Charles Elsworth Russell nasceu no dia 27 de março de 1906, em Maplewood, cidadezinha próxima a Saint Louis, no estado do Missouri. Filho de Charles e Ella Ballard Russell, o garoto se mudou, com a família, para Muskogee, Oklahoma, cidade natal do lendário pianista Jay McShann, onde recebeu as primeiras lições de piano e violino. Mais tarde, prosseguiria os estudos na Western Military Academy e na Missouri University, esta última em St. Louis.
Na adolescência, dedicou-se ao saxofone e ao clarinete – e foi graças a este último que inscreveu seu nome entre os grandes nomes do jazz de todas as épocas. Sua primeira influência foi o clarinetista Alcide “Yellow” Nuñez, líder da Original Dixieland Jazz Band. Seu pai o havia levado a uma apresentação da banda e o garoto se encantou com a técnica e a habilidade do clarinetista.
Com apenas 14 anos, Russell já tocava profissionalmente, primeiro a bordo dos célebres “riverboats” que cruzavam o Mississipi. Por causa de sua constituição franzina, recebeu dos colegas o apelido “Pee Wee”, que logo incorporou ao nome. Em 1920, a família retornou a Saint Louis, e ali Russell recebeu aulas do clarinetista Charlie Merrill, que o apresentou tanto à grande canção americana, que então estava sendo feita por gente como Irving Berlin, Oscar Hammerstein II e Vincent Youmans, quanto ao popularíssimo bourbon, o uísque de milho característico da terra de Tio Sam.
No ano seguinte, ingressou na Western Military Academy, em Alton, Illinois, mas não se adaptou aos rigores da educação militar e logo retornou ao jazz. A partir daí, conheceu e pôde trabalhar com vários precursores do estilo, como os clarinetistas Leon Ropollo (líder da New Orleans Rhythm Kings) e Larry Shields (substituto de Alcide “Yellow” Nuñez na Original Dixieland Jazz Band), o pianista “Peck” Kelley e o trombonista Jack Teagarden.
Atuou como freelancer durante algum tempo até que, em 1923, uniu-se à banda de Herbert Berger, com quem viajou até o México e excursionou por diversos estados norte-americanos, como Califórnia, Arizona e Texas. Ao lado de Berger, Russell participou, no ano seguinte, de suas primeiras gravações, feitas precariamente em Saint Louis. Em seguida, atuou brevemente na banda de Floyd Robinson.
Em 1924, decidiu fixar-se em Chicago e ali conheceu uma verdadeira confraria de jovens músicos de jazz, quase todos brancos e de classe média, como Frank Trumbauer, Eddie Lang, Mezz Mezzrow, Bix Beiderbecke, Eddie Condon, Dave Tough e Red Nichols. Essa turma se reunia para assistir aos concertos de King Oliver e do seu jovem protegido, um trompetista de New Orleans chamado Louis Armstrong.
Além desses músicos já consagrados, a cena local era enriquecida por uma plêiade de aspirantes a músico, como Jim Lannigan, os irmãos Dick e Jimmy McPartland, Dave North, Bud Freeman e Frank Teschemacher. Todos eram garotos de classe média, com idades entre 14 e 17 anos, e alunos da Austin High School. Não é por outra razão que a banda que montaram, ainda na escola, recebeu o nome de The Austin High School Gang, e a paixão pelo jazz os mantinha unidos.
Segundo o pesquisador Mário Jorge Jaques, “a banda tocava no Lewis Institute e a tarde era chamada de ‘tea dances’ (chá dançante), no mesmo modelo daquelas ocorridas na Austin School. Cada um recebia em torno de 50 cents pela tarde. (...) Um dos maiores sucessos era uma peça hoje tradicional do dixieland ― Jazz Me Blues (Tom Delaney) e algumas do repertório dos New Orleans Rhythm Kings. Um dos fatores que sempre deixavam os ouvintes intrigados era a ausência de partituras; vez por outra passavam um pequeno papel que continha a harmonia base e o número de choruses dos solos, e nada mais. Liam, colocavam de lado e saíam tocando.”
Num ambiente tão estimulante quanto esse, Russell não encontrou maiores dificuldades em fazer amizades e criar reputação como sólido instrumentista. Sua maior influência ao clarinete passou a ser o extraordinário Johnny Dodds, um dos pilares dos grupos de King Oliver e, posteriormente, de Louis Armstrong. Naquela época, um garoto judeu de apenas 15, filho de uma família pobre e também fã de Dodds, começava a assombrar o meio musical de Chicago com seu talento. Seu nome: Benjamin David Goodman. No futuro, Benny Goodman e Pee Wee Russell se tornariam amigos e chegariam a tocar juntos diversas vezes.
Em 1925, Pee Wee foi contratado pelo saxofonista Frankie Trumbauer para ingressar em sua banda, cujo maior destaque individual era o extraordinário Bix Beiderbecke. Russell e Beiderbecke, que já se conheciam de gigs na chamada Windy City, se tornaram amigos inseparáveis. O tempo livre era reservado à bebida, às mulheres e aos discos de música clássica, paixões comuns aos dois músicos. O grupo passou uma longa temporada em Hudson Lake, Indiana, com enorme sucesso de público e shows lotados todas as noites.
No ano seguinte, Russell juntou-se à banda de Jean Goldkette e em 1927, nova mudança, desta feita para Nova Iorque, que despontava então como a capital mundial do jazz, superando em importância as pioneiras New Orleans e Chicago. Ali, uniu-se ao conjunto de Red Nichols e passou a chamar a atenção do público e da crítica especializada para a originalidade de seu toque. Nichols comandava os Five Pennies, supergrupo que incluía em seus quadros os trombonistas Glenn Miller e Jack Teagarden, o saxofonista Bud Freeman e o guitarrista Eddie Condon e além do clarinete, Russell tocava clarone e saxofones soprano, alto e tenor.
Emérito improvisador e melodista fabuloso, Russell não demorou a ser reconhecido como um dos maiores nomes do seu instrumento. Sobre a sua maneira bastante própria de tocar, certa feita comentou com o crítico Whitney Balliett: “Você tem que executar cada solo como se fosse a última vez na vida. Você tem que saber quais as notas que vai usar e quando vai usá-las e esse é o segredo. Você pode fazer uma frase especial, usando uma única nota. Às vezes eu pulo o acorde teoricamente correto e uso um que parece errado para o cara ao lado, mas eu sei que esse acorde é o certo para mim”.
Em 1935, o clarinetista era um dos integrantes da banda de Louis Prima, que se apresentava habitualmente no clube Famous Door, na Rua 52, e lançava álbuns de grande sucesso, pela gravadora Brunswick. A banda de Prima chegou até a participar, em Hollywood, de alguns filmes para a Paramount e a Vitaphone, mas sem grande repercussão. Em 1937 o clarinetista retornou a Chicago, onde se uniu aos Parker’s Playboys.
No final daquele ano, voltou a Nova Iorque, onde formou uma banda de dixieland ao lado de Red McKenzie. No ano seguinte, entrou para a orquestra de Bobby Hackett e, algum tempo depois, foi tocar com a banda de Bud Freeman, curiosamente chamada de “Summa Cum Laude Band” e que era atração fixa do clube Nick’s, no Greenwich Village. Graças a uma matéria na revista Life, enfocando a big band de Hackett e que incluía muitas fotos de Russell, o clarinetista virou uma espécie de celebridade em Nova Iorque. A notoriedade repentina lhe rendeu um contrato de publicidade com a C. G. Conn, conhecida fabricante de instrumentos musicais.
Um dos momentos mais memoráveis da carreira de Russell foi acompanhar o infatigável Fats Waller em sua estréia no sisudo Carnegie Hall, em 1942. Consolidou-se, ao longo dos anos 30 e 40, como uma das vozes mais originais do clarinete, rivalizando em capacidade técnica e inventividade com monstros do quilate de Artie Shaw, Benny Goodman e Edmond Hall. Ao lado de Eddie Condon, costumava a se apresentar em programas de rádio transmitidos diretamente do palco do New York's Town Hall, nos anos de 1944 e 1945.
Dentre os músicos com quem tocou, seja como líder, seja como sideman, destacam-se Fats Waller, Red Allen, Edmond Hall, Buster Bailey, Vic Dickenson, Hoagy Carmichael, Jack Teagarden, Miles Davis, Adrian Rollini, Earl Hines, Billy Banks, Teddy Wilson, Buck Clayton, Art Hodes, Rubby Braff, Max Kaminsky, Miff Mole, Wild Bill Davidson, George Brunis, Lee Wiley, Bud Freeman, James P. Johnson, “Hot Lips” Page, Nat Pierce, Muggsy Spanier, Sidney Bechet, Bing Crosby, George Wettling, Charlie Shavers, Bob Brookmeyer, Milt Hinton, Jo Jones, Coleman Hawkins, Jimmy Giuffre, Gene Krupa e muitos mais.
Russell passou boa parte dos anos 30 e 40 como músico de confiança da gravadora Commodore e, ao longo da prolífica carreira, abocanhou inúmeros prêmios de revistas especializadas, como a “Down Beat” e a “Metronome”, como melhor clarinetista. Como líder, gravou para diversos selos, como Milestone, Atlantic, Columbia, Candid, Storyville, Savoy, Xanadu e Verve. Entre os seus inúmeros seguidores, podemos citar alguns dos mais importantes clarinetistas de toda a história do jazz, como Buddy DeFranco, Tony Scott, Kenny Davern e Jimmy Giuffre.
A carreira foi brevemente interrompida entre 1951 e 1953, quando esteve gravemente doente, por conta de problemas ligados ao excesso de álcool. Os médicos diagnosticaram uma pancreatite e o músico passou por uma situação bastante delicada, inclusive do ponto de vista financeiro. Amigos como Louis Armstrong, Jack Teagarden, Eddie Condon, Art Hodes e outros realizaram um concerto beneficente, cuja renda foi usada na recuperação do clarinetista, que na época chegou a pesar 40 quilos.
A fim de convalescer, fixou-se na tranqüila San Francisco, mas logo voltou à ativa, participando de gravações, concertos e festivais importantes como os de Newport e Monterey. Morou em Denver, Colorado, durante algum tempo, onde liderou um pequeno conjunto. Em seguida, juntou-se ao grupo do cornetista Rubby Braff, por sugestão do produtor George Wein, amigo pessoal dos dois. Em 1955, participou do programa televisivo The Sound of Jazz, produzido pela rede CBS e apresentado por John Crosby, no qual se apresentou ao lado de Jimmy Giuffre, em um formidável dueto de clarinetes.
No início dos anos 60, excursionou pela Europa, Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Japão, onde se apresentou ao lado do velho parceiro Eddie Condon, em 1964. Um dos destaques da banda Eddie Condon’s All-Stars era George Wein, que além de produtor também era um ótimo pianista. Em 1963, Russell causou furor na edição do festival de Newport, ao se apresentar juntamente com o extraordinário Thelonius Monk.
A exemplo do amigo Coleman Hawkins, Russell jamais manteve uma postura sectária em relação às novas escolas do jazz que foram surgindo a partir dos anos 40. Embora historicamente esteja ligado ao jazz tradicional e ao swing, sua versatilidade e sua disposição para abraçar o novo o colocam, certamente, entre os mais criativos clarinetistas do chamado jazz moderno, tendo gravado composições de artistas considerados revolucionários, como John Coltrane, Thelonius Monk e até mesmo o impenetrável Ornette Coleman, considerado o pai do free jazz.
À frente de um quarteto pianoless, integrado pelo trombonista Marshall Brown (que toca trompete baixo em algumas faixas), do contrabaixista Russell George e do baterista Ronnie Bedford, Russell gravou o estupendo “Ask Me Now!”, para a Impulse, sob a produção de George Avakian. As gravações ocorreram nos dias 09 e 10 de abril de 1963, em Nova Iorque. O blues “Turnaround”, de Ornette Coleman, é a faixa de abertura. Sua estrutura simples contraria a idéia que se tem do autor, de um músico excessivamente cerebral e quase inacessível, e concede um amplo espaço para o som aveludado e festivo de Russell. Destaque para o excelente trabalho do baterista Bedford, um craque com as escovas.
Gema pouco conhecida de Irving Berlin, “How About Me?” reproduz a alegria irresponsável dos loucos anos 20. Russell possui uma abordagem muito pessoal, com uma sonoridade peculiar – é quase como se o clarinete imitasse a voz humana. O formidável solo de George, uma perfeita combinação de destreza e sobriedade, é um dos pontos altos dessa faixa.
“Ask Me Now!” é o primeiro dos dois temas de Monk incluídos no álbum. Russell demonstra especial predileção pela obra do compositor, tanto que já havia incluído uma belíssima versão de “Round Midnight” em seu disco “New Groove”, de 1962. É uma balada soturna, quase lamentosa, mas de uma beleza enternecedora, onde não se ouvem as dissonâncias típicas da obra monkiana. A performance do líder é de um lirismo de de uma delicadeza comoventes, como se acariciasse os tímpanos do ouvinte
“Some Other Blues” é uma composição de John Coltrane, mais que assentada na tradição bop. Marshall esgrime seu trombone com ferocidade e o baterista mostra que também sabe percutir com o vigor de um Elvin Jones. Embora costume ser associado, cronologicamente, às formas mais tradicionais do jazz, Russell tem o mais absoluto domínio dos cânanes do bebop e do hard bop, soando tão contemporâneo quanto um Jimmy Giuffre, paradigma de modernidade e ousadia no clarinete.
Em outro tema que apela à emotividade, o quarteto expõe a alma na belíssima “I'd Climb the Highest Mountain”, balada de Lew Brown e Sidney Clare e que na década de 20 havia sido grande sucesso na voz de Al Jolson. A surpreendente “Licorice Stick”, composta por Brown, é uma espécis de blues subversivo, que flerta, muito remotamente, com a atonalidade característica do free jazz e, ao mesmo tempo, incorpora em sua estrutura alguns elementos do dixieland e do swing. Cheia de idas e vindas e com um riff hipnótico, é, certamente, a mais rica do álbum, do ponto de vista harmônico e a sessão rítmica está particularmente inspirada, ancorando com bastante firmeza os vôos de Brown e Russell.
Duke Ellington também está presente, com a sua maravilhosa “Prelude To A Kiss”, parceria com Irving Mills e Irving Gordon. A execução do quarteto é sóbria e desprovida de arabescos sonoros. Aqui a melodia é o mais importante e cada nota ou acorde soa, exatamente, como se tivesse sido milimetricamente ajustada por um caprichoso ourives.
“Baby, You Can Count On Me” é um blues de autoria de Freddie Stewart, gravado anteriormente por Charlie Barnett, Bing Crosby e Peggy Lee. Com um pé no dixieland, essa faixa despretensiosa e animada poderia, tranqüilamente, ser tocada em um daqueles célebres funerais de New Orleans. A atuação do baixista é notável e tanto Russell quanto Brown estão bastante inspirados, dialogando com argúcia e muito bom-humor.
“Hackensack” é mais fiel às bruxarias harmônicas de Monk. Sinuosa, dissonante, cheia de intervalos e notas quebradiças, é um desafio e tanto às habilidades de qualquer músico. Felizmente, tem-se aqui uma reunião de talentos de primeira linha e o que poderia ser uma tarefa inglória para instrumentistas menos hábeis, se revela um verdadeiro deleite auditivo, com direito a uma atuação impecável de Brown.
“Angel Eyes”, de Earl K. Brent e Matt Dennis, é uma balada sombria, ideal para os ambientes enfumaçados e madrugadas regadas a uísque. A sonoridade de Brown é encorpada, enfatizando as desventuras amorosas narradas na letra nada otimista. Encerrando o disco, “Calypso Walk”, de autoria de Brown, é quase uma vinheta, com seus pouco mais de dois minutos de percussão caliente e enorme proximidade com os ritmos caribenhos. Um álbum verdadeiramente sedutor, que agradará tanto aos tradicionalistas quanto aos adeptos do jazz moderno.
Grande apreciador da arte do clarinetista, o mestre Pedro Apóstolo Cardoso explica, em poucas palavras, os motivos pelos quais Pee Wee é tão reverenciado por seus pares e até hoje tido como figura seminal do clarinete jazzístico:
“A sonoridade de seu clarinete é às vezes queixosa, expressionista, tendendo para “dirty”, tangenciando o vibrato com efeitos “growl” de saxofone. Improvisa de modo intenso, veemente e pouco conseguido por outros clarinetistas, utilizando seu instrumento com toda a tessitura possível, desde o grave mais cálido, prolongado e “rouco”, até agudos que cortam como lâminas. A origem do encanto de sua música deriva claramente de uma modernidade que podemos definir como “cândida”, aliada à releitura do tradicionalismo, devidamente unificados em uma suavidade rítmica que facilita sua inventividade.”
Nos anos 60, o clarinetista adotou a pintura como hobby preferido, por influência da esposa Mary Chaloff, com quem estava casado desde 1943. A morte da mulher, em junho de 1967devastou-lhe o espírito e ele passou o resto de seus dias em um permanente estado de melancholia e prostração. Sua última apresentação pública foi em um baile na Casa Branca, em homenagem ao presidente Richard Nixon, no dia 21 de janeiro de 1969. Menos de um mês depois, Russell viria a falecer, no dia 15 de fevereiro de 1969, em um hospital da cidade de Alexandria, estado da Virgínia. A causa da morte foi cirrose hepática.
De acordo com o crítico Philip Larkin, “ninguém que esteja familiarizado com a emoção característica de seus solos, com sua técnica invulgar e com a intensidade de sua música, pode negar a singularidade de sua contribuição para o jazz”. Como reconhecimento à sua contribuição musical, Russell foi indicado postumamente, em 1987, para o Big Band and Jazz Hall of Fame.
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PS.: o presente texto não teria sido escrito sem a valiosíssima colaboração dos queridos Pedro Apóstolo Cardoso e Mário Jorge Jacques. Portanto, nada mais justo que dedicar esta postagem a esses dois valorosos companheiros das lides em prol do jazz. Muito obrigado aos dois e “keep swinging”!
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43 comentários:
Caro Érico ,
Que bom que esta de volta a labuta .
Sentimos falta das suas resenhas e dos comentarios dos discos aqui postados.
Abraços sonoros ,
De volta e já anteciPando.
Não estava conseguindo mandar e tive que desinstalar o meu arquivo e fazer outro download, que testo agora, com este disco.
Espero que você goste e outros mais irão em breve.
Valeu, mestre Edinho!
Após rodar o mundo, nosso bartender nos brinda com o bom e velho swing de pee wee... e encarando Monk. Beleza.
Prezadíssimo ÉRICO:
Estimo que "curado das gripes dos pequenos" e com algum tempo para relaxar, retorne à lide com a mais que proverbial produtividade, que a todos nós encanta.
Por mais que nosso estimado MÁRIO "Museu de Cera" JORGE e este seu prefaciador tenham querido colaborar, seu texto é completo, sucinto e da mais alta qualidade.
PEE WEE merece todas as postagens do mundo.
Grato pelo JAZZ ! ! !
érico san,
retorno bacanudo e estiloso...lembrei-me do grande paulo moura(nada a ver?)...
abraçsonoros e esperançosos
...que o rio de janeiro continue lindo...
Caros Salsa, Apóstolo e Pituco,
Sejam muito bem-vindos e obrigado pelas palavras gentis.
Já tinha visto o Pee Wee lá no quintal do jazz e gosto muito desse disco (tenho o New Groove, relançado pela Colectables).
Um dos grandes músicos da velha guarda que conseguiu interagir de forma muito natural com as novas escolas. Vale a pena ter na estante.
E espero que a nossa adorada cidade de São Sebastião do Rio de janeiro saia desse processo como um lugar melhor para se viver e curtir. Afinal, "minha alma canta..."
Recordar é viver. Especialmente tratando-se de jazz. Não poderia haver melhor escolha para ilustrar seus comentários do que Charles Elsworth Russell, em seu retôrno auspicioso ao blog mr.Cordeiro. Mais uma vez curvo-me diante de minha ignorância para dar-lhe meus parabéns, a você e a seus citados colaboradores. Texto impecável.
Mr. Predador,
Seja sempre bem-vindo, a bordo da poderosa nave de destruição estelar. Ainda bem que dessa vez eu escapei do terrível detonador atômico.
Abração!
São alguns desses álbuns japoneses, que vêm em formato de pequenos lp's, que nos mantêm vivos. E, é claro, resenhas como as de Mr. Cordeiro, o mais novo vencedor do Desafio Jazzseen.
Grande abraço, JL.
Caro Mestre Lester,
Bem-vindo a bordo.
Como diriam lá pelas bandas da nave Jazssenn: que seria do jazz se não fossem os abnegados japoneses?
Espero que a partir de agora não tenhamos mais hiatos tão prolongados no atendimento do jazzbarzinho.
Um chopp bem geladinho saindo...
Abraços fraternos!
Meu caro Érico, repito aquele bordão de alguem da TV: - "menos Batista, menos..." A contribuição foi simples, de coisas que também gostamos de escrever, na batalha pela divulgação do jazz e de seus músicos e participar de alguma forma de sua resenha é um imenso prazer. Que bom que está de volta e logo com Pee Wee, realmente grande figura do jazz tradicional de Chicago, mas passeando em todos os estilos, ou seja um verdadeiro músico de jazz. Um grande abraço
Mario Jorge
Caro MaJor,
Você e o Mestre Apóstolo me deram "régua e compasso", como já dizia o querido Gilberto Gil. Seguir os passos de vocês torna a caminhada mais que prazerosa, um verdadeiro deleite. E seu texto sobre a Austin High Gang é mais que uma aula, é um verdadeiro passeio no tempo. Obrigado e pode ir se preparando, porque a temporada de consultas apenas começou.
Grande abraço!
Reouço, mestre Erico. Esse já tinha. Baixei há alguns anos num certo Jazzigo. Acho q dessa, nem o Salsa que já passou por aqui lembrava. Deve ter sido postagem do Vinyl, parceiro de Salsa no blog.
Bom retorno, seu mr. Érico!
Valeu, Mestre Sérgio!
Sabia que essa gema não ia faltar nas estantes do garimpeiro. Foi essa postagem do Jazzigo que me despertou a curiosidade sobre o Russell, há algumas décadas atrás (acho que foi antes do Fluzin cair prá terceirona).
Viu o e-mail que te mandei? Sobre o disco do Hank Jones, interpretando composições do Thad.
Abração!
Esse emeio não chegou, seu san.
O Flusin joga hoje. Mas, por via das dúvidas...
Vasco! Mengo!
Tomara que o meu Vasquim não entregue o jogo. O framengu, se entregar, corre o risco de ir prá segundona.
Mas tô torcendo pelo seu Fluzin, seu San. Acho que o futebol carioca merece dar uma sacudida (e dois títulos seguidos vão servir prá dar um incentivo ao Vasco e ao Botafogo).
Pois é: Neeeeeeeeeeeense! (jamais pensei que diria isso :-) )
Abração
Pô, craro, né, seu érico sam. Principalmente o Rio, essa população apreensiva, precisa de uma festa. Só tou achando q hoje... Será que deve ser hoje? Tricolor não pode fazer exigência... Não é um time de eterno piriri feito o framengo. Mas enfim, a cidade não tá num bom astral ainda. Não tá transmitindo nem o Esporte Espetacular - isso na data em q um time carioca pode ser campeão, Dá pra imaginar o clima, né?
Mas vim por outro motivo. Não recebi seu emeio e agora acaba de me chegar um q já tinha recebido. Esse yahoo tá dando tilt - aconteceu há pouco (dias atrás) coisa parecida. Se ainda tiver o emeio q me mandou, please.
E, mas please: quando vai arrumar tempo pra avaliar o GGzinho lá no sônico, mestre? Ultima chamada. Já tou sem graça já.
Abraços!
Seu San,
Eu retornei o e-mail indagorinha. Vou colocar aqui o texto que pus lá, ok?
"Grande Sérgio,
Desculpa o atraso, mas nem preciso dizer como tá a minha correria por acá.
Não conheço o som da banda, apenas de nome. Sei que o Mal Waldron tinha tocado com os caras e agora vejo o grande Charlie Mariano mandando ver no disco da galera. Sinal de qualidade! Como diria o grande Mr. Lester: rock também é jazz!
Falando nisso, tô ouvindo um puta disco, acho que você já tem, mas... É o Upon Reflection - The Music of Thad Jones, do irmão mais velho Hank Jones, com o Elvin na batera e o George Mraz no baixo. Soberbo!!!!!
Valeu, meu garimpeiro!!!!"
Não sei o que se passa nessa ponte virtual g-mail - yahoo, mas parece que tem boi na linha :-)
Quanto ao GG, vou baixar hoje e ouvir em Pinheiro City, ok?
Abração!
Tudo bem seu Érico, estamos às ordens, digo estamos porque o Apóstolo com certeza estará também presente nas pesquisas da qual é um verdadeiro Sherlock.
Grato
Mario Jorge
rsrsrs... Q confusão. Não te mando este por emeio pq sei lá se tão chegando. Mas seu san, já dessiti de te pedir pra baixar e ouvir um disco todo dos GG. O q venho te chamando a atenção há vários emeios passados é para um vídeo q achei dos Gigantinhos de agora, 2010. Mandando uma música do álbum Three Friends de 1972. Na verdade só reconheci membro original da banda o guitarrista... Mas tá lá, já há um tempão...
Ó o link pra te facilitá:
http://sergiosonico.blogspot.com/2010/11/amo-muito-tudo-isso-tambem.html
Bem-vindo de volta, Mr. Cordeiro!
Suas aulas são preciosas.
Caros MaJor, Sérgio e Fig,
Sejam muito bem-vindos. Ao primeiro, digo logo que explorarei a fonte inesgotável militar-apostólica com tod o prazer :-)
Ao segundo, vio o vídeo hoje de manhã cedinho, antes de sair prá Pinheiro City. Não conheço muito bem o GG, mas parece que a galera que entrou té representando o gigante muito bem. O guitarrista e o tecladista são de primeira e tem um quezinho de jazz na música postada, sobretudo na parte final, com algo que lembra o soul jazz made in Blue Note dos anos 60.
Só não pus comentário lá porque quero ouvir outra vez - e aqui em Pinheiro City é impossível.
Mas "confesso que assisti". E que gostei bastante!
De repente viro até Giantmaníaco, já que a banda vem tão bem recomendada por você e pelo Tandeta.
Mestre Fig, estamos na área. Se derrubarem, é pênalti!
Abração!
Caro Érico de demais amigos,
Na empolgação de ler a resenha sobre Tadd Dameron, passei batido sobre a de Pee Wee Russell, mestre incontestável do clarinete cuja sonoridade inteiramente pessoal e peculiar deu-lhe um lugar de honra nos conjuntos do chamado "mainstream" jazz.
Sua atividade profícua foi das mais efetivas e sempre foi incensado pelos seus companheiros musicais.
Entre seus atributos, Pee Wee também era pintor, tendo feito algumas exposições em New York.
Um dos seus maiores admiradores é o cartunista uruguaio Hermenegildo Sábat, meu amigo jazzófilo de longos anos, que vive em Buenos Aires. Ele tem em casa um dos quadros de Pee Wee. Uma beleza!!
Entre outros atributos, Sábat também toca clarinete com total desenvoltura, cuja sonoridade é absolutamente idêntica à do ídolo Pee Wee. Eu o ouvi tocar mais de uma vez e sempre ele emulou o som de Pee Wee com estarrecedora perfeição.
Caso vocês não conheçam os trabalhos de Sábat, ele lançou vários livros com suas caricaturas, sendo um deles intitulado "Yo Bix, Tu Bix, El Bix", premiado vários vezes em vários países.
Claro que o Bix do título é Bix Beiderbecke, o malogrado cornetista (detesto essa palavra, mas ele tocava cornet, claro), de quem Sábat sempre foi um fanático admirador.
Keep swinging,
Raffaelli
Mestre Apóstolo,
Não conhecia o Hermenegildo Sábat, mas dei uma vasculhada no Google e cheguei até o site dele.
Muito bacana o seu trabalho, ele é muito versátil e transita por várias facetas das artes gráficas (pintura, charge, gravuras, murais, etc.).
E ele realmente é um grande fã de música, pois além de Bix retratou Charlie Parker, Astor Piazzolla, Django Reinhardt.
No dia em que for a Buenos Aires irei procurá-lo e falarei em seu nome, Mestre :-)
Um fraterno abraço!
Olha, seu san, mil perdões. não vi mesmo. Mas no fundo eu sabia q não irias me faltar. Pois o Tandeta tbm me surpreendeu a quase ano atrás quando falou que os GG eram diferenciados e - em suas próprias palavras - o colocou como autor de algumas obras primas! É isso mesmo. Uma banda q a pedidos de fãs como este q vos fala está fazendo alguns shows pela europa. Tem uma menina fanática por prog (o q já é raro) q postou esse show e o barato é q eles corrigem uma grande falha. Nunca houve um álbum, mesmo pirata deles com um show do álbum three friends. A banda, curiosamente voltou com este nome: three friends. Há coisas q ainda não entendi: os membros q se reunem nesses shows, são o tecladista kerry minear e o guitarrista (deu branco do nome), mas no tube, aparecem alguns shows e aquela sessãozinha no estudio q tá postada no sônico, sem o tecladista original q é o gênio da banda. segundo um site q vi, era o único músico dessas bandas cheias de virtuoses do progrock, q podia ostentar um título de maestro formado em regência mesmo. Enfim, os videos q vejo no youtube o guitarra não aparece com o teclado, mas os dois já coroas, aparecem com formações diferentes do mesmo gentle. Tou rindo aqui se a essa altura do campeonato, os dois coroas se desentenderam e cada um partiu pra fazer a mesma coisa com formações diferentes.
Mas, no fim das contas, muito legal q vc gostou. quem tem bom gosto sabe (ou no mínimo respeita) o q é muito bom.
Abraços!
Ah! Posso simk te mandar a capa do KATANHGA!
Mas, como essa época é complexa. Seria ótimo se vc me desse umas cutucadas pra lembrar, pq, se eu mandar antes, te aviso, e se não avisar é pq esqueci.
Valeu, Mr. Seu Garimpeiro!
Viu só! Como diria a motozinha do Carangos e Motocas: eu te disse, eu te disse, eu te disse...
Aguardarei a capinha e cutucarei se demorar mais que dois dias :-)
Quanto aos velhinhos do GG, talvez eles façam como o Creedence. Cada ex membro funda um Creedence Revival Cover e aí ficam quatro ou cinco bandas tocando a mesma coisa, mas os fãs agradecem, não é mesmo? :-)
Abração!
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I've gone ahead and added a link back to your site from one of my clientele requesting it. I have used your blog URL: http://www.blogger.com/comment.g?blogID=3394842302928607105&postID=8084082695339751271 and blog title: Blogger: BLOG JAZZ + BOSSA + BARATOS OUTROS to make sure that you get the correct anchor text. If you woud like to see where your website link has been placed, please contact me at: francisstevenson@inbox.com. Thank you
my web blog srbija
Good post however , I was wanting to know if you
could write a litte more on this subject? I'd be very thankful if you could elaborate a little bit further. Many thanks!
My page :: cordially
I do not know if it's just me or if everybody else experiencing issues with your website. It appears as if some of the text on your posts are running off the screen. Can somebody else please provide feedback and let me know if this is happening to them as well? This could be a problem with my web browser because I've had this happen before.
Appreciate it
My web site - backbone
I really like your blog.. very nice colors & theme.
Did you create this website yourself or did you hire someone to do it for you?
Plz answer back as I'm looking to create my own blog and would like to find out where u got this from. thanks
Also visit my webpage - options
Howdy would you mind stating which blog platform you're working with? I'm planning to start my own blog in
the near future but I'm having a difficult time making a decision between BlogEngine/Wordpress/B2evolution and Drupal. The reason I ask is because your layout seems different then most blogs and I'm looking for something
completely unique. P.S Apologies for getting
off-topic but I had to ask!
Check out my homepage :: luggage repair
Write more, thats all I have to say. Literally,
it seems as though you relied on the video to make your point.
You definitely know what youre talking about, why waste your intelligence on just
posting videos to your blog when you could be
giving us something informative to read?
My blog; film
Please let me know if you're looking for a article author for your weblog. You have some really great posts and I believe I would be a good asset. If you ever want to take some of the load off, I'd really like to write some
material for your blog in exchange for a link back to mine.
Please blast me an email if interested. Thanks!
my web page ... stump grinding
Do you mind if I quote a few of your articles as long as I provide credit and sources back to your weblog?
My blog is in the very same area of interest as yours
and my visitors would truly benefit from a lot of the information you provide here.
Please let me know if this okay with you. Appreciate it!
My website :: srbija (www.arcemu.org)
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