, seu cordeiro. Como a discografia solo é pequena, estou atrás de TODOS, os 6 ou 7 álbuns - se puder colaborar... No ninho os passarinho tão tudo de bico aberto aqui.

Érico Cordeiro disse...

Pois é Seu Mr. Sônico,
A lista ficou em aberto e o Sonny Red pode perfeitamente compô-la, da mesma forma que o meu querido Fred Redd (tem um dezinho a mais, mas tudo bem).
Dele (do Sonny Red) não possuo nada como líder - só procurando direitinho prá ver se tenho algo como sideman.
Abração!

Valéria Martins disse...

Well, well, well... Assim, como você, vaou aprendendo um pouco a cada dia sobre jazz... Obrigada!

Beijos!

Érico Cordeiro disse...

Cara Valéria,
Obrigado pela presença.
Aquela velha história de que somos "eternos aprendizes" continua muito válida, não é mesmo?
Um fraterno abraço e um ótimo fim de semana.

Anônimo disse...

Como tas?!Eu estava exausto de pesquisar ferramentas de ganhar dinheiro online ate que descobri um local para ganhar algum sem por dinheiro,aprecieimuito!
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Ate a vista

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