Amigos do jazz + bossa

quarta-feira, 6 de abril de 2011

É TÃO ESTRANHO... OS BONS MORREM ANTES




O jazz é um manancial praticamente inesgotável de grandes músicos. Alguns (poucos) alcançaram fama e fortuna como Miles Davis ou Dave Brubeck. Outros morreram no mais absoluto esquecimento, como o saxofonista Lucky Thompson e o trompetista Dupree Bolton. Alguns envelheceram com dignidade e até o fim da vida exibiam uma energia contagiante, como foi o caso de Benny Carter ou Eubie Blake. Outros, como Clifford Brown ou Scott LaFaro, pereceram na mais tenra idade, deixando os jazzófilos a especular o que poderiam ter feito se tivessem vivido mais alguns anos...

O jazz é como a vida. Em seu microcosmo há heróis e vilões. A dignidade e a infâmia caminham lado a lado e, muitas vezes, são duas faces da mesma moeda. O mesmo cafajeste que, em um dado momento, é capaz de afanar a música de um colega e de não lhe dar o crédito pela autoria (e nem os respectivos dividendos) também pode se mostrar o generoso padrinho de um jovem talento. Parafraseando Nietzsche, o jazz é humano, demasiado humano. Por isso é tão belo!

Tome-se o exemplo de Curtis Lee Counce. É justo que tenha morrido com apenas 37 anos, no auge da forma técnica, quando começava a colher os frutos de uma longa carreira musical e a gozar do merecido reconhecimento por parte do público e da? Não, não é justo. Mas, como dizem os franceses: “c’est la vie”. Felizmente, é possível ouvir seus discos e, de alguma forma, isso o mantém vivo. Outra maneira de render-lhe homenagem é conhecer um pouco de sua trajetória.

Ele nasceu no dia 23 de janeiro de 1926, em Kansas City, no Missouri, terra de Charlie Parker, Ben Webster e Melba Liston, entre outros. Ainda na infância demonstrou uma grande habilidade musical, tendo estudado violino e tuba, até se decidir pelo contrabaixo. A educação musical formal teve lugar na R. T. Coles High School, na própria cidade natal. Em 1941, quando tinha apenas 15 anos, começou a tocar profissionalmente, fazendo parte da orquestra de Nat Towles, baseada em Omaha. Na época, sua maior influência era Jimmy Blanton o excepcional contrabaixista da orquestra de Duke Ellington, outro músico que morreria bastante jovem (em 1942, com apenas 23 anos).

Em 1945 decidiu mudou-se para a Califórnia, onde se uniu ao “Johnny Otis Show”, atração do Club Alabam. Tratava-se de um espetáculo de variedades comandado por John Veliotes, um filho de imigrantes gregos, nascido em Vallejo, Califórnia, que passou a infância e a adolescência no bairro negro da cidade de Berkeley, também na Califórnia. Tendo adotado o nome artístico de Johnny Otis, ele foi baterista, vibrafonista, pianista, cantor, compositor, radialista, bandleader e produtor.

Apaixonado pela cultura negra e ferrenho opositor das práticas racistas tão comuns à época, cunhou uma frase que se tornaria célebre: “Decidi que se a sociedade nos impunha ser negros ou brancos, eu seria negro”. Ele, sua mulher e seus filhos se inseriram com bastante naturalidade à comunidade negra norte-americana e em suas orquestras jamais permitiu qualquer espécie de segregação ou preconceito racial. Várias de suas composições chegaram ao topo das paradas de R&B, como “Every Beat Of My Heart”, “Roll With Me, Henry” e “Willie And The Hand Jive”.

Suas orquestras foram um celeiro de artistas importantes do jazz, do blues e do R&B, e por ali passaram nomes como Big Joe Turner, Eddie “Cleanhead” Vinson, Charles Brown e Louis Jordan, entre outros. Gravou com sumidades como Illinois Jacquet e Lester Young, descobriu e lançou artistas do calibre de Esther Phillips, Etta James e Jackie Wilson e produziu os primeiros discos de Little Richard. Também foi o primeiro a gravar o hit “Hound Dog”, com Big Momma Thornton nos vocais de sua orquestra. Por tantas contribuições para a música norte-americana, Otis é dos poucos artistas a figurar, simultaneamente, no Rhythm & Blues Hall of Fame, no Blues Hall of Fame e no Rock & Roll Hall of Fame.

Em 1946, Counce deixou a orquestra de Otis para se dedicar ao trabalho como freelancer. Naquele mesmo ano, gravou com Lester Young e, em seguida registrou trabalhos com Benny Carter, Wardell Gray, Billy Eckstine, Bud Powell e Edgar Hayes, com quem tocaria com certa regularidade pelos quatro anos seguintes. O baixista também estudou arranjo e composição com Lyle “Spud” Murphy, que lhe abriu as portas para o meio musical da Costa Oeste.

A partir daí, trabalhou com Shelly Manne (1953), Shorty Rogers (1954) e Buddy DeFranco (1955), até ser contratado por Stan Kenton, com quem permaneceu até a primavera de 1956. A bordo da big band de Kenton, Counce fez a sua primeira excursão à Europa. Além disso, mantinha a agenda sempre lotada, tocando com músicos do gabarito de Frank Rosolino, Lyle Murphy, Red Norvo, Buddy Collette, Teddy Charles, Clifford Brown, Jimmy Giuffre, Pete Jolly, John Graas, Russell Garcia, Benny Goodman, Stan Getz, Chet Baker, Bill Holman e Al Cohn.

Após o término da excursão à Europa e fortemente influenciado pela convivência com Clifford Brown, o baixista decidiu montar um quinteto nos mesmos moldes daquele liderado Brown e Max Roach. Para isso, chamou os excelentes Jack Sheldon (trompete, que em alguns concertos e gravações foi substituído por Gerald Wilson ou Rolf Ericson), Harold Land (sax tenor), Carl Perkins (piano, sendo que após a sua morte, em março de 1958, foi substituído brevemente pelo não menos talentoso Elmo Hope) e Frank Butler (bateria).

De 1956 a 1958, o quinteto foi um dos mais reverenciados pequenos grupos da Costa Oeste, rivalizando, pelo menos na região de Los Angeles e San Francisco, em popularidade e prestígio com o próprio grupo que o havia inspirado. Counce e seus comandados eram atração fixa do célebre clube The Haig, em Los Angeles e logo despertaram a atenção do produtor Lester Koenig, que os levou para a sua Contemporary.

Foram quatro álbuns, gravados em pouco mais de dois anos, que revelam, nas palavras dos críticos Richard Cook e Brian Morton, “um grupo ousado e excitante, cujo legado vale a pena ser redescoberto”. A banda elaborava uma poderosa mistura do cool jazz tipicamente californiano com o peso do hard bop mais característico da Costa Leste e não ficava nada a dever a outros quintetos bem mais badalados da época, como o de Miles Davis e o de Horace Silver.

A crítica costuma dizer que se o grupo tivesse se estabelecido Nova Iorque, certamente teria tido um reconhecimento bem maior no concorrido cenário jazzístico nacional. Um dos seus mais representativos discos é “Landslide”, gravado nos dias 08 e 15 de outubro de 1956. É o primeiro álbum do quinteto e a sua formação é a que ficou mais conhecida, com Curtis, Perkins, Land, Sheldon e Butler.

A faixa título, de autoria de Land, abre os trabalhos de maneira explosiva. Sua construção elíptica, arrojada e surpreendente, remeta às composições de Thelonious Monk. O saxofonista é um solista de vastos recursos e sua abordagem intensa e consistente mostra que as comparações com Dexter Gordon ou Sonny Rollins não são despropositadas. Não é à toa que Victor Feldman certa vez declarou que Land era “o melhor tenor de qualquer Costa”. Solos arrebatadores de Perkins e Sheldon dão cor e calor ao tema, que não seria tão vibrante sem a pulsação rítmica imposta pela dupla Counce-Butler.

Com um arranjo delicado e que pouco se afasta da melodia original, o standard “Time After Time” mostra uma banda sólida, coesa, na qual os talentos individuais estão a serviço do conjunto. A sinergia do grupo pode ser sintetizada nas palavras do líder, que em uma entrevista chegou a afirmar que “apesar da ênfase nas atuações individuais, ou possivelmente por causa disso, nós trabalhamos juntos tão bem que em algumas noites, sentíamos e soávamos como uma pessoa”. As performances de Land e Sheldon alcançam as raias do sublime e Counce, qual um impecável maestro, cuida de aparar todas as possíveis arestas sonoras.

Composição de Gerald Wiggins e Kenny Clarke, “Sonar” conjuga o frescor do verão californiano com o ímpeto virtuosístico novaiorquino. O líder mantém a postura discreta, arquitetando seus breves solos com sobriedade e ótimo senso rítmico. A interação entre Land e Sheldon é absoluta e os desafios recíprocos que um lança para o outro constituem uma verdadeira aula de perícia e inventividade musicais. A excelente atuação de Butler, cujo discurso rítmico é inflamado, rápido e preciso, merece todas as loas.

“Mia” é um tema exuberante, de autoria de Perkins. Acelerada e potente, a faixa é um ótimo veículo para o virtuosismo de Sheldon, que aqui se notabiliza pelos ataques rápidos e cortantes, na esteira de Dizzy Gillespie ou Fats Navarro. Alegre e convidativa, reproduz o clima de jam session indispensável às boas gravações de jazz. A atuação de Perkins é intensa, cheia de groove e de um primoroso senso harmônico. O solo do incansável Land, que explora com maestria os registros agudos do instrumento, também é dos mais impactantes e merece ser ouvido com atenção.

Sheldon também é um compositor bastante talentoso e contribui com o estupendo blues “Sarah”. Seco, pesado e sem ornamentações, o tema é uma viagem dramática e poderosa pelo universo sombrio do blues, em seus quase 12 minutos de pura emotividade. O trompetista, mais uma vez, merece o mais amplo destaque, pela entrega e pela densidade que imprime ao tema. O líder tem aqui bastante espaço para solar e o faz com destreza e naturalidade.

“A Fifth For Frank” é uma homenagem a Frank Bultler e também foi composta por Gerald Wiggins, desta feita em parceria com o vibrafonista Cal Tjader. O homenageado Butler é arrojado e dinâmico, e usa todos os recursos da bateria para produzir uma sonoridade fluida e contagiante. Seus solos são muito bem construídos e ocupam boa parte dos sete minutos da faixa. Um álbum que, por tantas qualidades, não pode faltar em uma boa discoteca de jazz.

Embora ainda tenha gravado “Exploring The Future”, pelo pequeno selo Dootone, em abril de 1958, o grupo foi dissolvido em virtude da morte do pianista Carl Perkins. Nas gravações, quem toca o piano é Elmo Hope, mas Curtis, abalado pela morte do amigo e parceiro, não quis levar o grupo adiante com outro pianista e jamais voltou a liderar outras formações. Portanto, esse álbum tem a importância histórica de ter sido o último sob a liderança de Counce.

Sobre o período com o quinteto, o baixista escreveu nas notas do álbum “Carls Blues”, gravado entre abril de 1957 e janeiro de 1958, mas lançado apenas em 1960: “Passei alguns dos momentos mais felizes da minha vida ao lado desses músicos talentosíssimos. A total liberdade que cada um dos membros tinha para expressar suas idéias foi o alicerce do grupo. Nosso segredo era a habilidade que tínhamos para nos comunicar uns com os outros, de forma espontânea e bastante saborosa”.

Curtis manteve, todavia, a rotina de requisitado músico de estúdio, atuando como acompanhante de gente do calibre de Herb Geller, Art Pepper, Chet Baker, Vic Dickerson, Maynard Ferguson, Jimmy Rushing, Sonny Rollins, Jim Hall, Conte Candoli e muitos outros. Em 1959, atuou na banda de Coleman Hawkins e ao lado deste se apresentou no Festival de Monterrey. No ano seguinte, excursionou pela Austrália, sob a liderança de Benny Carter.

Curtis, que foi um dos primeiros músicos negros a integrar o West Coast Jazz, participou de diversos filmes ao longo de sua carreira, destacando-se “Carmen Jones” (1954), com direção de Otto Preminger, “St. Louis Blues” (1958), dirigido por Alain Reisner, e “The Five Pennies” (1959), sob a batuta de Melville Shavelson. Louis Armstrong também participou deste último, uma biografia do trompetista Ernest “Red” Nichols.

Ele faleceu precocemente, com apenas 37 anos, no dia 31 de julho de 1963, durante uma apresentação no clube “Small’s Paradise West”, em Los Angeles. Se há um consolo, pode-se dizer que Counce morreu fazendo o que mais amava: música! De qualquer sorte, há bastante material disponível – seja como líder, seja como sideman – para que os aficionados possam matar as saudades e reverenciar a sua arte superior.

Mais uma vez, peço o socorro do Mestre Apóstolo, que vaticina acerca desse talentoso contrabaixista: “possuidor de irresistível “swing’, com um tempo sólido a toda prova, explorava principalmente os registros médios e graves do contrabaixo, tendo adquirido ao longo dos anos uma sonoridade plena, elegante, personalíssima, com domínio técnico em qualquer andamento e em qualquer formação”.

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27 comentários:

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado ÉRICO:

Nada como um "ESCRITOR SOBRE JAZZ" para homenagear CURTIS COUNCE ! ! !
Belíssima a gravação escolhida, ótima resenha, superior a qualquer contribuição.
Grato pela música ! ! !

Salsa disse...

Gosto muito. Esse disco é do balacobaco. Valeu!

Paul Constantinides disse...

grande Erico.
Curtis Counce viveu o q tinha q viver. assim é a vida. pelo menos nos deixou peças belissimas.
não há nada para lamentar, mas sim celebrar. e estão aí, as duas faixas q vc escolheu são sensacionais.

abs
paul

Érico Cordeiro disse...

Caríssimos Apóstolo (fonte inesgotável de inspiração e de excelentes informações - esse post é muito mais seu que meu), Salsa (saudades de vocês aí de Vitória!!!) e Paul,
Sejam mais que bem-vindos, celebrando a vida (é isso aí, Mr. Paul) e a obra de um músico de primeira que, infelizmente, é pouco lembrado.
Felizmente, tem bastante coisa dele disponível (tenho um disco da Gambit que reúne três discos da Contemporary, incluindo o póstumo Carl's Blues, e mais os cds originais Landslide e You Get More Bounce. Realmente, vale muito a pena.
Tem um outro disco, Exploring The Future, que é bem bacanudo mas que, infelizmente, não tenho (quem sabe em breve não dê uma visita no Amazon?).
Abração aos três.

Werty disse...

Me encanto!!!!
No lo conocia. El contrabajo en Jazz es algo que si esta bien tocado, llega a ser el mejor instrumento de toda la banda. La verdad que es un grande este. Ya mismo baajo el disco.

saludos!

figbatera disse...

Antes de mais nada, PARABÉNS! Pelo aniversário (de novo, pq já mandei uma mensagem pelo Facebook).
Outro por esta magnífica resenha; se puder, pode me "pandear" este álbum, obrigado.
Grande abraço, amigão!

ps.:o Butler está demais...

Rogério Coimbra disse...

Mestre Cordeiro,
tenho pouca coisa do Curtis Counce mas o trabalho dele é pulsante- pura energia West Coast repassada para seus parceiros e, para nós ouvintes.
Apenas uma denúncia: o Predador , certa vez, foi em minha casa e mordeu o CD de Curtis Counce como se fosse um biscoito. Tenho as provas até hoje.
Não sei se a carreira de predador começou então ou ele já havia demonstrado essa fúria.
Enfim, tudo é jazz.

CHARLLOTE disse...

ÉRICO, REALMENTE GOSTEI MUITO DO ESTILO E PRETENDO PARTICIPAR SEMPRE QUE PUDER, POIS TODOS OS INSTRUMENTISTAS FAZEM ARRANJOS MARAVILHOSOS, PUDE VER BEM DE PERTINHO ESTE FINAL DE SEMANA AQUI NA MINHA TERRA. QUERO MAIS UMA VEZ PARABENIZÁ-LO E A TODOS QUE TE SEGUEM. TANTO NA MÚSICA QTO NO BLOG. E ESTAREI SEMPRE AQUI DE AGORA EM DIANTE. UM ABRAÇO. CHARLLOTE.

Andre Tandeta disse...

Parabens pelo aniversario, muita saude,paz ,amor e muito jazz.
Hoje ta dificil, pra todo mundo que tenha um minimo de sensibilidade.
Abraço fraterno

Érico Cordeiro disse...

Caros Werty, Fig, Coimbra, Charlotte e Tandeta,
Sejam muito bem-vindos e obrigado pelas presenças e pelos votos de feliz aniversário.
O Counce realmente manda muito bem - também adoro o som do contrabaixo, Werty (não é à toa que pus uma foto do instrumento em meu perfil).
Grande Fig, estou com problemas na minha conexão e estou usando um moden (não é muito legal, pois toda hora desconecta, mas vou tentar "estar anteciPando").
Meu caro Coimbra, quer dizer que a lenda do Predador começou em seu domicílio? Só ele para esclarecer esse mistério (mas afinal, ele aprova ou não Mr. Counce?).
Charllote, conte mais sobre essa experiência e ajude a divulgar o jazz - é sempre bom saber que tem gente tocando jazz por esse Brasil afora!!! :-)
Pois é Tandeta, infelizmente, fomos todos surpreendidos por mais um episódio de violência absurda e brutalidade - e contra crianças! Uma completa loucura.
Bem, desejo a todos um ótimo "começo" de fim de semana e muito jazz!!! Abração!

Takechi disse...

Érico:

Gostei muito do disco do Curtis Counce. E o que você escreveu sobre o quanto esses músicos poderiam fazer se não falecessem tão precocemente vale como uma luva para o Carl Perkins.

Bem lembrado também o Richard Wyands, um pianista que eu sempre ouço.

E aproveitando que você mencionou o Victor Feldman, que tal escrever sobre ele? Acho que como multi-instrumentista, o Victor Feldman é um grande pianista.

Grande abraço,
Takechi

MJ FALCÃO disse...

Outra escolha fantástica! sempre a aprender...
Abraço do falcão e um pouco de cor para o fim de semana...

http://falcaodejade.blogspot.com/2011/04/edouard-manet-grande-exposicao-no-musee.html

Érico Cordeiro disse...

Caros Takechi e M. J. Falcão,
Sejam muito bem-vindos a bordo!
É sempre muito bom tê-los por perto!
Pois é, campeão! O Carl Perkins é outro que entra na lista de perdas prematuras! Tenho apenas um disco dele como líder e ele realmente era um senhor pianista - assim como o Wyands e o Feldman (sugestão anotada - gosto muito do The Arrival Of Victor Feldman, com a sua capa impagável e ainda tem o Scott LaFaro!).
Vou já dar uma passada n'O Ninho do Falcão, querida! Agradeço as palavras generosas e um grande abraço aos dois!!!

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado ÉRICO:

Ainda que tardiamente (já que você esconde sua data natalícia, coisa de gente modesta e de classe), meus mais efusivos (como diriam os antigos, belo nome para nova marca de pinga = já imaginou, "garçom, por favor, mais uma dose de Efusiva") parabéns, com desejos de vida longa, paz, muita convivência em família, sucesso profissional e muito, muito JAZZ ! ! !

pituco disse...

érico san,

uau...sonzaço de gente grande

tô ouvindo a radiola...e ouvirei novamente, com certeza...bom pacas

e mia...mamma mia, que solo de mr.perkins, né não?

e tem solo de batera...hahaha...em a fith for frank...eu curto pacas...

valeô a pandeação
abraçsons
ps.otanjôbi omedetô

Érico Cordeiro disse...

Mestres Apóstolo e Pituco,
Ao primeiro, digo que, realmente, fiquei um aninho mais novo :-) Obrigado pela lembrança e pelos votos.
Ao segundo, que é muito bom saber que você está de volta à blogsfera (ainda não vi o vídeo, porque minha conexão está péssima, mas assim que resolver o problema, vou dar uma conferida). O disco é muito bacana e espero qe você curta bastante aí em Tóquio!
Abraços fraternos aos dois!

.Edinho disse...

Caro Mr. Érico,
Acho que sou mesmo um cara de sorte!
Acabei de ler a sua magnifica resenha ouvindo o disco completo que você me presenteou pelo pando.
Lendo os comentários dos amigos do jazz, quem tinha de ser presenteado é você, não só pelo aniversario passado (Parabéns!!!) como pelas belas resenhas que só aumentam meu conhecimento sobre quem me dar o prazer de poder curtir a boa música.
Valeu!!!
Obs: Apareça lá no blog “JazZona”. Estamos com saudades dos seus comentários!
"A música me escolheu...O resto é história." (Ahmad Jamal)

Érico Cordeiro disse...

Mestre Edinho,
Seja mais que bem-vindo!
Já tinha dado uma lida no texto sobre o Jamal, mas não tinha comentado ainda - até ouvi Poinciana na radiola - e vou já lá!
O Jamal é fera e em breve pinta por aqui (peço logo licença para pegar umas informações do seu post).
O Pando está à disposição - é só dizer o que deseja. E obrigado pelos votos - estou um ano mais novo mesmo :-)
Abração!

Lu. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Viviane Peres disse...

Olá Érico, Obrigada pela visita e comentário. Não só aceitei o convite para conhecer seu blog como gostei e estou seguindo.. Parabéns.
Abçss

valdivino disse...

Érico é um prazer enorme receber sua visita lá no humilde cantinho,pode ter certeza que recomendarei e voltarei aqui mais vezes.

Bom inicio de semana.

Abraços.

Érico Cordeiro disse...

Caros Viviane e Valdivino,
Sejam muito bem-vindos ao jazzbarzinho.
Juntem-se à nossa confraria e venham sempre, ok? O jazz é a trilha sonora da amizade e do encontro.
Também estarei sempre no Vi Na Telha e no Meu Mundo!
Um fraterno abraço aos dois e obrigado pelas presenças!

Gaivotadourada22 disse...

Érico,

Vim agradecer seu comentário e aceitei o convite para visitar o seu Blog. Parabéns, é um excelente Blog, como amante da boa música vou segui-lo em amiúdes visitas...
Adorei!
Abraços!

Arnoldo Pimentel disse...

Passei para agradecer a gentil visita e conhecer seu espaço, gostei muito mesmo, ótimas postagens.Parabéns e um bom dia, já sigo.

Érico Cordeiro disse...

Caros Gaivota e Arnoldo,
Sejam bem-vindos e sintam-se em casa!
No jazzbarzinho sempre rolam bons papos e boa música.Espero que vocês se juntem à nossa confraria e que venham sempre por estas bandas!
Um fraterno abraço aos dois e muito obrigado pelas presenças!

PREDADOR.- disse...

Estou cheio de afazeres, vou ser rápido abordando 3 pontos: 1) Com atraso, pois não sabia, parabéns mr.Cordeiro e muitas felicidades no transcurso seu aniversário: 2) Mr.Coimbra estava bêbado quando fui a sua casa e, quem "comeu" o Cd do Counce foi mr.Garibaldi Magalhães e não eu (mostre a PROVA mr.Coimbra??!!); 3) Curtis Counce um "mestre" do contrabaixo, está mais que aprovado.

Érico Cordeiro disse...

Grande Mr. Predador!
Estava sentindo sua falta!
Obrigado pelos votos intergaláticos!
Acho que essa história de devorador de cd precisa ser melhor explicada!
E obrigado pela aprovação - escapei do detonador atômico!
Abração!

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