Creed Taylor é um dos mais importantes produtores da história do jazz, tendo começado a trabalhar no modesto selo Bethlehen, nos anos 50. Ainda naquela década, comandou a divisão de jazz da gigante do entretenimento ABC-Paramount, que lançou álbuns de gente como Lambert, Hendricks e Ross, Don Elliot e Kenny Dorham. Por conta dessa bem sucedida experiência, a ABC-Paramount resolveu transformar sua divisão de jazz em um selo próprio, o festejado Impulse, em 1960 e Taylor foi a cabeça pensante responsável pela criação da nova gravadora, por onde passaram, entre muitos outros, John Coltrane, Freddie Hubbard, McCoy Tyner, Art Blakey, Oliver Nelson, Dizzy Gillespie e Gil Evans.
Em 1961, com a compra da Verve pela poderosa MGM, Taylor foi contratado para assumir a mitológica gravadora fundada por Norman Granz e ali foi um dos principais responsáveis pela popularização da bossa nova nos Estados Unidos. Produziu o célebre “Getz-Gilberto”, que vendeu milhões de cópias e revelou ao mundo a cantora Astrud Gilberto, então esposa de João Gilberto. Não satisfeito com tantas realizações, Taylor, em 1970, fundaria mais uma gravadora: a Creed Taylor Incorporations ou simplesmente CTI.
Em uma década francamente hostil ao jazz, Taylor reuniu sob seu comando artistas importantíssimos, como Ron Carter, Jim Hall, Paul Desmond, Milt Jackson, Hank Crawford, George Benson, Joe Farrell, Stanley Turrentine, Freddie Hubbard, Eumir Deodato, Don Sebesky, Stanley Clarke, Kenny Burrell e muitos outros. Muitos deles, adotando uma abordagem fusion, logo se tornaram grandes vendedores de discos e a vocação da CTI para essa controvertida vertente do jazz sempre foi bastante criticada.
Não obstante, o catálogo da gravadora, vendido para a Epic/CBS no início dos anos 80 e atualmente sob controle da Sony BMG, possui álbuns fabulosos, como o “She Was Too To Me”, de Chet Baker, o “Carnegie Hall Concert”, de Chet Baker e Gerry Mulligan e o “Concierto”, obra-prima de Jim Hall. E é sobre esse disco e sobre o extraordinário líder da sessão, o sóbrio, criativo e elegante Jim Hall que se tecerão alguns comentários.
O fabuloso James Stanley Hall, nascido no dia 04 de dezembro de 1930, em Buffalo é um dos maiores guitarristas de todos os tempos, além de compositor e arranjador de raro talento. A música sempre esteve presente em sua vida, já que seu pai era violinista, sua mãe pianista e possuía um tio guitarrista. As primeiras lições vieram por volta dos 10 anos, idade em que ganhou da mãe a primeira guitarra, e aos 15 já tocava profissionalmente. Com a mudança da família para Cleveland, em 1946, matriculou-se no prestigioso Cleveland Institute Of Music, onde aprendeu teoria musical e aperfeiçoou a sua técnica soberba. Charles Christian e Django Reinhardt foram as suas primeiras e mais importantes influências.
Em 1955 mudou-se para Los Angeles, onde deu continuidade aos estudos, com o guitarrista clássico Vincente Gómez e integrou-se perfeitamente à cena West Coast, tornando-se um dos mais disputados músicos locais. A partir daí, Hall acompanhou ou foi acompanhado por músicos do calibre de Chico Hamilton, Jimmy Giuffre, Bob Brookmeyer, Ben Webster, Red Mitchell, Kenny Barron, Pat Metheny, Slide Hampton, Bill Evans, Art Farmer, Hampton Hawes, Sonny Rollins, Paul Desmond, Gerry Mulligan, John Lewis, Ornette Coleman, Ron Carter, Ella Fitzgerald, George Shearing, Zoot Sims, Jimmy Raney, Barney Kessell, Joe Lovano, Mike Stern, Tommy Flanagan, John Scofield, Bill Frisell, Greg Osby, Michel Petrucciani, Wayne Shorter, Tom Harrell, Chris Potter, Christian McBride e Lee Konitz.
Também fez parte da célebre caravana “Jazz At The Philharmonic”, promovida por Norman Granz e quando integrava o trio do saxofonista Jimmy Giuffre, em 1959, participou do documentário “Jazz On A Summer Day”, além de ter participado de diversos álbuns de Giuffre para a Atlantic. Outras associações que merecem registro foram com o pianista John Lewis, com quem gravou o elogiado “Grand Encounter”, de 1956, considerado um marco do chamado Third Stream Jazz, com o saxofonista Sonny Rollins (álbuns como “The Bridge” e “The Standard Sonny Rollins”), com o pianista Bill Evans (“Interplay” e “Undercurrent) e com o saxofonista Paul Desmond (“Glad To Be Unhappy”, “Bossa Antigua” e “Easy Living”) .
Hall sempre foi extremamente aberto às sonoridades vindas de outras latitudes. Esteve no Brasil durante seis semanas em 1960, acompanhando a cantora Ella Fitzgerald, ocasião em que travou seus primeiros contatos com a Bossa Nova. Durante uma temporada européia com Art Farmer, em 1964, gravou, sob a liderança do trompetista, o curioso “To Sweden With Love”, para a Atlantic, no qual composições do folclore sueco são adaptadas para o idioma jazzístico, com um resultado bastante agradável aos ouvidos.
O álbum “Concierto”, gravado entre 16 e 23 de abril de 1975, nos Estúdios Van Gelder, com produção de Creed Taylor e arranjos de Don Sebesky, inscreve-se como um dos momentos mais extraordinários da carreira de Jim Hall e, certamente, é um dos melhores discos gravados durante os anos 70. Dentre os acompanhantes, dois músicos exponencialmente líricos: Chet Baker (trompete) e Paul Desmond (sax alto). Completam o time, o pianista Roland Hanna, o baixista Ron Carter e o baterista Steve Gadd.
Além das três composições originais, o sexteto desfia dois standards e uma versão devastadora do “Concierto de Aranjuez”, de Joaquin Rodrigo. Esta última consome nada menos que 19min14s de pura magia e beleza extasiante. A guitarra elétrica do líder soa como se fosse um violão e o ouvinte é levado a crer que a célebre peça do compositor espanhol foi composta especialmente para Hall. É emocionante ouvir a leveza do trompete de Baker, que fazia então mais uma das muitas tentativas de reerguer a carreira, e nesse exato instante eu paro de escrever a resenha (3min36s), enxugo as lágrimas que escorrem, tímidas, e fico apenas ouvindo.
Findo o período de hipnótico encantamento e voltando ao trabalho, “Two’s Blues”, uma composição de Hall bastante swingante, revela um Chet Baker em excepcional forma, chamando para si a responsabilidade e magnetizando o ouvinte com solos fenomenais. O termo “interação telepática”, muito usado em resenhas sobre discos de jazz, provavelmente foi inventado após a audição de “You’d Be So Nice To Come Home To”, de Cole Porter, sobretudo por conta das performances de Baker e Desmond, ambas irrepreensíveis. O toque aveludado e nada dispersivo do líder faz com que se descubram nessa canção uma série de novas possibilidades harmônicas.
Em 1961, com a compra da Verve pela poderosa MGM, Taylor foi contratado para assumir a mitológica gravadora fundada por Norman Granz e ali foi um dos principais responsáveis pela popularização da bossa nova nos Estados Unidos. Produziu o célebre “Getz-Gilberto”, que vendeu milhões de cópias e revelou ao mundo a cantora Astrud Gilberto, então esposa de João Gilberto. Não satisfeito com tantas realizações, Taylor, em 1970, fundaria mais uma gravadora: a Creed Taylor Incorporations ou simplesmente CTI.
Em uma década francamente hostil ao jazz, Taylor reuniu sob seu comando artistas importantíssimos, como Ron Carter, Jim Hall, Paul Desmond, Milt Jackson, Hank Crawford, George Benson, Joe Farrell, Stanley Turrentine, Freddie Hubbard, Eumir Deodato, Don Sebesky, Stanley Clarke, Kenny Burrell e muitos outros. Muitos deles, adotando uma abordagem fusion, logo se tornaram grandes vendedores de discos e a vocação da CTI para essa controvertida vertente do jazz sempre foi bastante criticada.
Não obstante, o catálogo da gravadora, vendido para a Epic/CBS no início dos anos 80 e atualmente sob controle da Sony BMG, possui álbuns fabulosos, como o “She Was Too To Me”, de Chet Baker, o “Carnegie Hall Concert”, de Chet Baker e Gerry Mulligan e o “Concierto”, obra-prima de Jim Hall. E é sobre esse disco e sobre o extraordinário líder da sessão, o sóbrio, criativo e elegante Jim Hall que se tecerão alguns comentários.
O fabuloso James Stanley Hall, nascido no dia 04 de dezembro de 1930, em Buffalo é um dos maiores guitarristas de todos os tempos, além de compositor e arranjador de raro talento. A música sempre esteve presente em sua vida, já que seu pai era violinista, sua mãe pianista e possuía um tio guitarrista. As primeiras lições vieram por volta dos 10 anos, idade em que ganhou da mãe a primeira guitarra, e aos 15 já tocava profissionalmente. Com a mudança da família para Cleveland, em 1946, matriculou-se no prestigioso Cleveland Institute Of Music, onde aprendeu teoria musical e aperfeiçoou a sua técnica soberba. Charles Christian e Django Reinhardt foram as suas primeiras e mais importantes influências.
Em 1955 mudou-se para Los Angeles, onde deu continuidade aos estudos, com o guitarrista clássico Vincente Gómez e integrou-se perfeitamente à cena West Coast, tornando-se um dos mais disputados músicos locais. A partir daí, Hall acompanhou ou foi acompanhado por músicos do calibre de Chico Hamilton, Jimmy Giuffre, Bob Brookmeyer, Ben Webster, Red Mitchell, Kenny Barron, Pat Metheny, Slide Hampton, Bill Evans, Art Farmer, Hampton Hawes, Sonny Rollins, Paul Desmond, Gerry Mulligan, John Lewis, Ornette Coleman, Ron Carter, Ella Fitzgerald, George Shearing, Zoot Sims, Jimmy Raney, Barney Kessell, Joe Lovano, Mike Stern, Tommy Flanagan, John Scofield, Bill Frisell, Greg Osby, Michel Petrucciani, Wayne Shorter, Tom Harrell, Chris Potter, Christian McBride e Lee Konitz.
Também fez parte da célebre caravana “Jazz At The Philharmonic”, promovida por Norman Granz e quando integrava o trio do saxofonista Jimmy Giuffre, em 1959, participou do documentário “Jazz On A Summer Day”, além de ter participado de diversos álbuns de Giuffre para a Atlantic. Outras associações que merecem registro foram com o pianista John Lewis, com quem gravou o elogiado “Grand Encounter”, de 1956, considerado um marco do chamado Third Stream Jazz, com o saxofonista Sonny Rollins (álbuns como “The Bridge” e “The Standard Sonny Rollins”), com o pianista Bill Evans (“Interplay” e “Undercurrent) e com o saxofonista Paul Desmond (“Glad To Be Unhappy”, “Bossa Antigua” e “Easy Living”) .
Hall sempre foi extremamente aberto às sonoridades vindas de outras latitudes. Esteve no Brasil durante seis semanas em 1960, acompanhando a cantora Ella Fitzgerald, ocasião em que travou seus primeiros contatos com a Bossa Nova. Durante uma temporada européia com Art Farmer, em 1964, gravou, sob a liderança do trompetista, o curioso “To Sweden With Love”, para a Atlantic, no qual composições do folclore sueco são adaptadas para o idioma jazzístico, com um resultado bastante agradável aos ouvidos.
O álbum “Concierto”, gravado entre 16 e 23 de abril de 1975, nos Estúdios Van Gelder, com produção de Creed Taylor e arranjos de Don Sebesky, inscreve-se como um dos momentos mais extraordinários da carreira de Jim Hall e, certamente, é um dos melhores discos gravados durante os anos 70. Dentre os acompanhantes, dois músicos exponencialmente líricos: Chet Baker (trompete) e Paul Desmond (sax alto). Completam o time, o pianista Roland Hanna, o baixista Ron Carter e o baterista Steve Gadd.
Além das três composições originais, o sexteto desfia dois standards e uma versão devastadora do “Concierto de Aranjuez”, de Joaquin Rodrigo. Esta última consome nada menos que 19min14s de pura magia e beleza extasiante. A guitarra elétrica do líder soa como se fosse um violão e o ouvinte é levado a crer que a célebre peça do compositor espanhol foi composta especialmente para Hall. É emocionante ouvir a leveza do trompete de Baker, que fazia então mais uma das muitas tentativas de reerguer a carreira, e nesse exato instante eu paro de escrever a resenha (3min36s), enxugo as lágrimas que escorrem, tímidas, e fico apenas ouvindo.
Findo o período de hipnótico encantamento e voltando ao trabalho, “Two’s Blues”, uma composição de Hall bastante swingante, revela um Chet Baker em excepcional forma, chamando para si a responsabilidade e magnetizando o ouvinte com solos fenomenais. O termo “interação telepática”, muito usado em resenhas sobre discos de jazz, provavelmente foi inventado após a audição de “You’d Be So Nice To Come Home To”, de Cole Porter, sobretudo por conta das performances de Baker e Desmond, ambas irrepreensíveis. O toque aveludado e nada dispersivo do líder faz com que se descubram nessa canção uma série de novas possibilidades harmônicas.
“The Answer Is Yes” é uma bela composição de Jane Hall, esposa do guitarrista, que inicia a execução de forma bastante relaxada. Mais uma vez, Chet rouba a cena, com seu cativante fraseado, algo despojado, enquanto o discreto Hanna executa um solo lindíssimo. Essa atmosfera bem West Coaster remanesce na versão de “Rock Skippin’”, de Ellington e Strayhorn, na qual o diálogo entre Hall e Hanna se sobrepõe.
Na reedição em cd, o ouvinte ainda é brindado com a bela “Unfinished Business”, assinada pela dupla Hall/Carter e calcada sobre um tema folclórico mexicano, com Desmond extravasando o seu costumeiro bom gosto, e com takes alternativos de “You’d Be So Nice To Come Home To”, “Rock Skippin’” e “The Answer Is Yes”. Trata-se de um disco refinado, fundamental, obrigatório e irretocável. Se você tiver que escolher um único álbum para levar para uma ilha deserta, “Concierto” é um fortíssimo candidato.
Hall participou de inúmeros festivais ao redor do mundo, como os de Berlim, Montreux, Monterrey, Úmbria e Newport e até hoje mantém-se atuante, com um frescor e uma vitalidade incríveis. De sua recente discografia, merecem destaque “Jim Hall & Basses”, gravado em 2001 para a Telarc e que apresenta o guitarrista atuando com baixistas do naipe de Charlie Haden, Dave Holland, George Mraz e Christian McBride, e “Hemispheres”, de 2008, onde toca com o discípulo Bill Frisell. Em 2004 recebeu da National Endowment For The Arts o prestigioso título de “Jazz Master”. Atualmente mora em Nova Iorque, ao lado da esposa, Jane, e do cachorro, apropriadamente chamado Django.
Na reedição em cd, o ouvinte ainda é brindado com a bela “Unfinished Business”, assinada pela dupla Hall/Carter e calcada sobre um tema folclórico mexicano, com Desmond extravasando o seu costumeiro bom gosto, e com takes alternativos de “You’d Be So Nice To Come Home To”, “Rock Skippin’” e “The Answer Is Yes”. Trata-se de um disco refinado, fundamental, obrigatório e irretocável. Se você tiver que escolher um único álbum para levar para uma ilha deserta, “Concierto” é um fortíssimo candidato.
Hall participou de inúmeros festivais ao redor do mundo, como os de Berlim, Montreux, Monterrey, Úmbria e Newport e até hoje mantém-se atuante, com um frescor e uma vitalidade incríveis. De sua recente discografia, merecem destaque “Jim Hall & Basses”, gravado em 2001 para a Telarc e que apresenta o guitarrista atuando com baixistas do naipe de Charlie Haden, Dave Holland, George Mraz e Christian McBride, e “Hemispheres”, de 2008, onde toca com o discípulo Bill Frisell. Em 2004 recebeu da National Endowment For The Arts o prestigioso título de “Jazz Master”. Atualmente mora em Nova Iorque, ao lado da esposa, Jane, e do cachorro, apropriadamente chamado Django.
47 comentários:
Pois é, depois de uma degustação com o amigo Beto, da Grand Cru - onde passamos pelo Uruguai, depois Nova Zelândia, Argentina, Itália, chegamos finalmente à Espanha, onde conhecemos o agradável Rincón de Nava Crianza, 2005, 100% tempranillo. É cultivado em Rioja, bem mais ao sul de Madrid que Aranjuez, cidade que tanto inspirou Rodrigo.
Muito bom fechar a noite assim. Obrigado Érico, JL.
Cheguei quando acabou. Lester e esposa estavam saindo e batemos um breve papo. Tive que me contentar com o café do bar em frente à Adega.
Esse disco de Hall é realmente subime. Foi um dos primeiros que comprei, ainda em lp, no finalzinho dos anos setenta.
Mestres Lester e Salsa,
Quanta honra. E ainda por cima sou brindado com uma ótima dica de vinho - como por aqui também temos a Gran Cru, comandada pelo grande Demócrito, vou dar uma procurada.
E seu Salsa, vá providenciando a logística do Projeto Ouro Preto!
Abração!
Senhor Doutor Érico, bom dia:
nada mais estimulante do que começar o dia ouvindo e lendo sua postagem maravilha desse Jim Hall aí, que conhecia de ouvir dizer, mas nunca "pessoalmente", quinemqui agora.
Brigadú por mais uma ótima aula e pelo som - "sublime", como disse Mr. Salsa - espetacular.
Saúdo-o respeitosamente, e mais seu admirador e súdito do que antes.
Grande Seu Mr. Don Oleari,
Prazer em recebê-lo por cá. Obrigado a você pela presença e pelas certinhas - Tio Altamirando deve estar orgulhoso.
Abração!!!!
Prezado ÉRICO:
Mais 02 foguetes no alvo - "O" guitarrista (que perfeita, clara e cristalina digitação) e "A" gravação.
Coisas para gente grande, nos solos ou nos poucos uníssonos, como se criados foram para esses momentos.
Cole Porter deve ter batido palmas lá no alto para seu “You’d Be So Nice To Come Home To”, tão bem reescrito (e com razão).
Prezado ÉRICO:
Esquecía-me, mas respeito é bom e ele merece = "SIR" Roland Hanna, no título e no teclado.
Mestre Apóstolo,
Essa é uma gravação em que tudo deu certo e em que o estilo dos músicos "casou" admiravelmente bem. Até o Steve Gadd, que é mais conhecido pelo trabalho na área fusion, está tocando de forma mais relaxada.
E o Roland Hanna é muito classudo. Pena que tenho pouca coisa dele como líder (o Impressions, com Major Holley e Alan Daawson, entre outros, é maravilhoso).
E quanto aos dados sobre o Jim Hall, tive um excelente professor - um certo Pedro Cardoso - você conhece? (Tomei a liberdade de pinçar algumas informações de um artigo que li na página do Hot Club de Piracicaba).
Um fraterno abraço!!!!
Jim Hall é muito chique, Érico san. Acabo de constatar que tenho alguns milhares de álbuns em que esse mestre da sutileza participa, mas nenhum solo. Devo corrigir esse cochilaço imperdoabile, começando logo por um "Concierto" com Desmond & Baker...
Amigo estás em trânsito, viajando?
Pois é, Mr. Sonic-boy, o cara tocou com todo mundo. E ele tem discos maravilhosos. Vale a pena.
E eu continuo na minha querida São Luís do Maranhão!!!
Abraços!
Mandar-te-ei um emeio.
Que beleza, Érico, mais uma verdadeira aula pros amantes do jazz.
Esse álbum "Concierto" eu gostaria que vc pudesse me mandar. Sou apaixonado pela música e esse time reunido neste álbum (com arranjos do D.Sebeski), só pode ser "demais"!!!
Aliás, já pedi e ninguém ainda postou nada sobre este trombonista, compositor, arranjador e autor da belíssima Yesterday Dream).
Acho que vc seria o "cara" indicado...rs
Abração!
Ô seu Mr. Fig, valeu mesmo.
O Hall será entregue no seu bat-endereço.
Quanto à resenha, infelizmente eu nada tenho do Sebeski como líder, só como sideman ou arranjador (tenho um do Mel Tormé muito bacana).
Mas a sugestão tá anotada. Quem sabe uma hora dessas!
Grande abraço e vamos manter contato, já que eu vou pro Festival de Ouro Preto - já comprei minha passagem prá BH.
Abração!!!
Perdoe-me, Mestre Érico, mas devo dizer que passei por aqui diversas vezes para curtir esse Jim Hall maravilha, que me embalou em vários momentos do meu dia.
Neste exato instante, rola o solo de Sir Roland Holland...
Caramba,a uonderful saundi, como diria lá no bloguim.
Seus súditos merecem. Abraço.
E esperemos que Tio Altamirando aprove as certinhas...
Abraço fraterno, Oleari.
...digo, Sir Roland Hanna...
Grande Mestre Don Oleari-San,
Fico feliz que tenha gostado do Hall e espero que tenha trazido bons augúrios durante esse dia e nos que virão.
Um fraterno abraço!!!!!
Meu querido e insano amigo!, poizé, abriste a caixa de pandora. Vou me controlar, fazer um esforço danado, pra não me imiscuir em vossas descobertas, porque sei q seria para lá de chato, seria um suplício, mais que isso, seria Suplicy, com Supla incluso!, aturar. Mas… E James Williams with Ray Brown and Elvin Jones num album chamado Magical trio 2? Sem sacanagem, Érico, resolvi me por em seu lugar e fustigar o passado, escolhi um arquivo a esmo e, James Williams, te juro, reouvi como fosse a 1ª vez! Quem é esse cara? Fui na discografia e o cara é maizomenos conceituado, né?
Me ajuda, buda, a redescobrir meus discos.
Calma Seu Mr. Sônico,
Ainda tô abrindo a caixinha.
E passar tudo pro I-Tunes tá dando um trabalho que nem te conto. Tem arquivos em milhares de formatos e aí eu tenho que arrumar as coisas, digitando os nomes dos artistas, discos, às vezes até música.
Mas vou devagar.
Enquanto isso, peço um tempinho, pois também não conheço o James Williams, só sei que é pianista e que tocou com Art Farmer, mas não tenho certeza.
Talvez tenha algo dele como sideman, mas como líder certamente não.
Como diria o Salsa, é som prá mais de quilômetro!!!!
Abração!
Não, calmo eu tô. Mas confesso que gostei da parte em q dizes q não conheces tbm. Me fez sentir menos analfabeto. Parei, parei, parei. Rs!
putz,
que som...que time, que solos...uau...steve gadd, unbeliveable!
signore, érico,
só me resta agradecer e aguardar a ocasião de tão somente andar no cèu da vibração...rsrsrs
agora, fiquei quinemquicriança com vontade de ouvir o concerto de aranjuez com mr.hall...is it possible,sir?
amplexossonoros e pacíficos
Prezados, recuperado do sono de Baco, percebi que bobagem escrevi: Aranjuez fica ao sul de Madrid, a Rioja, ao norte. Mas o vinho é aquele mesmo. Podem conferir sem medo.
Grande abraço, JL.
Prezado ÉRICO:
James Wiliams é um pianista "ESPETACULAR" que, infelizmente nos deixou aos 53 anos (1951 a 21/julho/2004).
A meu juizo, sujeito a revisões, seu melhor trabalho foi ao lado de Sadao Watanabe no magnífico album "Parker's Mood" (gravado ao vivo no "Bravas Club '85", Laforet Museum Akasaka, Tóquio, 13/julho/1985).
O prolífico Sadao teve ai sua melhor gravação, acompanhado por James Williams / piano, Charnett Moffett / baixo e Jeff "Train" Watts / bateria.
Saiu o LP no Brasil pela WEA, com 06 faixas, todas excelentes mas com destaque para "Everything Happens To Me" e "Lament", duas versões parkerianas da mais alta qualidade, "feeling" e sintonia entre os 04 músicos.
Os solos de Sadao são ótimos e os de James Williams um testamento de arte.
Creio que já ví essa gravação em CD, mas não tenho certeza.
Se puder, confira.
Caros Sônico, Pituco, Lester e Apóstolo,
Obrigado pelas presenças e, Mestre Apóstolo, obrigado pela dica.
Do Sadao Watanabe eu tenho apenas um único disco como líder, o Remembrance (com o Christian McBride e outras feras).
Mas confesso minha ignorância em relação ao trabalho do Williams.
Espero supri-la em breve.
E seu Mr. Pituco-San, posso te mandar via Pando, me manda um e-mail ( ericorenatoserra@gmail.com )
Abraços a todos!
Pois é, Érico San, gostei tanto do Williams q já tratei de corrigir (nossa?/a minha é pior) ignorância. É a atual 1ª página do Sônico uma postagem do excelente Magical Trio 2. Que dediquei a descoberta, a vc e ao Lester.
Valeu, Sonic Boy.
E o Sadao vale uma conferida!!!
Abração!
Valeu, sr. Apóstolo, por mais considerações sobre James Williams. Acabo de ouvir o Magical Trio 1. É muito bom, mas ainda prefiro o 2, postado no sônico. Há um disco dele com Christian McBride e Jeff Tain Watts "Vol 94 Hot House" muito bacana, o qual venho conferindo faixa por faixa conforme ele vem chegando via soulseek.
De Sadao Watanabe tenho certa, e antiga, desconfiança, devo ter ouvido dele o pior álbum “smoth jazz-elevator”, só pode ser. Ou confundi o japonês com alguem do gênero, o q não seria, pra mim um pecado mortal. Já dei de cara com o Parker’s Mood citado no soulseek e já estou baixando. No mínimo pra aplacar a 1ª má impressão.
Érico, não entendi o “no aguardo” lá no teu comentário. Quando, na postagem, brinquei q “este”, o Magical Trio 2, não precisaria baixar, quis dizer q ele já estava lá, ou melhor aí: DVD 330.
Pois é Sonic-boy,
A arqueologia sonora ainda nem começou direito e eu comecei pelo 473 (ainda há um longo caminho até o 330).
Abração!!!!
Érico, não esquece daquele arquivo em word q te mandei antes de tudo. É a ferramente q te facilitará em todas as buscas. Inclusive, descobri que está faltando o registro de um DVD.
Acho. Não tenho certeza se é o 460. Confira fazendo aquela operação simples no word (localizar) "Ctrl L", colocando o número de cada DVD. Se tiver faltando algum na relação de conteúdo de DVD, me informe q te mando.
Outra coisa: te passei um emeio.
Ok, Mr. Sonic boy.
Eu tô explorando devagarzinho. Tá tudo muito bom!
A resposta já está a caminho!!!
Abração!
Prezados SÉRGIO e ÉRICO:
SADAO WATANABE deve ter uma produção discográfica na casa da centena, para mim e em sua quase totalidade, pouco mais que dispensável.
Todavia no "Parker's Mood" temos um trabalho para todo o sempre e digno de inclusão entre as 10 ou 20 melhores homenagens a PARKER: um SADAO em estado de graça ! ! !
Em tempo e complementando sobre JAMES WILLIAMS, ele nasceu em Memphis (08/março/1951), iniciou-se no piano aos 13 anos, começou seu pianismo pelo soul e gospel, estudou teoria na Memphis State University, tocou com Thad Jones e George Coleman, foi professor na Berklee School de 1972 a 1977, viveu em Boston onde conheceu e tocou com Alan Dawson, além de apresentar-se com Woody Shaw, Joe Henderson, Art Farmer e Milt Jackson. Marcou presença junto a Art Blakey e, como compositor, colaborou com o repertório do ABJM.
Em New York tocou com Woody Shaw, Bobby Hutcherson, Sonny Stitt e Buddy Tate, gravando com Art Farmer e Tom Harrell.
Participou da produção de albuns e eventos ligados ao JAZZ, além de integrar em 1993 o "Contemporary Piano Ensemble" (que incluia Mulgrew Miller e Harold Mabern).
E põe estrada nisso, com a gravação em 1987 para a Emarcy do excelente album "Magical Trio" (Ray Brown e Art Blakey).
Mestre Apóstolo,
Uma ótima descoberta e um currículo de primeira o Williams possui.
Tenho o Magical Trio 2, cortesia do Sônico, mas que ainda não ouvi.
Deve ser muito bo, já que o pianista tem um senhor pedigree.
Obrigado pelas informações preciosass e um grande abraço!!!!
Erico,e amigos,
James Willians foi dos JazzMessengers,decada de 70/80,gravou varios discos com Blakey.
Um disco excelente ,ao vivo,onde ele toca e um dos Messengers é um jovem Winton Marsalis:"Straight Ahead".
Jim Hall tem um disco espetacular,tambem ao vivo,gravado no Canada nos anos 70. Trio com dois super musicos canadenses:
Don Tompson,baixo e Terry Clarke,bateria.
Foi lançado na decada de 70 pelo selo Horizon.
É uma verdadeira preciosidade,imperdivel. É pra mim uma referencia na arte de se tocar em trio com guitarra .
Abraço
Seu Mr. Tandeta,
Valeu a dica. E não é que eu tenho um disco dos Messengerss (saiu como se fosse do Wynton), chamado Time Will Tell, no qual o pianista é o James Williams (o nome tá grafado como Jimmy Williams, mas é óbvio de que se trata do mesmo pianista - e ele manda muito bem). A versão de Moanin' é espetacular!
Estou ouvindo neste exato momento.
E você lembra no nome do disco do Hall?
Abração!!!
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://i40.tinypic.com/v4medy.jpg&imgrefurl=http://www.taringa.net/posts/musica/1871704/Jazz-Guitar-History-(1939-1964).html&usg=__0dom_Z16mHZd0Hl70zpl3071MbE=&h=300&w=300&sz=34&hl=pt-BR&start=6&sig2=OcWKUfVgI0Os8nsyvMNnGw&tbnid=y9_S1QAg2NfA_M:&tbnh=116&tbnw=116&prev=/images%3Fq%3DJimmy%2BRaney%2BFeaturing.%2BBob%2BBrookmeyer%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG&ei=9YiDSvWPIpSpmQfitoHNBg
Amigos esse endereção vale muto a pena, aliás não há pena alguma, apenas control c, coltrol v e se chega lá. Um blog só de guitarristas de jazz dos anos 40 e 50 com uns 40 álbuns e todos baixáveis! Além dos nomes conhecidos da maioria aqui, outros bem raros como, ao menos pra mim, como,
Carl Kress - (1947) Guitar Stylist; Eddie Lang,
Carl Kress, Dick McDonough - (1939) Pioneers Of Jazz Guitar;
Marcel Bianchi - (1937-1953) The Swingin’ Guitar;
Robert Normann - (1950-1971) The Definitive Collection;
Oscar Moore - (1954) The Oscar Moore Quartet With Carl Perkins e por aí vai...
Além, claro dos Barney Kessels; Kenny Burrells; Jimmy Raneys naturais para atestar a confiabilidade da casa.
Depois dessa nada mais resta q desejar a vcs boa viagem.
Sras. e Srs.,
Esse é o Sonic-boy, o homem que respira música 24 horas por dia e que é o garimpeiro mais incansável da rede.
Valeu seu Mr. Sonic, mass eu, preguiçoso que sou, vou ficar no aguardo.
Abração!
Erico,
o nome do disco é "Live",Jim Hall Trio,Horizon.
Dei mais uma ouvida ontem e realmente a cada audição se confirma como disco imperdivel.
E nossa possivel ida a São Luis, em que pé esta? Aguardo noticias.
Abraço
érico,
transmimento de pensação...rs
coincidência, pois ouço moanin' exatamente qdo acesso teu blog...só que com bobby timmon, que baixei lá no blog do sérgio...
sonzaço...bom pacas
é isso aí
amplexossonoros e pacíficos...rs
Caro Pituco, ontem ouvi o disco do Wynton (que na verdade é uma sessão dos Messengers) e a versão de Moanin' é muuuuuuuuito viajante!!!! O Timmons é fenomenal, mas nesse disco que eu estava ouvindo o pianista é o James Williams.
Mestre Tandeta, valei a dica e a vinda a São Luís agora está nas mãos do Celijon - ele está cavando patrocínios e pelo que me disse as passagens e a hospedagem estão bem encaminhadas. Estou torcendo muito para que dê certo.
Abração aos dois!!!!
E o meu "concierto", quando é que vem?
Desculpe amigo Érico, sei que vc é muito ocupado, mas não se esqueça de mim, tá?
Ei, érico também quero. Tô na fila, logo atrás do Fig. Manda logo.
Rapaz, essa música é só beleza!
Abraço!
Ô Seu Fig,
Mandei ainda há pouco. Já tá no ponto prá descarregar.
E Seu Mr. Compadre Celijon, você faça o favor de passar aqui, que eu gravo e ainda scaneio a capa - se vier mesmo, traz umas cervejas, acho que só tem umas quatro na geladeira!!!
Abração!
Pituco (e Érico), esse disco do Timmons q vc baixou de mim - q eu me lembre só tem um e é o Soul Time - acabo de confirmar, o link está vencido, então a pergunta: quando baixou Pituco? Já faz tempo né?
olá, sérgio,
tô quase babando de sono aqui em cima do teclado...hehehe
mas,agora li tua postagem lá no blogsônico...pois então, devo ter baixado no dia 12...o link funcionou normal...não entendo???
lá no 4share, também alguns áudios que postei pela grande rede, foram suspensos e estão reservados numa pasta cujo nome é...abuse...rs
não há como recuperá-los de lá...assim como o site de compartilhamento mp3tube que foi pros ares e levou gde parte dos áudios em meu blog...rádioriàtoa.
mas que perseguição, não é verdade?
abraçsons pacíficos
Pituco e Sonic-boy,
Pois é, a rede e seus mistérios.
Já sumiram com comentários meus e eu tive que redigitar, mas música ainda não (tudo bem que eu não ponho link prá download, mas...).
Abração aos dois insones guerrilheiros da arte!!!!
Bem, em primeiro lugar quero pedir escusas por estar comentando este belo post com alguns meses de atrazo. Entre o bate-papo pude notar que o Sérgio Sonico estava procurando informações sobre o refinadíssimo pianista James Williams. Deixo aqui a informação de que em meu blog existe um post do álbum Progress Report, gravado em 86 por James Williams. É um álbum raro de se achar, e faz parte do setor de relíquias de minha cdteca. Visitem e não deixem de ouvir este magnífico trabalho do saudoso pianista.
http://hotbeatjazz.blogspot.com/2009/10/james-williams-sextet-progress-report.html
obs: o link está lá escondido nos comentários do post
Parabens pelo belo blog assim como o do Sérgio.
Abraços à todos os comensais!
Att
Mauro Perez
Caro Mauro,
Seja bem-vindo e agruegue-se à confraria Jazz + Bossa.
Estou acabando de dar um passeio no Hot Beat Jazz e gostei muito do que vi, li e ouvi - grandes discos, de feras absolutas (Ronnie Mathews é maravilhoso!!!!).
Vou pôr um link aqui e estarei sempre lá no seu blog, ok?
Por favor, venha sempre - você é mais que bem-vindo!!!
[url=http://kaufencialisgenerikade.com/]preise cialis[/url] Cialis potenzmittel
[url=http://acquistocialisgenericoit.com/]acquisto cialis[/url] prezzo cialis
[url=http://comprarcialisgenericoes.com/]cialis[/url] cialis espana
[url=http://achatcialisgeneriquefr.com/]cialis[/url] commander cialis
Postar um comentário