tag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post4868629893333852680..comments2023-11-03T07:45:42.051-03:00Comments on BLOG JAZZ + BOSSA + BARATOS OUTROS: O IRMÃO MAIS VELHO DE "KIND OF BLUE"Érico Cordeirohttp://www.blogger.com/profile/01274185216381402049noreply@blogger.comBlogger50125tag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-33905789549159568482009-06-22T13:01:15.318-03:002009-06-22T13:01:15.318-03:00É, uma seleção prá lá de bacana, do ponto de vista...É, uma seleção prá lá de bacana, do ponto de vista da capacidade técnica.<br />Pena que esses grandes músicos tenham, em muitas ocasiões, optado por uma música meio chinfrim e de fácil assimilação (nada contra o sujeito ganhar rios de dinheiro, mas que muito do que esses caras fizeram sob a égide do fusion é bem ruinzinho, isso ninguém pode negar).<br />O pior é que quando eles queriam tocar jazz mesmo, todos eram geniais. O Zawinul, por exemplo, tem um disco com o Ben Webster que é genial (Soulmates), além do ótimo trabalho com o Cannonball Adderley.<br />Larry Coryell é um guitarrista como poucos, muito fluido e melodioso (o Major Jazz Minor Blues é muito bom).<br />O Grover Washington tem um ótimo disco com o Kenny Burrell e era um grande melodista, na linha do Stanley Turrentine e do Ike Quebec. Mas preferiu fazer música prá elevador.<br />Grande abraço, mestre!!!Érico Cordeirohttps://www.blogger.com/profile/01274185216381402049noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-53325355959209584632009-06-22T11:04:26.836-03:002009-06-22T11:04:26.836-03:00Caros correligionários,
Sem pretender fugir ao as...Caros correligionários,<br /><br />Sem pretender fugir ao assunto principal, mas como foi mencionado o estilo fusion, lembro que os músicos de jazz avessos ao estilo chamavam jocosamente seus intérpretes de "Reis do Jacuzzi", citando entre eles George Duke, Chick Corea, Grover Washington Jr, Herbie Hancock, Larry Coryell, Miles Davis, Joe Zawinul e outros. <br />Keep swinging,<br />RaffaelliJosé Domingos Raffaellinoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-8506292496700715572009-06-18T14:31:00.421-03:002009-06-18T14:31:00.421-03:00Miles era um músico soberbo, encapsulado no corpo ...Miles era um músico soberbo, encapsulado no corpo e na mente de um ser humano de péssimo caráter! abs.Érico Cordeirohttps://www.blogger.com/profile/01274185216381402049noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-312000210707167662009-06-18T10:55:35.969-03:002009-06-18T10:55:35.969-03:00Caros companheiros,
Sobre Miles Davis, não lembre...Caros companheiros,<br /><br />Sobre Miles Davis, não lembrei de relatar um episódio ligado à sua segunda vinda ao Rio, em 1986. Na ocasião, ele e Wynton Marsalis (que estava aqui para tocar no Free Jazz e apresentar-se no extinto Jazzmania por uma semana) trocaram farpas através da imprensa, cada um criticando a maneira do outro vestir-se. Parecia briguinha de crianças rabujentas....<br /><br />Mas, o episódio a que me referi acima ocorreu na entrevista coletiva que Miles supostamente daria à imprensa carioca. Cerca de 20/25 jornalistas o aguardavam. Na hora marcada, ele entrou na sala acompanhado pela intérprete. Vendo os jornalistas, parou, olhou demoradamente a todos e indagou ironicamente onde estava a imprensa. A intérprete respondeu que eram aqueles que ele estava olhando. Com seu acentuado e decantado péssimo humor, disse em alto e bom som: "Não falo com brancos nojentos", e retirou-se em passos largos balbuciando algumas palavras ininteligíveis. <br />Curiosamente, apesar do seu recalcado racismo, ele veio ao Rio acompanhado por uma loura estonteante....<br /><br />Keep swinging,<br />RaffaelliJosé Domingos Raffaellinoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-41097472923808847602009-06-17T11:35:55.355-03:002009-06-17T11:35:55.355-03:00Mestre Raffaelli,
Prazer em vê-lo aqui no JAZZ + B...Mestre Raffaelli,<br />Prazer em vê-lo aqui no JAZZ + BOSSA. É sempre muito bom privar da sua excelsa companhia. Pois bem, creio que o enigma começa a ser decifrado. O Tandeta prometeu uma explicação técnica, mas até agora não se manifestou.<br />Como meus conhecimentos em matéria de teoria musical são precários, minha participação na discussão será como um mero aprendiz - afinal não é todo dia que podemos ter a honra de ver - ao vivo e em cores - jazzófilos de tão elevado calibre a tecer considerações sobre a matéria.<br />Grande abraço e, por favor, não fique tanto tempo sem aparecer. Eu e os demais viajantes do JAZZ + BOSSA já estávamos com saudades!Érico Cordeirohttps://www.blogger.com/profile/01274185216381402049noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-90365431411477076482009-06-17T09:21:59.726-03:002009-06-17T09:21:59.726-03:00Prezados correligionários,
Com relação ao fato de...Prezados correligionários,<br /><br />Com relação ao fato de Sam Jones acompanhar um tema em tom menor tocando em tom maior, não houve erro ou falha por parte do grande baixista, pois essa prática foi feita anteriormente por Oscar Pettiford, Charles Mingus, Albert Stinson e outros big bosses do instrumento.<br />Com relação a "One to Daddy-O", encontrei este comentário do baixista Bill Crow: "Sam Jones plays with a full deep sound, relates his lines well to the soloists and lays the time down in a relaxed and definite manner. His tone blends well with the other instruments and he is properly balanced here. On the B-flat minor blues "One to Daddy-O" he keeps playing the major third probably because it's an open string and easier to get at, but it is only disturbing when it occasionally comes in direct conflict with the minor third in the soloists line."<br /><br />Keep swinging,<br />RaffaelliJosé Domingos Raffaellinoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-70880172667937739052009-06-16T13:28:33.335-03:002009-06-16T13:28:33.335-03:00Caro Apóstolo,
Confesso que até tentei ouvir o ben...Caro Apóstolo,<br />Confesso que até tentei ouvir o bendito fusion, sem preconceito e com o espírito aberto. Mas não teve jeito. Alguns desses cds estão empoeiradinhos, coitados, pois faz anos que não os ouço.<br />Grande abraço!Érico Cordeirohttps://www.blogger.com/profile/01274185216381402049noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-86481115021122713372009-06-16T13:07:55.792-03:002009-06-16T13:07:55.792-03:00Prezado ÉRICO:
Enquanto você tentar ouvir "fu...Prezado ÉRICO:<br />Enquanto você tentar ouvir "fusion", "jazz-rock" e outras porcarias como JAZZ, jamais entenderá.<br />Quando separar o bom, velho e genuino JAZZ dessa série de rótulos que sómente pegaram "carona" (como o JAZZ consegue dar "status"!!!), mas nada tem a ver com JAZZ, ai você entenderá tudo: e deixará de ouvir os "caronas".APÓSTOLOhttps://www.blogger.com/profile/07088189273387434172noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-85133602575610306432009-06-10T22:04:28.397-03:002009-06-10T22:04:28.397-03:00Grande Tandeta,
Estava sentindo a sua falta, meu ...Grande Tandeta, <br />Estava sentindo a sua falta, meu caro!!! Que bom tê-lo aqui no JAZZ + BOSSA e, de cara, você se dispõe a decifrar essa esfinge proposta pelo nosso mestre Raffaelli.<br />No que toca ao fusion, apesar da reconhecida competência técnica de muitos dos musicos envolvidos, até hoje o estilo não "bateu" em mim. Não é preconceito (longe disso - e os discos do Weather Report, Chick Corea, Stanley Clarke, Jaco Pastorius, entre outros que tenho não me deixam mentir), apenas uma questão de afinidade mesmo.<br />Seja bem vindo e não fique tanto tempo sem aparecer. Você e seus comentários abrilhantam qualquer blog sobre música!!<br />Abração!Érico Cordeirohttps://www.blogger.com/profile/01274185216381402049noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-77894563178005878412009-06-10T20:31:53.162-03:002009-06-10T20:31:53.162-03:00A proposito: ha muita coisa de que gosto e pode se...A proposito: ha muita coisa de que gosto e pode ser chamado de fusion. Muito desse estilo é bastante fraco mas ha inumeros exemplos de excelente musica dentro do rotulo fusion. Claro que é só minha opinião.<br />AbraçoAndre Tandetanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-72290684280537338062009-06-10T20:29:33.442-03:002009-06-10T20:29:33.442-03:00Vou ouvir com atenção ao tal blues onde o Raffaell...Vou ouvir com atenção ao tal blues onde o Raffaelli notou que Sam Jones troca blues menor por maior.É um otimo exercicio de percepção.Espero vir com pelo menos uma explicação teorica(obviamente não definitiva pois estou longe de ser um expert no assunto ). Esse fato a principio é bastante estranho tanto por ser Sam Jones um grande baixista como por ser uma gravação com super musicos que dificilmente deixariam passar um take com incorreções harmonicas do contrabaixo.<br />AbraçoAndre Tandetanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-88999075369572125152009-06-10T15:24:12.683-03:002009-06-10T15:24:12.683-03:00Caro Mestre,
Confesso que o fusion não faz a minha...Caro Mestre,<br />Confesso que o fusion não faz a minha cabeça. Eu até tentei ouvir (e tenho alguns discos desse estilo), mas não me apraz muito.<br />Na década de 60 (final) e 70 muita gente boa aderiu a essa corrente (a gravadora CTI, do Creed Taylor vendeu muitos discos aproveitando essa onda), mas profiro o bom e velho jazz acústico.<br />Grande abraço!!!!Érico Cordeirohttps://www.blogger.com/profile/01274185216381402049noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-59619116164177780442009-06-10T14:02:25.412-03:002009-06-10T14:02:25.412-03:00Pituco,
Respondendo à sua indagação, Miles Davis ...Pituco,<br /><br />Respondendo à sua indagação, Miles Davis não foi o primeiro a tocar/gravar a música conhecida como fusion, assim como não foi o primeiro a tocar/gravar jazz modal.<br />Pelo que há anos constatei através de um levantamento de gravações e, inclusive, escrevi num artigo publicado na revista Jazz Magazine, a primeira vez que o referido estilo foi gravado ainda em embrião surgiu no disco "Backlash", do trompetista Freddie Hubbard, de 1966, para a Atlantic. <br />Por outro lado, em 1967 o conjunto Blood, Sweat and Tears também incursionou nessa amálgama que tomou de assalto muitos músicos de jazz com a força de um tsunami duplo, ganhando amplo destaque na mídia, especialmente depois que Miles Davis gravou "In a Silent Way" e, posteriormente, o badalado "Bitches Brew", que vendeu toneladas de exemplares.<br /><br />Como curiosidade, o produtor de Miles, Teo Macero, "montou" "Bitches Brew" emendando 38 trechos dos tapes gravados pelo grupo de Miles em quatro dias de estúdio. <br />Foi quando o pianista Roland Hanna declarou "o que se grava hoje nos estúdios não passa de uma grande mentira porque, ao vivo, eles não podem emendar trechos de música e muitos menos consertar seus erros". <br /><br />Keep swinging,<br />RaffaelliJosé Domingos Raffaellinoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-4100167595871830852009-06-10T14:00:48.035-03:002009-06-10T14:00:48.035-03:00Pituco,
Pituco,
Respondendo à sua indagação, Mil...Pituco,<br /><br />Pituco,<br /><br />Respondendo à sua indagação, Miles Davis não foi o primeiro a tocar/gravar a música conhecida como fusion, assim como não foi o primeiro a tocar/gravar jazz modal.<br />Pelo que há anos constatei através de um levantamento de gravações e, inclusive, escrevi num artigo publicado na revista Jazz Magazine, a primeira vez que o referido estilo foi gravado ainda em embrião surgiu no disco "Backlash", do trompetista Freddie Hubbard, de 1966, para a Atlantic. <br />Por outro lado, em 1967 o conjunto Blood, Sweat and Tears também incursionou nessa amálgama que tomou de assalto muitos músicos de jazz com a força de um tsunami duplo, ganhando amplo destaque na mídia, especialmente depois que Miles Davis gravou "In a Silent Way" e, posteriormente, o badalado "Bitches Brew", que vendeu toneladas de exemplares.<br /><br />Como curiosidade, o produtor de Miles, Teo Macero, "montou" "Bitches Brew" emendando 38 trechos dos tapes gravados pelo grupo de Miles em quatro dias de estúdio. <br />Foi quando o pianista Roland Hanna declarou "o que se grava hoje nos estúdios não passa de uma grande mentira porque, ao vivo, eles não podem emendar trechos de música e muitos menos consertar seus erros". <br /><br />Keep swinging,<br />RaffaelliJosé Domingos Raffaellinoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-26607686286706278312009-06-09T10:51:51.626-03:002009-06-09T10:51:51.626-03:00Caríssimo compadre,
Sem maiores delongas: Milesist...Caríssimo compadre,<br />Sem maiores delongas: Milesistas 9 x Antimilesistas 4.<br />Grande beijo!Érico Cordeirohttps://www.blogger.com/profile/01274185216381402049noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-87774741192666758962009-06-09T08:55:21.782-03:002009-06-09T08:55:21.782-03:00Parece que discussão anda grande nos comentários a...Parece que discussão anda grande nos comentários acima. Não tive tempo de lê-los e por esse motivo vou-me eximir de considerações. De todo modo, ponto para Miles Davis cuja a linha musical, durante toda a carreira, foi fazer revolucionar a execução jazzística. Isso foi a única coisa contínua que grande músico fez. Não importa que, para tanto, alguns torçam o nariz. Por esse ponto de vista, creio que dificilmente encontraremos personalidade no mundo do jazz que impregne tanto o carater evolutivo próprio ao gênero. Seu moto é a economia de sopro e notas que constróem a mudança no modo de fazer jazz.Celijon Ramoshttps://www.blogger.com/profile/17882684630257605304noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-48588044215368542012009-06-09T00:13:25.907-03:002009-06-09T00:13:25.907-03:00É possível que sim, Mr. Lester.
Se ele estiver pe...É possível que sim, Mr. Lester. <br />Se ele estiver perambulando por aí deveria aproveitar e ouvir um pouco de Sonny Rollins ou Cedar Walton, dois monstros sagrados que ainda estão entre nós.<br />Mas, pelo visto, parece que ele anda preferindo ouvir outras coisas - ou então essa multidão de gritadores histéricos que agora anda por aí se esgoelando em supostas "louvações" anda gastando saliva à toa - Ih, o papo tá ficando metafísico demais. <br />Abração!Érico Cordeirohttps://www.blogger.com/profile/01274185216381402049noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-87091583821816893862009-06-09T00:07:07.812-03:002009-06-09T00:07:07.812-03:00Se há algum analfabeto em Deus, esse alguém sou eu...Se há algum analfabeto em Deus, esse alguém sou eu. Se Deus for o Jazz, vamos nos dar bem. <br /><br />Só gostaria de agradecer a Mr. Raffaelle por ter me obrigado a ouvir atentamente todo o álbum Something Else. Um dos melhores álbuns de jazz de todos os tempos.<br /><br />Foi sim, o jazz tem disso: é uma grande brincadeira.<br /><br />Deus deveria brincar mais. Ou não?<br /><br />Grande abraço, JL.John Lesterhttps://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-4719422294281189362009-06-08T23:30:40.167-03:002009-06-08T23:30:40.167-03:00Prezado Lester,
como PhD em analfabetismo teórico-...Prezado Lester,<br />como PhD em analfabetismo teórico-musical, quedo-me a admirar seu comentário com o mesmo embasbacamento do célebre asno mencionado por vossa senhoria em passado recente.<br />Não obstante, deixe-me ver se entendi - o que o Sam Jones fez foi uma espécie de brincadeira, com os demais parceiros, como aqueles "call and response" típicos dos spirituals cantados nas igrejas americanas (algo como "Praise The Lord" e o outro responde um reverendíssimo "Oh Yeah!!!"). <br />Logo, foi algo intencional o que o nosso glorioso baixista fez - e não acidental, estou correto?<br />Pois é, como diria o nosso amigo Sônico: Winwendders e aprendenders!<br />Abração!<br />PS.: daqui a pouco tem post sobre o Ellington - não pense que esqueci sua desfeita para com Odin, que tá quietinho lá em Asgard olhando por nós, pobres mortais; ou seria Zeus no Olimpo? (ainda bem que ele não se converteu ao islamismo, já pensou uma fattwa lançada por algum aiatolá maluco contra vossa singularíssima pessoa?).Érico Cordeirohttps://www.blogger.com/profile/01274185216381402049noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-49219506733402909092009-06-08T22:54:35.004-03:002009-06-08T22:54:35.004-03:00Prezado Mr. Cordeiro, como jubilado da Escola de M...Prezado Mr. Cordeiro, como jubilado da Escola de Música da UFES, perdi exatamente essa aula, em que o PhD em Miles explicaria a brincadeira de Sam Jones na faixa pinçada por Mr. Raffaelli. <br /><br />No entanto, a observação do mestre parece ter algo a ver com um dos aspectos mais fundamentais do jazz, as relações entre o foreground e o background, conforme explicitadas no excelente livro Understanding Jazz, de Tom Piazza, Random House, New York, 2005, com prefácio de Wynton Marsalis. Na página 16 ele fala sobre fenômeno semelhante, em que os solos de Stan Getz (foreground) na faixa I Can't Get Started dialogam com os de Kenny Barron (background), numa espécie de call and response das igrejas batistas, e onde as contribuições de cada um dos músicos alteram-se quanto ao registro, acordes e estruturas melódica e harmônica. <br /><br />Piazza complementa que em gravações como Moritat, de Sonny Rollins ou Footprints, de Miles Davis, a coisa também acontece, assim como em diversas gravações de John Coltrane, Ornette Coleman, Charles Mingus na década de 1960.<br /><br />As relações entre instrumentos solistas (foreground) e a seção rítimica (background) são um, e apenas um, dos elementos caracterizadores do jazz e, penso, devem receber nossa atenção em resenhas futuras.<br /><br />E a coisa já era bem manjada no jazz. É como nos ensina Barry Kernfeld em seu What to Listen for in Jazz, Yale University Press, New Haven, 1995, página 172: "Just as clarity of pitch is an underappreciated component of the Basie orchestra's rhythmic precision, so a purposefully dense tone, together with purposefully imprecise pitch (resulting from an extreme approach to vibrato, from blue notes, and from an "out-of-tune" conception), contributes to the essential sludge in the sound of bands.<br /><br />Grande abraço, JL.John Lesterhttps://www.blogger.com/profile/06750408982279203137noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-19695908932913835372009-06-08T19:42:04.263-03:002009-06-08T19:42:04.263-03:00Caro Figbatera, quanta modéstia!!!
As suas fotos a...Caro Figbatera, quanta modéstia!!!<br />As suas fotos ao lado de Jamil Joanes, Kiko Continentino e outras "feras", porém, o desmentem.<br />Você é músico e dos bons.<br />Grande abraço!Érico Cordeirohttps://www.blogger.com/profile/01274185216381402049noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-15868652468942880482009-06-08T16:48:49.020-03:002009-06-08T16:48:49.020-03:00Pessoal, eu não sei nada dessa estória sobre a fai...Pessoal, eu não sei nada dessa estória sobre a faixa "One for Daddy-O" que, aliás, nem conheço; e eu não sou músico, apenas instrumentista, portanto, fico tb aguardando alguém que possa decifrar essa questão.figbaterahttps://www.blogger.com/profile/05616406794055412420noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-75357580391097310472009-06-08T11:13:24.873-03:002009-06-08T11:13:24.873-03:00Caros Salsa, Figbatera e Lester, vocês que são mús...Caros Salsa, Figbatera e Lester, vocês que são músicos, por favor, manifestem-se.<br />Ao que tudo indica, o mistério que envolve disco não é só esse. A faixa "Bangoon" foi durante muito tempo creditada a Nat Adderley, sob o nome "Allison's Uncle" e ficou perdida nos acervos da Blue Note (não haviaa indicação da data ou dos músicos que a gravaram e ela não foi lançada no LP original. A composição é Hank Jones e somente muito depoie é que foi incluída no cd (Série RVG).<br />Um fraterno abraço, Mestre (e essa história de Milesistas x Antimilesistas é só uma brincadeira entre amigos - rs, rs, rs).Érico Cordeirohttps://www.blogger.com/profile/01274185216381402049noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-18481035812880511842009-06-08T10:54:53.537-03:002009-06-08T10:54:53.537-03:00Caros amigos correligionários,
Antes de entrar no...Caros amigos correligionários,<br /><br />Antes de entrar no adendo que farei em relação ao indispensável "Something Else", informo aos amigos que o propósito do meu post anterior não foi denegrir Miles Davis, mas unicamente relatar o que foi sua catastrófica apresentação no Rio, em 1974. <br /><br />Com relação a "Something Else", algo inusitado sempre intrigou-me sobremaneira na faixa "One for Daddy-o". Desde que comprei seu LP, ouvi-o dezenas e dezenas de vezes, mas até hoje não encontrei uma explicação sobre o que aconteceu durante a interpretação de "One for Daddy-o". <br />Explico: o que me chamou a atenção particularmente nesse blues em tom menor foi o fato de o baixista Sam Jones tocar todo o tempo em tom maior. O que teria acontecido ? Alguém poderia explicar ? <br /><br />Keep swinging,<br />RaffaelliJosé Domingos Raffaellinoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3394842302928607105.post-15830165999054749382009-06-08T10:43:06.265-03:002009-06-08T10:43:06.265-03:00Mestre Raffaelli, que saudades, estávamos sentindo...Mestre Raffaelli, que saudades, estávamos sentindo a sua falta!!!!<br />Grande Edú, obrigado pela manifestação - tamanha autoridade é difícil de ser contestada (e tomara que você possa descobrir o endereço do fotógrafo e compartilhar conosco esse acervo que suponho fenomenal - depois te mando um e-mail (ontem fui dormir mais cedo que o habitual e não pude responder o seu).<br />Pituco, meu caro, você tem toda razão - virtuosismo e velocidade não significam a mesma coisa, só coloquei essa "característica" prá enfatizar o argumento. <br />Mr. Salsa, o capixaba mais mineiro do Brasil!<br />Caros amigos, parece que o placar está assim: Milesistas 8 x Antimilesistas 4 (Mestre Raffaelli, vou computar nessa coluna a sua manifestação, mas sei que o senhor tem um elevado apreço pelo polêmico trompetista). <br />E, Mestre, quando for ficar tanto tempo sem aparecer, por favor, lembre sempre daquela passagem d'O Pequeno Príncipe, que fala que você é responsável por aquilo que cativa (rs, rs, rs).<br />Lamentável o espetáculo do Miles no Teatro Municipal - já li algo a respeito e o Ruy Castro diz que o show deveria ter sido feito num porão do DOI-CODI!!!!<br />Abraços fraternos a todos.Érico Cordeirohttps://www.blogger.com/profile/01274185216381402049noreply@blogger.com