É difícil acreditar que um sujeito com o nome de Herbert Jay Solomon tenha feito carreira no mundo do jazz. Imagine a cena: você chega na loja de discos e pede ao vendedor um cd de Herbert Jay Solomon. É bem capaz dele lhe responder, candidamente:
- Olha, disco do Solomon nós não temos. Mas nós temos o cd do Cid Moreira recitando os Salmos, que está muito bom!
De fato, com um nome desses parece mais fácil associar o dito cujo a profissões bem mais prosaicas, como, por exemplo, otorrinolaringologista, professor de matemática ou executivo de uma multinacional. Mas, como diz o velho ditado, “as aparências enganam” e Mr. Solomon se tornou um dos mais queridos e respeitados jazzistas de todos os tempos. É claro que para isso, adotou um pseudônimo bem menos austero: Herbie Mann.
Ele nasceu no dia 16 de abril de 1930, no Brooklyn, em Nova Iorque. De ascendência judia, seus pais eram imigrantes romenos que vieram para os Estados Unidos em busca de melhores condições de vida. Reza a lenda que desde a mais tenra infância o irrequieto Solomon costumava demonstrar suas habilidades musicais percutindo nas panelas, o que causava enorme irritação em Dona Ruth, sua mãe.
Como coração de mãe não se engana, ela, sabiamente, levou o garoto para assistir a uma apresentação de Benny Goodman, em 1939. O garoto ficou tão entusiasmado que nunca mais quis saber do kit de bateria improvisado na cozinha e decidiu: seria clarinetista. Os pais o matricularam na Lincoln High School, onde, além da educação regular, ele também recebia lições de música. Nessa época, descobriu o sax tenor e se apaixonou pela sonoridade do instrumento, sobretudo por causa de Lester Young, que se tornaria objeto de verdadeira adoração.
Sempre atento a novas possibilidades musicais, o garoto foi profundamente influenciado pelos sons afro-cubanos trazidos por músicos como Tito Puente e Machito, mas também não ficou imune aos encantos do bebop criado por Charlie Parker e Dizzy Gillespie. Com apenas 15 anos Herbie teve sua primeira chance como profissional, como membro da orquestra de um resort.
Entre 1948 e 1952 esteve no exército e durante um longo período serviu em uma base militar na Itália, onde fez parte da banda da corporação. Logo após a dispensa, voltou para Nova Iorque e retomou os estudos musicais, agora na Manhattan School of Music, onde se graduou em 1953. Até então, Mann pensava em seguir carreira como saxofonista, mas a concorrência era das mais acirradas, pois figuras como Sonny Rollins, John Coltrane, Johnny Griffin e tantos outros estavam despontando em profusão.
Mas o acaso também produz boas surpresas e foi dessa forma, por mero acaso, que Mann acabou fazendo da flauta o seu principal instrumento. Era 1953 e o acordeonista alemão Mat Matthews estava recrutando músicos para acompanhar a cantora Carmen McRae, então em início de carreira. Matthews precisava de um flautista e Mann de um emprego, por isso se ofereceu para o posto. Em pouco tempo, dominava completamente o instrumento, sendo que treinava os arranjos com o saxofone e somente depois os transcrevia para a flauta.
Desse modo, conseguiu não apenas desenvolver uma sonoridade peculiar como pode ser considerado um pioneiro no que diz respeito à assimilação do idioma bop. Em 1954, Mann deixou o quinteto de Matthews para montar seu próprio grupo e com ele gravou, para a Bethlehem Records, o primeiro álbum como líder, chamado apenas “Herbie Mann Plays”. Ele também tocou flauta na gravação de “Lullaby of Birdland”, feita por Sarah Vaughan, no histórico álbum que a cantora gravou ao lado de Clifford Brown.
Assíduo freqüentador dos clubes da Rua 52, Herbie costumava participar de jams com feras como Milt Hinton, Bud Powell, Art Blakey, Kenny Clarke, Oscar Pettiford ou Tommy Flanagan, e foi, progressivamente, desenvolvendo um estilo mais agressivo. Em 1956 Mann se associou a outro virtuose da flauta, Sam Most, ao lado de quem realizou uma série de concertos.
Em 1957, lançou pela Verve o álbum “The Magic Flute of Herbie Mann”, de onde foi extraído “The Evolution of Mann”, que se tornou um grande sucesso nas rádios novaiorquinas, graças ao disc jockey “Symphony Sid” Torin. Naquele mesmo ano, fez uma vitoriosa excursão à Europa. Durante a segunda metade da década de 50, Herbie gravou diversos discos como líder para a Prestige.
Um deles é o formidável “Just Wailin’”, cuja gravação ocorreu no dia 14 de fevereiro de 1958. Produzido por Bob Weinstock, com engenharia de Rudy Van Gelder, o álbum conta com as presenças do saxofonista Charlie Rouse, do guitarrista Kenny Burrell, do pianista Mal Waldron, do contrabaixista George Joyner (que, posteriormente, se converteria ao islamismo e adotaria o nome de Jamil Nasser) e do baterista Art Taylor.
A primeira faixa é “Minor Groove”, de autoria de Waldron e conduzida em tempo médio pelo sexteto. O tema reza na cartilha do hard bop, com sopros em uníssono e repetição de riffs, mas também guarda uma profunda intimidade com o blues. Mann é um solista arrojado, que não se intimida frente à sonoridade encorpada do saxofone e dialoga de igual para igual com elétrico Rouse. Os solos de Burrell e Waldron mantém-se no mesmo patamar de excelência técnica.
Outro tema composto pelo pianista, “Blue Echo” também envereda pelo hard bop, com um interessante diálogo, no estilo pergunta-e-resposta, entre os sopros e a sessão rítmica. O andamento rápido permite ao líder uma atuação das mais exuberantes, revelando todas as potencialidades da flauta no ambiente jazzístico. O solo de Taylor é uma ótima conjugação de força física e expertise técnica e Rouse se destaca tanto no acompanhamento como nos improvisos ousados. A formidável performance de Burrell, muito à vontade, também merece ser ouvida com atenção.
O guitarrista, aliás, contribui com “Blue Dip”, um blues cadenciado e ligeiro, que flerta com o soul jazz feito por gente como Cannonball Adderley ou Stanley Turrentine. A flauta de Mann é arisca, imprevisível e altamente swingante. Rouse improvisa com vigorosa autoridade e sua sonoridade ríspida faz um ótimo contraste com o fraseado diáfano de Herbie. Burrell, que em alguns momentos ajuda a encorpar a sessão rítmica, se esmera na construção de solos arrebatadores e adota uma postura mais agressiva que o usual.
“Gospel Truth” é um blues mais ortodoxo, com a estrutura melódica muito bem delineada por Joyner e Taylor. O piano espectral de Waldron garante a atmosfera sombria e quase opressiva do tema, que aliás é de sua autoria. Como num jogo de luzes e sombra, a flauta do líder faz o contraponto à austeridade que reina na sessão, iluminando-a com sua sonoridade límpida e radiante. Belíssimas participações de Rouse, com seus agudos lancinantes, e de Joyner, cujo solo é simplesmente estupendo.
Voltando a acelerar, o grupo interpreta a clássica “Jumpin’ With Simphony Sid”, uma homenagem de Lester Young ao célebre radialista Simphony Sid Torin, um dos maiores divulgadores do jazz no rádio norte-americano. A versão do sexteto é esfuziante, feérica, com todos os instrumentistas extravasando alegria, em especial o líder, Burrell e Rouse, cujas execuções podem ser qualificadas como vulcânicas. Waldron injeta um acento bluesy ao tema, fazendo excelente uso das notas mais graves do piano.
O encerramento fica por conta do bop-calipso "Trinidad", composto pelo trompetista Cal Massey. O entusiasmo do líder é quase palpável e ele extrai da flauta um som caloroso e alegre, mostrando uma enorme intimidade com os ritmos caribenhos. A percussão de Taylor é vibrante e sua espontaneidade contagia o grupo, em especial Waldron, reconhecido por sua estreita ligação com o blues. O pianista não se mostra nem um pouco intimidado com o ambiente e mostra muita habilidade, mesmo em um contexto tão pouco usual. Se a palavra indispensável ainda significa alguma coisa no que se refere a discos, este certamente merece o adjetivo.
Pouco tempo depois de lançar “Wailin’”, o flautista mergulharia fundo na sonoridade afro-caribenha, tendo formado uma banda onde pontuavam os percussionistas Ray Mantilla e Carlos “Patato” Valdez. Também compôs “African Suite”, tema que levou o Departamento de Estado norte-americano a convidá-lo para fazer uma turnê pela África, em 1959.
De volta aos Estados Unidos, assinou contrato com a Atlantic Records e seu primeiro disco pela nova gravadora foi “Common Ground”, de 1960. No ano seguinte, Mann gravou o álbum “Live At The Village Gate” e a faixa“Comin' Home Baby” fez um sucesso tremendo, chegando a figurar no Top 30 da parada pop. O disco vendeu mais de 500.000 cópias, tornando-se um verdadeiro fenômeno para os modestos padrões do jazz.
Em 1961 Herbie veio ao Brasil, para uma série de concertos. Ele havia ficado bastante impressionado com a trilha sonora do filme Orfeu Negro e queria conhecer um pouco mais sobre aquela música ao mesmo tempo alegre e sofisticada. Durante o tempo em que esteve no Rio de Janeiro, foi apresentado aos ritmos brasileiros, como o samba e o choro e ao retornar a seu país estava mais que disposto a divulgar a Bossa Nova. Sua paixão pelas sonoridades brasileiras era tamanha que certa vez ele declarou, em uma entrevista, que se tivesse que escolher apenas um único estilo musical para tocar pelo resto da vida seria a música brasileira.
Mann foi, juntamente com Charlie Byrd e Stan Getz, um dos primeiros músicos de jazz a apostar na Bossa Nova e incluiu em seus álbuns temas de Tom Jobim, Roberto Menescal, Carlos Lyra e outros importantes músicos brasileiros. Muitos deles, como Sergio Mendes, Baden Powell e o próprio Jobim, se tornariam seus amigos e parceiros musicais. Foi graças a Mann que Tom começou a cantar, em uma gravação de “Samba de uma nota só”, vertida para o inglês com o título “One Note Samba”, incluída no álbum “Herbie Mann & João Gilberto” (Atlantic, 1965). Além de cantar e tocar piano, Jobim também elaborou os arranjos do disco, que foi gravado no Brasil.
Mas o interesse do flautista por ritmos de outros países não se limitou à Bossa Nova e ao samba. Ele gravou álbuns dedicados à música oriental, à música folclórica do Leste Europeu – talvez por conta de seus ancestrais romenos – e ao reggae. Muitos desses discos fizeram ótima figura nas paradas de sucesso e estima-se que, pelo menos, 25 dos seus álbuns tenham entrado no Top 200, feito dos mais significativos para um jazzista. Além disso, durante os anos 70 mantinha sempre cinco ou seis álbuns entre o Top 20 da parada de jazz.
Herbie também fez várias incursões pelo pop e pelo R&B, tendo lançado, em 1969, o aclamado “Memphis Underground”, ao lado de Larry Coryell, Roy Ayers, Bobby Emmons, Sonny Sharrock e outros. O álbum foi gravado em Memphis e garantiu a Herbie diversos hits nas paradas de sucesso, além de engordar em algumas centenas de milhares de dólares a sua já polpuda conta bancária. Em 1971 foi a vez do polêmico “Push Push”, em cuja capa o flautista aparece peladão. Muito bem sucedido do ponto de vista comercial, o álbum conta com as presenças de Donald "Duck" Dunn, Chuck Rainey, Al Jackson, Bernard Purdie e traz como convidado especial o guitarrista Duane Allman.
Alguns anos depois, em 1975, Herbie conseguiu colocar o hit “Hijack” no topo da lista dos mais vendidos da revista Billboard por três semanas consecutivas. Uma curiosidade é que quem fazia os vocais era a cantora Cissy Houston, mãe da futura pop star Withney Houston. Desnecessário dizer que os puristas abominam seu envolvimento com ritmos considerados “exóticos” ou “comerciais”, mas Mann jamais se afastou completamente do jazz. Uma prova disso é o ótimo “Nirvana” (Koch, 1964), ao lado do trio de Bill Evans (que na época era integrado pelo baixista Chuck Israels e pelo baterista Paul Motian).
Na primeira metade da década de 70, Mann ajudou a criar e trabalhou como produtor da Embryo Records, subsidiária da Atlantic Records e voltada basicamente para o mercado jazzístico. Vários artistas importantes gravaram pela Embryo, como os baixistas Ron Carter e Miroslav Vitous, os saxofonistas Phil Woods, Dick Morrissey e Arnie Lawrence e o guitarrista Atila Zoller. Em 1978 Herbie compôs, para a National Film Board of Canada, a trilha sonora do curta de animação “Afterlife”, dirigido por Ishu Patel.
A vitoriosa carreira de Mann é marcada pelo ecletismo, registrando trabalhos, seja como líder, seja como sideman, com músicos do gabarito de Phil Woods, Carlos “Patato” Valdes, Pete Rugolo, Willie Bobo, Bobby Jaspar, Bill Evans, Roy Haynes, Chick Corea, Candido Camero, Ray Barretto, Herbie Hancock, Sérgio Mendes, Antonio Carlos Jobim, Baden Powell, Miroslav Vitous, Ron Carter, Buddy Collette, Larry Coryell, Michael Olatunji, Billy Cobham, Roy Ayers, Doc Cheatham, Stephane Grappelli, Ben Tucker e uma infinidade de outros.
Durante a década de 80, o flautista se dedicou ao aprendizado da música indiana e realizou temporadas nos clubes novaiorquinos Blue Note, Bottom Line e Village Gate ao lado de Vasant Rai. Esse período marca o fim de sua longa e bem sucedida parceria com a Atlantic e também o seu retornou à música brasileira, especialmente nos discos “Jasil Brazz”, de 1987, e “Opalescence”, de 1988, que contaram com a participação de feras do quilate de Romero Lubambo, Cyro Baptista e Ricardo Silveira.
Em 1991, Mann criou um novo selo, chamado Kokopelli Records, totalmente independente e voltado apenas para o jazz. Com sede em Santa Fé, Novo México, a gravadora lançou álbuns de artistas relevantes, como o saxofonista David “Fathead” Newman, o pianista Les McCann, o guitarrista Cornell Dupree e o pianista Jimmy Rowles. Pela Kokopelli, lançou o disco “Peace Pieces”, um tributo a Bill Evans, do qual fizeram parte, entre outros, o baixista Eddie Gomez e o Randy Brecker.
Durante as comemorações do seu 65º aniversário, Mann realizou uma temporada no Blue Note de Nova Iorque e os concertos se transformaram no álbum “Celebration”. Diversos convidados abrilhantaram a festa, incluindo monstros como Billy Taylor, Duduka da Fonseca, Randy Brecker, Ron Carter, Paquito d’Rivera, Tito Puente, Terell Stafford, Victor Lewis, Nilson Matta e Cláudio Roditi. Em 1996 Herbie tocou com a banda pop Stereolab, em uma versão de “One Note Samba/Surfboard”, incluída no álbum Red Hot + Rio.
As novas gerações puderam ter uma idéia do seu trabalho graças a samplers de suas gravações, feitos por bandas como Sublime e Beatnuts. Sua última aparição pública foi no dia 03 de maio de 2003, durante o New Orleans Jazz and Heritage Festival. Ele morreria poucos meses depois, no dia 1º de julho daquele mesmo ano, vitimado por um câncer de próstata, após uma longa batalha contra a doença. O último disco que gravou foi o ótimo “Beyond Brooklyn”, para o selo Manchester Craftsmen’s Guild, no qual dividiu a liderança com seu velho amigo Phil Woods.
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14 comentários:
O Solomon (realmente o nome é fadado ao insucesso para um jazzista) já esta alegrando a minha manhã de gripe com "My Funny Valentine". Lindo de+!
Bjkas e uma 5ª-feira maravilhosa para vc.
www.gosto-disto.com
Oi, Betty
Prazer tê-la a bordo!
Na verdade eu pus My Funny Valentine por engano na radiolinha.
Essa música foi postada no desafio Jazz + Bossa e pode ser ouvida na radiolinha que pus lá. Já consertei a deste post (a outra música se chama Minor Groove é é mais agitadinha).
Obrigado e que você se recupere rapidinho, ok?
Um bom disco. Está na minha estante.
..."Desnecessário dizer que os puristas abominam seu envolvimento com rítmos exóticos ou comerciais"... É issso aí, mr.Cordeiro, Herbie Mann ficou muito próximo da lista dos "malditos". Dentre alguns poucos álbums do "dito cujo", que valem alguma coisa, estão este abordado por você, "Just Wailin'" e o "Flute Flight" em parceria com Bobby Jaspar. Apesar disto não tiro o mérito do músico Herbie Mann, que era um ótimo flautista, mas com repertório calcado em "misturebas", pouco afeito e sem nenhuma vinculação com o JAZZ. Não vou "detoná-lo" nesta oportunidade, para não agravar a sua "hernia de CD" (espero que já tenha se reestabelecido).
Estimado ÉRICO:
Para seu consolo, operei 02 hérnias de disco em 1986 (após dores sofrimento terríveis durante semanas, com extrema dificuldade de movimentos, em particular com a perna direita).
Até hoje nada mais sinto, ainda que limite movimentos bruscos e esforços com pesos (não sei se pelas extintas hérnias ou pela idade PROVECTA = belo nome para lançar marca de cachaça = já imaginou o sucesso de vendas no "Clube do JAZZ tradicional???!!!).
Herbie é músico importante no instrumento que adotou, sua resenha com certeza mais importante que ele e a gravação escolhida importante dentro da discografia de Herbie.
Parabéns pela capacidade de resenhar, descobrir e dedicar-nos momentos musicais deliciosos.
Como tive oportunidade de escrever em outras ocasiões, "temos um Autor sobre JAZZ".
Caros Salsa, Predador e Apóstolo,
Sejam muito bem vindos.
Sugiro ao mais novo "batizado asfáltico" que tire o cd da estante e ouça bastante, pois vale a pena, para amenizar seus dias de "molho".
Mr. Predador, sabia que vinha bomba por aí, mas o Mann é bem bacanudo. Tenho o Flute Souffle, com o Mann e o Jaspar, que é ótimo. Vou dar uma procurada no Flute Flight.
Mestre Apóstolo, também passei por uma cirurgia há 10 anos e nunca mais tinha tido problema, até agora. Tomara que só o tratamento com remédio e fisioterapia resolva.
Obrigado pelas palavras gentis - você tem uma participação fundamental na criação das postagens do jazzbarzinho.
Um grande abraço aos dois.
érico san,
devo visita por aqui...tá difícil acompanhar o volume de postagens dos blogs bacanudos que acompanho...
confesso que não li a resenha...apenas o intróito...mas tô ouvindo a radiola...inclusive a de mr.lewis, abaixo...
abraçsonoros
e vamuquivamu
Grande Pituco-San,
Tudo bem por aí, meu embaixador?
Torcemos para que a vida tenha voltado ao normal.
Por aqui tudo mais ou menos - acho que por gostar tanto de música não poderia ter tido outra doença que não fosse hérnia de disco :-)
Abração!!!!!!
Esse Herbie Mann pode ser tudo, menos jazzista. Como disse meu mentor, ele fez alguns discos razoáveis nos anos 50 e 60 mas depois descambou a fazer só "coisas" como rumba, bolero e funk. Reconheço que é um bom flautista mas na área do jazz temos outros do mesmo nível, como James Moody, Bobby Jaspar, Frank Wess e Buddy Collete, esses sim verdadeiros músicos de JAZZ.
Cada coisa em seu lugar, Mr. Cordeiro, e agradeça a essa hérnia de cd por eu não lhe mandar caçar um bode...
Mestre Cordeiro,
Esse é o CD dos contra peso. Juntar os "lights" Herbie Mann e Kenny Burrell com os pesadões Rouse & Waldron.
Por que seus leitores criticam tanto o Mann ?
Um abraço !
Caros "Discípulo do Predador" e Coimbra,
Sejam muito bem-vindos e, pelo visto, parece que o detinador espacial anda fazendo escola. Gosto bastante do Mann, acho que ele tem grandes momentos - esse Beyond Brooklin é supimpa! Também não sei porque alguns amigos têm uma certa reserva - o disco postado é, como diria o querido Oleare, dusbão.
Abraços aos dois!
یەکەم بەکارھێنان بۆ ئەم ئەلفوبێیە بۆ نووسینی دەقە عەرەبیەکان بوو، لە ھەمووشیان بە ناوبانگتر قورئانە، پەرتووکی پیرۆز لە لای موسڵمانان، دوای ئەوە نووسینی چەند زمانێکی دیکە لە زۆرێک لە خێزانە زمانەکان بە ئەلفوبێی عەرەبی دەستی پێکرد لەم زمانەنە: ئوردی، پشتو، بلوچی، مێلایو، ھەوسا (لە ڕۆژئاوای ئەفریقا)، ماندیکی، سەواحیلی لە (ڕۆژھەڵاتی ئەفریقا)، بیلتسی، براھوی پینجانی (لە پاکستان)، کشمیری و سیندی (لە ھیند و پاکستان)، ئارووی (لە سریلانکا)، ئاگووری (لە چین)، کازاخستانی (لە ئاسیای ناوەڕاست)، ئۆزبەکی (لە ئاسیای ناوەڕاست)، قیرگیزی، ئازەری، کوردی (لە ئێران وعێراق)، تورکی عوسمانی، ئیسپانی (لە ڕۆژئاوای ئەوروپا)، فارسی. ھەروەھا پیت وھێمای نوێ زیادکراوە بۆ ئەلفوبێی عەرەبی
Como diria o Tiago: caligrafia sinistra...
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