Amigos do jazz + bossa

domingo, 5 de fevereiro de 2012

MENINO, QUEM FOI TEU MESTRE?


Quando alguém, visivelmente surpreso, pergunta ao pianista Ahmad Jamal se é mesmo verdade que ele começou a tocar com inacreditáveis três anos de idade, recebe, invariavelmente, a mesma bem-humorada resposta:

- Pois é, eu levei um tempão pra me decidir.

Esse verdadeiro monumento do piano é um dos músicos mais consagrados e influentes de todos os tempos. Segundo o crítico Stanley Crouch, Ahmad possui uma estatura semelhante à de luminares como Jelly Roll Morton, Duke Ellington, Art Tatum, Count Basie ou Theolonius Monk. No que diz respeito ao desenvolvimento do moderno idioma jazzístico, sua importância, ainda segundo Crouch, seria comparável à de Charlie Parker.

No final da década de 50, por exemplo, Miles Davis costumava dizer que Ahmad Jamal era a sua “principal fonte de inspiração” e, por esse motivo, pedia a seu pianista da época, o grande Red Garland, que tocasse como Jamal. Outros artistas importantes, como John Coltrane e Cannonball Adderley, ambos integrantes do sexteto de Miles, usavam temas e arranjos de Ahmad, para enriquecer o repertório de seus próprios conjuntos.

O pianista nasceu no dia dois de julho de 1930, em Pittsburgh, estado da Pensilvânia. Seu nome de batismo é Frederick Russell Jones e, de fato, quando tinha apenas 3 anos já conseguia executar ao piano diversas canções populares da época. Cortesia do seu tio,  Lawrence Jones, que lhe deu as primeiras orientações no instrumento.

O ensino musical formal teve início quando o garoto estava com sete anos, pelas mãos de Mary Caldwell Dawson (cantora, pianista e ativista da causa negra, fundadora da National Negro Opera Company) e James Miller. Embora sua formação inicial fosse eminentemente erudita, Jamal foi irremediavelmente seduzido pelo jazz, graças às gravações do conterrâneo Erroll Garner.

Em seguida, seria a vez de Art Tatum e Teddy Wilson se agregarem ao seu exclusivo rol de influências. De qualquer forma, dificilmente alguém poderia escapar da presença do jazz em uma cidade que deu ao mundo expoentes do estilo como Art Blakey, Kenny Clarke, Roy Eldridge, Mary Lou Williams, Dodo Mamarosa e Stanley Turrentine, apenas para citar alguns.

Com apenas 14 anos, Ahmad já era músico semi-profissional, devidamente registrado no sindicato da categoria, apresentando-se com freqüência em clubes de Pittsburgh e seu entorno. Aos dezessete, concluiu o curso médio na Westinghouse High School e, praticamente ao mesmo tempo se integrou à orquestra de George Hudson. Algum tempo depois, foi trabalhar com o violinista Joe Kennedy, em cuja banda exercia também a função de arranjador.

Em 1950, monta seu primeiro trio, chamado de The Three Strings, integrado pelo baixista Eddie Calhoun e pelo guitarrista Ray Crawford. Além de Garner, Tatum e Wilson, percebe-se, até mesmo pela formação do trio, a forte influência exercida por Nat “King” Cole. Ainda em 1950, Jamal e seus companheiros seguem para Nova Iorque, tendo feito uma bem-sucedida temporada no clube The Embers. 

Naquele período, ele já havia se convertido ao islamismo, tendo trocado o nome de batismo por Ahmad Jamal, como ficaria conhecido no mundo do jazz. O atento produtor John Hammond assistiu a um dos espetáculos do trio e contrata o pianista para a Okeh Records (subsidiária da poderosa Columbia Records), por onde ele lançaria seu primeiro álbum, “Ahmad's Blues”, em 1951.

Já usando a denominação Ahmad Jamal Trio, o grupo passa por algumas modificações. Calhoun deixa a banda, sendo substituído por Richard Davis, que em 1955 dá lugar a Israel Crosby. Datam de 1955 as gravações, para a Okeh Records, de “Pavanne”, de G. Shelley e M. Gould, e de “Poinciana”, de Nat Simon e Buddy Bernier. Ambas se tornam verdadeiros clássicos do jazz e, futuramente, influenciariam compositores como Miles Davis (especialmente em “So What”) e John Coltrane (em temas como “Naima” ou “Impressions”).

Quando o lendário Leonard Chess, fundador da Chess Records, criou a divisão de jazz de sua gravadora, que recebeu o nome de Argo, um dos primeiros artistas contratados pelo novo selo foi Jamal. Até então, a Chess abrigava nomes ligados ao rock, ao R&B e ao blues, como Bo Diddley, Etta James, Howlin’ Wolf, Muddy Waters e Chuck Berry. Graças ao sucesso dos discos de Jamal, a Argo se firmou como uma das melhores gravadoras de jazz dos Estados Unidos e, no futuro, abrigaria artistas do quilate de Art Farmer, Benny Golson, James Moody, Sonny Stitt, Yusef Lateef, Gene Ammons, Lou Donaldson e muitos outros.

O primeiro álbum lançado pela nova gravadora, “Chamber Music of the New Jazz”, é considerado um clássico. As gravações foram realizadas no dia 23 de maio de 1955 e acompanham Jamal o baixista Israel Cosby e o guitarrista Ray Crawford, cuja técnica inovadora, que utiliza a guitarra como um verdadeiro instrumento de percussão, influenciaria nomes como Herbie Ellis.

O trio abre os trabalhos com um tema do líder, “New Rhumba”, que apesar do nome não possui qualquer parentesco com a música afro-cubana. Executado em tempo médio, o tema tem elementos do bebop, especialmente nos solos envolventes do líder. Sua utilização dos agudos é notável, como é também a elegância que imprime a seu dedilhado, sempre conciso e avesso a maneirismos.

“A Foggy Day”, de George e Ira Gershwin, recebe um arranjo minimalista, no qual os silêncios se impõem como elemento indispensável e onde brilha a guitarra inebriante de Crawford. Os irmãos Gershwin também contribuem com “It Ain't Necessarily So”, em que Jamal e seus comandados visitam o território sombrio do blues, mas de uma maneira totalmente diferente, quase camerística. A interpretação do trio foge de uma concepção monolítica, causando impacto, justamente, pela leveza da sua abordagem.

Outro monstro sagrado do cancioneiro norte-americano,Cole Porter, dá as caras em “All of You” e “I Get a Kick Out of You”. A primeira ganha uma graciosa releitura, com destaque para as transições espertas que Jamal faz dos graves para os agudos e vice-versa. A segunda serve como demonstração da veia bop do pianista, de sua capacidade de articular frases rápidas e do seu fraseado lúcido e inventivo.

“I Don't Want To Be Kissed (By Anyone But You)”, de Jack Elliott e Harold Spina, é originariamente uma canção folk, transformada em standard do jazz pelas mãos de Jamal. Curiosamente, pouco tempo depois ela seria incluída no repertório do disco “Miles Ahead” (Columbia, 1957), juntamente com um tema de autoria do próprio Jamal, “New Rhumba”, o que confirma a influência do pianista sobre Miles Davis e sobre o arranjador deste, o grande Gil Evans.

O guitarrista é o autor da insinuante “Jeff”, um blues dolente e langoroso. Jamal e Crawford elaboram uma sonoridade relaxada, que flui sem maior esforço e que demonstra a enorme afinidade musical existente entre os dois. É uma integração quase telepática e que encontra no discreto Cosby o suporte rítmico perfeito para se desenvolver em sua plenitude.

Mais uma vez os caminhos de Jamal e Miles convergem, no que toca à escolha do repertório. Agora, por conta da lânguida “Darn That Dream”, de Jimmy Van Heusen e Edgar De Lange, incluída no célebre disco do trompetista, “The Birth of Cool”, de 1949. Ahmad e seus parceiros engendram uma versão bastante sóbria. A leveza do toque do pianista e as intervenções certeiras do guitarrista fazem desta faixa um pequeno monumento ao bom gosto.

O encerramento fica por conta de “Spring Is Here”, da dupla Richard Rodgers e Lorenz Hart. A melodia ganha contornos impressionistas, por conta da abordagem delicada de Jamal. Contrabaixo e guitarra são coadjuvantes discretos e eficientes. Nesse disco, Jamal sintetiza a magnitude de sua arte e ainda que não possa ser considerado um revolucionário à maneira de Parker ou Coltrane, certamente se consolida como uma das vozes mais belas e originais do jazz.

“Chamber Music” foi a última gravação de Crawford, que deixaria o grupo no início de 1956, a fim de se juntar à orquestra de Gil Evans. Jamal decide usar um baterista em seu lugar e o posto é preenchido por Walter Perkins que, por sua vez, seria substituído por Vernell Fournier em 1958. Ao lado de Cosby e Fournier, o pianista realiza as célebres sessões ao vivo no Pershing Hotel, em Chicago, em 1958, e o álbum “Ahmad Jamal at the Pershing: But Not for Me” alcançou os primeiros lugares nas paradas de jazz.

Como muitos dos seus contemporâneos, ele também gravou um álbum secundado por uma sessão de cordas, “Ahmad Jamal at the Penthouse” (1959, Argo), com arranjo e condução de seu ex-empregador Joe Kennedy. Em 1961, o pianista realizou o sonho de abrir o seu próprio clube, o Alhambra, onde gravou os álbuns ao vivo “Alhambra” e “All of You”, ambos para a Argo, em 1961.

Jamal voltaria a tocar com uma sessão de cordas no álbum “Macanudo” (Argo, 1963), uma curiosa homenagem a cidades latino-americanas. Os títulos das canções evocam cidades como Buenos Aires, Bogotá, Montevidéu e Belo Horizonte, e os arranjos e a condução ficaram a cargo de Richard Evans. Nessa época, o trio já contava com o baixista Jamil Nasser e o baterista Chuck Lampkin, que em 1966 daria seu lugar a Frank Gant.

A mistura de jazz com canções populares fazia de Jamal um assíduo freqüentador das paradas de jazz, mas em 1968 seu disco “Cry Young” (Cadet, novo nome adotado pela Argo), chegou a ficar algumas semanas entre os mais vendidos da bem mais concorrida área pop. No ano seguinte, transfere-se para a Impulse, Na nova gravadora, lança “The Awakening”, cujo destaque é uma preciosa interpretação de “Wave”, do nosso Antonio Carlos Jobim.

É nesse período que surge o seu interesse pelo piano elétrico Fender Rhodes, o que lhe rendeu severas críticas por parte dos fãs mais puristas. Em 1970, o pianista atuou na trilha sonora do filme M.A.S.H., composta por Johnny Mandel. O filme foi um dos maiores sucessos de bilheteria dos anos 70 e foi dirigido por Robert Altman. No ano seguinte, Jamal foi uma das mais ovacionadas atrações do festival de Montreux e o resultado pode ser conferido em “Freeflight” (Impulse).

O ano de 1973 traz consigo uma nova troca de gravadora e o pianista passa a integrar o cast da 20th Century. Logo em seu primeiro disco, “Ahmad Jamal ‘73”, ele se aproxima ainda mais do universo pop, ao gravar hits de Stevie Wonder (“Superstition”) e do grupo War (“World Is a Ghetto”), com arranjos de Richard Evans. Todos os seus discos desse período (“Jamalca”, de 1974, “Steppin' Out with a Dream”, de 1976, “Genetic Walk”, de 1978, e “One”, de 1979) alcançam excelentes posições nas paradas de música pop e R&B.

Nesse período, o baixista já havia dado lugar a John Heard, sendo que em diversas ocasiões o trio se expandia para um quarteto, com a adição do guitarrista Calvin Keys. Durante a primeira metade dos anos 80, Jamal conhece um relativo ostracismo, gravando de maneira episódica e, geralmente, por pequenos selos independentes, com destaque para o álbum “Live in Concert” (Chiaroscuro, 1981), que conta com a participação especial do vibrafonista Gary Burton. Seus companheiros mais constantes nesse período são o baixista Sabu Adeyola e o baterista Payton Crossley.

A situação muda radicalmente, quando o pianista é contratado pela Atlantic e seu trabalho volta a despertar interesse do público e da crítica. Graças a álbuns como “Digital Works”, de 1985, e “Crystal”, de 1987, o nome de Ahmad Jamal torna a ficar em evidência no mundo do jazz. Embora não voltasse a gozar da enorme popularidade vivenciada nos anos 60 e 70, ele tem se mantido em constante atividade desde então e sua influência é cada vez mais reconhecida pela crítica especializada e por outros artistas.

Para Steve Huey, do site Allmusic, Jamal “impressiona músicos e fãs do jazz com a sua abordagem inovadora e minimalista. A manipulação dos espaços e do silêncio, sua capacidade de criar tensão e sua dinâmica pouco ortodoxa tiveram enorme impacto e ajudaram a revolucionar o conceito de ‘piano trio’. Como arranjador, Jamal orientava seus grupos nos termos de uma orquestra, utilizando dispositivos que realçavam os efeitos dramáticos e permitindo que o ritmo tivesse bastante independência. Seus conjuntos sempre se caracterizaram pelas mudanças bruscas de tempo ou de compasso e pela força dos riffs, que aqui geralmente eram tratados como o principal da melodia”.

A década de 90 vai encontrar Jamal na Telarc, selo independente conhecido pela excelente qualidade sonora dos seus lançamentos. Ali, o pianista grava alguns álbuns espetaculares, como “I Remember Duke, Hoagy and Strayhorn”, de 1994, e “Chicago Revisited: Live at Joe Segal’s Jazz Showcase”, registro de um concerto feito em 1992, mas lançado comercialmente apenas em 2009. No intervalo entre um e outro, realizou bons discos para selos como Dreyfus, Just Jazz e Birdology.

Em 1994 Jamal recebeu a mais importante honraria a que um músico de jazz pode aspirar, o título de Jazz Master, concedido pela National Endowment for the Arts. Naquele mesmo ano, teve a honra de ser nomeado Duke Ellington Fellow, pela prestigiosa Yale University. Em 1995, dois temas gravados por ele nos anos 50, “Music, Music, Music” e “Poinciana”, foram incluídos na trilha sonora do cultuado filme “The Bridges of Madison County”, dirigido e estrelado por Clint Eastwood.

Não obstante, a sua influência transcende a fronteira do jazz. Artistas ligados ao rap, como Kanye West e Jay-Z, já usaram trechos de gravações do pianista em seus respectivos discos. Muitas de suas composições adquiriram o status de clássicos do jazz, como “Ahmad's Blues”, “New Rhumba”, “Extensions”, “Manhattan Reflections” e “The Awakening”. Além disso, ele fez parte da geração de ouro do jazz e conviveu de perto com alguns dos seus monstros sagrados. Em uma entrevista ao historiador e jornalista Ashley Kahn, ele recorda:

“Eu me sinto como se caminhasse através da história. Fui abençoado e pude conhecer quase todos os gigantes do jazz. Conheci Art Tatum quando eu tinha 14 anos e tocamos juntos em uma gig no Washington Club, em Pittsburgh. Eu ainda guardo em casa um par de abotoaduras que Ben Webster me deu. Um grande sujeito e um músico estupendo! Quando eu tinha sete anos, vendia jornais na casa dos pais de Billy Strayhorn. Eu estava no Carnegie Hall, no concerto em homenagem aos 52 anos de Duke Ellington, juntamente com Charlie Parker, Stan Getz, Dizzy Gillespie e Billie Holiday. Acho que sou o único que resta daquele grupo, então é como se eu trouxesse comigo um pouquinho da história do jazz”.

Ao longo da década, o pianista, que jamais escondeu sua predileção pelos trios, fez alguns trabalhos ao lado de convidados ilustres, como os saxofonistas George Coleman (“The Essence”, 1995) e Stanley Turrentine (“Nature: The Essence, part III”, 1998) e o trompetista Donald Byrd (“Big Byrd: The Essence, part II”, 1997), todos gravados para o selo francês Dreyfus.

Ainda na França, ele recebeu prêmios importantes, como o “Django D’or” e o “Cloch”. Um concerto realizado na prestigiosa Salle Pleyel, em 1992, acabou se transformando no disco “Ahmad Jamal a Paris” (Dreyfus). Em 2000, Jamal comemorou o seu aniversário de 70 anos com uma temporada no Olympia, em Paris. Um álbum ao vivo (“Olympia 2000”, Dreyfus) foi gravado naquela ocasião e ali o pianista está acompanhado pelo baixista James Cammack e pelo baterista Idris Muhammad, além da participação especial do amigo George Coleman.

Por causa da sua contribuição de mais de 50 anos ao jazz, o governo francês, na pessoa do Ministro da Cultura, Renaud Donnedieu, o nomeou Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras, em junho de 2007. De bem com a vida, Ahmad Jamal continua a gravar intensamente e a se apresentar pelos quatro cantos do mundo. Seus três últimos discos, “After Fajr”, de 2005, “It's Magic”, de 2008 e “A Quiet Time”, de 2009 (todos pela Dreyfus), foram recebidos com entusiasmo pela crítica. Em maio de 2010, ele foi uma das mais ovacionadas atrações do Bridgestone Festival, em São Paulo.

O segredo da longevidade é, por certo, o prazer de viver e de descobrir sempre coisas novas. Em uma entrevista, Jamal declarou: “Procuro me manter ocupado o tempo inteiro. Estou sempre fazendo alguma coisa e isso torna a minha vida interessante. Adoro fazer novas descobertas, a cada minuto, a cada segundo. Há muitos mistérios na vida e na música e é necessário solucioná-los. Viver é decifrar esses mistérios, da maneira mais prazerosa possível”.

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18 comentários:

pituco disse...

érico san,

esse lerei com calma...e relerei...porque sou fanzão...

abrçsonoros

Érico Cordeiro disse...

Grande Mr. Seu Pituco!
E dá pra ouvir legal - pus três temas na radiola.
Saudações ao Embaixador!

Edison Waetge Jr disse...

Maravilha de post! Ahmad Jamal é realmente fantástico!

Érico Cordeiro disse...

Meu caro Edison, seja mais que bem-vindo! O Jamal é brilhante. Merece todos os encômios!
Abração!

Anônimo disse...

Foi a gravação de "POINCIANA" que catapultou Ahmad Jamal para a fama.

Érico Cordeiro disse...

É isso aí, meu caro.
As gravações, para a Okeh Records, de “Pavanne” e, sobretudo, de “Poinciana”, feitas em 1955 deram ao jamal uma enorme visibilidadde, não apenas entre os ouviontes de jazz, mas fizeram bonito até mesmo nas paradas de pop e R&B.

PREDADOR.- disse...

Mr.Cordeiro, vou repetir os comentários sôbre o Jamal, objeto de meu post de 21/01, em sua resenha do Teddy Wylson: ""Você me permitiu, mr.Cordeiro, e, eu como sou cara de pau vou sugerir um álbum de Jamal para suas próximas resenhas. Disparado, um dos melhores discos do Ahmad é CHAMBER MUSIC OF THE NEW JAZZ, de 1955 com o guitarrista Ray Crawford. Outros ótimos álbums são também Ahmad's Blues(1958), But not for me (1958), Ahmad Jamal trio vol.4 (1969) e All of you (1961), dentre outros. Em meados dos anos 60 e daí p'ra frente, o estilo de Jamal modificou-se muito. As melhores gravações do pianista, no meu entendimento, foram feitas anteriormente ao período citado, mas, existe gosto p'ra tudo.""
Pois bem, não sei se foi coincidência ou minha sugestão/provocação deu resultado. De qualquer maneira, seu gosto musical prevaleceu e eis o Jamal retratado em um de seus melhores discos!

jazz como nós gostamos disse...

BOA NOITE MESTRE ERICO QUERO APENAS DIZER QUE ADORO O AHMAD JAMAL E SEUS DISCIPULOS COMO NOSSO GRANDE ERIC REED FORTE ABRAÇO E SAUDAÇÕES VASCAINAS ... O MEU TIME AINDA NÃO PERDEU ESTE ANO E O SEU?

Sergio disse...

Pois é, mr. não li o texto do Ahmad ainda, mas segui o Predador na 1ª sugestão do chamber music of the new jazz e "si dei bem". O álbum foi um achado, q rendeu outro achado, o único álbum do Ray Crawford - "Smooth Groove" (1961) q, segundo o Yanow do almusic só sairia pro mercado, em CD, 27 anos depois. O álbum é muito bom, embora não tenha nenhuma inovação, pra quem, como eu pensou q Crawford depois de fazer o bongô ou congas (quer dizer q fazer conga na guitarra vale, né Predador? fazer conga no bongô é q não vale... intão tá) num álbum de 1955, imaginava que no álbum solo de 1961 o Crowford faria a conga, a cuica, o pandeiro e o tamborim! Não tem nada disso... Mas é um puta álbum convencional, meu!

Abraços!

Anônimo disse...

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PREDADOR.- disse...

Mr.Sergio, "fazer o bongô ou congas" na guitarra é uma coisa, outra coisa é outra coisa, pois, não há momentos de mais aqueles do que aqueles de principalmente. Entendeu?

Érico Cordeiro disse...

Caríssimos Predador, Renato e Sérgio,
Ao meu intergalático amigo, digo apenas que a opção pelo Chamber Music foi, obviamente, uma homenagem à sua singularíssima pessoa, já que foi você quem sugeriu o disco. Outro muito bom e que estava entre os postáveis é o ao vivo no Joe Segall's, altamente recomendável.
Mr. Renato, quatro vitórias em quatro jogos, sem Rômulo e Éder Luís! Estamos muito bem na fita e tomara que possamos manter o ritmo!
Mr. Sérgio, não conheço esse trabalho solo do Crawford, mas vou dar uma procurada, ok?
Grande abraço aos três - quanto ao último comentário do Predador, confesso que ainda estou tonto e não entendi nadica de nada!

Sergio disse...

Ahmad está pouco concorrido, como diria Ódorico, darei uma colaboração elogiosística: O "Ahmad's Blues" também é muito bom. Mas fiquei confuso quanto as datas, o almusic diz 1958 e o arquivo mp3 confirma. Como diria Rolando Lero (é q vejo pouco tv), mestre dos mestres, ó meu guru, é 1951 ou 1955?

Sergio disse...

em tempo: Ó, mr, te escrevi um emeio, pra vc retornar, please, tua opinião é importante na coisa pop tbm.

Sergio disse...

quis dizer "é 1951 ou 1958"?

Érico Cordeiro disse...

Mr. Sérgio,
Amanhã dou uma conferida no cd - estou em Pinheiro City.
Mas acho que ele gravou vários discos com esse t[ítulo "Ahmad's Blues".
Abração, meu garimpeiro!

figbatera disse...

Legal! Tb sou fã do Jamal...

Érico Cordeiro disse...

Na área, Mestre!

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