Não há nem sombra das flores alegres e pomposas
Que iluminavam as manhãs com seu olor
É como se elas, de repente,
Tivessem se arrependido de despertar
E preferissem sucumbir ao frio e à escuridão
Certa madrugada, as flores simplesmente deixaram de brotar
E cada botão fechado era um pequeno túmulo escarlate...
Nem as fortunas dos homens,
Nem suas orações
Nem seus gritos
Puderam trazer de volta o colorido das flores
Depois, foi a vez das estrelas.
Aquelas pequenas faíscas celestes
Que aqueciam a escuridão do firmamento com seu brilho tímido,
Era como se as estrelas tivessem caducado,
Era como se tivessem cerrado os olhos por toda a eternidade
Nem as fortunas dos homens,
Nem suas orações
Nem seus gritos
Puderam iluminar novamente as noites cataclísmicas
Depois foi a vez do Sol
A matriz essencial da vida
A temperança calorosa que a tudo invade
Com o esplendor inescusável de sua luz
Certa manhã, fazia escuro na hora em que o Sol costumava nascer
E o escuro fez-se assim para sempre.
A penumbra tornara-se a antítese eterna da alvorada
O parto sombrio e desesperador de uma noite interminável
A recusa improrrogável do elemento mais vital
Nem as fortunas dos homens,
Nem suas orações
Nem seus gritos
Puderam demover o Sol do seu intuito de recolher-se
Desde então, tem sido dessa maneira...
Não há mais flores, nem estrelas, nem Sol
Não somos mais capazes de distinguir os dias das noites
Mas persistimos, ainda
Teimosos e irredutíveis,
Obsessivos e infatigáveis.
Ao longe, muito longe,
Às vezes algum de nós vê uma luz pálida
A tremeluzir, frágil e bruxuleante,
Sob o peso da imensidão crepuscular
Aí então sorrimos e damo-nos as mãos
E pensamos, embora não o digamos,
Que a perícia do demônio
Haverá de sucumbir um dia
Pelas mãos impávidas da perseverança
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O trompetista Donald Sleet despontou no final dos anos 50 como um dos mais promissores talentos do hard-bop. Branco em um universo dominado por músicos negros como Miles Davis, Clifford Brown e Art Farmer, Sleet conjugava o intimismo do primeiro, a ferocidade do segundo e a sonoridade delicada do terceiro. Seus primeiros trabalhos como sideman foram registrados em 1959, nos discos “Like Soul!” (World Pacific Jazz), da cantora Gloria Smyth, e “Lenny McBrowne and the Four Souls” (Riverside), do baterista Lenny McBrowne.
Don, como era chamado em casa, nasceu em Fort Wayne, estado de Indiana, no dia 27 de novembro de 1938. Ainda na infância, mudou-se com a família para a cidade de San Diego, na Califórnia, onde iniciou os estudos de piano clássico aos nove anos, tendo o pai como primeiro professor. O patriarca dos Sleet era diretor musical da La Mesa Spring Valley School e a música fazia parte da rotina da família.
Na adolescência, Don resolve trocar o piano pelo trompete e estudou por cerca de um ano com o trompetista Buddy Childers, egresso das orquestras de Stan Kenton, Tommy Dorsey e Woody Herman. O garoto também fez parte da orquestra da escola onde cursou o ensino médio, a Helix High School, e de uma orquestra integrada apenas por jovens da região de San Diego, a Civic Youth Orchestra.
Aos 18 anos, Sleet já havia se tornado membro efetivo da San Diego Symphony. Além da música erudita, o jovem mostrava-se bastante interessado pelo jazz. Seus primeiros ídolos e maiores influências foram Clifford Brown, Maynard Ferguson, Kenny Dorham, Chet Baker e Miles Davis. O amor pelo jazz levou-o se juntar à San Diego State University Jazz Ensemble, orquestra conduzida e dirigida pelo vibrafonista Terry Gibbs.
Ao mesmo tempo, Don montou um sexteto com alguns amigos da cidade, e o grupo costumava ensaiar na sala de estar da casa do trompetista, onde havia um piano sempre afinado. Entre os integrantes da banda estavam o pianista Mike Wofford e o baterista John Guerin, dois músicos que, futuramente, teriam currículos bastante respeitáveis no universo jazzístico.
O baixista Howard Rumsey, um dos proprietários do The Lighthouse, tradicional clube localizado em Hermosa Beach, Los Angeles, assistiu a uma apresentação dos rapazes de Sleet e os convidou a se apresentar ali, aos domingos. A banda venceu duas edições seguidas do Easter Week Jazz Festival, promovido por Rumsey no próprio Lighthouse, em 1956 e 1957, e o trompetista recebeu calorosos elogios da revista Down Beat, em 1956.
Participando de gigs na região de San Diego e Los Angeles, Sleet montou um quinteto em 1958, que atuava com bastante freqüência em clubes como o Snookies, o Shelly's Manne Hole, o Jazz City e o Beacon Inn. O grupo costumava abrir para estrelas do jazz em turnê pela Califórnia, como os Jazz Messengers de Art Blakey e a cantora Billie Holiday.
Em 1960, após uma rápida passagem pela orquestra de Stan Kenton, o jovem de apenas 22 anos fez parte dos Howard Rumsey Lighthouse All-Stars, mas naquele período o grupo já não desfrutava do prestígio que havia tido nos anos 50. Não obstante, o trompetista estava tocando cada vez melhor e a sua evolução musical deve-se, em boa medida, aos estudos de harmonia e improvisação com Daniel Lewis e com o grande Shorty Rogers. Ainda naquele ano, Don voltou a tocar com Lenny McBrowne, tendo participado das gravações do álbum “Eastern Lights” (Riverside).
Em 1961, o produtor Orrin Keepnews, do selo Jazzland, buscava desesperadamente um substituto para seu astro Chet Baker, que cumpria pena de oito meses em Lucca, na Itália, por porte de narcóticos. Ele viu em Sleet, jovem e com pinta de galã de cinema, a oportunidade de lançar no mercado o “Novo Chet Baker”. E o melhor de tudo é que o sujeito tocava uma barbaridade.
Keepnews se empenhou pessoalmente na produção e convocou alguns dos melhores músicos da época para acompanhar a jovem promessa do trompete. No piano e na bateria, nada menos que 2/3 da cozinha de Miles Davis: Wynton Kelly e Jimmy Cobb. No contrabaixo, o também jovem mas muito experiente Ron Carter, que no futuro também seria integrante dos grupos de Miles. E no sax tenor o brilhante Jimmy Heath. O álbum, chamado “All Members”, foi gravado no dia 16 de março de 1961, em Nova Iorque.
Para abri-lo, a faixa escolhida foi a incinerante “Brooklyn Bridge”, parceria entre o saxofonista Clifford Jordan e a bandleader Carla Bley. Embora criado, musical e geograficamente, na Costa Oeste, a abordagem e o fraseado de Sleet se irmanam aos de seus colegas da Costa Leste, fazendo lembrar craques como Blue Mitchell e Kenny Dorham. Ao lado de um bopper de grandes recursos como Heath, o trompetista se mostra ainda mais afiado, soltando frases curtas e agressivas, mas sempre muito bem concatenadas. Destaque para o notável trabalho de Carter com o arco, uma de suas muitas especialidades.
“Secret Love” é uma composição de Paul Francis Webster e Sammy Fain e a interpretação do quinteto é leve e relaxada. A cadência irresistível imposta por Cobb, as harmonias estimulantes propostas por Kelly e a marcação inabalável construída por Carter formam uma formidável base para os solos hipnóticos de Heath e Sleet, cuja sonoridade robusta e energética guarda alguns pontos de convergência com a de Clifford Brown.
A seguir, é a vez de “Softly, As in a Morning Sunrise”, de Oscar Hammerstein e Sigmund Romberg. Mais uma vez, as atenções se voltam para o saxofonista e para o trompetista. O sopro do primeiro é tranqüilo, fluido, técnico, quase cerebral. O do segundo é nervoso, intuitivo, selvagem, absolutamente visceral. Entre um e outro, a ancoragem rítmica inteligente, o domínio harmônico irretocável e as improvisações tecnicamente irrepreensíveis de Kelly tornam esta uma das faixas mais memoráveis do disco.
O trompetista contribui com uma única composição original, “Fast Company”, hard bop certeiro e empolgante, levemente tingido de blues. A introdução explosiva de Cobb anuncia a elevação da temperatura e os desempenhos de Kelly, Heath e do líder apenas confirmam o conteúdo inflamável do tema. Mais uma vez utilizando o arco, Carter é o responsável por um dos solos mais envolventes e bem elaborados da sessão.
Terceiro standard do disco, “But Beautiful” é uma balada de autoria de James Van Heusen e Johnny Burke e o quinteto se sai muito bem em contextos mais calmos. Heath não tem dificuldade para criar uma atmosfera cálida, vaporosa, e seu sopro quase sem vibrato lembra a abordagem de Lester Young. Por seu turno, Sleet adota uma postura contemplativa, se mostrando capaz de enveredar pelos temas românticos com um lirismo digno dos seus ídolos Chet Baker ou Art Farmer.
A faixa que dá nome ao álbum é uma composição de Heath, um blues acelerado, com um refrão pegajoso e uma melodia empolgante. O sopro do trompetista flui com nitidez e veemência, enfatizando os registros médios do trompete, evitando os agudos mais estridentes. Kelly é um exuberante intérprete de blues e suas intervenções são sempre surpreendentes. O autor do tema conserva o clima tórrido, conjugando a impetuosidade de um novato com a excelência técnica de um veterano.
Para encerrar, o quinteto escolheu a labiríntica “The Hearing”, mais um tema composto por Clifford Jordan. Embora não seja propriamente uma ruptura em relação à ortodoxia do hard bop, é sem dúvida a faixa mais ousada do álbum, do ponto de vista harmônico, e, de algum modo, antecipa as inovações que, poucos anos depois, Wayne Shorter iria agregar ao quinteto de Miles Davis. Também aqui Sleet mostra maturidade e desenvoltura e seus diálogos com Heath se pautam pela eloqüência quase solene e pelas linhas melódicas imprevisíveis.
Um disco irretocável, de um músico que poderia ter figurado, sem nenhuma dúvida, no panteão dos grandes nomes do jazz. Ou, como declarou o produtor Orrin Keepnews: “Don tinha talento suficiente para tocar com os músicos da primeira divisão. Esse disco mostra que ele, indiscutivelmente, estava pronto para isso. E no estúdio, em momento algum houve qualquer dúvida sobe quem era o líder da sessão”.
Após sua única gravação como líder, Sleet mergulhou na obscuridade. Um dos poucos trabalhos dignos de registro foi no álbum “My Fair Lady with the Un-Original Cast”, sob a liderança do baterista Shelly Mane, gravado em 1964, para a Capitol. Problemas com drogas, o temperamento arredio e a escassez de ofertas de trabalho contribuíram para que ele jamais obtivesse a visibilidade e o reconhecimento que seu talento prenunciava. Em meados da década de 60 ele chegou a ser internado em uma instituição para dependentes químicos, o célebre Synanon, em Santa Mônica, na Califórnia.
Pelo final dos anos 60 e ao longo da década seguinte, ele sobreviveu à base de trabalhos esporádicos, apresentando-se em pequenos clubes de cidades como Chicago e Nova Iorque, para onde se mudou, em busca de novas oportunidades profissionais. Durante o começo dos anos 70, Don fez parte da banda do tubista Ray Drapper, cuja formação incluía o jovem saxofonista tenor Ernie Watts.
Seu irmão, o baterista David Sleet, quatro anos mais novo, conta que apesar das dificuldades, Don jamais abriu mão de suas concepções artísticas: “Ele era extremamente comprometido com o jazz e chegava a recusar trabalhos musicalmente inferiores. Ele jamais aceitou tocar em batizados ou casamentos, ainda que o pagamento fosse bom”.
Sobre a gravação com Sleet, Jimmy Heath, anos mais tarde, deu alguns detalhes ao jornalista Mark Myers, do site Jazz Wax: “Eu não o conhecia, mas ele fez questão de me chamar. Eu acho que Orrin ajudou na escolha dos músicos e tudo transcorreu muito bem. Don realmente sabia tocar. Sabia mesmo. Ele não chegava a ser um músico excepcional, mas era muito bom”.
A vida difícil de músico freelancer e o envolvimento cada vez mais intenso com as drogas cobraram um alto preço de Sleet. Seu irmão conta que, muitas vezes, ele se viu obrigado a empenhar o seu trompete para pagar contas ou comprar comida, agravando ainda mais a sua penúria, pois sem instrumento não conseguia convites para tocar. Em um depoimento emocionado, o David recorda a intensa luta de seu irmão para se reerguer: “Apesar de tudo, ele jamais se afastou daquilo que mais amava, o jazz. Don era tão talentoso que eu sempre tive a esperança de que um dia as pessoas iriam descobri-lo e valorizá-lo”.
Para Howard Rumsey, Sleet “tinha um estilo parecido com o de Shorty Rogers. Ele não era de falar muito, mas quando falava era agradável e muito entusiasmado. Ele poderia ter ido muito além, mas os problemas com as drogas o desviaram do caminho e ele morreu muito novo. Eu gostaria que ele tivesse gravado mais. Don poderia ter sido um dos maiores músicos da Costa Oeste”.
O crítico Ira Gitler, que escreveu as notas do disco, também fez algumas observações sobre o trompetista: “Don tocava com músicos de primeira linha quando eu o conheci, em Nova Iorque. Eu recordo que ele era um sujeito tranqüilo, gentil e um pouco reservado. Eu havia escrito algumas palavras elogiosas na apresentação do disco e ele ficou bastante grato. Don possuía uma qualidade especial: ele era autêntico”.
Don Sleet morreu na casa onde morava, em Los Angeles, no dia 31 de dezembro de 1986, em decorrência de um câncer no sistema linfático. Ele vinha lutando contra a doença há cerca de três anos, até que finalmente sucumbiu. O irmão relata como foi dolorosa a perda: “A morte de Don me deixou arrasado. Eu sempre fui otimista quanto à sua recuperação e tinha certeza de que ele conseguiria dar a volta por cima e retomar a carreira”.
Amigos de Sleet, como os trompetistas Jack Sheldon e Conte Candoli, prestaram-lhe a última homenagem, tocando em seu funeral, realizado em um cemitério de Hollywood. Até hoje David conserva, e exibe orgulhoso, um exemplar original do LP “All Members”, autografado pelo irmão. A dedicatória é singela, mas muito tocante: “Para o melhor irmão do mundo”.
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30 comentários:
Érico,
A pena sensível e cheia de erudição nos leva diretamente à cena, imaginar aqueles bares, ouvir o jazz e viajar profundamente.
Arnobio
Caríssimo Arnóbio,
Seja mais do que bem-vindo!
É uma honra ter um dos mais lúcidos e certeiros analistas dos tempos em que vivemos aqui no blog!
Espero que você se junte à nossa confraria jazzística e muito obrigado pelas palavras tão generosas.
Grande abraço!
Estimado ÉRICO:
Bela resenha, gostei das faixas (que não conhecia) e não fora jogar fora na pequena área uruguaia "gols feitos", o "Gigante da Colina" seria o 1º do grupo, com a vantagem de jogar o 2º jogo de cada "mata-mata" em São Januário.
Enfim, segue-se avante.
Tou ouvindo... Fast Company, título e som bacanudérrimos! Como dizem os grngo puro "straight ahead jazz"! E disco raro, hein? Fui encontrá-lo num blog dando sopa. Valeu, não conhecia o Sleet.
Mestres Apóstolo e Sérgio,
E o urubu, joga com quem nas oitavas da libertadores? Não joga? Que peninha...
O importante é que passamos e agora, com a volta de Dedé, Juninho e Felipe - e Diego Souza e Éder Luís entrando em forma, estou com esperanças de fazermos um ótimo papel!
Mr. Sérgio, esse disco é muito legal, só tem fera envolvida. Dá pra ouvir muitas e muitas vezes, sem cansar!
Grande abraço aos dois!
Seu sam, fiquei ansioso... Põ, tem postagem nova lá no meu cafôfo, amigo... E adivinha quem?
Opine, please.
Já passei lá, Mr. Sérgio!
Só não disse nada porque minha conexão tava meio ruinzinha e o som tava "picotando".
Vou lá agora sacar o som do vermelhinho!
Abração!
Pois é, mestre sam, tá picotando comigo tbm. E é claro q é bom ouvir. Intonces, quando der prouvir, diga-me tudo e não me esconda nada. Valeu.
Combinado! Tentei ontem e hoje, mas ainda está travando - não sei o que pode estar acontecendo!!!!
Abração e que "o lojinha" venda uns 100 disquinhos hoje!
Abração!
Li, ouvi, baixei!
Obrigado!
Grande Fig!
E espero que você tenha gostado - é um disco muito bacanudo!
Grande abraço, meu embaixador nas Terras D'El Rey!
Meu nome anda "rolando" sistemáticamente nos posts deste blog. Larga d'eu gente!!! Como já disse, em várias ocasiões, minha opinião não é tão importante assim que vá mudar o curso, do já consolidado e bom JAZZ , do qual sou apenas um réles apreciador. Como fui citado, não vou ficar em cima do muro e "vou passar tudo a limpo", mr.Cordeiro e mr. Sergio. Vamos por partes: a) Hazel Scott - pianista correta, não é nunhuma "brastemp", mas agradável de ouvir. Minhas preferencias recaem em Marian McPartland, Jutta Hipp e Susan Chen; b) Don Sleet, ótimo e pouco conhecido trumpetista, gravaou seu primeiro e único álbum liderando "feras" do jazz, alias um excelente disco este All Members: músicos de primeira e repertório idem (etentem para as músicas "Brooklyn Bridge", "Fast Company" e "The Hearing"); c) Sonny Red, altoista renegado pelos críticos "era apenas um bom e razoável músico". Vá entender esses críticos!!! Tocou com Donald Byrd, Clifford Jordan, Art Blakey, Frank Rosolino, Barry Harris e outros... O álbum "Red Blue & Green" é muito bom, assim como também são bons os discos "Out of the blue" e "Two altos" c/Art Pepper. Como sideman gravou alguns discos, que conheço e acho-os interessantes, como por exemplo "New Trombone" c/Curtis Fuller, "Saying Something" c/Bill Hardman, e "The Blue Yusef Lateef" c/o Lateef, dentre outros. Para terminar parabéns aos dois: Mr.Cordeiro pelo poema e pela escolha do Sleet e a mr.Sergio por resgatar "Out of the Blue" com o Sonny Red, demonstrando assim, que não tem preconceito com músicos que tocam um "jazz redondinho" e são "renegados" e "desprezados" pelos "ditos críticos". É isso!
Clap, clap, clap...
Palmas pra ele que ele merece!
É por isso que eu sou fã do barzinho, porque os clientes aqui são de primeira!
Gostei de ver, Mr. Predador (embora possa ter uma discordanciazinha quanto à Hazel, - achei o disco muito bom e o estilo dela bastante refinado).
Quanto ao Red, vou tentar achar alguma coisa dele pelos Amazon da vida.
Abração!
Mesmo sem beber, há muita diversão nesse barzinho.
Que o tempo passa, passa, e ainda por cima, com música.
.Continuo sem audição; explica, Mestre, mostre-me o caminho e a audição.
Ah! esquecí de citar duas pianistas que também gosto muito: a excepcional Mary Lou Williams e a discípula de Monk, Jessica Williams.
Caríssimos Coimbra e Predador,
Sejam muito bem-vindos!
Ao primeiro, digo que é sempre uma alegria tê-lo a bordo!
Não sei o que está havendo com o Divshare - não consigo ouvir as músicas postadas no blog do Sérgio (está "picotando" muito) e aqui também estou tendo problemas, embora não esteja picotando tanto e dê pra ouvir trechos razoáveis.
Talvez seja problema no próprio site, já que com o fim do Mega Upload e outros, ele pode estar sobrecarregado. De qualquer forma, depois dos dois minutos ela aí rola normalzinho, praticamente sem nenhuma falha.
Tente fazer o seguinte (tipo com vídeo do Youtube): deixa rolando a música sem som na caixinha e depois tenta mais uma vez - quem sabe funciona, né?!?!)
Quanto às citadas pianistas, também sou fã das duas - a Mary Lou Williams inclusive pinta por aqui em breve.
Abração!
O Predador me deixou com um frio na barriga pq deixou o Red por último... Mas é isso aí, gente, eu não tenho esse grau de conhecimento. Dá pra ver que Sonny Red é discreto, mas aí está! Eu o conheci apresentado só por discaços, como o Red, Blue & Green e o Out of the Blue, só então vou atrás das resenhas achando q só vinha elogio e o psual da crítica make cai de pau... Levei um susto natural, certo? É isso.
Seu san, quero ler sua opinião sobre o Red, pelo visto ainda está picotando. Aqui pra mim normalizou, então vou te mandar as músicas q deixei de exemplo pra ti por e-mail.
Abraços a todos, e principalmente oa Preda 90 q se não muda o curso da história deixa os ignorantes bem mais esclarecidos.
Mr. Sérgio, sem querer abusar, ms já abusando, me manda o Red, Blue and Green inteiro, pode ser?
Tenho curiosidade de conhecer esse disco e acho que não vou ter paciência de esperar a próxima Recomenda (claro que quando fizer, quero ele bonitinho, com capinha, notas, eqiquetinha no cd e tal...).
Achei o Out of the Blue no Amazon a razoáveis 14 doletas. Quando eu tiver uma folguinha (começo de ano é um sufoco, sempre), acho que me arrisco.
Abração!
Bom, o Out Of The Blue está baixável no blog, então aí vai para o amigo e o pessoal jazzbarzinho:
http://www.4shared.com/rar/Bj0-4G65/Sonny_Red__Red_Blue__Green__19.html
Beleza!
Abração, Mr. Sérgio!
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Dear Gran Master Boss & demais confrades,
Caramba, não ouvia ou lia qualquer menção a Don Sleet e Sony Red Kyner desde as priscas eras dos anos 60, quando a grande maioria dos freqüentadores deste recanto jazzófilo nem havia nascido.
Concordo com nosso preclaro Predador em relação aos "críticos" que perambulam em relação a determinados músicos - infelizmente, como sou "farinha do mesmo saco", não me atreverei a acrescentar coisa alguma.
Com relação a Mary Lou Williams, recentemente escrevi uma matéria sobre ela que foi publicada no jornal Folha da Estância, de Paraguaçu Paulista, e no blog do CJUB.
A vinda dela no segundo Festival de jazz de São Paulo, em 1980, proporcionou-me, assim como a outros jazzófilos, um contato emocionante e prazeroso. Ela atendeu a todos sempre com alegria e um sorriso nos lábios. Inclusive autografou um CD Steeplechase dela que tenho há muitos anos com palavras mais que generosas.
Para tristeza geral, no ano seguinte ela faleceu deixando uma enorme saudade nos corações dos que tiveram a felicidade de conhecê-la.
Keep swinging,
Raffaelli
Caríssimos Mestre Raffaelli e Harum Al-Rashid (célebre califa de Bagdad!),
Ao primeiro, digo apenas que endosso suas palavras e que, de fato, ليس لديك الخبرةليس لديك الخبرة والوقت لصنع موقع؟ نحن نجهز لك الموقع في أسرع وقت والوقت لصنع موقع؟ نحن نجه نجهز لك الموقعز لك الموقع في أسرع وقت!!!!! E tenho dito!
Ao segundo, é uma honra tê-lo a bordo do barzinho - sua presença ilumina e alegra a todos os confrades.
Conheci o Sleet por acaso e comprei esse cd às cegas, confiando apenas na qualidade dos músicos envolvidos. Não me arrependi nem um pouquinho, realmente é formidável.
Quanto ao Red, infelizmente nada tenho dele como líder, embora tenha um ou outro disco como acompanhante (o do Yusef Lateef, por exemplo).
Quanto à Mary Loou Williams, de logo peço sua autorização para usar seu texto em minhas pesquisas sobre ela, que em breve aporta por aqui (estou em dúvida entre um cd da SteepleChase, o Free Spirits, e um da High Note, Live at Keystone Korner).
Um fraterno abraço!
Lí seu post acima, mr.Cordeiro, de futura postagem sôbre Mary Lou Williams. Como sou o "mestre do pitaco", permita-me contribuir com mais um: dos dois discos citados da Mary Lou, qualquer um será bem vindo, mas o "Free Spirits" conta com as participações do fantástico baixista Buster Williams e do sempre harmonioso e competente baterista Mickey Roker. Além do mais a execução do trio nas músicas Dat Dere, Baby Man, All blues, Blues for Timme e Surrey with the fringe on top são simplesmente espetaculares. O "Free Spirits" só leva desvantagem em relação ao "Keystone Korner", no restante do repertório, recheado de músicas de cunho religioso (gospel, hinos de louvor, etc), mas nada que desmereça o disco.
Sugestão: escute atentamente os dois álbums e tire as suas conclusões, pois a escolha vai ser sua, evidentemente. Foi só mais um daqueles "pitacos" para acrescentar "pressão e gerar dúvidas", mas tenho certeza que você está "vacinado" para isso tudo.
Grande Mr. Seu Predador,
Escolha difícil essa, viu?
Os dois são ótimos discos (infelizmente, também são os únicos que possuo da Mary Lou, além do dvd em Montreux).
Mas não tem pressa, antes dela ainda tem um monte de gente boa pra pintar por aqui.
Abração!
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