Ainda na infância Matt Murdock perdeu a visão em um acidente radioativo. Em compensação, seus outros sentidos se tornaram extremamente aguçados. Ele consegue distinguir, pelo olfato, uma pessoa no meio de uma multidão e ouvir, a quilômetros de distância, um pedido de socorro. E, apesar de cego, é capaz de caminhar com segurança pelas caóticas ruas de Nova Iorque, graças a uma espécie de radar semelhante ao dos morcegos.
Alguns anos depois do acidente, seu pai, o boxeador decadente Jack Murdock, se recusou a entregar uma luta e frustrou os planos da Máfia de faturar uma fortuna na bolsa de apostas. A insubordinação lhe custou a vida e, para se vingar, Matt se valeu dos seus sentidos hiperdesenvolvidos. Adotou o nome de Demolidor e passou a combater o crime organizado da cidade, em especial a organização comandada pelo sanguinário Wilson Fisk, o Rei do Crime. Mas o seu maior inimigo é um assassino de aluguel psicótico e violento, o Mercenário.
Para quem não sabe, o Demolidor é um dos mais queridos personagens das histórias em quadrinhos. Criado por Stan Lee na década de 60, ele viveu o ápice da popularidade no início dos anos 80, quando passou a ser roteirizado e desenhado pelo então quase iniciante Frank Miller. Pelas mãos do revolucionário criador de Sin City, o Demolidor passou a ser um personagem de primeiríssima linha da Marvel Comics, rivalizando com super-heróis badalados como o Homem-Aranha e os X-Men.
Graças ao estilo cinematográfico construído por Miller e por sua reconstituição realista do submundo de Nova Iorque, o Demolidor conquistou o público adulto. No universo sombrio em que Murdock habita, convivem lado a lado prostitutas, assassinos, cafetões, mafiosos, psicopatas, políticos corruptos, mendigos, viciados e toda a sorte de deserdados do sonho americano. Os dilemas éticos e morais do herói são bastante verossímeis e, como qualquer ser humano, ele sente dor, ódio, medo, amor.
Por conta de seu trabalho com o personagem, Miller foi contratado, a peso de ouro, pela DC Comics, a fim de dar uma roupagem contemporânea a outro personagem icônico do mundo dos quadrinhos, o Batman. O resultado foi a mini-série “O Cavaleiro das Trevas”, que vendeu mais de cinco milhões de exemplares só nos Estados Unidos e inspirou várias versões do Homem-Morcego para o cinema.
E já que se está falando do super-herói Demolidor, nada melhor que falar de um homônimo seu, só que ligado ao jazz: Charles Anthony “Buster” Williams Jr. nasceu no dia 17 de abril de 1942, na cidade de Camden, Nova Jérsei, em uma família de cinco irmãos. A mãe, Gladys, era costureira e seu pai, Charles Sênior, tinha vários empregos simultâneos, a fim de poder sustentar a numerosa prole. À noite, seu passatempo era tocar jazz com os amigos, em clubes da cidade.
Foi com o pai, contrabaixista amador, que Charles Jr. aprendeu a manejar o instrumento. Ele recorda: “Meu pai era um ótimo músico e preparava lições para mim. À noite, após o jantar, eu praticava e ele ouvia com atenção o que eu estava tocando. Ele era um grande fã de Slam Stewart e de Oscar Pettiford, e sempre procurava tocar naquele estilo. Eu não tinha muita escolha, ou eu tocava certo ou era obrigado a ouvir à exaustão os trechos que havia errado. Lá em casa, ao invés de dois automóveis, tínhamos dois contrabaixos”.
Quando tinha apenas 17 anos, em 1959, o jovem Williams, já então apelidado de Buster (Demolidor) por causa da sua pegada vigorosa, começou a atuar profissionalmente no quarteto do saxofonista Jimmy Heath, que contava com os experientes Sam Dockery no piano e Specs Wright na bateria. Concluído o ensino médio na Camden High School em 1960, naquele mesmo ano o jovem baixista foi contratado por Gene Ammons e Sonny Stitt, que lideravam então um quinteto dos mais festejados por público e crítica.
Por conta do novo emprego, Buster foi obrigado a se mudar para Kansas City. Durante cerca de um ano, ele permaneceu com a dupla de saxofonistas, que era atração fixa no clube do Douglass Hotel, mas um fato desagradável acabou determinando o fim da parceria. Profundamente mergulhado no vício em heroína, certa noite Ammons desapareceu da cidade, levando consigo todo o pagamento da banda. Felizmente, o baixista conseguiu um trabalho de uma semana com o cantor Al Hibbler, e com o dinheiro recebido, pôde retornar à cidade natal.
De volta ao lar, Buster logo se dedicou ao estudo de composição, harmonia e teoria musical, no Combs College of Music, na vizinha cidade de Filadélfia. Pouco depois, em 1961, muda-se para Wilmington, Delaware, onde vai integrar o trio do pianista Gerald Price. De passagem pela cidade, a cantora Dakota Staton assistiu a uma apresentação do trio e gostou tanto do que ouviu que contratou Price e seus homens para acompanhá-la.
A parceria com Staton durou cerca de seis meses, mas serviu para tornar seu nome conhecido no meio musical. Em 1962, Buster se fixa em Nova Iorque, a fim de trabalhar com Betty Carter. Pouco depois, ingressa na banda de Sarah Vaughan, com quem faz sua primeira excursão à Europa. Na França, ele conhece Miles Davis, cujo quinteto (integrado por Ron Carter, Herbie Hancock, George Coleman e Tony Williams) se apresentava naquele país.
Buster costumava freqüentar um pequeno restaurante do Harlem, chamado Cozy’s, e ali conheceu Lee Morgan e Hank Mobley, com quem costumava fazer algumas gigs. Ele relembra: “O Harlem era um lugar maravilhoso naquela época Eu morava lá e as pessoas adoravam se vestir bem. Mesmo que você estivesse usando uma calça jeans, ela tinha que ter um vinco. E havia um monte de clubes, como o Sugar Ray’s, Small’s Paradise, Club Baron e o Red Rooster. Uma vez toquei com a Nancy Wilson no Apollo e eu tive que carregar o contrabaixo do camarim até o topo do palco”.
Em 1964 Buster vai trabalhar com outra cantora, Nancy Wilson, o que o obriga a se mudar para Los Angeles. Foi uma parceria das mais frutíferas e que rendeu cerca de meia dúzia de álbuns. Ao mesmo tempo, Buster também fazia parte dos Jazz Crusaders e, como freelancer, participou de gravações sob a liderança de Miles Davis, Bobby Hutcherson, Harold Land e Kenny Dorham.
Como ocorreu com grande parte dos músicos de jazz estabelecidos na Califórnia, Williams também atuou com freqüência em estúdios de cinema e TV, com destaque para sua participação na trilha sonora do sucesso “MacKenna’s Gold”, produção de 1968, estrelada por Gregory Peck e Omar Sharif, e dirigida pelo especialista em filmes de ação J. Lee Thompson.
O ambiente californiano, embora bastante compensador do ponto de vista financeiro, não saciava o ímpeto de Buster por novos desafios e o baixista decidiu deixar a banda de Nancy, em outubro de 1968, para tentar a vida em Nova Iorque. Não demorou muito e ele já estava completamente ambientado na nova cidade, tocando com os respeitáveis Art Blakely, Herbie Mann e Mary Lou Williams.
Seu parceiro mais regular nesse período foi o pianista Herbie Hancock, que na época buscava uma nova linguagem, unindo elementos de rock, pop, jazz e música eletrônica. De 1969 a 1972 o pianista liderou grupos muito bem sucedidos comercialmente e ali pontuaram feras como Johnny Coles, Garnet Brown, Joe Henderson, Albert “Tootie” Heath, Benny Maupin, Billy Hart, Eddie Henderson, Julian Priester e outros.
Na década de 70 o nome de Buster se consolida como um dos mais requisitados acompanhantes do mercado. Seu nome consta dos créditos de discos de gente como Grant Green, Denny Zeitlin, Abdullah Ibrahim, Bennie Golson, Branford Marsalis, Carmen McRae, Cecil Payne, Cedar Walton, Art Farmer, Charles McPherson, Woody Shaw, Chet Baker, Art Blakey, Chick Corea, Freddie Hubbard, David “Fathead” Newman, Dexter Gordon, Albert Daily, Emily Remler, Betty Carter, Larry Coryell, Lee Konitz, Richard Groove Holmes, Harold Mabern, Charlie Rouse, Houston Person, James Brown, Kenny Barron, Rahsaan Roland Kirk, Stanley Cowell, Illinois Jacquet, Shirley Horn, Red Rodney, Roy Ayers, Billy Taylor, Sonny Rollins, Count Basie, Errol Garner, Frank Morgan, Terence Blanchard, Steve Turre, Walter Davis Jr., Cláudio Roditi, Jimmy Rowles, McCoy Tyner, entre outros.
Integrou o “Great Jazz Trio”, sob a liderança de Hank Jones, em uma formação que incluía o baterista Tony Williams. Outra parceria bastante longeva foi com o contrabaixista Ron Carter, nos álbuns em que este toca violoncelo ou contrabaixo piccolo. Os dois tocaram com a London Symphony Orchestra na trilha sonora do filme “Les Choix Des Armes”, de 1981, composta por Philippe Sarde. No filme, Yves Montand e Simone Signoret contracenam, sob a direção de Alain Corneau.
Ainda no início da década de 80, Buster montou um quarteto com Herbie Hancock, Tony Williams e um jovem trompetista chamado Wynton Marsalis, que havia se destacado nos Jazz Messengers. O quarteto sofreria algumas modificações, com Tony Williams dando lugar a Al Foster e Marsalis sendo substituído pelo saxofonista Michael Brecker (no futuro, Branford Marsalis e Greg Osby se revezariam no saxofone) e esse grupo se manteve em esporádica atividade até 1995.
Ainda nos anos 80, Buster participou de dois projetos de fôlego. Um deles foi o “The Timeless Allstars”, uma banda espetacular que reunia os talentos de Cedar Walton no piano, Billy Higgins na bateria, Curtis Fuller no trombone, Harold Land no sax tenor e Bobby Hutcherson no vibrafone. Outro supergrupo do qual fez parte foi o “Sphere”, onde atuou na companhia do pianista Kenny Barron, do baterista Ben Riley e do saxofonista Charles Rouse.
Criado com o intuito de manter em evidência a obra de Thelonious Monk, o quarteto foi um dos mais estimulantes pequenos grupos da década de oitenta e deixou alguns ótimos álbuns. O primeiro deles, “Four In One” (lançado pela Atlantic e com um repertório composto exclusivamente por temas de autoria de Monk), foi, curiosamente, gravado no dia em que Thelonious faleceu, 17 de fevereiro de 1982, sendo que os músicos entraram no estúdio sem ter conhecimento desse fato.
No segundo disco, “Flight Path”, de 1983, o quarteto havia amadurecido bastante, incluindo temas dos seus integrantes no repertório, e a interação entre os quatro é absoluta. O disco foi gravado nos estúdios de Rudy Van Gelder e, como o anterior, também foi lançado pela Atlantic. A atuação de Williams, que consegue se destacar em meio a tantos craques, é simplesmente arrebatadora.
Para abrir o álbum, a faixa escolhida foi a deliciosa “If I Should Lose You”, de Leo Robin e Ralph Rainger. O sopro cálido de Rouse, fértil de texturas harmônicas, passeia por timbres e nuances sonoros com a mais absoluta desenvoltura. Dono de um senso de tempo infalível no acompanhamento, Williams também tem espaço para executar seus solos e o faz com precisão e autoridade. Outro ponto alto desta faixa é o piano minimalista de Walton, que escolhe as notas com a precisão de um cirurgião e a elegância de um ourives.
O saxofonista assina “Punpkin's Delight”, um tema de cores expressionistas, bastante inspirado nas melodias tortuosas de Monk. Com uma base impecavelmente sólida, feita por Buster e Riley, Walton e Rouse podem realizar vôos de alta complexidade técnica. Piano e saxofone dialogam com um elevado grau de entendimento e criam improvisos sofisticados.
Embora tenha surgido como um tributo a Monk, neste disco o quarteto interpreta apenas uma composição do excêntrico pianista, a elíptica “Played Twice”. Uma aura de mistério cerca a bela introdução, a cargo de Riley e Rouse. Depois de agregados todos os instrumentos, o resultado é um bebop expressionista, bastante surpreendente do ponto de vista melódico. O solo de Williams, profundo e ressonante, é tecnicamente desafiador e extremamente vibrante no aspecto rítmico.
A balada “Christiana” foi composta por Buster e é dedicada a uma sobrinha do baixista. O quarteto cria um clima intimista, onde delicadeza e lirismo caminham lado a lado. O discreto acento afro-cubano acrescenta uma boa dose de charme ao tema, que tem nas iluminadas atuações de Rouse e Walton seus pontos culminantes. As notas alongadas de Williams e sua notável precisão harmônica dão-lhe densidade e coesão.
“El Sueño” e “Flight Path” são temas de autoria de Kenny Barron. No primeiro, a maior referência é a bossa nova, com uma visível atmosfera jobiniana. A sonoridade de Rouse se mostra sutilmente calorosa e mantém um ótimo diálogo com o piano. No segundo, ouve-se um hard bop musculoso, direto e cortante, com algumas passagens que evocam o Coltrane de “Giant Steps” ou “Mr. PC”. Em ambas as faixas, o contrabaixo de Buster transborda virilidade e robustez. Se há um disco dos anos 80, período tido como nebuloso para o jazz acústico, que merece o adjetivo indispensável, certamente é este!
O “Sphere” se manteria em atividade regular até novembro de 1988, quando se dissolveu em virtude da morte de Rouse. O último álbum da banda foi “Bird’s Songs” (Verve, 1987), um tributo a Charlie Parker muito bem recebido pela crítica especializada. O quarteto ensaiou um retorno aos palcos em 1997, com o talentoso Gary Bartz no saxofone, fazendo apresentações em Nova Iorque e na Europa e gravando, ainda naquele ano, um álbum homônimo para a Verve.
Em 1989, Buster voltou a se reunir a Herbie Hancock, desta feita para gravar o ótimo “Something More”, para o selo In & Out Records. Agora na liderança, o baixista recrutou um time de peso para secundá-lo: o saxofonista Wayne Shorter, o baterista Al Foster e a revelação japonesa do trompete, Shunzo Ohno, que emigrou para os Estados Unidos com apenas 15 anos e tocou na orquestra do maestro Gil Evans.
Embora tenha gravado alguns discos em seu próprio nome, Williams se manteve, durante mais de trinta anos, basicamente como um requisitado sideman. Nos anos 90, todavia, decidiu montar o próprio quarteto, com o qual tem gravado com freqüência e se apresentado em festivais pelo mundo. A seu lado, o vibrafonista Steve Nelson, o pianista Mulgrew Miller e o baterista Carl Allen e com essa formação o quarteto gravou o ótimo “Live At The Montreux Jazz Festival” (TCB, 1999).
Sobre essa nova fase da carreira Williams declarou: “Após 30 anos de trabalho continuo como sideman, eu decidi que era hora de tomar a iniciativa, de mergulhar ainda mais fundo. Resolvi que era o momento de tocar a minha música e expressar os meus próprios conceitos, por isso precisava de uma unidade musical bastante coesa. Pude fazer o meu aprendizado com grandes mestres e tenho muita honra em continuar uma verdadeira linhagem. É essa possibilidade, de usar o passado para ir adiante, que torna o jazz uma música tão rica”.
Williams não abandonou o trabalho no cinema e TV, tendo atuado na trilha sonora do seriado de TV “Twin Peaks”, dirigido pelo cineasta David Lynch. Ele apareceu em programas como o “Tonight Show”, apresentado por Johnny Carson, acompanhando o pianista Errol Garner e também atuou com a “Branford Marsalis Tonight Show Band”, banda de apoio do programa de Jay Leno. Outras aparições de Williams em programas de Tv incluem os seriados “Sesame Street”, “Bill Cosby Show”, “The Joan Rivers Show”, “Mike Douglas Show” e “The Andy Williams Show”.
Em 1991 ele recebeu da National Endowment for the Arts a incumbência de compor uma peça para quinteto, orquestra de cordas e coral. No mesmo ano, recebeu da New York Foundation for the Arts – NYFA o Fellowship Grant, uma bolsa de sete mil dólares que tem por objetivo estimular a produção artística, em especial a composição.
Seu disco “Griot Liberte” (High Note, 2004) foi recebido com entusiasmo pela crítica especializada e conta com as presenças de Stefon Harris (vibrafone), George Colligan (piano) e Lenny White (bateria). Esse grupo às vezes é enriquecido com a participação do saxofonista Steve Wilson, filho do bandleader e trompetista Gerald Wilson. O apreço de Buster pelo vibrafone é explicado na seguinte declaração: “É um instrumento que eu gosto imensamente e que dá à banda um som e um sabor diferentes. O vibrafone possui um certo romantismo e uma capacidade de se integrar de maneira muito harmoniosa aos outros instrumentos”.
Cidadão do mundo, Buster já se apresentou em dezenas de festivais, como os de Moscou, Montreux, Umbria, Porto, Roma, Curaçao, Istambul e Berlim. Seu último disco, “65 Roses” (Blueport, 2009) foi gravado ao vivo, durante um concerto em benefício de uma fundação que realiza pesquisas sobre a fibrose cística. Ao lado do contrabaixista, os formidáveis Kenny Barron (piano) e Lenny White (bateria).
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20 comentários:
O único "demolidor" que conheço é o centroavante vascaíno Tenório. Esse Sphere foi constituido para, preferencialmente, apresentar os trabalhos do mestre(mesmo porque era composto por dois integrantes do famoso quarteto de MONK). Mas, isso em princípio, não aconteceu. Nesse álbum, apenas uma composição de Monk é comtemplada. Além do mais a música "El Sueño" era plenamente dispensável. Monk, se soubesse, estaria "se estrebuchando", lá dentro de seu caixão, pois ele não era "chegado" a esse "maldito latinismo". Disco apenas regular, e, digo mais uma coisa: Charlie Rouse se projetou muitíssimo bem como "sideman" de Thelonious. Como líder deixa um pouco a desejar. E estamos conversados.
Segura o "home" porque ele tá de volta! Depois de um período de mansidão, o detonador intergalático retorna com tudo! Alvíssaras!
Por essa do mr. Preda eu tbm não esperava...
Mas o único disco totalmente Monk (acho) é o "Four In One" 1982. E é absolutamente fantástico. O postado tbm tenho. Tuso do Sphere é ótimo. Há o tributo ao Charlie Parker, "Bird Songs" q tbm é muito legal. Grande postagem, mr. Érico! Pra mim dos melhores baixistas do jazz. desde q prestei atenção nele, procurei tudo que Buster Williams tenha participado. Tou no meio da leitura da postagem, pena q não deu pra ler numa carreira só.
Valeu, mr.!
Grande Mr. Sérgio!
Feliz em lê-lo por cá!
Também tem hora que eu penso que esse Predador tá com um parafuso a menos :-)
Onde já se viu, não gostar de um discaço desse! Tenho só esses dois do Sphere - ouvi falar maravilhas do tributo a Parker, mas não conheço.
Tem na lojinha?
Se tiver, vai pondo na sacolinha que um dia eu cato tudo.
E aí, conseguiu mandar o livro pro Ed Motta?
Abração
Não (tou aproveitando enquanto eu consigo comentar), consegui o tel do Geraldinho. O amigo em comum do qual te falei. Ligarei pra ele hoje a noite. Daí em diante tudo se resolve. Tenho tudo q pude conseguir do Sphere, esse do Bird, inclusive. Mas o melhor do Sphere e o do Monk - na minha opinião claro.
Ah! Não esqueci dos 2 solos do Buster Williams q te prometi. O problema foram as vendas desde bem antes do Carnaval. Acredite se quiser, mas quem tem me salva a vida é Tio Faria. Depois do livro do Ruy, veio a chuva depois aquele monte de Bloco desde o 1º dia de sol. Só o próximo domingo, o 1º livre de toda a batucada e/ou chuva (assim espero) do ano, acho q as coisas voltam aos trilhos.
Abraços!
Na torcida por muito sol e gente no Leblon, de preferência disposta a gastar uns cobres ns melhor loja de discos de jazz do Rio de Janeiro!
Boa Sorte, parceiro!
Érico,
só para variar, agradeço penhoradamente mais esta resenha. Seu trabalho, repito: seu trabalho é dignificante, é nobre, como todo trabalho o é. Repito: trabalho! Ainda que você o faça hoje por puro diletantismo, mencionado-o como “hobby”... é um trabalho! E um trabalho enaltecedor, pois muito bem feito, pois sempre de boa lavra... vê-se, reconhece-se, sem maior esforço! Qualquer um, com mediana formação, inteligência, cultura, sensibilidade e gosto pela música, por seus músicos e seus instrumentos maravilhosos, que admira quem empreende e aceita desafios, reconhece a sua dedicação e o esforço que faz para compartilhar com todos nós, inclusive aqueles que não estão à sua altura – a maioria, o resultado desta sua dedicação à pesquisa e ao estudo de tudo que compreende esta maravilha que é o mundo do jazz. Orgulho-me de ser acolhido no seu Blog, e agradeço. Orgulhe-se, também, por sua formação, pela capacitação que alcançou, e que ainda irá se multiplicar muitas vezes, em progressão geométrica. É um valor seu! Uma das maiores razões da admiração que lhe tenho, é este repetido gesto de grandeza, que constato a cada postagem, de divulgar, de difundir cultura! E como se fosse pouco, não só divulga, não só difundi, como também faz cultura! E com que competência!
Os meus discos ficam muito mais saborosos e valiosos, quando os ouço depois de ler e reler, com renovado prazer, as suas resenhas.
Obrigado por enriquecer a vida de todos nós! Não nos deixe! Amamos você!
Tio Faria
“Flight Path”es un gran disco. Lo tengo como una joya en mi discoteca.
Buster e um grande músico, um grande Homen... Y tu escrito: una maravilla.
Saludos jazzeros.
Caros Tio Faria e Kuto!
Ganhei o dia, Tio! Aqui em Pinheiro City, preparando para zarpar, e muito contente com a sua presença radiante! Suas palavras carinhosas me emocionam e saiba que a recíproca é verdadeira: você é uma pessoa querida, admirada e tem um camarote Vip aqui dentro desse meu coração vagabundo! Um beijo grande e vai guardando meu lugar nas mesas do Adônis, da Brasserie, do TribÓz, do Marcô, do Bip Bip. Uma hora dessas eu pinto por aí!
Prezado Kuto, o Buster talvez seja hoje, juntamente com o Ron Carter, o maior baixista de jazz em atividade - ele é um gênio do instrumento!
Um grande abraço aos dois! Saludos!
Meu mestre mr. Sam, meus emeios não devem tar chegando ao mister...
Estimado ÉRICO:
Para seu email enviei um resumo sobre a odisséia dos "cardosos".
Permito-me humildemente subscrever as palavras do Cordeiro de Faria e nada mais acrescentar.
Beleza de resenha, viva a MÚSICA ! ! !
Asim é covardia! De manhã é meu tio querido quem me apronta uma! De noite, dois dos mais queridos sócios do barzinho!
Olhem bem, prestem atenção! Esse coração velho não tem mais 20 anos, viram!
Mr. Seu San, é que hoje eu tava em Pinheiro City e só agora vou abrir meus e-mails, ok?
Mestre Apóstolo, aqui estamos na torcida para que as coisas se encaminhem, rápida e completamente, ok? Você sabe que, igual ao meu querido Tio Faria, tem um camarote Vip aqui do lado esquerdo do peito!
Abraços aos dois!
érico san,
faz tempo que não passo aqui...posts bacanudos e pertinentes como sempre...que nunca jazzem essa música universal...
o grde elvin jones, no post passado...tô atrasado por aqui mesmo...abrçsons
Não gosto de lista de preferências, mas o Demolidor está entre os meus favoritos. Na Itália cultua-se muito os quadrinhos para adultos, mas essa é uma mania que já veio comigo na bagagem.
:)
Caríssimos Pituco e Allan (a quem dou as boas-vindas e convido para se juntar à nossa confraria),
Feliz por tê-los a bordo.
A intenção é mesmo esta, meu Embaixador: sempre o "aqui jazz", nunca "aqui jaz"!
Ao segundo, sou fã dos quadrinhos italianos, desde os inenarráveis tempos de Tex, Zagor e Ken Parker. Também gosto muito do Manara (a última coisa que li dele foi a série sobre os Bórgias).
Um grande abraço as dois!
Buster Willians é sinônimo de baixo, Mr. Cordeiro, responsabilidade, certeza, apoio à condução de nossa viagem sonora. Ele é da turma !
Mas essa capa é muito estranha. É um atacante do Vasco ?
Deixe o Buster Willians fora dessa.
Parabéns, amigo, por mais uma grande aula de jazz, um primoroso trabalho, como diz seu tio.
Ah! Gostei dessa do "camarote VIP no coração", boa sacada!
Um grande abraço!
E a lista de boas surpresas continua! Mestres Fig e Coimbra, dois diletos amigos e que também tem lugar cativo no camarote vip deste velho coração vagabundo.
Ao primeiro, respondo apenas que se o Vasco tivesse um atacante com essa cara de mau, eastaria melhor do que com Alecgol. Mas com Éder Luís de volta, renovam-se as esperanças num bom ano.
E legal é que os dois tiveram oportunidade de conhecer o Tio Faria, naquel domingo maravilhoso, com direito a chope e música de primeira a cargo da bikelojinha. Saudades de todos!
Grande abraço!
tá veenaí, mr. érico? vcs da esquerda radical ficam falando mal do manhattan connection e dos filmes americanos de óliudi, agora não entenderam a capa do disco do sphere - se é q eu entendi a pergunta do coimbra sobre a cara de mal da capa... Esse é um detalhe do prédio da crysler em noviorque, misters! ou será q não entendi nada do que o coimbra não entendeu?
tem cultura na tv, gente! só q pra achá tem q procurá nos botões do aparelho remoto, ora.
Mr. Sérgio também é cultura! Valeu!
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