Amigos do jazz + bossa

quinta-feira, 24 de junho de 2010

CONVERSANDO COM AS BALEIAS


17 de março de 1930. O mundo vivia as agruras da Grande Depressão quando Paul Horn nasceu, em Nova Iorque. Pouco depois, sua família se mudou para Washington, D. C., a capital dos Estados Unidos, em busca de melhores condições de vida. Com apenas 4 anos, o pequeno Horn começou os estudos de piano clássico, por influência da mãe, a cantora e pianista Francis Sper, que abandonou a carreira profissional por causa do casamento. Francis chegou a ter alguma notoriedade na década de 20, apresentando seus próprios programas de rádio e chegou a trabalhar com o compositor Irving Berlin.

Com a música em seu DNA, aos 12 anos Paul descobriu a clarineta e o sax alto, instrumentos que o acompanhariam pelo resto da vida, assim como a flauta. Ele deixou o piano de lado e, pouco tempo depois, já se apresentava em gigs no circuito de clubes de Washington. Tendo como primeiros ídolos os astros do swing Benny Goodman e Artie Shaw, estes logo foram substituídos, em sua preferência, pelos revolucionários Charlie Parker e Dizzy Gillespie, pais do bebop.

Embora o jazz o atraísse de forma bastante intensa e sua família apoiasse incondicionalmente a sua carreira musical, Horn preferiu investir, primeiramente, na carreira acadêmica. Graduou-se em flauta, no famoso Oberlin Conservatory of Music, em Ohio, onde entrou em 1952. Após a graduação, Horn obteria o título de Mestre na prestigiosa Manhattan School of Music.

Em 1956, após uma breve passagem pelo exército, onde tocou flauta na orquestra da corporação, Horn se mudou para Los Angeles, agregando-se à Sauter–Finegan Big Band, naquele que seria o seu primeiro vínculo profissional. Pouco tempo depois, seria chamado pelo baterista Chico Hamilton para integrar o seu quinteto, um dos mais prestigiosos do período, substituindo ninguém menos que o grande Buddy Collette. Paul permaneceu ali de 1956 até 1958, tocando sax alto, tenor, clarineta e flauta.

Foi nesse período que conheceu o arranjador Fred Katz, a primeira pessoa a lhe falar sobre os mistérios da filosofia oriental e sobre o budismo, temas que, pouco mais de uma década depois seriam de fundamental importância em sua vida. Depois de tocar com Hamilton, o saxofonista co-liderou um grupo com o vibrafonista Cal Tjader, além de se firmar como um renomado músico de estúdio, fazendo trabalhos para o cinema e a televisão. Estabelecido em Hollywood, Horn montou seus próprios grupos e rapidamente se tornou uma estrela em ascensão no mundo do jazz. Foi várias vezes indicados para prêmios em revistas especializadas, como a Downbeat e a Metronome, além de ter sido objeto do documentário “The Story of a Jazz Musician”, dirigido por David Wolper.

Como músico, acompanhou June Christy, Frank Sinatra, Mongo Santamaría, Stan Getz, Nat King Cole, Tony Bennett, Ray Brown, Mel Tormé, George Shearing, Nancy Wilson, Shorty Rogers, Henry Mancini, Manny Albam, Peggy Lee, Miles Davis, Shelly Manne, Modern Jazz Quartet, Buddy Rich, Pete Rugolo, entre muitos outros. Também integrou a orquestra da rede de TV NBC e fez pontas em filmes como o suspense “The Sweet Smell of Success”, de 1957, estrelado por Burt Lancaster e Tony Curtis, e a comédia “The Rat Race”, também estrelado por Tony Curtis.

A estampa de galã, as roupas sempre muito alinhadas, o charme, a inteligência e a desenvoltura faziam de Horn uma figura querida em Hollywood. Sempre ao lado de celebridades da música, como Miles Davis e Tony Bennett, do cinema, como Tony Curtis, ou dos dois, como Frank Sinatra, Horn era também um dos mais disputados galãs do pedaço.

Em 1960, Horn realizou o sonho de gravar com Duke Ellington, no album “Three Suites”, onde a orquestra do maestro interpreta composições eruditas de Tchaikovsky e Grieg. Alguns anos mais tarde, em 1964, ele seria o vencedor do Grammy pelo álbum “Jazz Suite On The Mass Texts”, outro crossover entre o jazz e a música clássica, no qual interpreta composições do pianista argentino Lalo Schifrin, responsável pelos arranjos e pela condução da orquestra que acompanha o saxofonista, composta por grandes nomes do jazz, como Conte Candoli, Al Porcino, Larry Bunker, Red Callender, Frank Rosolino e outros. Como líder, gravou para selos como Epic, Prestige, Fantasy, Impulse!, World Pacific, Hi-Fi Jazz, Columbia e RCA.

Voltando a 1960, Horn lança, pela pequena Hi-Fi Jazz, aquele que é tido como o seu mais importante trabalho eminentemente jazzístico: “Something Blue”. Profundamente inspirado pelo trabalho do amigo Miles Davis, especialmente por “Kind Of Blue”, lançado no ano anterior, Horn apresenta um dos trabalhos mais instigantes e desafiadores da década. Sem fazer concessões ao experimentalismo free, o álbum flerta com as experiências estético-musicais mais ousadas da época – e nem por isso é um trabalho árido ou de difícil audição, embora requeira do ouvinte uma certa dose de cumplicidade.

As gravações ocorreram nos estúdios da Fantasy, com produção de Dave Axelrod. Ao lado de Horn, que toca sax alto, flauta e clarinete, estão o pianista Paul Moer, o baixista Jimmy Bond, o vibrafonista Emil Richards e o então jovem baterista Billy Higgins, que apesar de ter apenas 24 anos já despontava como um dos mais promissores daquele período, com trabalhos ao lado de Lucky Tompson, Red Mitchell, Stan Getz, Paul Blay, Ornette Coleman e John Coltrane. No repertório, quatro composições do líder, uma de Moer e uma de Richards.

O disco abre com “Dunn-Dunnee”, de Horn, um bebop estilizado e rápido. Usando a flauta, o líder mostra o quanto a música erudita influenciou e orientou a sua abordagem no jazz. Há ecos do Modern Jazz Quartet, sobretudo por conta do vibrafone de Richards, um vigoroso discípulo de Milt Jackson. Higgins funciona como um verdadeiro dínamo, catalisando a energia criativa do grupo, absorvendo as contribuições harmônicas de cada um deles e devolvendo esse estímulo sob a forma de uma atuação criativamente explosiva.

Em seguida, “Tall Polynesian” é um bebop impressionista, que mostra que outros pontos de convergência entre o trabalho de Horn e o do MJQ, sobretudo quando o quinteto adota uma postura mais reflexiva. Manuseando a flauta com extrema desenvoltura e precisão, o líder se mostra um improvisador vigoroso, capaz de ombrear-se aos grandes flautistas do jazz, como Jerome Richerdson, Bobby Jaspar ou Herbie Mann. Bond e Higgins formam uma sessão rítmica inspirada, o que permite que os solos de Horn e Richards soem especialmente fluentes.

A sinuosa “Mr. Bond” prenuncia a futura devoção de Horn por ritmos considerados exóticos. Com seu andamento quebradiço e sua repetição de riffs, a referência mais próxima é o trabalho de Gil Evans, especialmente em “Out Of The Cool”, curiosamente um álbum gravado naquele mesmo ano. A bordo do sax alto, Horn demonstra enorme versatilidade e perícia e seus solos não negam a enorme influência de Charlie Parker. O piano Moer elabora um sofisticado colorido harmônico, que em alguns momentos chega a ser verdadeiramente perturbador, no sentido de desafiar a sensibilidade do ouvinte e de exigir-lhe atenção.

Mais uma vez utilizando o sax alto, o líder é o grande destaque de “Fremptz”, um petardo sonoro repleto de variações. A composição de Richards traz alguns sutis elementos da música japonesa e aqui é o Brubeck de “Jazz Impressions From Japan” quem primeiro vem à mente. Essa referência à música japonesa não é mera coincidência, pois o autor do tema serviu à marinha em uma base no Japão e tocou com a pianista Toshiko Akiyoshi em meados dos anos 50.

Construído sobre uma estrutura de blues, “Something Blue” aos poucos vai subvertendo essa estrutura harmônica, impregnando-a de elementos contemporâneos. Nessa que é uma das faixas mais sofisticadas do álbum, Horn apresenta-se ao clarinete e também nesse instrumento revela ser um músico diferenciado. O peso do blues pode ser sentido na pulsação do baixo de Bond e na robusta atuação de Higgins, mas há aqui uma nítida intenção de retirar uma certa aspereza e de dar uma roupagem moderna ao velho estilo nascido às margens do Mississipi. Sem soar arrogante ou pretensioso, o quinteto consegue lograr seu intento de maneira magistral.

“Half And Half” pode ser descrita como um bebop progressivo e divagante, uma conjugação de audácia e vitalidade. A estrutura complexa e as variações harmônicas são um exercício de imprevisibilidade e os instrumentos se articula, primeiramente, como uma algaravia de vozes falando simultaneamente. Aos poucos, aquelas vozes começam a fazer sentido e a coesão do arranjo se mostra por inteiro. Ao final dos seus quase oito minutos de inquietude e ousadia, o ouvinte sai com uma única certeza: a música é uma das mais especiais formas de manifestação da inteligência humana. Destaque absoluto para Moer, originalíssimo e sempre muito instigante em sua abordagem. Uma gema rara e preciosa, para ser descoberta e admirada como a obra-prima que é.

Além da elogiada carreira jazzística, Horn era bastante requisitado por grupos e cantores do pop e do rock. Ele esteve nas gravações do aclamado “Pet Sounds”, dos Beach Boys, de 1966, album que é considerado um dos mais importantes de todos os tempos e capaz de rivalizar com obras-primas dos Beatles, como “Sgt. Pepers” ou “Abbey Road”. Também gravou com o citarista Ravi Shankar, que lhe abriu os olhos para a riqueza da cultura indiana, em 1964.

No entanto, nem todo o glamour da vida em Hollywood ou o sucesso profissional eram capazes de acalmar a inqietude natural de Paul. Com o primeiro casamento indo a pique e insatisfeito com os rumos de sua vida, Horn, tomou uma decisão radical. Influenciado pelo espírito da contracultura e pelas referências às religiões orientais, o saxofonista embarcou para a Índia em dezembro de 1966, em uma viagem que mudaria completamente o rumo de sua vida e carreira, inscreveu-se em um curso de meditação com o guru da moda, Maharishi Mahesh Yogi, famoso por sua proximidade com os Beatles.

Sobre as dificuldades da vida de músico, Paul declarou certa vez: “Ser músico de jazz não é fácil. Psicologicamente, aquilo pode te destruir. Se você toca em clubes seis noites por semana, deixa muita coisa sua ali – e quaisquer que sejam os seus sentimentos, eles se refletem na música que você faz. Depois de algum tempo, você fica tão exausto, que já não tem mais nada a oferecer ao público. Aí você começa a soar falso”. A Índia foi o catalisador dessa busca por um outro sentido à sua existência.

Durante quatro meses, Horn permaneceu em absoluto isolamento, apenas aprendendo os fundamentos da ioga e da meditação transcendental. Ainda que os céticos possam torcer o nariz, o certo é que a experiência foi transformadora para o músico e ele mergulhou de cabeça naquele universo místico. Tornou-se professor de meditação, gravou um álbum solo de flauta no Taj Mahal (“Inside Taj Mahal”, de 1968), que vendeu horrores, e criou um novo estilo musical, que passaria à história, para o bem ou para o mal, como “New Age”.

A aproximação com Maharishi permitiu a Paul fazer amizade com os Beatles, que em 1968 fizeram uma viagem espiritual semelhante à Índia, com uma trupe que incluía a atriz Shirley McLaine e o cantor Donovan, com quem Horn excursionou no início da década de 70. O dinheiro ganho nesse período, sobretudo por conta das vendas de “Inside Taj Mahal”, permitiu a Paul comprar uma casa em Victoria, na Columbia Britânica, para onde se mudou, em 1970, com a segunda esposa, a designar alemã Tryntje Horn, e os dois filhos do primeiro casamento.

No Canadá, Horn afastou-se do mainstream musical, mas não abandonou a carreira. Continuou a gravar seus álbuns e a fazer shows pelo mundo – na então União Soviética e na China, por exemplo – mas em ritmo mais lento. Também compôs trilhas sonoras para a NFB - National Film Board, uma das mais conceituadas produtoras canadenses de filmes de animação e documentários.

Uma de suas experiências mais extraordinárias foi ao lado de biólogos e pesquisadores do Sealand of The Pacific, o aquário público de Victoria, estudando as formas de comunicação entre as orcas. Consta que uma delas, chamada Haida, entristecida pela perda de uma companheira do grupo, recusava-se a comer e Horn, com a sua flauta, conseguiu recuperar o ânimo da baleia e faze-la voltar a se alimentar.

Vieram outros discos gravados em construções históricas, como “Inside the Great Pyramid”, gravado dentro da Pirâmide de Quéops, em 1976, e “Inside The Cathedral”, este gravado na Cathedral de Kazamierus, na Lituânia, em 1983. Para além das experiências místicas, Horn também demonstrou um excelente tino para os negócios. Em 1982, fundou a sua própria gravadora, a Golden Flute Records, responsável pela produção de seus próprios álbuns, desde então. Sua associação com o também flautista R. Carlos Nakai rendeu albums bastante elogiados pela crítica especializada, como “Inside Canyon de Chelly” (1997) e “Inside Monument Valley” (1999).

Seu álbum “Traveler”, de 1986, foi indicado ao prêmio Grammy de melhor album de New Age de 1987. Cidadão do mundo, seja no Tibet, no Brasil, na Escócia, na Rússia, no Egito, na China ou na África, Horn continua a sua infinita jornada musical, movida a enormes doses de espiritualidade e contemplação. Em 1990, lançou “Inside Paul Horn: The Spiritual Odyssey of a Universal Traveler”, autobiografia escrita a quarto mãos com o jornalista Lee Underwood. Continua a gravar discos, ministrar oficinas, realizar concertos e a morar em Victoria, agora ao lado da terceira esposa, a cantora Ann Mortifee. Não se sabe se ainda costuma a conversar com as orcas, mas é bem provável que sim.

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32 comentários:

Paul Constantinides disse...

grande Erico
sempre com a boa musica no pocket,..eh eh..no bolso.
beleza este Paul Horn....meu charo kkkkkk...nada mal...mas sinceramente, sem brincadeiras...beleza de som, beleza de blog, como sempre.
abs
paul

PREDADOR.- disse...

Quem é Paul Horn para merecer uma postagem tão extensa em blog, que acreditava, ter certas responsabilidades. Pura perda de tempo, e, fico "embasbacado" quando esta postagem vem por intermédio de você mr.Cordeiro. Crossovers, elementos de músicas polinesias, japonesas, beatles, new age, encantador de baleias, experiências místicas...Não quero ter qualquer dose de cumplicidade para escutar seus álbums. No máximo êle coseguiu, em certa época, ser um réles acompanhante de músicos importantes do cenário jazzístico. Paul Horn nunca foi músico de jazz. Se sua intenção, mr.Cordeiro, foi retratá-lo como tal, estais "detonado".

Cris Hoffmann disse...

Oi Érico!
Obrigada por seguir meu blog "breves cartas". Apareça sempre!
Um abraço!

Érico Cordeiro disse...

Caros Paul, Predador e Cris (a quem dou um seja bem-vinda especial e agradeço pela presença),
O Horn é um grande músico, mas que resolveu transitar por outras veredas musicais. Pode-se gostar ou não de sua música pós 67/68, mas ele é um artista muito honesto no que faz.
Agora, será que o Chico Hamilton ia pôr na sua banda um sujeito que não sabe tocar? Duvido!
Então, Mr. Predador, ouso discordar de sua alegação de que ele é um "reles acompanhante de músicos importantes do cenário jazzístico".
O cara toca muito, apenas decidiu não mais transitar pela seara do jazz - o que é uma pena, porque ele é muito habilidoso e criativo. E confessa, vai, a história das baleias é bem emocionante, não é?
Acho que esse seu detonador atômico tá vencido (rs, rs, rs).
No mais, abração aos três e, Cris, vou pintar sempre pelo seu blog. Valeu!

Hector Aguilera S. disse...

Caro Érico, sin lugar a dudas Horn un buen músico, pero no creo que haya sido un buen músico de jazz. Me parece que es un buen ejecutante de flauta y de varios géneros músicales y de jazz muy poco.
Saludos,

Érico Cordeiro disse...

Caro Hector,
Bienvenido!
De fato, a carreira do Horn no jazz vai, mais ou menos, de 1956 a 1966. Depois ele partiu para outras paragens musicais, mas sua obra jazzística é muito interessante e vale a pena ser conhecida.
Abraços fraternos!

Jorge Pimenta disse...

érico, retribuo a gentileza da viagem empreendida lá às luzes e sombras :-), bem assim como a gentileza das tuas referências.
adoro música, mas confesso que não estou vinculado a nenhum género em especial (acrescento, mesmo, que sou um ignorante em matéria de jazz).
as palavras são aquilo que mais me apaixona. e as tuas aí estão para tornar a música ainda mais especial e irresistível.
um abraço!

Aline Ahmad disse...

Obrigada pela visita, Érico.
Fiquei muito feliz com seu comentário, repondi lá mesmo, em meu blog.

Beijos de luz,

Aline Ahmad***

Andy disse...

encontrei o seu blog no "viagens de luz e sombra", adoro jazz! embora não tenha grandes conhecimentos e gostasse de aprender mais... sinto o jazz como uma música que me transporta a uma infinidade de memorias e sensações.
volto!

Andrea de Godoy Neto disse...

Érico, eu adorei o teu blog, traz informações muito boas sobre um assunto que nem de longe domino...sou mera expectadora...rs

obrigada por tua visita ao olhar em versos e inversos

um abraço pra ti

pituco disse...

érico san,

não consigor acessar a radiola...começou o transtorno outra vez...rs

abraçsons

Érico Cordeiro disse...

Caros Jorge, Aline, Andy, Andréa e Pituco,
Aos primeiros, desejo que sejam muito bem-vindos e que se agreguem à confraria do jazzbarzinho, onde não falta boa música e bom papo - graças aos velhos e novos amigos que nos dão a honra de suas presenças! Agradeço as palavras gentis de todos e fico muito feliz que tenham gostado da casa Jazz + Bossa!
O jazz tem o poder de nos fazer viajar, assim como as palavras. Por isso acho que música e literatura são artes-irmãs (veja-se uma composição do Chico, por exemplo, que é música e poesia ao mesmo tempo).
Espero que os novos amigos estejam sempre por aqui, pois só cercado de amigos um blog tem razão de existir.
Quanto à radiola, meu embaixador, eu, sinceramente, não sei o que acontece. Aqui tá tudo belezinha - tá rolando numa boa. Tenta outro navegador, ok? Pode ser que seja isso (eu, como bom analfabeto informático, não tenho a menor idéia do que pode estar acontecendo, mas torço que você consiga ouvir o cara - de qualquer modo, vou estar anteciPando o disco e você diz o que achou, ok?).
Abraços fraternos a todos!!!!

lolipop disse...

Caro Érico:
Vi o seu comentário por acaso do blogue da Michelle, e quando ouvi falar em jazz, resolvi vir espreitar ( se consultar o perfil no meu blogue, vai perceber que amo jazz)...mas tenho muitooooo a aprender com vc. Por isso vou ficar seguindo. eu sou Portuguesa, mas escrevo sobre o Japão, ficaria muito feliz se me visitasse.
TERNURAS

Érico Cordeiro disse...

Cara lolipop,
Seja muito bem-vinda e junte-se à nossa alegre confraria jazzística!
Que bom que você gosta de jazz e que também gostou do nosso barzinho virtual!
Certamente farei uma visita ao seu blog - você se junta a uma série de amigos lusitanos que fiz nos últimos tempos, graças a essa maravilha chamada internet (quando bem usada, é claro), como o Pescador, a Sofia, o Jorge e tantos outros.
Um fraterno abraço diretamente do Brasil e até breve!

Sergio disse...

É isso aí, seu san, é bom não se prender tanto aquele jazz ou músicos de, dito puro sangue e pedigri... Eita eita, isso tá me lembrando de um certo bigodudinho alemão e aquela sua mania de pureza... Perdes a oportunidade de apresentar um monte de talentos que se acharam no direito de beber em outras fontes.

Ao Predador, já tenho o nome perfeito para estrear seu próprio blog 100% jazz: “Ku Klux Jam”.

Érico Cordeiro disse...

Aí, Mr. Seu San,
Acho que ele vai preferir o PredaDunga (rs, rs, rs).
E o jogaço Alemanha x Inglaterra, hein? O juizão meteu a mão nos ingleses, Mr. San - aquele gol foi legítimo - a bola entrou 33cm!!!
Até agora o melhor da copa!!!!
Vamulá - e amanhã (depois da meia-noite) tem postagem nova, com poema!
Valeu!!!!!

Sergio disse...

O monstro da lagoa negra acaba de fazer um gol MUITO IMPEDIDO!

Érico Cordeiro disse...

E prá completar o Osório deu uma entregada legal!
Como diria aquele ex-presidente: assim não dá, assim não pode!

Caio Garrido disse...

Fala grande Érico!
seus posts continuam em excelente forma.... esse em especial, pela bela história de vida de Paul Horn...

Cara, depois, se tiver tempo, dá uma visitada num outro blog meu (sem ser o musicocontemporaneo, q vc ja conhece) de um livro que lancei mês passado, um Romance poético chamado "Pena que Foi Ontem"... O endereço é: www.penaquefoiontem.wordpress.com

aliás, estou na espera daquele livro seu de jazz q um dia vai dsair hein... hehe.... Abrss!

Érico Cordeiro disse...

Grande Caio,
Prazer tê-lo a bordo!
Vou dar uma passada no seu outro blog! Mantenhamos contato!!!!
Um fraterno abraço!!!!

Salsa disse...

Essa estória da baleia me lembrou de Ingrid, trompetista das boas, que casou com um maluco percussionista e foi passar a lua de mel no Alaska, vendo baleias transarem...

Érico Cordeiro disse...

Grande Salsa!
Seja muito bem-vindo! E essa Ingrid, hein? Danadinha a menina! Mas essa lua de mel deve ter sido bacanuda - afinal a paisagem inspiradora, a beleza natural do Alaska e as baleias dando uma forcinha prá galera (rs, rs, rs).
E ainda tem outro maluco, o Paul Winter, que faz algo parecido - comunicação por meio da música - com as baleias jubarte. Se algum amigo do barzinho souber de mais detalhes, por favor, fique à vontade!
Abração!

Natália Albertini disse...

Érico, obrigada pela passagem em meu blog.
O seu é também muito bacana.
Passarei por aqui mais vezes!

Beijos.

Érico Cordeiro disse...

Oi Natália,
Seja muito bem-vinda e obrigado pela presença! Espero que você se junte à nossa confraria virtual - são os amigos que dão sentido ao barzinho jazz + bossa!
Também irei outras vezes ao seu ótimo blog.
Valeu mesmo!

Michelle Lynn disse...

Olá Érico! Obrigada pela visita e por me apresentar ao seu blog.

Acredito que tenho muito o que aprender por aqui, pois a única coisa que sei sobre música é ouvir... rsrsrs

A música está sempre além das outras artes, talvez por um único motivo, é universal!!!

Bjoss,
Michelle

Érico Cordeiro disse...

Oi, Michelle,
Seja muito bem-vinda ao barzinho jazz + bossa. Que bom que você gostou da casa virtual e espero vê-la por aqui sempre!
Acho que a música tem a capacidade de nos emocionar em qualquer situação - ela não exige a mesma atenção que a literatura, por exemplo, e é mais fácil de "carregar", sobretudo agora na era do MP3 e do I-Pod (rs, rs, rs).
Obrigado pela presença e pelas palavras generosas!
Um fraterno abraço e até sempre!

Rounds disse...

blog enciclopédia total. muito bom.

abs

pituco disse...

érico san,

tá funcionando agora...non creyo...hehehe

goleadas maculadas por erros da arbitragem à parte...seguem baleias trasando ao som do jazz...

o percussionista marco bosco,outrora residente por essas plagas, em um de seus álbuns botou os enormes mamíferos aquáticos cantando...é a melhor coisa do cd...rsrsrs...conforme ele prórpio...rsrsrs

abraçsonoros e brasilll na cabeça
ps.érico, alguma resenha sobre charlie mariano?...acabo de ouvir 'célia'...piramidal

Ivan Bueno disse...

Caro Érico,
Vi que esteve no meu blog e está lá como seguidor. Vim conhecer seu espaço, imaginando um blog literário, e que boa surpresa me deparar com tanto jazz e boa música.
Eu, baterista amador, sempre me senti desafiado pelo jazz, embora passeie muito também pelo rock e pela MPB. O jazz é a arte da inspiração e do improviso do tema central. Acho que meu mecanismo de escrita é muito assim, "jazzistico".
Vou lendo, vendo sugestões e també senguindo seu blog. Seja bem vindo, e agora é que me dou conta de que enquanto te escrevo a hora me faz com que me lembre de uma de minhas músicas prediletas, ROUND MIDNIGHT, de Thelonious Monk. Minha versão preferida é a do album Round About Midnight, do Dexter Gordon, na versão de Herbie Hancock (extensão da trilha sonora do filme Round Midnight).
Grande abraço,

Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com

Érico Cordeiro disse...

Grandes Pituco e On The Rocks, valeu pela presença,
E você, Ivan, seja muito bem-vindo - aqui no jazzbarzinho temos, pelo menos, dois bateristas que são amigos assíduos: o Figbatera (que anda meio sumido) e o André Tandeta - junte-se à nossa confraria, porque aqui a música rola o tempo todo!
Falando em baleias e suas "sinfonias", acho que vou continuar sem ouvir o disco do Bosco - pô, se ele mesmo diz que as "magrinhas" são a melhor coisa do disco (rs, rs, rs)...
Quanto ao Mariano, é um grande cara e uma ótima sugestão - uma hora ele pinta por aqui, talvez com o álbum Boston All Stars.
Round Midnight sempre é uma ótima pedida - também adoro a versão do Gordon, no álbum The Other Side Of Midnight (confesso que não curto a versão da trilha sonora propriamente dita, com o Bobby McFerrin). Uma sugestão é a versão do James Carter, no álbum The Real Quietstorm, de cais o queixo!!!!
Um fraterno abraço aos três e obrigado pelas presenças e palavras gentis!

APÓSTOLO disse...

Estimado ÉRICO:

A resenha e o poema são, sem dúvida, melhores que o JAZZ do Paul Horn.
Como você tem a capacidade de escrever tão bem, escuto o Horn; não fora a escrita.....

Érico Cordeiro disse...

Mestre Apóstolo,
Seja bem-vindo (estava com saudades suas). Comprei esse disco meio despretensiosamente e gostei bastante. É uma abordagem diferente, acho que tenho apenas um disco do Chico Hamilton com o Paul Horn e não tinha lá maiores expectativas. Mas o disquinho "bateu" e eu passei um tempão ouvindo direto.
Não é um disco muito fácil mesmo, mas depois de algumas audições você percebe melhor as suas qualidades.
De qualquer modo, se as resenhas ajudarem a ver o Paul Horn com outros olhos, acho que já valeu a pena (rs, rs, rs). Já essa fase New Age, eu confesso que não é a minha praia - e nem as serenatas pras baléias (rs, rs, rs).
Grande abraço, meu caro mestre!!!!

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